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As distribuidoras de energia terão que cumprir indicadores de qualidade e de equilíbrio econômico-financeiro ao longo de todo o período de seus contratos, sob pena de perda da concessão. Em cumprimento à uma determinação do Tribunal de Contas da União (TCU), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) propôs regras claras para definir quando uma empresa pode estar sujeita à caducidade da concessão.

Relator do processo, o diretor André Pepitone propôs normas um pouco mais flexíveis para os indicadores de qualidade e de equilíbrio econômico-financeiro do 6º ao 30º ano da concessão. Para os primeiros cinco anos, até 2020, os termos foram definidos pela Aneel com base em um decreto presidencial.

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"Nos primeiros cinco anos, a Aneel precisa dar sinal mais forte e contundente para as empresas, porque é preciso alcançar qualidade do serviço desejada para aí sim ter sua concessão renovada. Para os demais 25 anos, é importante que se tenha sinal objetivo, mas não precisa ser tão duro", disse.

Os indicadores de qualidade serão recalculados de cinco em cinco anos, durante a revisão tarifária das empresas, e serão os mesmos apurados atualmente e que consideram a frequência (FEC) e a duração média (DEC) das interrupções do serviço público de distribuição de energia elétrica. O descumprimento de qualquer dos indicadores por três anos consecutivos acarretaria a perda da concessão.

"Não tem como a Aneel estabelecer DEC e FEC ao longo de 25 anos, até pelo avanço tecnológico, é inexequível. Entende-se adequado praticar o rito regulatório da Aneel, com revisão a cada cinco anos, e nesses processos, que se estabeleçam DEC e FEC para próximos cinco anos", disse Pepitone.

Em relação aos indicadores econômico-financeiros seria necessário descumpri-los por dois anos seguidos para perder a concessão. De acordo com Pepitone, o próprio contrato de concessão já estabeleceu esses itens. As normas propostas ficarão em audiência pública de 25 de setembro a 5 de outubro.

A Aneel vai entrar com embargos declaratórios no TCU para permitir que os contratos de renovação das concessões possam ser assinados antes da conclusão dos novos regulamentos, pois o tribunal decidiu impedir o ato até que todo o processo seja concluído.

O governo do Estado de São Paulo já estuda relicitar a exploração do Sistema Anhanguera-Bandeirantes, atualmente à cargo da concessionária CCR AutoBan, cujos principais acionistas são os grupos Soares Penido, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez. A decisão foi tomada em razão do juiz da 13ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, Luis Manuel Fonseca Pires, ter acolhido os argumento do governo paulista e da Artesp, anulando o termo aditivo do contrato de concessão, firmado em 21 de dezembro de 2006 com a CCR AutoBan, que aumentou o prazo de concessão de 2018 para 2026.

O governo de São Paulo, administrado pelo tucano Geraldo Alckmin, destaca que se a decisão for confirmada em instâncias superiores, pretende relicitar a exploração do Sistema Anhanguera-Bandeirantes já em 2018. Segundo apurou o Broadcast Político, a medida tem o objetivo de reduzir as tarifas de pedágio para os usuários e os estudos neste sentido já começam a ser feitos. O governador Alckmin tem a expectativa de que a decisão da 13ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo seja mantida nas instâncias superiores.

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A decisão do juiz Luis Manuel Fonseca Pires é a primeira em uma ampla disputa jurídica iniciada pelo governo do Estado de São Paulo contra outras 11 concessionárias que também firmaram aditivos contratuais em dezembro de 2006 para prorrogar, na avaliação do governo estadual, de forma ilegal, o prazo de suas concessões. Estas prorrogações foram posteriormente invalidados pela Artesp no âmbito administrativo. A recente decisão judicial mantém a decisão administrativa, sinaliza a redução dos pedágios e repõe o interesse público sem nenhuma quebra de contrato, destaca o governo Alckmin.

Em sua decisão, o juiz Luis Manuel Fonseca Pires entendeu que o termo aditivo nº 16 é inválido porque baseou o reequilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão em "mera projeção" de receita, "que não encontrou correspondência com a efetiva situação econômica da exploração do serviço". Assim, a metodologia de apuração de equilíbrio econômico-financeiro adotada pela Artesp em 2011 foi considerada correta pelo magistrado. A sentença é do dia 3 de setembro.

A CCR AutoBan, que administra o Sistema Anhanguera-Bandeirantes, informa, em nota que tomou conhecimento no dia 4 deste mês da sentença proferida pelo juiz da 3ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo que invalidou o Termo Aditivo Modificado nº 16/2006 ao Contrato de Concessão nº CR/05/1998, que havia aumentando o prazo de concessão da companhia de 2018 para 2026 e espera que a decisão seja "integralmente reformada" pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.

"Mesmo com a decisão, o Grupo CCR mantém sua confiança no marco regulatório, na legislação em vigor, na manutenção, pelo Poder Judiciário, das regras previstas nos contratos de concessão e na parceria entre a iniciativa privada e a Administração Pública do Estado de São Paulo", diz o comunicado.

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Ao dizer que confia na reformulação da sentença da 3ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, a CCR AutoBan afirma que contra essa sentença caberá recurso com efeito suspensivo, "não acarretando, portanto, nenhuma alteração na situação contratual até que ocorra a decisão final sobre o tema".

O novo formato de concessão do transporte público, apresentado ontem pela Prefeitura, vai aumentar de 8 para 27 as áreas em que as empresas terão de atuar. O aumento está relacionado com a forma como os ônibus vão espalhar-se pela cidade. Na prática, veículos menores terão de deixar corredores e faixas exclusivas. Mas há a possibilidade de passageiros terem de fazer mais baldeações.

A meta admitida pela atual gestão é "metronizar" os coletivos, com mais assentos para passageiros e velocidade superior à atual nos corredores. Se por um lado o formato apresentado deve reduzir a frota em mil veículos, passando para menos de 14 mil, por outro a Prefeitura promete aumentar o número de viagens em 24% e criar 151 mil novos assentos. A minuta do edital deve sair na semana que vem. A partir da data de publicação, o processo estará aberto para consulta pública por 30 dias. A licitação está estimada em ao menos R$ 140 bilhões, por 20 anos.

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A Prefeitura não informou se o modelo reduzirá o número de linhas - hoje são 1.386. "É uma reorganização. Aumenta os assentos e diminui o número de veículos. Vai atender melhor. O ideal, tanto quanto possível, é aproximar do padrão do metrô", disse o prefeito Fernando Haddad (PT). Com a redução no número de veículos, a previsão é de que a velocidade nos corredores de ônibus ultrapasse a média atual de 20 km/h.

Uma das novidades da nova concessão é justamente o que a Secretaria Municipal de Transportes chama de grupo local de articulação regional, ou eixos estruturantes. Essa parte terá a função de cortar os 121,3 quilômetros de corredores e os outros 479,1 quilômetros de faixas exclusivas por vias perimetrais e radiais. Os ônibus que circularem nesses viários, do tipo padrão, estarão proibidos de entrar nas vias segregadas.

