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O primeiro caso da variante Delta do novo coronavírus, originalmente detectada na Índia, foi confirmado na cidade de São Paulo. Segundo a Prefeitura, um homem de 45 anos testou positivo para a variante e está sob monitoramento.

A gestão municipal disse que outras três pessoas da família (mulher, enteado e filho) estão sendo acompanhados pela Unidade Básica de Saúde (UBS) da região, que não foi informada.

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"Desde abril, em parceria com o governo do Estado, a capital encaminha parte das amostras de exames RT-PCR positivos ao Instituto Butantan para análise genômica em busca de identificar as cepas circulantes neste momento no município de São Paulo. Foi por meio desta iniciativa que foi possível identificar o primeiro caso positivo na cidade", informou em nota a Prefeitura.

Segundo o Município, o monitoramento das variantes na capital é realizado por meio de cálculo amostral, por semana epidemiológica, "com cerca de 250 amostras semanais que seguem para análise do laboratório do Instituto Butantan, onde é realizado o sequenciamento genético".

Brasil tem duas mortes confirmadas pela variante Delta

No Brasil, o Ministério da Saúde informou que, até o fim da semana passada, foram registrados 11 casos da variante Delta. Seis deles são de um navio que está na costa do Maranhão; há um caso em Campos dos Goytacazes (RJ), um em Juiz de Fora (MG), dois em Apucarana (PR) e um em Goiânia.

Duas pessoas morreram em decorrência da infecção causada pela nova cepa: um tripulante de um navio atracado no Maranhão, no dia 24 de junho, e uma gestante de 42 anos, no dia 18 de abril, no Paraná.

A preocupação com a rápida disseminação da variante Delta vem forçando um número crescente de países a impor novamente medidas restritivas mais rigorosas na tentativa de impedir que uma nova onda da covid-19 atrapalhe os esforços globais para conter a pandemia e a retomada da normalidade. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a cepa circula por 92 países. (Colaborou Júlia Marques)

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) registrou, nesta quinta-feira (24), mais 56 mortes e 1.391 casos de Covid-19 em Pernambuco. O estado soma 17.463 mortes pela doença.

Entre os confirmados nesta quinta-feira, 68 são de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag). Os demais 1.323 são leves. 

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Pernambuco totaliza 543.564 casos confirmados de Covid-19, sendo 48.995 graves e 494.569 leves.  Os 56 óbitos ocorreram entre 11 de fevereiro de 2021 e a  última quarta-feira (23).

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) registrou, nesta sexta-feira (18), mais 70 mortes e 3.118 casos de Covid-19 em Pernambuco. O estado soma 17.139 mortes pela doença.

Entre os casos confirmados nesta sexta-feira, 188 são de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag). Os demais 2.930 são leves.

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Pernambuco totaliza 533.195 casos confirmados de Covid-19, sendo 48.253 graves e 484.942 leves. Os 70 óbitos ocorreram entre 9 de agosto de 2020 e a última quinta-feira (17).

A Secretaria Estadual de Saúde registrou, nesta segunda-feira (14), mais 32 mortes e 1.117 casos de Covid-19 em Pernambuco. O estado soma 16.860 mortes pela doença.

Entre os confirmados nesta segunda-feira, 103 são de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag). Os demais 1.014 são leves.

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Pernambuco totaliza 520.694 casos confirmados de Covid-19, sendo 47.551 graves e 473.143 leves. As 32 mortes ocorreram entre 10 de abril de 2021 e o último domingo (13).

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) registrou, nesta sexta-feira (11), mais 87 mortes e 3.715 casos de Covid-19 em Pernambuco. O estado totaliza 16.701 mortes pela doença.

Entre os casos confirmados nesta sexta-feira, 208 são de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag). Os demais 3.507 são leves.

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Pernambuco totaliza 515.544 casos confirmados de Covid-19, sendo 47.101 graves e 468.443 leves. Os 87 óbitos ocorreram entre 2 de dezembro de 2020 e a última quinta-feira (10).

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) registrou, nesta quarta-feira (9), mais 6.487 casos de Covid-19 em Pernambuco. Com folga, esse é o dia com o maior número de casos registrados da doença desde o início da pandemia em 2020. O recorde anterior era do último 29 de maio, com 5.576 notificações.

