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Mais da metade da população desaprova o desempenho pessoal do presidente Jair Bolsonaro. É o que mostra a pesquisa CNT/MDA divulgada nesta segunda-feira. O índice de desaprovação aumentou significativamente, chegando a 53,7%, ante 28,2% de fevereiro. No início do ano, 57,5% diziam aprovar o desempenho do presidente, mas esse índice caiu agora para 41%. Não quiseram ou não souberam responder 5,3% dos entrevistados.

Com relação ao governo de Jair Bolsonaro, também aumentou a reprovação em 20 pontos percentuais. A avaliação negativa do governo passou de 19% em fevereiro para 39,5% em agosto. A avaliação positiva diminuiu, passando de 38,9% em fevereiro para 29,4% agora. A avaliação regular do governo é de 29,1% e 2% não souberam responder.

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Foram realizadas 2.002 entrevistas, entre os dias 22 e 25 de agosto, em 137 municípios de 25 Unidades da Federação. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

A Confederação Nacional do Transporte (CNT) elogiou a decisão da Petrobras de mudar a política de atualização dos preços do óleo diesel, que passará a ser ajustado apenas a cada 15 dias. "Para o planejamento do custo do frete, o ideal seria um prazo maior, no entanto, consideramos positiva a sinalização dada pela Petrobras", cita a entidade em nota.

O presidente da CNT, Vander Costa, afirma que, com a decisão, a Petrobras se mostra "sensível à situação dos transportadores e do País".

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Em nota à imprensa, o presidente da entidade lembrou que foi "justamente a volatilidade do preço do diesel" que culminou na greve dos caminhoneiros no ano passado.

O representante da entidade ainda diz que "vem acompanhado, pela imprensa, notícias de uma tentativa de mobilização de carreteiros por parte de algumas pessoas que se apresentam como lideranças".

O presidente da entidade nota, porém, que, neste momento, "não há sinais de apoio popular a um movimento grevista, como se viu na paralisação de 2018".

Costa afirmou na nota que "se ocorrer de greve de caminhoneiros autônomos e o governo der segurança aos caminhões, as empresas manterão a frota nas estradas". "Vamos rodar para garantir que não haja desabastecimento", disse.

A Confederação Nacional do Transporte (CNT) divulgou nota nesta segunda-feira (10) na qual se posiciona contra a greve de caminhoneiros e reafirma seu compromisso a favor do livre mercado. Na nota, informa ainda que nada tem a ver com o Comando Nacional do Transporte, que estaria utilizando a mesma sigla da entidade.

Caminhoneiros que atuam na região de Barra Mansa (RJ) fazem nesta segunda uma manifestação no quilômetro 27 da Via Dutra.

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O ato é um protesto contra a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, de suspender a aplicação de multas pelo descumprimento da tabela dos preços mínimos de frete até que a corte decida pela constitucionalidade da fixação de pisos de preço para os serviços de transporte rodoviário. O movimento é, até o momento, pontual.

A maioria das lideranças ainda aguarda desdobramentos de medidas em discussão em Brasília. O movimento está dividido. Há grande insatisfação na base e líderes tentam conter uma radicalização.

O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, segue com larga vantagem sobre Fernando Haddad (PT) em intenções de voto, segundo os resultados da pesquisa do instituto MDA, encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT).

Divulgado nesta segunda-feira, 22, o levantamento estimulado aponta Bolsonaro com 57% da preferência enquanto o petista tem 43%. O cálculo leva em consideração apenas os votos válidos, ou seja, exclui os brancos, nulos e indecisos

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Quando considerados os votos totais, o candidato do PSL registra 48,8% da pesquisa estimulada, já Haddad possui 36,7%. Neste caso, a parcela disposta a votar nulo ou em branco é de 11% dos entrevistados, os indecisos representam 3,5%.