Na Estrada do M'Boi Mirim, na zona sul, por exemplo, o transporte público usa tanto o corredor de ônibus como a faixa da direita, causando uma sobreposição de itinerários no mesmo viário. Com o novo formato, a via terá coletivos apenas no corredor de ônibus.

"Hoje, na Avenida Rebouças, há diversos veículos do tipo padrão. O mesmo ocorre na faixa exclusiva do Corredor Norte-Sul", explicou Almir Chiarato, diretor de Operações da São Paulo Transporte (SPTrans). De acordo com ele, retirando veículos menores dos corredores e das faixas exclusivas, os ônibus articulados e superarticulados terão um desempenho melhor. Esse carros maiores farão parte, exclusivamente, do sistema estrutural. Só neste mês, a Prefeitura vai colocar em operação cem veículos do tipo superarticulado, prateados, com capacidade para 171 passageiros cada.

De acordo com Chiarato, os grandes veículos trafegarão, preferencialmente, em "linha reta", sem passar por avenidas menores. Isso vai fazer com que os passageiros tenham de fazer baldeações de uma linha para outra. Caso o usuário esteja em veículo de um eixo estruturante e queira entrar em um corredor de ônibus, por exemplo, terá de desembarcar em um ponto e embarcar em outro. Por outro lado, essas linhas que não entraram nos corredores serão as responsáveis por levar os passageiros de terminais de bairro para estações de metrô e trem.

As empresas aprovam. Segundo Francisco Christovam, presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de São Paulo (SPUrbanuss), retirando veículos pequenos dos corredores, não haverá mais riscos de interferências. "Uma linha que, por exemplo, sai de Pinheiros e vai para o Terminal Bandeira não pode mais usar o corredor. Vai ter de ir por dentro, por outros caminhos."

Centro de controle

As empresas serão responsáveis por formar uma sociedade jurídica e criar um Centro de Controle Operacional (CCO). Do ponto de vista da Prefeitura, o CCO é uma das principais vantagens do novo modelo, pois permitirá controlar o fluxo de ônibus na capital, via computador de bordo e GPS. O presidente da SPUrbanuss também considera que se trata do maior avanço do decreto. "Não tem cabimento 14 mil ônibus circularem em São Paulo sem acompanhamento em tempo real, para saber se os veículos estão muito carregados, presos no trânsito, atrasando partidas", afirmou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O novo modelo de concessão de ônibus da capital apresentado ontem pela Prefeitura de São Paulo pretende "metronizar" os coletivos, com mais assentos para passageiros e velocidade superior à atual nos corredores. Se por um lado o formato apresentado deve reduzir a frota em mil veículos, passando a menos de 14 mil, por outro a Prefeitura promete aumentar o número de viagens em 24% e criar 151 mil novos assentos.

O secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, acredita que o novo modelo não entrará em funcionamento até o fim de 2016, quando se encerra a gestão Fernando Haddad (PT). "Isso passa para as próximas gestões", afirmou.

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A Prefeitura de São Paulo deve lançar a minuta do edital na semana que vem. A partir da data de publicação, o processo estará aberto para consulta pública por 30 dias. A licitação está estimada em ao menos R$ 140 bilhões, por 20 anos.

A Prefeitura não informou se o modelo reduzirá o número de linhas - hoje são 1.386. "É uma reorganização. Aumenta os assentos e diminui o número de veículos. Vai atender melhor. O ideal, tanto quanto possível, é aproximar do padrão do metrô", disse Haddad. Com a redução no número de veículos, a previsão do prefeito é de que a velocidade nos corredores de ônibus ultrapasse a média atual de 20 km/h.

O secretário Tatto afirmou que empresas internacionais já manifestaram interesse em concorrer, mas não quis dar detalhes. Haddad lembrou que, para estimular a concorrência, a Prefeitura removeu "todos os obstáculos possíveis". A gestão vai desapropriar cerca de 50 garagens usadas pelas empresas de ônibus, por exemplo, e repassá-las aos vencedoras da licitação.

Centro de controle

As empresas serão responsáveis por formar uma sociedade jurídica e criar um Centro de Controle Operacional (CCO). Do ponto de vista da Prefeitura, o CCO é uma das principais vantagens do novo modelo de concessão. Embora seja um investimento das empresas, o centro será monitorado também por uma equipe da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e da São Paulo Transporte (SPTrans), segundo o secretário Tatto.

Para o presidente da SPUrbanuss, sindicato que representa os donos das empresas, Francisco Christovam, também se trata do maior avanço do decreto. "Não tem cabimento 14 mil ônibus circularem em São Paulo sem acompanhamento em tempo real, para saber se os veículos estão muito carregados, presos no trânsito, atrasando partidas", afirmou.

O desejo das empresas é que, além de representantes das garagens, os CCOs tenham agentes da CET e da SPTrans, além da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros. Como os veículos terão computadores de bordo e GPS, uma das exigências da Prefeitura para a concessão, os centros poderão saber a velocidade média de cada veículo. Caso as partidas dos terminais estejam atrasando, o CCO entrará em contato com os motoristas e fiscais para normalizar a situação.

A promessa da Prefeitura era de que o edital fosse lançado em maio, com término do processo marcado para junho. O procedimento foi feito em meio a suspeitas por parte do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores do Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (Sindimotoristas) de que o novo sistema cortará o número de postos de trabalho, uma vez que prevê a redução de veículos em circulação. A gestão Haddad negou que o modelo provoque desemprego no setor. Segundo Tatto, os trabalhadores não serão prejudicados, porque as vencedoras da licitação terão de readmiti-los. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O diretor de Rodovias, Ferrovias e Hidrovias do Ministério do Planejamento, Felipe Borim Villen, afirmou que o próximo leilão rodoviário deste ano deve ser o das BR-476, BR-153, BR-282 e BR-480, entre Paraná e Santa Catarina. Dos quatro leilões previstos ainda para 2015, o processo de concessão desse trecho, de 460 quilômetros, é o mais adiantado.

"Vamos abrir a agência que vai analisar os projetos nas próximas semanas. Estamos fazendo os ajustes finais", afirmou Villen, em evento sobre infraestrutura na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). "Todos os projetos foram feitos por meio de PMI (Procedimento de Manifestação de Interesse) e já foram entregues." O valor de investimento estimado para o trecho é de R$ 4,5 bilhões e o objetivo é escoar a produção de grãos, aves e suínos pelos portos do Arco Sul.

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O governo previa cinco leilões de rodovias em 2015, que cobrem 2,6 mil quilômetros de estradas em sete Estados, e o primeiro - da Ponte Rio-Niterói - já ocorreu em maio. Além da ponte e do trecho entre Paraná e Santa Catarina, que deve ser o próximo da fila, na previsão do governo também serão concedidos este ano trechos das BRs 163 e 230, que ligam Sinop (MT) e Porto de Miritituba (PA); da BR-364 (GO-MG), que liga Jataí (GO) ao entroncamento com a BR-153; e das BRs 364 e 060 (MT e GO), que liga Rondonópolis (MT) a Goiânia (GO).