A pasta argumenta que o maior registro de casos está associado ao acúmulo de dados do fim de semana e em problemas na extração no sistema do Ministério da Saúde. Do total confirmações, 2.810 ocorreram nos últimos três dias. 

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“Para se ter ideia, no informe de hoje, cerca de 20 mil exames foram notificados no sistema, dos quais 31% foram positivos - a maior parte de casos leves”, diz nota da secretaria.

Entre os casos confirmados nesta quarta-feira, 267 (4%) são de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag). Os demais 6.220 são leves. Pernambuco totaliza 509.184 casos confirmados da doença, sendo 46.718 graves e 462.466 leves. 

Também foram confirmados mais 81 óbitos, ocorridos entre 1º de março de 2021 e a última terça-feira (8). O estado totaliza 16.549 mortes pela Covid-19.

A Associação de Futebol Argentino (AFA) confirmou, neste domingo (6), a participação da seleção argentina na Copa América 2021, que vai ser realizada no Brasil. O time, inclusive, já havia recusado a realização do campeonato em seu próprio país por conta da pandemia da Covid-19.

Confira o comunicado na íntegra:

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A seleção Argentina confirma sua participação na Copa América 2021, o que se reflete em seu espírito esportivo ao longo da história.

Com um grande esforço da Federação Argentina de Futebol, que disponibilizou todas as ferramentas necessárias para garantir cada um dos cuidados específicos solicitados neste momento difícil que vivemos, a Seleção Nacional irá ao Brasil para disputar o torneio continental.

Todo o staff da equipe albiceleste trabalhará em conjunto para superar essa adversidade que, infelizmente, atinge todos os sul-americanos de forma igual.

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O governo publicou, nesta sexta-feira (28), um alerta de emergência hídrica para o período de junho a setembro em cinco Estados brasileiros: Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná. O anúncio foi antecipado pelo jornal O Estado de S. Paulo e pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. Todas as unidades da federação atingidas estão na bacia do Rio Paraná, polo de produção agropecuária e de grandes hidrelétricas. Na região, a situação é classificada como "severa" e a previsão é de pouco volume de chuvas para o período.

É o primeiro alerta dessa natureza em 111 anos de serviços meteorológicos do País. A medida corrobora as declarações do presidente da República, Jair Bolsonaro, e do ministro das Minas e Energia, Bento Albuquerque, de que o Brasil enfrenta a maior crise hídrica dos últimos tempos.

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O documento foi divulgado de forma conjunta pelo Sistema Nacional de Meteorologia (SNM), órgãos federais ligados à meteorologia, a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e o Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden). As instituições reforçam que a emergência hídrica é associada à escassez de precipitação na região hidrográfica e a previsão de que o cenário persista até setembro.

Após reportagem do jornal O Estado de S. Paulo e do Broadcast, o governo reconheceu a importância de flexibilizar restrições hidráulicas em usinas localizadas nas bacias dos rios Grande e Paraná. Serão adotadas medidas para "segurar" água nos reservatórios das hidrelétricas, evitando que seja liberado um volume usado, por exemplo, para assegurar a navegação em rios e garantir água potável para a população de alguns municípios onde a força dos rios que deságuam no mar evita o retorno da água salgada.

A decisão foi anunciada na noite da quinta-feira (27), após reunião extraordinária do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), presidido pelo Ministério de Minas e Energia. No encontro, o colegiado foi informado da situação hidrológica crítica vivenciada na bacia do rio Paraná, onde estão localizadas usinas hidrelétricas com os principais reservatórios do Sistema Interligado Nacional (SIN).

Causas

De acordo com o SNM, o déficit de precipitação na bacia do Paraná está provavelmente relacionado à influência de dois fenômenos atmosféricos de grande escala. O primeiro é La Niña, de outubro de 2020 a março de 2021. O fenômeno traz resfriamento das águas do Oceano Pacífico, diminui a temperatura da superfície do mar, altera o padrão de circulação global e, entre as características do período, reduziu chuvas no Sul do Brasil.