Na pesquisa espontânea, Bolsonaro também lidera: ele tem 45,8% da preferência e Haddad tem outros 33,3%. Neste cenário, 11,5% declararam votos em branco ou nulo e 9,2% disseram estar indecisos. O levantamento registrou ainda que 0,2% dos entrevistados citaram "outros" como possíveis candidatos de sua preferência.

O instituto também mediu a rejeição aos dois candidatos. Segundo o instituto, Fernando Haddad está à frente neste quesito. O petista é rejeitado por 51,4% dos entrevistados e Jair Bolsonaro por 42,7%. A pesquisa CNT/MDA ainda questionou os entrevistados sobre a definição do voto. Dos eleitores de Bolsonaro, 91,1% disseram já ter certeza sobre o voto no segundo turno. Entre os que declararam preferência para Fernando Haddad, 91,3% deles estão convictos da decisão de votar no petista.

O levantamento foi feito entre os dias 20 e 21 de outubro. Foram ouvidas 2.002 pessoas em 137 municípios de 25 Unidades Federativas, das cinco regiões. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais com 95% de nível de confiança. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número BR-00346/2018.

Desse total de pessoas ouvidas, 79,8% viram ou ouviram a propaganda eleitoral na televisão ou no rádio para Presidente da República. Entre eles, 40,2% consideram que Jair Bolsonaro está apresentando o melhor programa eleitoral e 36% consideram que é Fernando Haddad que tem as melhores propostas. Por fim, 74,4% acreditam que Jair Bolsonaro vai vencer a eleição para Presidente da República. Para 14,6%, Fernando Haddad sairá vitorioso.

Após mais uma visita ao ex-presidente Lula, em Curitiba, nesta segunda-feira (17), o candidato a presidente Fernando Haddad (PT) falou sobre a possibilidade aberta do petista enfrentar o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) no segundo turno. De acordo com o novo levantamento elaborado pelo Instituto MDA, encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), Bolsonaro aparece em primeiro lugar com 28,2% das intenções de votos e revela um crescimento de Haddad, que ficou com 17,6% das intenções de votos.

Haddad falou que não tem dificuldade nenhuma em confrontar ideias. “Nós estamos na linha de apresentar um programa para o país, nós não vamos sair dessa linha, uma linha propositiva. Se tiverem dois projetos claramente apresentados, isso vai ser bom para o país porque vai escolher o melhor. Não estamos aqui discutindo pessoas, estamos discutindo ideias para o país, isso que vai fortalecer a democracia”, declarou. 

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O candidato também expôs que o ex-presidente Lula elogiou a linha de campanha da legenda e que pediu para que fosse reforçado a importância de ser construído um Brasil de paz, de harmonia e voltado para os trabalhadores com foco em trabalho e educação. “Ele ficou muito satisfeito com os resultados que já esperava tanto das pesquisas recentes da Datafolha quanto a de hoje da CNT. Nossas pesquisas internas também são muito favoráveis, mas falou [Lula] para não se deixar levar por pesquisas”. 

Apesar de animado com os resultados, Fernando Haddad acrescentou que pesquisa não deve mover a campanha. “A campanha deve se mover por propostas e pelo respeito à democracia, fortalecimento das instituições e pelo respeito aos nossos adversários. A linha vai ser mantida nessa base e nós estamos convencidos que isso vai fazer com que a população brasileira se engaje cada vez mais’, afirmou. 

A Confederação Nacional do Transporte (CNT) informou nesta sexta-feira, 17, que divulgará na segunda-feira, dia 20, mais uma pesquisa de opinião sobre as eleições de 2018 e sobre o governo do presidente Michel Temer. Os dados serão publicados às 11 horas no site www.cnt.org.br e nas redes sociais da entidade.

A 137ª Pesquisa CNT de Opinião (MDA) trará as preferências eleitorais dos entrevistados em cenários de primeiro e segundo turnos de votação, o limite de voto dos candidatos e a avaliação do governo federal.