Segundo Villen, todos os PMIs para os outros 11 leilões previstos para 2016 foram abertos em 10 de junho, com prazo de 180 dias. "Pretendemos ter os estudos até o início do ano que vem para começar a analisar", disse.

Em relação aos investimentos em concessões existentes, Villen avaliou que o primeiro a sair do papel deve ser a duplicação da Serra das Araras, na Via Dutra, concedida à CCR. "Esses projetos podem sair do papel rapidamente, este ano ou no ano que vem. A maior parte dos projetos está em elaboração e a análise foi feita em conjunto com as concessionárias", afirmou.

Mais de 70 rodovias ‘costuram’ os 98.311 km² do Estado de Pernambuco. Através delas, aproximadamente três mil passageiros passam diariamente pelos terminais intermunicipais do Estado. Para atender a esse quantitativo de passageiros há apenas 72 terminais para suprir a demanda de 185 municípios - uma média de um terminal para cada três cidades.

Construídas em meados da década de 1970 e 1980, a maioria das estruturas está precisando de reparos e de ampliação. Mesmo com a reforma de 18 terminais, os passageiros e trabalhadores reclamam e nem as reformas previstas em dois terminais no Sertão, animam os usuários. Muitos alegam que os equipamentos gerenciados pelo Governo de Pernambuco estão em condições mais precárias que os administrados pelas concessionárias.

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Já as organizações que gerenciam os espaços revelam que precisam utilizar a criatividade e se reinventar para que os terminais se paguem, uma vez que, só são utilizados 20% da estrutural total dos terminais. Ao todo já foram investidos mais de R$ 7 milhões, com recursos do tesouro estadual, nos últimos três anos e, recentemente, a gestão estadual divulgou a reforma dos terminais nas cidades de Arcoverde e Serra Talhada, no qual tiveram o investimento de R$400 mil e R$800 mil, respectivamente.   

A passageira Marta de Souza, que mora em Garanhuns e trabalha no Recife, diz que não consegue identificar pontos positivos nos terminais intermunicipais. “Não vejo nada bem, nem no terminal de Recife, muito menos em Garanhuns. Os banheiros são péssimos - sujos, não há comodidade e ainda pagamos R$ 5 para ter esse serviço”, desabafou. Ela disse que continua utilizando a rodoviária porque precisa. “Trabalho no Recife e, infelizmente, preciso usar. Se não fosse isso, não chegaria nem perto”, reclamou.

A moradora de Caruaru, Cícera Maria D’Paula (foto à esquerda), que viaja semanalmente para o Recife, relata que o atendimento é ruim e que já cansou de reclamar. “São tantas coisas erradas, já reclamei tanto que hoje em dia, considero que nem vale a pena se desgastar”, disse. Ela elencou os problemas. “Os carros atrasam, a estrutura é precária e o atendimento é péssimo, tudo deixa muito a desejar”, contou.  

Trabalhando como motorista de ônibus desde 1996, Severino José Camaru (foto à direita) apontou que a situação dos terminais intermunicipais está precária. “Encontramos banheiros quebrados, estruturas antigas e muita dificuldade para realizar manobras dentro dos equipamentos”, falou. Descontente, ele contou também que os terminais que se encontram danificados são administrados pelo Governo do Estado de Pernambuco.

Quem opinou também foi o condutor Medeiros (foto à esquerda). Trabalhando há oito anos em uma empresa de autoviação, o motorista destacou os piores terminais. “Pesqueira é uma vergonha, os banheiros do terminal não possuem portas, o de Caruaru a estrutura está terrível; o de Tabira parece uma banca de feira, não tem nem onde encostar o carro; o de São José do Egito é horrível. Nem com a administração da concessionária, os terminais ficaram 100%. Sem contar que a falta de segurança é grande.”, criticou.

Diante de tantos problemas, o Governo do Estado parece está tendo dificuldades para tirar do papel as reformas idealizadas em 2008, e que só foram executadas em 2012. Dos 72 terminais existentes em Pernambuco, apenas 18 estão no planejamento para reforma. Além disso, há o grande desafio de manter os equipamentos.

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Segundo a diretora da Empresa Pernambucana de Transporte Intermunicipal (ETPI), Luciana Nóbrega, a proposta é reformar todos os terminais rodoviários. “O Governo iniciou o projeto em 2012, com o objetivo de melhorar todos os terminais rodoviários de Pernambuco. Essa ação eleva a qualidade do sistema de transporte coletivo intermunicipal de passageiros e está sendo desenvolvida em etapas”, explicou.

Nóbrega ainda destacou que foram investidos mais de R$ 8 milhões, com recursos do tesouro estadual, na reforma de 18 terminais, representando o índice de 25% do total de aparelhos existentes. Entre as mudanças estão a pavimentação externa, revestimento das fachadas interna e externa com cerâmica, serviço de coberta, pintura geral, troca da parte elétrica e hidráulica, reforma dos banheiros, com Box, para pessoas com necessidades especiais; adequação dos espaços para acessibilidade, com instalação de rampas e corrimãos, padronização dos boxes.

Dificuldades da concessionária - São estruturas antigas e vários problemas de readequações. Esses são algumas das dificuldades que a Socicam - concessionária que administra 12, dos 72 terminais intermunicipais existentes em Pernambuco -, enfrenta. De acordo com o gerente de núcleo Newton Fialho, no Terminal Rodoviário TIP, no Recife, a empresa só está utilizando 20% da estrutura total. Além disso, a administração vai além das reformas e manutenções constantes e que para se manter é necessário utilizar a criatividade.

Confira a entrevista concedida a equipe de reportagem do Portal Leiajá.   

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O pacote de concessões de Dilma à iniciativa privada na área de infraestrutura contemplou Pernambuco dentro do que era esperado e antecipado por est blog. Com investimentos da ordem de R$ 198 bilhões em concessões de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos nos próximos anos em todo o território nacional, deve atrair uma movimentação de mais de R$ 6,6 bilhões obras no Arco Metropolitano do Recife, na BR-101, na BR-232 e em Suape, além de desembolsos vindos da prorrogação de contratos de arrendamento ligados a portos públicos, orçados, nacionalmente, em R$ 10,8 bilhões.

De acordo com o líder do PT no Senado, Humberto Costa, mais de R$ 4,2 bilhões serão destinados à execução de obras em 564 km de rodovias no Estado, que incluem a construção do Arco Metropolitano, melhorias na BR-101 para o acesso a Suape e a concessão da BR-232 a partir do Recife, com previsão para duplicar o trecho entre São Caetano e Cruzeiro do Nordeste, distrito de Sertânia. As empresas vencedoras dos leilões terão que oferecer o menor valor para a tarifa de pedágio.