O segundo é a Oscilação Antártica (OA), responsável por alterar o padrão de pressão atmosférica na região. Desde outubro de 2020 a OA tem atuado para impedir que sistemas causadores de chuvas se desloquem sobre as regiões continentais da América do Sul.

A situação de escassez hídrica, no entanto, é anterior. Segundo levantamento feito pelos órgãos a partir da análise de chuvas entre outubro de 2019 e abril de 2021 na bacia do Paraná, apenas em dezembro de 2019, agosto de 2020 e janeiro de 2021 as precipitações ficaram acima da média. "Durante a maior parte do período houve predomínio de déficit de precipitação, principalmente a partir de fevereiro de 2021.

Essa característica se mantém no mês atual, com acumulado parcial de 27 milímetros para a bacia, ou seja, abaixo do acumulado climatológico que é de 98 milímetros. "O SNM alerta que o índice de precipitação na maior parte da bacia hidrográfica apresenta-se moderado a extremo, considerando os últimos 6 e 12 meses, bem como em uma análise de um período mais longo, dos últimos 48 meses. Ou seja, a situação atual de déficit de precipitação é severa", alerta.

A previsão de precipitação indica acumulado máximo em 15 dias de 60 mm apenas na região central do Paraná, ocasionados por sistemas meteorológicos de pequena escala. Nos outros quatro Estados da bacia, a previsão indica pouco volume de precipitação para os próximos dias. Para o trimestre entre junho e agosto, a previsão indica chuva abaixo da faixa normal sobre o centro-sul do Estado do Paraná e pouco volume de chuva em toda a bacia.

O governo de Minas Gerais confirmou, nesta sexta-feira (28), a identificação de um paciente infectado com a cepa indiana do coronavírus, em Juiz de Fora. O homem, que está internado no Hospital Santa Casa de Misericórdia, se deslocou de carro de São Paulo até o município mineiro.

Segundo comunicado oficial, ele teve contato apenas com sua esposa, que está assintomática e segue sendo monitorada e em isolamento domiciliar.

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Registrada pela primeira vez na Índia, em dezembro de 2020, a mutação B.1.617 já foi identificada inicialmente nos Estados do Maranhão, onde foram diagnosticados seis tripulantes de um navio cargueiro vindo da África, e São Paulo, em um paciente que teria viajado ao país asiático.

Na quarta-feira (27), a Secretaria Estadual de Saúde (SES) do Rio informou que um passageiro que veio da Índia e testou positivo para a cepa indiana do SARS-CoV-2 está em quarentena. Segundo o órgão, todas as pessoas que tiveram contato com o caso estão sob monitoramento.

O governo do Maranhão confirmou na quinta-feira (20) os primeiros casos de Covid-19 no País relacionados à variante do coronavírus B.1617, originária na Índia. Na sequência, a Prefeitura de São Paulo anunciou que quer acompanhar o trânsito de pessoas nos aeroportos, rodoviárias e rodovias da cidade, com objetivo de monitorar a circulação das novas variantes do coronavírus.

O diagnóstico inicial no Nordeste foi de um indiano de 54 anos que deu entrada em um hospital da rede privada em São Luís há uma semana. Ele era um tripulante do navio MV Shandong, da ZHI.

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A Secretaria de Saúde do Maranhão confirmou que outros tripulantes, diagnosticados com covid-19, também têm a variante indiana. Em postagem nas redes sociais, o secretário de Saúde do Estado, Carlos Lula, afirmou que as seis amostras analisadas pelo Instituto Evandro Chagas confirmaram a nova cepa. No entanto, apenas um dos homens, em estado grave, está em São Luís, internado em um hospital privado. Outros dois receberam alta e voltaram ao navio e 14 foram diagnosticados e permaneceram a bordo por estarem com sintomas leves ou estarem assintomáticos.

"Vale lembrar que a equipe que atendeu a tripulação se deslocou por via aérea, foi testada antes e depois da ação e permanece em isolamento", disse ele. "Informo, ainda, que já iniciamos a vacinação dos profissionais da área portuária."

O navio, com bandeira de Hong Kong, saiu da África do Sul no dia 21 de abril e chegou ao Maranhão no dia 8 de maio. Está ancorado na área de fundeio do Porto de São Luiz, foi colocado em quarentena e não recebeu autorização para atracar.