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O levantamento abordará também temas como expectativa dos eleitores para os próximos meses, decisão de voto e doações para as campanhas.

A pesquisa CNT/MDA foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-09086/2018 e ouviu 2.002 pessoas, em 137 municípios de 25 Unidades da Federação.

O presidenciável Jair Bolsonaro (PSL-RJ) parece ter atingido seu teto de intenção de votos, segundo Marco Antonio Carvalho Teixeira, cientista político e professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV). A pesquisa CNT/MDA, divulgada nesta segunda-feira, 14, indica o deputado federal na vice-liderança, com 16,7%, no cenário que inclui o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

No entanto, diz Marco Antonio, o desempenho de Bolsonaro já pode ser o suficiente para levá-lo ao segundo turno. "Por mais que esse pareça o teto, não é um teto que o coloque fora do páreo", afirmou. O professor afirmou, entretanto, que, numa segunda etapa de votação, Bolsonaro teria poucas chances de vencer: "Nesse caso, acho que a rejeição a ele prevalece".

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Já o desempenho de Lula, preso desde 7 de abril, indica, segundo Teixeira, que o ex-presidente ainda terá influência na campanha e aumenta a probabilidade de o PT lançar uma candidatura própria. "Devem insistir na candidatura do Lula porque, se abrirem mão, a solidariedade em torno dele se dissolverá em algum grau. Mas todos sabem que a probabilidade é muito remota. Tudo indica que, caso optem por candidatura própria, será a de Fernando Haddad", afirmou o professor, lembrando que o outro possível candidato, Jaques Wagner, indicou que não abre mão de tentar uma vaga no Senado pela Bahia.

Além de Lula e Bolsonaro, os outros três candidatos competitivos, de acordo com Teixeira, são Marina, Ciro Gomes (PDT) e Geraldo Alckmin (PSDB). Eles tiveram 7,6%, 5,4% e 4% das intenções de voto, respectivamente. "A surpresa da pesquisa é que o Alckmin não decola. Já era tempo de ele aparecer na condição de competidor melhor", afirmou Marco Antonio. Entre os motivos para o fraco desempenho do tucano, estão a falta de aliados e as divisões dentro do próprio partido.

"O DEM, aliado natural do PSDB, já afirmou que vai buscar outro espaço. E o próprio PSDB está dividido - há rachas em torno do Doria, com pedaços do partido apoiando o Márcio França (PSB). E a imagem do partido em Minas, região que sempre lhes deu muitos votos, está esfacelada por causa do Aécio Neves."

Para o cientista político, a impopularidade do governo Temer, indicada pela pesquisa - o presidente aparece com avaliação negativa de 71,2% e 4,3% positiva - também terá impacto na corrida eleitoral. "Por mais que se fale de ensaio entre Temer e Alckmin, isso será precedido de muita ponderação eleitoral. As intenções de voto também não devem animar o MDB a ter candidatura própria e reduzir a capacidade de eleger bancada. Há muito tempo eles evitam ter candidatura à Presidência para liberar os acordos nos Estados."

O deputado Jair Bolsonaro (PSL) lidera os três cenários de pesquisas estimuladas sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na disputa, indica pesquisa CNT/MDA, divulgada nesta segunda-feira, 14. Condenado e preso na Operação Lava Jato, Lula lidera os cenários nos quais participa do levantamento. Ele pode ser declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral TSE) com base na Lei da Ficha Limpa.

No cenário mais provável sem Lula, Bolsonaro tem 19,7%; Marina Silva (Rede) 15,1%; Ciro Gomes (PDT), 11,1%. O ex-governador tucano Geraldo Alckmin (PSDB/SP) aparece em seguida, com 8,1%, seguido por Fernando Haddad (PT), com 3,8%.

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O nível mais alto de intenção de voto de Bolsonaro é de 20,7%, caso disputasse o Planalto com Marina (16,4%), Ciro (12%), Haddad (4,4%) e Henrique Meirelles (1,4%).