“Da Mata Norte até Suape, no Litoral Sul, as concessões vão possibilitar o escoamento da nossa produção pelo complexo portuário, intervenção fundamental para a economia pernambucana, que encontra um sério gargalo de infraestrutura em todo esse trajeto”, disse o líder do PT.

O parlamentar ressaltou, ainda, que as obras na BR-232, espinha dorsal na malha rodoviária de Pernambuco entre o Recife e o interior do Estado, serão essenciais para dinamizar a economia da Mata, do Agreste e do Sertão pernambucanos. “É uma obra fundamental, que ajudará a escoar o volume da nossa produção pelo porto de Suape”, afirmou.

O Estado, segundo ele, será beneficiado, ainda, pelos investimentos no complexo portuário, que contemplam a concessão para dois terminais de contêineres e carga em geral; dois terminais para granéis minerais; e um para grãos, recursos da ordem de R$ 2,4 bilhões. Apenas em um terminal de contêiner serão investidos R$ 981 milhões, o que deve dotá-lo para movimento de 10,5 milhões de toneladas, mais de 50% da sua capacidade atual.

“O governo deu mais uma virada num cenário internacional de apatia econômica. À crise, ela está respondendo com altivez, criatividade e ousadia política. A elevação da taxa de investimentos em infraestrutura vai assegurar a retomada do crescimento brasileiro e abrirá as portas para novos horizontes. E Pernambuco vai surfar nessa onda”, avaliou Humberto.

Para o senador, que discursou na tribuna do Senado sobre o tema, as obras listadas pelo Governo Federal no pacote são fundamentais para o desenvolvimento e melhoria

de vida dos pernambucanos. "Estamos avançando no projeto de inclusão social por meio da oferta de serviços públicos universais de qualidade a todos os brasileiros."

Os leilões dos empreendimentos em Pernambuco estão previstos para ocorrerem em 2016. O líder do PT no Senado observou que a equipe do governo está empenhada em mitigar os chamados riscos regulatórios, com o estabelecimento de marcos jurídicos sólidos, para garantir os investimentos da iniciativa privada.

VERSÃO DE ASFORA Caro Magno, fiquei, logo cedo, ao ler sua prestigiada coluna com a nota Toma-Lá-dá-cá. Imagino que alguma fonte desinformada queira me atingir quando lhe repassa a informação de que eu “controlo a OAB com mão de ferro” e envolve a entidade, que tem papel importante na vida da sociedade. Isso me entristece e, com certeza, exige esclarecimentos. Como ex-presidente, acompanho não somente a gestão como as eleições da OAB-PE, de forma interessada e democrática.  Integro, com orgulho e respeito, o grupo hoje presidido por Pedro Henrique Reynaldo Alves. Colaboro, com imenso prazer, quando chamado, mas nunca no controle das questões. Assim, caberá ao grupo que trabalha harmoniosamente, sob o comando de Pedro Henrique, anunciar, quando da decisão firmada, o nome do nosso candidato à sucessão para as eleições deste ano. Atenciosamente, Jayme Asfora.

Bicudos juntos em forró– O ex-governador João Lyra convidou o prefeito de Caruaru, José Queiroz (PDT), para o tradicional forró que realiza todos os anos durante o São João. Será na próxima sexta-feira, na fazenda Macambira. Lyra e Queiroz não se bicam, mas recentemente tiveram dois encontros para superar arestas e, provavelmente, o prefeito dará o ar da sua graça na festa, que contará com a presença do governador Paulo Câmara.

Terminais atrativosPara o secretário de Desenvolvimento, Thiago Norões, os terminais de grãos, minérios e contêineres de Suape, que entraram no pacote de concessões da presidente Dilma, atrairão investidores com muita facilidade, inclusive do Exterior. “São áreas bastante atrativas porque são muito rentáveis operacionalmente”, disse, adiantando que as concessões reanimarão a economia.

Dilma e a corrupção – Em mais uma entrevista a veículos de imprensa europeus, a presidente Dilma afirmou, ontem, à Deutsche Welle, rede pública alemã de rádio e televisão, que "um dos ônus [de se combater a corrupção] é acharem que nós é que fazemos a corrupção". Ela lembrou, porém, que o Brasil mudou nessa questão, pois "nunca antes quem corrompia era preso, nem tampouco quem era corrompido. Agora é".

Estradas saem do papel– O governador Paulo Câmara define com o secretário de Transportes, Sebastião Oliveira, na próxima sexta-feira, em reunião no Palácio das Princesas, as datas das inaugurações das duas primeiras estradas autorizadas por ele em janeiro, logo após a posse: a PE-292, que liga o distrito de Albuquerquené a Afogados da Ingazeira, e a PE-95, trecho que vai de Caruaru a Limoeiro. Ambas se arrastavam há muito tempo, com a buraqueira atormentando a vida de quem trafegava por ali.

CURTAS

HOMENAGEM– O governador Paulo Câmara permanece hoje em Brasília para prestigiar a homenagem ao ex-governador Eduardo Campos. Trata-se do título de Doutor Honoris Causa, concedida pelo Instituto Brasiliense de Direito Público. A cerimônia será realizada no auditório do Conselho Federal da OAB-DF.

ENCONTRO O deputado Eduíno Brito (PHS) esteve, ontem, com o secretário de Desenvolvimento, Thiago Norões, tratando da situação do setor metal mecânico do Estado, objeto de tema de pronunciamento do parlamentar da tribuna da Assembleia Legislativa.

Perguntar não ofende: O empresariado tem dinheiro para investir no pacotão da privatização do PT?

A presidente Dilma Rousseff assinou nesta segunda-feira, 18, o novo contrato de concessão da Ponte Rio-Niterói, que passará a ser administrada pela Concessionária Ecoponte, do Grupo EcoRodovias Infraestrutura e Logística.

No leilão realizado em 18 de março, a EcoRodovias ofereceu uma tarifa de R$ 3,28442, com deságio de 36,67% em relação à tarifa-teto de R$ 5,18620 do edital. Com a atualização dos valores, o pedágio cairá de R$ 5,20 para R$ 3,70 a partir de 1º de julho.

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A presidente avaliou que a nova licitação conseguirá manter a qualidade da infraestrutura da ponte, mas também viabilizará outros benefícios para a população das duas cidades. "Fizemos uma nova licitação e obtivemos um pedágio menor do que era praticado anteriormente. Além disso, o novo contrato traz melhorias para desafogar o trânsito para o porto do Rio de Janeiro, e outros grandes congestionamentos no acesso à ponte", afirmou. "A ponte terá melhoria operacional e novos benefícios para o trânsito na região", enfatizou.

"A ponte Rio-Niterói reforça a beleza do Rio de Janeiro e não agride uma das paisagens mais bonitas do mundo. A extensão da ponte, de 13 km, também é algo que surpreende", comentou a presidente.

O ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues, disse que cerca de 150 mil veículos trafegam sobre a ponte diariamente, nos dois sentidos. "A nova concessão reduzirá o preço do pedágio para o motorista no primeiro dia de operação e já em 2015 serão feitas melhorias na via", afirmou. "Estaremos atentos para que compromissos assumidos pela concessionária sejam cumpridos", completou.

O trecho concedido, com 13,2 quilômetros de extensão, fica na BR-101 entre o acesso à ponte, em Niterói, e o entroncamento com a RJ-071, a Linha Vermelha. O contrato de concessão terá duração de 30 anos e exigirá investimentos da ordem de R$ 3,3 bilhões, sendo R$ 2 bilhões e operação e R$ 1,3 bilhão em obras.

Até agora, a Ponte Rio-Niterói era administrada pela CCR, que operou a via por 20 anos. O grupo também participou do leilão para a nova concessão, mas ofereceu o menor deságio entre os cinco interessados.

Dilma afirmou também que a nova concessão da Rio-Niterói encerra a primeira fase de concessões rodoviárias e prometeu anunciar a segunda fase de licitações em junho. Segundo ela, a próxima fase do programa será mais ampla, incluindo portos e aeroportos, além de rodovias e ferrovias. "O programa mostra que o País tem maturidade suficiente para novas regras. O respeito a contratos dessa primeira fase significa robustez no processo. As novas concessões vão ser muito bem-sucedidas", avaliou.

Segundo a presidente, o governo federal já licitou 5.349 km de rodovias federais para a iniciativa privada, com R$ 32 bilhões de investimentos previstos. "Essa nova forma de concessão reduz o custo Brasil com infraestrutura de qualidade e os investimentos devem ser concluídos em cinco anos, sendo que o pedágio só pode ser cobrado após a realização de 10% das obras", disse Dilma, lembrando que o caso da Rio-Niterói é diferente por não ser a primeira concessão da ponte.

O Tribunal de Contas da União (TCU) adiou, mais uma vez, decisão no processo de concessão de arrendamentos nos Portos de Santos (SP) e do Pará, que tramita na corte desde o final de 2013. O ministro Bruno Dantas pediu vista do caso na sessão plenária desta quarta-feira, 21. Sem a decisão, o governo segue impedido de leiloar as áreas.

Atualmente, o TCU discute recurso apresentado pela Secretaria Especial de Portos da Presidência da República contra decisão da Corte que impôs o cumprimento de 19 condições para publicação do edital. O governo questionou quatro dos 19 requisitos impostos pela ministra Ana Arraes - entre eles a definição de uma tarifa teto para os arrendamentos. As outras 15 condições, segundo avaliação do próprio TCU, já foram cumpridas.

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Em novembro, o ministro André Luís de Carvalho havia pedido vista do processo após o relator, ministro Aroldo Cedraz, ter aceitado os argumentos do governo. Nesta quarta-feira, a Corte retomou a discussão para votar a proposta formulada por Cedraz e pelo revisor, ministro Raimundo Carreiro. O tribunal, contudo, não chegou a se debruçar sobre o tema diante do pedido de vista.

Além do processo principal, há mais três casos a serem analisados pelo TCU sobre o arrendamento dos portos - um que questiona a avaliação da corte de que o governo cumpriu as 15 determinações impostas e outros dois relativos especificamente ao Porto de Santos.

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) anunciou a abertura do processo de tomada de subsídios nº 1/2015, que trata dos elementos do projeto básico para novas outorgas de rodovias federais. Formulário de envio de contribuições estará disponível no site da ANTT entre hoje e 15 de fevereiro de 2014. Segundo a ANTT, o objetivo da iniciativa é dar transparência ao processo licitatório de novas outorgas para operação e exploração da infraestrutura rodoviária e escolher a melhor opção regulatória que definirá os elementos do projeto básico.

A agência explicou ainda que a Lei Geral das Concessões (nº 8.987/1995) não especifica como deve ser a caracterização dos elementos do projeto básico. Os interessados poderão colaborar com a indicação dos elementos técnicos que consideram necessários para compor os editais para exploração da infraestrutura rodoviária. Os dados e informações obtidos vão subsidiar a tomada de decisão nas demais etapas do projeto da Agenda Regulatória-ANTT.

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A concessão do Aeroporto Internacional dos Guararapes é vista com bons olhos pelo vice-governador de Pernambuco, Raul Henry (PMDB). Mesmo sem estar em pauta pelo Governo, o peemedebista assumiu, particularmente, uma posição favorável, e elencou a privatização como uma estratégia estimada para o crescimento do Estado. Em entrevista, ele desatou os possíveis problemas que deverão ser prioridade da Gestão.

“Questões de infraestrutura, como a transposição do Rio São Francisco, que está com o cronograma totalmente defasado; a Transnordestina, que está com as obras completamente paradas são algumas das prioridades”, enumerou as pendências. Além disso, o vice-líder ainda destacou o Arco Metropolitano, o Cais dois de Suape, de contanders e a possível concessão do Aeroporto de Pernambuco como questões importantes para o desenvolvimento do Estado.

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“O Cais número dois de Suape, a possível concessão do Aeroporto Internacional dos Guararapes, para receber volume maior de investimentos privados e se transformar em um grande aeroporto do Nordeste”, opinou com particularidade Raul. Ainda sobre essas estratégias, o peemedebista vislumbrou crescimento “para que o Estado continue atraindo o crescimento e crescendo, com uma velocidade maior que da região e do País”, reforçou deixando claro que esta é uma opinião pessoal e não reflete a avaliação do Governo do estado sobre o assunto.

Quando questionado quais seriam os benéficos da privatização do Aeroporto, ele destacou empreendimento do São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília estão recebendo grandes investimentos. Confira no áudio a seguir.

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O analista político e Ph.D em economia, Maurício Gusmão, diz que a temática é muito abrangente, porém ele avalia que uma possível privatização é positiva. “Acredito que essa concessão proporcionaria benefícios em longo prazo. Uma vez que, hoje o Aeroporto dos Guararapes pode ser considerado o melhor, mas daqui a dez, 15 ou 20 anos, não será”, lembrou o especialista.

Ainda justificando o resultado positivo, Romão destacou que o empreendimento apresenta falta de estrutura e se comparado com países subdesenvolvidos está defasado. “Você observa que os banheiros, eventualmente, estão sem manutenção; existem poucas plataformas de embarque, inclusive alguns passageiros descem na pista, fora do País é completamente diferente”, apontou e ainda perspectiva é que o Governo não tenha aporte suficiente para melhorar a infraestrutura.

Contrário à posição de Romão, o economista e mestre em engenharia de produção, Djalma Guimarães, considera que a privatização é de estranheza e não tem explicação plausível. “Quando se fala de concessão, normalmente está ligado a crítica ao Governo e ao serviço prestado. Não entendo porque seria privatizado se o empreendimento é tido como modelo”, indagou. Em relação às projeções, Guimarães foi crítico.