São Paulo

A estratégia de monitoramento e bloqueio prevista pela Prefeitura da capital paulista será nos moldes de outras ações realizadas no início da pandemia, segundo o secretário da Saúde, Edison Aparecido. "Queremos oferecer os profissionais da saúde da cidade para acompanhamento das variantes que estão circulando em uma atuação conjunta com o Ministério da Saúde e com a Anvisa", disse ao Estadão. A secretaria já procurou o governo federal e o ministro da Saúde, "Ele (Marcelo Queiroga) disse que seria muito importante haver uma estratégia comum."

"Já fizemos esse trabalho ano passado, com as pessoas que vinham da Europa", c0ntinuou Aparecido. O principal objetivo dessas ações, segundo o secretário, "é ganhar tempo para prepararmos o sistema de saúde para um eventual enfrentamento de uma nova variante".

Em 14 de maio, o governo federal já havia decidido proibir voos internacionais com origem ou passagem pela Índia. A situação é considerada crítica na região ao menos há três semanas e outros países já haviam adotado restrição semelhante, como os EUA no dia 4.

Pouco se sabe

Especialistas alertam que os governos federal e local devem adotar barreiras sanitárias e ações de testagem. A variante indiana foi classificada pela OMS como "de interesse". Mas é diferente daquelas identificadas inicialmente no Reino Unido, Brasil e na África do Sul, consideradas "variantes de preocupação".

"Nós ainda sabemos muito pouco sobre essa variante", disse a imunologista Ester Sabino, da USP, uma das responsáveis pelo sequenciamento do vírus no Brasil. "Mas vivemos em um mundo globalizado: qualquer nova variante, em qualquer lugar do mundo, pode chegar aqui como chegou a pandemia que começou em Wuhan."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governo do Maranhão confirmou nesta quinta-feira (20) o primeiro caso de Covid-19 provocado pela variante do coronavírus B.1617, originada na Índia. Ela foi identificada em um indiano de 54 anos que deu entrada em um hospital da rede privada em São Luís na sexta-feira (14). Ele era um tripulante do navio MV Shandong da ZHI, embarcação que veio da Índia.

A notícia foi dada pela Secretaria de Comunicação (Secom) após coletiva de imprensa realizada nesta manhã com o secretário de Saúde do Maranhão, Carlos Lula. Mais informações sobre medidas preventivas e de contenção ainda serão divulgadas pela pasta.

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A suspeita de que o paciente poderia ter a nova cepa surgiu após o homem apresentar sintomas de coronavírus e dar entrada na rede hospitalar. No primeiro comunicado, divulgado pela Secretaria Estadual da Saúde (SES) no domingo, a pasta informou que foi alertada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)

Segundo as informações divulgadas, um teste já havia confirmado o diagnóstico, mas ainda não havia sido identificada qual cepa do coronavírus causou a doença. Uma amostra do vírus foi enviada ao Instituto Evandro Chagas, em Belém, no Pará, para realizar o sequenciamento genômico.

'Preocupação Global'

Médicos e cientistas têm demonstrado preocupação com a variante indiana B.1617, que teria capacidade de transmissão maior do que a cepa original do vírus. Ela foi classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma "preocupação global".

Nesta última semana, o governo Jair Bolsonaro decidiu proibir voos internacionais com origem ou passagem pela Índia, país que enfrenta uma crise decorrente de uma alta recorde de casos e mortes por covid-19. A proibição se soma a restrições da mesma natureza relativa a voos do Reino Unido e África do Sul.

A CPI da Covid definiu seus principais cargos e deve iniciar os trabalhos na próxima semana. Com minoria na comissão, o Palácio do Planalto jogou a toalha e aceitou o acordo fechado por senadores independentes e de oposição. O presidente da CPI será Omar Aziz (PSD-AM), a vice-presidência ficará com Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e a relatoria, com Renan Calheiros (MDB-AL).