Há ainda um terceiro cenário estimulado sem Lula: neste, o deputado do PSL registra 18,3%; Marina, 11,2%; e Ciro, 9%. Alckmin aparece mais uma vez em quarto lugar, com 5,3% das intenções de voto, seguido por Álvaro Dias, com 3% e Fernando Haddad, com 2,3%.

Com Lula

No primeiro levantamento divulgado após a prisão do ex-presidente, o petista lidera com 32,4%, seguido de Bolsonaro, com 16,7%, Marina, com 7,6%, e Ciro, com 5,4%. Geraldo Alckmin aparece em quinto lugar, com 4% das intenções de voto, seguido pelo senador Álvaro Dias, que teria 2,5%.

O ex-presidente Fernando Collor aparece em seguida, com 0,9% das intenções de voto, empatado com o presidente Michel Temer (MDB). Guilherme Boulos (PSOL) e a deputada estadual Manuela D´Ávila (PCdoB-RS) aparecem empatados com 0,5%, seguidos por João Amoedo (Novo) e Flávio Rocha (PRB), ambos com 0,4%.

O ex-ministro Henrique Meirelles (MDB), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e o ex-presidente do BNDES Paulo Rabello de Castro aparecem em últimos na pesquisa, com 0,3%; 0,2% e 0,1%, respectivamente.

Segundo turno

Desde que Lula não participe da eleição, Marina é a pré-candidata que teria melhor desempenho em um eventual segundo turno contra Bolsonaro. Ambos empatariam com 27,2%, segundo a projeção da CNT/MDA. O deputado do PSL, porém, venceria em todos os outros cenários de segundo turno sem Lula testados pela pesquisa.

Disputando contra Ciro, o parlamentar fluminense teria 28,2% contra 24,2% do pedetista - um empate técnico dentro da margem de erro. Em uma disputa com Alckmin, Bolsonaro registraria 27,8% e o tucano, 20,2%. Já se for ao segundo turno com o ex-prefeito Fernando Haddad (PT), Bolsonaro teria 31,5% e o petista, 14%.

Rejeição

A pesquisa CNT/MDA também mediu a rejeição dos pré-candidatos. O presidente Michel Temer (MDB) tem a maior rejeição, com 87,8% dos entrevistas dizendo que não votariam de jeito nenhum nele. Marina Silva é a segunda mais rejeitada, com 56,5%, seguida por Alckmin, com 55,9%, e pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), com 55,6%.

Bolsonaro tem a quinta maior rejeição: 52,8% dos entrevistados disseram que não votariam de jeito nenhum no deputado do PSL. O ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles registra 48,8% de rejeição. Lula, Ciro e Haddad apresentaram as menores rejeições, respectivamente: 46,8%, 46,4% e 46,1%.

A pesquisa CNT/MDA divulgada nesta segunda-feira ouviu 2.002 pessoas em 137 municípios de 25 Unidades Federativas das cinco regiões do País. A margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais. O levantamento foi feito entre os dias 9 e de 12 de maio e foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-09430/2018. O nível de confiança é de 95%.

A Pesquisa CNT/MDA divulgada nesta sexta-feira, 6, indicou que a avaliação positiva do governo Michel Temer teve uma leve melhora, subindo para 4,3% ante 3,4% do último levantamento, feito em setembro de 2017. A oscilação, entretanto, está dentro da margem de erro.

Segundo a pesquisa, a avaliação negativa do atual governo também teve uma sutil queda. Na pesquisa anterior, 75,6% avaliavam negativamente o governo e agora 73,3% dizem desaprovar o governo. Para a entidade, fatos novos podem supostamente explicar a melhora do indicador, como a intervenção federal no Rio de Janeiro, a criação do Ministério da Segurança Pública e o desempenho da economia.