“Não acredito que seja uma preocupação dos gestores do Brasil prospectar essas necessidades. A cultura do brasileiro é de fazer as obras na hora”, falou. Ainda em entrevista ao Portal LeiaJá, o economista destacou que muito cedo para observar benéficos dos aeroportos que foram privatizados. “As obras ainda não foram finalizadas. Dessa forma até a finalização e uso do espaço, não há como Alencar benefícios”, finalizou.

O melhor do Brasil - Em outubro de 2014, o Aeroporto Internacional dos Guararapes foi considerado o melhor do País, segundo a pesquisa da Secretaria de Aviação Civil. Estando à frente dos aeroportos de Curitiba. Entre os itens avaliados estão desde serviços públicos, como tempo de espera em filas da aduana e da imigração, até infraestrutura, como limpeza e conforto do terminal de passageiros, quantidade de assentos e de banheiros. Além disso, também foram também foram pesquisados indicadores de responsabilidade das companhias aéreas, como tempo de check-in e de embarque e desembarque.

O Ministério da Educação publicou, nesta segunda-feira (29), através do Diário Oficial da União (DOU), o impedimento do benefício simultâneo de financiamento com recursos do Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) e de bolsa do Programa Universidade para todos (ProUni). A situação é permitida apenas quando se tratar de bolsas parciais e dos benefícios serem destinados ao mesmo curso.

É considerado benefício simultâneo a ocorrência de ocupação de bolsa integral do ProUni e de utilização de financiamento do FIES; a ocupação de bolsa parcial do ProUni e de utilização de financiamento do FIES para curso e institutos de ensino superior (IES) distintos; ou ocupação de bolsa parcial do ProUni e de utilização de financiamento do FIES para mesmo curso e mesma IES, se a somatória do percentual da bolsa e do financiamento resultar em valor superior ao encargo educacional com desconto.

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Para a regularização das situações, o estudante deverá encerrar o financiamento do FIES, caso opte pela bolsa do ProUni ou encerrar a bolsa do ProUni, caso opte por contratar ou renovar o FIES. Candidato poderá optar pela transferência, no SisFIES, do contrato de financiamento, para o mesmo curso e IES para o qual obteve a bolsa. Os procedimentos referidos deverão ser realizados antes do término do prazo de renovação do financiamento do FIES no semestre seguinte à concessão da bolsa do ProUni.

Duas semanas atrás, houve uma reunião tensa no Ministério de Minas e Energia (MME). Em um encontro com o secretário executivo, Márcio Zimmermann, diretores da Eletronorte e da Alupar, sócias em um projeto de transmissão de energia de R$ 1,1 bilhão, disseram que analisavam a possibilidade de devolver o contrato bilionário ao governo porque não tinham autorização para iniciar a obra, mais de três anos desde o seu leilão.

Durante a conversa, que foi acompanhada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), os empresários fizeram um último apelo ao governo para resolver o imbróglio. Caso contrário, não restaria outra saída, a não ser jogar a toalha e entregar a concessão.

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O drama descrito em detalhes à cúpula do setor elétrico tratava do projeto de linha de transmissão previsto para ligar as capitais do Amazonas e de Roraima. A malha de 721 km, entre Manaus e Boa Vista, é a reta final de um sonho antigo do planejamento elétrico: ver o Brasil conectado por uma única rede de energia, o chamado Sistema Interligado Nacional (SIN). Com a linha, Roraima, o único Estado do País que ainda não foi plugado ao sistema, não terá mais de queimar diariamente milhares de litros de óleo diesel em usinas térmicas, nem depender da precária importação de energia da Venezuela para suprir o consumo da população. Acontece que o projeto virou mito.

Levantamento feito pelo Estado nas últimas semanas revela que o projeto que deveria simbolizar uma conquista para o setor elétrico transformou-se em um emaranhado de conflitos indígenas, confusão institucional e desperdício de dinheiro público.

A Transnorte Energia, consórcio formado pela Eletronorte e a Alupar, venceu o leilão da Aneel em setembro de 2011. Em janeiro de 2012, foi assinada a concessão, com a promessa de colocar a linha para funcionar em janeiro de 2015. A dois meses desse prazo acabar, o projeto não tem nem sequer licença prévia ambiental. Isso significa que nem mesmo sua viabilidade foi confirmada. Nada foi feito até hoje, nem há previsão de que a situação mude.

Traçado. O nó de toda a polêmica está no traçado escolhido para a linha. Dos 721 km da malha, 121 km passam dentro da terra indígena waimiri atroari, uma área de 26 mil km quadrados, maior que o Estado de Sergipe. Na terra indígena, espalhados em 31 aldeias, vivem 1.600 índios que não querem nem saber de linhas sobre as suas cabeças.

A troca de acusações é total. Ninguém assume a responsabilidade pela lambança. O consórcio alega que venceu o leilão para construir uma linha que teve o traçado previamente definido pelo governo. A Funai diz que o consórcio apresentou um relatório indígena que inviabiliza o próprio projeto e que outros traçados devem ser estudados. O Ibama declara que o único traçado viável é justamente o que foi a leilão e que outras três opções já estudadas exigiriam a abertura de estradas e canteiros de obra em "uma das regiões mais preservadas do Brasil". O indigenista ligado aos waimiris atroaris, Porfírio Carvalho, diz que os índios não gostam do projeto, mas nega que a culpa seja deles. O MME não diz nada.

"Infelizmente, esses atrasos decorrem de ações dos próprios órgãos do governo, que extrapolam a competência e a capacidade de atuação. É a União contra a União", diz Fabio Lopes Alves, diretor administrativo financeiro da Transnorte.

A tentativa mais recente de viabilizar a obra tem a participação do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). O traçado atualmente previsto corre paralelamente à BR-174, que liga Manaus à Boa Vista e que, portanto, já passa pela terra indígena há mais de 30 anos. O acordo com o Dnit permitiria aproximar mais as torres da estrada. Em vez da distância de 500 metros, como se prevê, a rede seria instalada dentro da "faixa de domínio" do Dnit, a 40 metros do asfalto.

Compensação. A Funai aguarda ainda uma explicação do consórcio sobre como poderiam ser mitigados ou compensados os 27 impactos negativos e irreversíveis que a obra traria aos índios, conforme aponta o estudo contratado pelo consórcio. "A linha, uma vez pronta, tem impacto zero. Uma torre não se move, não vai até a aldeia, não dá choque", diz Williams Carvalho Pereiro, diretor técnico do consórcio. "Temos feito tudo o que é possível para superar essa situação. O que vemos é que o Estado nem sequer pode garantir a viabilidade de seus empreendimentos."