Com receio de perder o controle da CPI, o Palácio do Planalto chegou a pressionar aliados para tirar Renan do cargo de relator dos trabalhos. Articuladores do presidente Jair Bolsonaro queriam emplacar o senador Marcos Rogério (DEM-RO), vice-líder do governo, na vaga de Renan. O Planalto não queria o senador do MDB como relator, uma função estratégica na CPI, porque, além de ser crítico de Bolsonaro, ele apoia o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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Após um dia de negociações, no entanto, o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), telefonou para Renan e disse que o Planalto não iria mais interferir. Fez isso porque o MDB havia ameaçado romper o acordo firmado anteriormente com governistas.

A pressão do Planalto foi tanta que até o senador Nelsinho Trad (MS), líder do PSD, foi acionado por integrantes do governo. Ministros queriam que ele tirasse da CPI Otto Alencar (BA), crítico do governo, e colocassem no lugar um senador do PSD mais alinhado. O pedido foi considerado a gota d'água para uma rebelião. "O governo não tem que aceitar nada. Renan será o relator. A CPI tem autonomia", disse Randolfe, que ocupará o cargo de vice-presidente. "Não sei que raiva o governo tem de mim. Houve mesmo muita pressão", afirmou Renan.

Os seis senadores independentes e de oposição - que hoje têm maioria na CPI - já haviam fechado o acerto que previa Aziz no comando da CPI, Randolfe na vice-presidência e Renan como relator. Na última hora, no entanto, o Planalto viu que poderia sofrer mais um revés em uma CPI convocada para investigar atos e omissões do governo federal na condução da pandemia de covid-19. Declarações de Aziz com críticas a Bolsonaro assustaram o gabinete presidencial. Mas, apesar da pressão, o governo não conseguiu mudar a composição da CPI.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), anunciou ontem que a CPI será instalada no próximo dia 22, após o feriado de Tiradentes, ou 27. A sessão de abertura será presencial. O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) já começou a montar um plano de trabalho para discutir com seus pares.

Inicialmente com foco apenas nas ações e omissões do governo de Jair Bolsonaro, a CPI teve seu escopo ampliado para Estados e municípios após pressão de governistas. Dos 11 integrantes, porém, o governo é minoria, com quatro senadores declaradamente aliados, dois de oposição e 5 com atuação considerada independente.

"Não tem governo, seja de direita, centro ou esquerda, que não tenha cometido equívocos nessa pandemia. Em todos os Estados, está tendo morte. O João Doria é 100% contrário ao pensamento do Bolsonaro. São Paulo, por acaso, está vivendo um mar de rosas?", questionou Aziz, em entrevista ao Estadão/Broadcast.

A escolha do presidente e do vice da CPI é feita pelo voto. Normalmente, há acordo de lideranças para essa definição, mas somente a eleição oficializa os nomes. O presidente da CPI, após ser eleito pelos integrantes do colegiado, designa o relator e pauta um cronograma de trabalho para votação. A tarefa do relator é estratégica em uma CPI porque, além de inquirir testemunhas e ouvir suspeitos, a comissão pode quebrar o sigilo bancário, fiscal e de dados de investigados.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em uma derrota para o Palácio do Planalto, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quarta-feira, 14, confirmar a decisão individual do ministro Luís Roberto Barroso que abriu uma crise com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e mandou o Senado Federal instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar a gestão da pandemia pelo governo federal.

Por 10 a 1, os ministros decidiram que o Senado tem de instalar a CPI, mas cabe à própria Casa definir como devem ser executados os trabalhos do grupo, se presencialmente, por videoconferência ou modelo híbrido. "O procedimento a ser seguido pela CPI deverá ser definido pelo próprio Senado, diante das regras que vêm adotando para o funcionamento dos trabalhos na pandemia. Não cabe ao Senado decidir se vai instalar ou quando vai funcionar, mas sim como vai proceder", frisou Barroso.

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O julgamento foi rápido. Apenas se manifestaram oralmente Barroso, o ministro Gilmar Mendes, em apoio à decisão do colega, e o ministro Marco Aurélio Mello. O decano ficou vencido porque entendeu que não caberia ao plenário, por questões técnicas, referendar ou não a decisão de Barroso. "Não cabe referendar ou deixar de referendar uma liminar, que noticiada pela imprensa, já surtiu efeitos porque o presidente do Senado retirou da gaveta - e não devia ter colocado na gaveta", disse Marco Aurélio.