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A desaprovação pessoal de Temer atingiu 83,6% e a aprovação ao jeito do emedebista governar é de 10,3%. Na pesquisa realizada em setembro, 84,5% desaprovavam o presidente e 10,1% aprovavam.

A pesquisa CNT/MDA ouviu 2.002 pessoas, em 137 municípios de 25 Unidades Federativas, das cinco regiões do país. A pesquisa foi realizada entre 28 de fevereiro a 3 de março. A margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais, com 95% de nível de confiança.

Pesquisa CNT/MDA divulgada nesta terça-feira, 6, mostrou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva segue liderando as intenções de voto, mesmo com a possibilidade de ser impedido pela Justiça Eleitoral de disputar as eleições presidenciais deste ano.

Na pesquisa estimulada, o petista lidera o cenário com 33,4%, seguido do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) com 16,8% e Marina Silva com 7,8%. O tucano Geraldo Alckmin teria 6,4% no cenário com Lula na disputa, seguido de Ciro Gomes (PDT) com 4,3%.

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O senador Álvaro Dias (PODE) teria 3,3% e o senador Fernando Collor teria 1,2%. O presidente Michel Temer está nas últimas colocações, com 0,9%, seguido de Manuela D´Ávila com 0,7% e Rodrigo Maia (DEM-RJ) com 0,6%. O nome do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD), não foi incluído na pesquisa.

Sem Lula, Bolsonaro lidera todos os cenários pesquisados. O deputado aparece na pesquisa com uma média de 20% das intenções de votos em três situações, onde o PT substitui Lula pela candidatura do ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, que aparece com 2,1% a 2,4% das intenções de voto.

Marina Silva é a que mais se aproxima de Bolsonaro, com 12,8%, 13,4% e 13,9% das intenções de voto, dependendo do cenário. Sem Lula, Alckmin aparece com 8,7%. Já Ciro fica com 8,1%; Temer, 1,3%; e Maia varia entre 0,8% a 1,4%.

A pesquisa CNT/MDA ouviu 2.002 pessoas, em 137 municípios de 25 Unidades Federativas, das cinco regiões do País. A margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais. A pesquisa foi feita entre 28 de fevereiro a 3 de março e foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-06600/2018.

No ranking das dez piores ligações rodoviárias do País, boa parte das estradas está situada em regiões agrícolas, dificultando o escoamento das safras e o trânsito da produção. O levantamento consta na 21ª Pesquisa CNT de Rodovias, feito pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) em parceria com o Sest/Senat. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 26, no site da CNT.

Para esta edição, referente ao ano de 2017, foram percorridos 105.814 km de estradas, representando um aumento de 2,5% em relação à extensão pesquisada no ano anterior, sendo que o País tem 212.866 km de rodovias pavimentadas, contrapondo-se a 1,365 milhão de km de rodovias não pavimentadas, conforme o Sistema Nacional de Viação (SNV).

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Três variáveis foram levadas em conta: pavimento, sinalização e geometria da via. "Enquanto as 10 melhores ligações rodoviárias estão localizadas no Estado de São Paulo e são concessionárias, as 10 piores estão sob gestão pública e localizam-se, na sua maioria, no Norte e no Nordeste", diz a nota da CNT.

Veja o ranking abaixo das dez piores ligações rodoviárias no Brasil:

1. Trecho entre Natividade (TO) e Barreiras (BA): BA-460, BA-460/BR-242, TO-040 e TO-280 - a classificação geral da ligação rodoviária foi "péssimo".

2. Trecho entre Marabá (PA) e Dom Eliseu (PA): BR-222 - a ligação recebeu classificação geral "ruim".

3. Trecho entre Jataí (GO) e Piranhas (GO): BR-158 - trecho com classificação "ruim".

4. Trecho entre Marabá (PA) e Wanderlândia (TO): BR-153, BR-230 e PA-153/BR-153 - classificação geral "ruim".

5. Trecho entre Rio Verde (GO) e Iporá (GO): GO-174 - trecho considerado "ruim".

6. Trecho entre Belém (PA) e Guaraí (TO): BR-222, PA-150, PA-151, PA-252, PA-287,PA-447, PA-475, PA-483 E TO-336 - classificação geral "ruim".