Em meio a tanta confusão, a Justiça Federal no Amazonas acatou uma ação do Ministério Público Federal que pode enterrar de vez o projeto. No início deste mês, declarou a anulação do leilão. A Transnorte e a Aneel informaram que ainda não foram notificadas, mas que devem recorrer da decisão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) realizará na manhã desta terça-feira (18) o leilão de número 4/2014 onde serão ofertados 4,634 mil quilômetros de linhas de transmissão divididas em nove lotes. Os projetos estão distribuídos entre os Estados do Amapá, de Goiás, do Mato Grosso, do Mato Grosso do Sul, de Minas Gerais, do Pará, Rio Grande do Sul e Tocantins e contarão com 33 linhas de transmissão, além de mais de 20 subestações. A Receita Anual Permitida (RAP) a ser paga pela utilização das linhas deve ficar em no máximo R$ 750,12 milhões. Os vencedores do certame serão as empresas ou consórcios que ofertarem o maior deságio em relação aos valores de referência propostos pela Aneel.

Os nove lotes acrescentarão 8.761 MVA de capacidade de transformação à Rede Básica do Sistema Interligado Nacional (SIN) e devem contribuir para a geração de cerca de 20 mil empregos diretos, de acordo com estimativas da agência. A concessão das linhas de transmissão terá duração de 30 anos e o prazo de conclusão dos projetos varia entre 30 e 42 meses. O investimento estimado soma R$ 6,3 bilhões.

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O Rio Grande do Sul é o principal destaque da disputa, com a oferta de quatro sublotes divididos no lote A e uma rede total de 2.169 quilômetros de expansão.

Já os lotes C e B referem-se ao Mato Grosso e ao Pará. O primeiro terá 1.267 quilômetros de extensão e será composto por quatro linhas de extensão e três subestações. Uma dessas três linhas de transmissão e as três subestações foram incluídos no leilão de transmissão realizada em maio passado e não receberam proposta. O lote B, por sua vez terá 436 quilômetros de extensão divididos em três linhas de transmissão e três subestações.

Os interessados farão propostas por lote, podendo a disputa ser encerrada em uma ou duas etapas. Na primeira, cada proponente apresenta a intenção de RAP para a operação do trecho de interesse. Caso a diferença entre a proposta vencedora e outras propostas for superior a 5%, o vencedor é declarado na primeira fase. Se a diferença for inferior a 5%, os interessados irão para a etapa viva-voz.

A novidade do certame será a realização de um leilão combinatório para o lote A, no qual os interessados poderão fazer ofertas pelo lote A ou por cada um dos quatro sublotes.

"Na ausência de pelo menos uma proposta válida para o lote A, o diretor do leilão dará prosseguimento aos sublotes. Na ausência de pelo menos uma proposta válida para qualquer um dos sublotes, a havendo proposta válida para o lote A, o diretor do leilão dará prosseguimento ao lote A", explica a Aneel. Na eventualidade de haver proposta pelo lote A para todos os sublotes, pode ocorrer uma "competição cruzada" entre o lote e os sublotes.

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) abriu nesta sexta-feira, 10, o processo de consulta pública sobre a nova concessão da Ponte Rio Niterói, cujo atual contrato acaba em junho de 2015. As propostas de edital de leilão e contrato elaboradas pelo órgão regulador preveem que o esquema de pedagiamento da BR-101/RJ - como é chamada a ponte - permanecerá o mesmo, com uma praça no sentido Rio de Janeiro-Niterói, mas a inclusão no contrato de uma obra na Avenida Portuária deve elevar o pedágio cobrado dos motoristas.

Atualmente, a tarifa de pedágio na ponte com 13,2 quilômetros de extensão é de R$ 5,20. Pela proposta da ANTT, esse valor deverá chegar a R$ 5,3722. Para se chegar a esse montante, o órgão calculou uma tarifa de R$ 4,2753, mas a remuneração pela obra da Avenida Portuária elevou o pedágio para o valor proposto. De acordo com agência, essa modelagem tem uma taxa de retorno prevista de 7,20% ao ano.

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Além disso, o contrato que era de 20 anos de extensão passará a ter 30 anos de validade. A concessionária será responsável pela operação, manutenção, monitoração e conservação da ponte. Também caberá ao consórcio a implantação de melhorias no trecho de acesso à ponte e no entroncamento com a RJ-071 (Linha Vermelha).

Essas obras incluem "uma alça de ligação do sistema rodoviário à Linha Vermelha com o objetivo de evitar que os usuários com destino à Baixada Fluminense e à Rodovia Presidente Dutra utilizem a Avenida Brasil. Também deve ser implantada uma passagem subterrânea sob a Praça Renascença em Niterói, na direção da Avenida Feliciano Sodré, com o objetivo de proporcionar maior fluidez ao tráfego do sistema rodoviário".

De acordo com a proposta, a receita de pedágio nos 30 anos de concessão seria de R$ 4,63 bilhões sem a inclusão da Avenida Portuária, mas deve chegar a R$ 5,81 bilhões com a inclusão do trecho. Da mesma forma, os investimentos que seriam estimados em R$ 976 milhões passam para R$ 1,37 bilhão, bem como os custos operacionais, que aumentam de R$ 2,26 bilhões para R$ 2,30 bilhões.

O período para envio de contribuições vai até as 18h do dia 24/10, por meio site da ANTT. As sessões presenciais serão realizadas na cidade do Rio de Janeiro (15/10) e em Brasília (17/10).

O Consórcio Litoral Norte, do grupo Queiroz Galvão, fez uma oferta agressiva para levar a concessão da Rodovia dos Tamoios, em São Paulo. Com a proposta de uma contraprestação anual de R$ 0,01 (um centavo), o consórcio praticamente abriu mão do valor que seria pago pelo governo paulista. Conforme as regras do edital, venceria a licitação quem apresentasse a menor contraprestação, que não poderia superar os R$ 156,864 milhões.

A segunda menor proposta foi do Consórcio Via Nova Tamoios, liderado pela EcoRodovias, que ofereceu R$ 34,039 milhões, seguida pelos R$ 58,040 milhões ofertados pelo Consórcio Desenvolvimento Nova Tamoios, encabeçado pela J&F. O Consórcio Novos Caminhos, liderado pela Galvão Engenharia, apresentou o maior valor para a contraprestação, de R$ 152,159 milhões.

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Conforme explicou a comissão especial da licitação, embora tenha sido feita a classificação das ofertas, não haverá a homologação do vencedor, seguindo uma decisão judicial. A comissão ainda deve analisar o plano de negócios da melhor proposta, que precisa atender às exigências do edital.

Em nota, Grupo Queiroz Galvão afirmou que "o empreendimento está alinhado com o plano de negócios da Queiroz Galvão Infraestrutura (veículo de investimentos do grupo)" e que reforçará seu portfólio, que conta com ativos nas áreas de logística, energia e saneamento.

A proposta da Queiroz Galvão representa um desconto de 39,63% no valor total do projeto, segundo cálculos da Agência Reguladora de Transportes do Estado de São Paulo (Artesp). O desconto considera o valor dos investimentos previstos ao longo da concessão, a expectativa de receitas com pedágio e ainda a contraprestação anual prevista para ser paga pelo governo paulista, da qual o consórcio praticamente abriu mão.