A determinação de Barroso, assinada na última quinta-feira, enfureceu o presidente Jair Bolsonaro, que atacou o ministro, acusando-o de "militância política" e "politicalha" por ter determinado a abertura da CPI. A comissão tem potencial para desgastar ainda mais a imagem do governo em um momento de agravamento da pandemia e queda de popularidade do chefe do Executivo.

Em uma rápida leitura de voto, Barroso frisou que "decisões políticas devem ser tomadas por quem tem voto". "Todavia, nesse mandado de segurança, o que está em jogo não são decisões políticas, mas o cumprimento da Constituição. O que se discute é o direito de minorias políticas parlamentares fiscalizarem o poder público, diante de uma pandemia que já consumiu 360 mil vidas apenas no Brasil com perspectiva de chegar à dolorosa cifra, ao recorde negativo, de 500 mil mortos", disse Barroso.

"CPI não tem apenas o papel de investigar, no sentido de apurar coisas erradas, elas têm também o papel de fazer diagnósticos dos problemas e apontar soluções. Aliás, nesse momento brasileiro, esse papel construtivo e propositivo é o mais necessário. CPIs fazem parte do cenário democrático brasileiro desde o início da vigência da Constituição, aliás, desde antes. Não se está aqui abrindo exceção, faz parte do jogo democrático desde sempre as comissões parlamentares de inquérito", acrescentou. Barroso destacou que no governo Collor, foram abertas 29 CPIs, a mais conhecida a que mirou PC Farias. Nos governos FHC e Lula, por sua vez, o número de CPIs foi de 19 em cada gestão.

O presidente Jair Bolsonaro promoverá mais um evento no Palácio do Planalto nesta terça-feira, 6, às 10h, desta vez para dar posse a sete ministros de seu governo. Como o Broadcast Político antecipou, a cerimônia oficializará as seis trocas ocorridas na equipe ministerial na semana passada. Além disso, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, também deve ser oficializado simbolicamente, já que assinou seu termo de posse de forma reservada no dia 23 de março.

A cerimônia será realizada no Salão Nobre do Planalto e deve reunir autoridades do governo, parlamentares e demais convidados. Conforme o Estadão mostrou, desde o início da pandemia da covid-19, Bolsonaro promoveu pelo menos 41 cerimônias com aglomeração no Palácio do Planalto.

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Além de Queiroga, o evento também será simbólico para outros dois ministros já empossados na semana passada em ato reservado no gabinete do presidente. São eles: André Mendonça, da Advocacia-Geral da União (AGU), e Anderson Torres, da Justiça e Segurança Pública.

Na cerimônia de amanhã, serão empossados os ministros militares que mudaram de pastas após o presidente Jair Bolsonaro demitir Fernando Azevedo e Silva, do Ministério da Defesa. A pasta agora é comandada pelo general Walter Braga Netto, que para isso deixou a chefia da Casa Civil. Em seu lugar, assumiu Luiz Eduardo Ramos, até então responsável pela Secretaria de Governo (Segov).

A articulação com o Parlamento irá agora para as mãos da deputada Flávia Arruda (PL-DF), ministra nomeada chefe da Segov e mais uma representante do bloco Centrão dentro do governo. A deputada e Carlos França, que substituirá Ernesto Araújo no Ministério das Relações Exteriores, completam o grupo de novos ministros que serão empossados nesta terça.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) registrou, nesta quarta-feira (31), mais 57 mortes e 2.431 casos de Covid-19 em Pernambuco. O estado contabiliza 12.175 mortes pela doença.

Entre os casos confirmados desta quarta-feira, 145 são de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag). Os demais 2.286 são leves.

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Pernambuco totaliza 349.231 casos confirmados da doença, sendo 36.033 graves e 313.198 leves. Os 57 óbitos ocorreram entre 2 de junho de 2020 e a última segunda-feira (30).

A Secretaria Especial de Comunicação Social confirmou que o presidente da República, Jair Bolsonaro, fará na noite desta terça-feira, 23, um pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão. O comunicado será exibido às 20h30 e terá duração de quatro minutos. O tema da mensagem será a vacinação contra a covid-19 no País.

Desde o início do mês, o chefe do Executivo planeja fazer um pronunciamento à nação para tratar da pandemia do novo coronavírus e da campanha de vacinação, mas chegou a desmarcar a gravação da mensagem ao menos duas vezes.

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Este será o primeiro pronunciamento de Bolsonaro em rede nacional em 2021. No ano passado, foram sete comunicados do tipo e apenas um deles não tratou diretamente da pandemia.

A intensificação da crise sanitária também motivou o presidente a realizar na quarta-feira reunião com chefes dos três Poderes, governadores e ministros para debater o combate ao vírus.

Nas últimas semanas, o País registrou recordes no número de mortes e casos da doença. E, em meio à falta de leitos, de medicamentos para intubação e de um lento processo de vacinação, o presidente trocou o comando do Ministério da Saúde. O cardiologista Marcelo Queiroga foi empossado e nomeado nesta terça-feira.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) registrou, neste sábado (20), mais 35 óbitos e 1.132 casos de Covid-19 em Pernambuco. O estado contabiliza 10.839 mortes pela doença.

Entre os casos confirmados neste sábado, 66 são de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag). Os demais 1.066 são leves.

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Pernambuco totaliza 289.556 casos confirmados de Covid-19, sendo 32.076 graves e 257.480 leves. Os 35 óbitos ocorreram entre 29 de outubro de 2020 e a última quinta-feira (18).

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) registrou, nesta quinta-feira (18), mais 2.226 casos de Covid-19 em Pernambuco. Esta foi a maior quantidade de casos confirmados em um dia em 2021. Antes, o dia com maior registro de casos neste ano era 26 de janeiro, com 2.124 confirmações.

Entre os casos confirmados nesta quinta-feira, 54 são de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag). Os demais 2.172 são leves.

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Pernambuco totaliza agora 287.066 casos confirmados de Covid-19, sendo 31.960 graves e 255.106 leves.

A SES também registrou 36 óbitos, ocorridos entre 8 de junho de 2020 e a última quarta-feira (17). O estado contabiliza 10.780 mortes.

A Petrobras confirmou nesta quinta-feira, (18) o reajuste dos preços da gasolina e do óleo diesel em suas refinarias, que ficarão R$ 0,23 e R$ 0,34 mais caros a partir da sexta-feira (19). Com mais esse reajuste, o litro da gasolina passará a custar R$ 2,48 e o do diesel, R$ 2,58.

Em comunicado, a Petrobras enfatizou que mantém os seus preços alinhados aos do mercado internacional, o que, segundo a estatal, "é fundamental para garantir que o mercado brasileiro siga sendo suprido sem riscos de desabastecimento pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras".

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A companhia diz ainda que, em 2020, reduziu os preços em suas refinarias ao acompanhar as oscilações externas.

No último mês, a Petrobras foi criticada pelos caminhoneiros por supostamente reajustar demais o preço do diesel.

Ao mesmo tempo, um grupo de importadores reclama que a empresa está vendendo gasolina e diesel a preços muito baixos se comparado aos do mercado internacional, o que estaria comprometendo a concorrência.

A estatal, no comunicado desta quinta, em que anuncia o reajuste, mais uma vez enfatiza os seus argumentos de que mantém a política de paridade internacional, o que permitiria a competição no comércio interno.

Além disso, reafirma que o preço nas suas refinarias não é o único componente na formação do valor pago pelos consumidores na bomba. "Até chegar ao consumidor são acrescidos tributos federais e estaduais, custos para aquisição e mistura obrigatória de biocombustíveis, além das margens brutas das companhias distribuidoras e dos postos revendedores de combustíveis", afirma.

Pelo segundo dia consecutivo, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) registrou mais de 2 mil novos casos de Covid-19 em Pernambuco. Nesta quarta-feira (27), houve mais 2.068 notificações da doença. Na terça-feira (26), a pasta registrou 2.124 casos.

Com a atualização, Pernambuco totaliza 255.483 confirmações da doença, sendo 30.844 ocorrências graves e 224.639 leves. Entre os casos desta quarta-feira, 44 são de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) e 2.024 são leves.

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Também foram confirmados 29 óbitos, ocorridos entre 15 de maio de 2020 e 25 de janeiro deste ano. O estado totaliza 20.251 mortes pela Covid-19.

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