Investimentos

De acordo com a diretora geral da Artesp, Karla Bertocco Trindade, a estimativa de investimentos é que R$ 2,9 bilhões devem ser investidos na duplicação do trecho de serra da rodovia, que liga o Vale do Paraíba ao litoral norte do Estado, incluindo o Porto de São Sebastião. Mais R$ 1 bilhão está previsto ao longo dos 30 anos do contrato. Deste total, o governo paulista vai aportar R$ 2,185 bilhões, ao longo dos primeiros cinco anos de concessão, durante a execução das obras de duplicação.

Além disso, o governo de São Paulo se propunha a pagar mais R$ 156,864 milhões anuais entre o sexto e o trigésimo ano de contrato, como contraprestação, o que totalizaria R$ 3,92 bilhões. Mas a proposta feita pelo consórcio da Queiroz Galvão foi de apenas R$ 0,01 por ano.

Com isso, na prática a empresa se propõe a operar a concessão apenas com a receita de pedágio e outras receitas acessórias, que segundo os cálculos da Artesp devem somar R$ 3,373 bilhões. Conforme Karla, a comissão da licitação deve levar duas semanas para analisar o plano de negócios da melhor proposta, para confirmar que, do ponto de vista técnico-financeiro, se a concessão "fica em pé". Tendo em vista os prazos de questionamentos, ela considera que o contrato pode ser assinado em novembro, o que permitiria ao grupo começar as obras iniciais ainda este ano. Já as obras de duplicação do trecho de serra, poderiam ser iniciadas no início de 2015. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Triunfo Participações e Investimentos (TPIS) adquiriu, por meio da controlada Dable Participações, 100% das quotas da BR Vias Holding TBR, que detém o total do capital social da Transbrasiliana Concessionária de Rodovia. A compra prevê o pagamento de R$ 22,659 milhões e está sujeita à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a obtenção da anuência do poder concedente e dos credores detentores de garantias prestadas, direta ou indiretamente, em favor da TBR ou Transbrasiliana.

A Transbrasiliana é responsável pela administração da concessão do trecho de 321,6 quilômetros da BR-153, entre a divisa do Estado de São Paulo e Minas Gerais até a divisa de São Paulo com o Paraná. A concessão, que tem prazo de 25 anos, iniciado em fevereiro de 2008, faz parte do Programa de Concessões Rodoviárias do Governo Federal e suas atividades são regulamentadas e fiscalizadas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

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A Triunfo informou, em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que a aquisição está alinhada às diretrizes do Planejamento Estratégico da companhia e fortalece a atuação da Triunfo no segmento rodoviário. "O trecho adquirido formará um importante corredor rodoviário, com extensão de 1.840,0 quilômetros, integrando as concessões da Triunfo Concebra e Triunfo Econorte", detalhou a companhia.

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) calcula que o novo modelo de ferrovias pode proporcionar uma redução do preço do frete entre 25% e 30% para o usuário final. De acordo com o gerente de Regulação de Infraestrutura e de Serviços de Transporte Ferroviário de Cargas do órgão, Alexandre Porto, a potencial queda no preço se deve ao ganho de escala que a operação com a Valec pode proporcionar ao adquirir toda a capacidade da ferrovia do concessionário.

No novo sistema de ferrovias, chamado de "open access" ou modelo horizontal, a Valec vai comprar toda a capacidade da ferrovia do concessionário, que ficará responsável apenas pela construção e manutenção da via. A estatal, então, vai revender esta capacidade para as empresas que desejarem fazer o transporte pela malha.

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"A compra de 100% da capacidade pela Valec vai permitir ganho de escala", disse Porto, hoje, após audiência pública sobre a regulamentação da figura do operador ferroviário independente (OFI). "O usuário da ferrovia vai pagar à Valec apenas pelo trecho que utilizar, então a ociosidade fica com o governo", explicou.

Durante a audiência, as autoridades da ANTT afirmaram que a agência recebeu cerca de 30 contribuições para a regulamentação do OFI. O período de consulta pública vai se encerrar nesta quinta-feira, 17, às 18 horas.

A presidente Dilma Rousseff participou, nesta quarta-feira (2), da cerimônia de assinatura do contrato de concessão do Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro. O consórcio Aeroportos do Futuro, formado pelas empresas Odebrecht e Changi, será responsável pela administração do terminal durante 25 anos - prorrogáveis por mais cinco anos. O leilão foi vencido em novembro de 2013, com um lance de R$ 19 bilhões.

Pelo contrato de concessão, estão previstos investimentos de R$ 5,7 bilhões, aplicados em 26 novas pontes de embarque e desembarque, 1.850 vagas de estacionamento já em 2015 e 2.640 vagas até o fim da concessão, ampliação do pátio de aeronaves e construção de sistema de pistas independentes, entre outros. Na lista de melhorias imediatas, há reforma dos banheiros, das sinalizações e acesso gratuito à internet (wi-fi).

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"O nosso foco vai ser de prestar melhores serviços, oferecer uma maior quantidade e qualidade de áreas de refeições, mais confortáveis, e intervenções nos acessos, iluminação, estacionamento, de tal forma que os passageiros se sintam confortáveis e atraídos a utilizar o Galeão", frisou o presidente do consórcio administrador do aeroporto, Luis Teive Rocha.

A concessionária terá 51% de participação no aeroporto Galeão. Os demais 49% ficam com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). Após a assinatura de contrato, haverá um período de transição de 150 dias, em que o terminal continuará a ser operado pela Infraero, mas a concessionária fará o acompanhamento. Depois dessa fase, a vencedora do leilão assume as operações do aeroporto em conjunto com a Infraero por mais três meses (prorrogável por outros três). A partir daí, o consórcio Aeroportos do Futuro assume a totalidade das operações.

"Nós vamos poder planejar, fazer as avaliações das ações mais imediatas, mas, especialmente, para o grande evento que será a Olimpíada, haverá uma série de intervenções na renovação da infraestrutura e construção de novos portões e pátios, que representam o investimento de aproximadamente R$ 2 bilhões", informou Teive Rocha.

Durante a cerimônia, Dilma Rousseff disse que a concessão se deve à necessidade imediata de investimentos num tipo de transporte que já pode ser considerado de massa. “O Brasil mudou, mais pessoas entraram na classe média. Uma quantidade imensa de pessoas nunca tinham utilizado esse meio de transporte para os quais antigamente as pessoas se vestiam, se arrumavam para ir no avião. Hoje é um meio de transporte do povo brasileiro e exige de nós sempre um nível de tratamento de um aeroporto que passou a ser transporte de massa e não de uma camada de privilegiados. É para isso que estamos fazendo concessão”, salientou.

A expectativa é que, com as melhorias, o Galeão comporte 60 milhões de passageiros por ano em 2038, fim do período de concessão.

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