7. Trecho entre Teresina (PI) e Barreiras (BA): BR-020, BR-135, BR-235, BR-343, PI-140,PI-141/BR-324 e PI-361 - classificação geral "ruim".

8. Trecho entre Barracão (PR) e Cascavel (PR): BR-163, PR-163/BR-163, PR-182/BR-163 e PR-582/BR-163 - classificação geral "regular".

9. Trecho entre Brasília (DF) e Palmas (TO): BR-010, DF-345/BR-010, GO-118, GO-118/BR-010, TO-010, TO-050, TO-050/BR-010 e TO-342 - classificação considerada "regular".

10. Trecho entre Florianópolis (SC) e Lages (SC): BR-282 - classificação geral "regular".

De acordo com a Confederação Nacional dos Transportes (CNT), as melhores estradas do país estão no estado de São Paulo pela 14ª vez consecutiva. A Rodovia dos Bandeirantes (SP-348) foi considerada a primeira do ranking pelo 6º ano.

Em seguida, aparecem as Rodovias D. Pedro I e a SP-340 que formam a ligação Campinas – Jacareí; e a SP-225, que liga Bauru à Itirapina. A 21ª edição da Pesquisa Rodoviária da CNT mostra que 18 das 20 melhores rodovias do Brasil são de responsabilidade das concessionárias paulistas fiscalizadas pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp).

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Todas as 16 rodovias classificadas como ótimas pelo levantamento técnico da Confederação Nacional dos Transportes – CNT recebem investimentos viabilizados pelo Programa de Concessões Rodoviárias do governo estadual. 

A Rodovia dos Bandeirantes (SP-348), que liga os municípios de São Paulo e Limeira, é considerada a melhor rodovia do Brasil, segundo a Confederação Nacional dos Transportes (CNT) pelo sexto ano consecutivo.

A pesquisa da CNT/2017, divulgada na manhã desta quarta-feira (8), aponta que, pelo 14º ano seguido, as melhores rodovias do país são as estaduais paulistas. Em segundo lugar, aparecem as Rodovias D. Pedro I e a SP-340, que formam a ligação Campinas – Jacareí, seguidas da SP-225, que liga o município de Bauru à Itirapina. Das vinte rodovias listadas no ranking, 18 são concessões estaduais paulistas fiscalizadas pela Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo).

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Confira o ranking das 10 melhores rodovias do Brasil:

1º) São Paulo/Limeira - SP-310/SP-348;

2º) Campinas/Jacareí - SP-065/SP-340;

3º) Bauru/Itirapina - SP-225;                

4º) São Paulo/Uberaba (MG) - SP-330;

5º) Barretos/Bueno de Andrade - SP-326;

6º) São Carlos/S.J. da Boa Vista/S.J. do Rio Preto - SP-215/SP-350;

7º) Ribeirão Preto/Borborema - SP-330/SP-333;

8º) Sorocaba/Cascata/Mococa - SP-075/SP-340/SP-342/SP-344;

9º) São Paulo/Itaí/Espírito Santo do Turvo - SP-280/SP-255;

10º) Piracicaba/Mogi Mirim - SP-147.

A situação das rodovias brasileiras piorou em relação ao ano passado (2016), reflexo direto da redução de investimentos públicos em manutenção das estradas federais. De acordo com a pesquisa de rodovias realizada pela Confederação Nacional do Transportes (CNT), 61,8% das estradas do País estão em condições regular, ruim ou péssima.

Chama a atenção a situação das estradas nos Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Pará, donos dos maiores rebanhos e áreas de plantio do País.

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O levantamento foi realizado por 24 equipes, que durante 30 dias percorreram 542 estradas federais e algumas estaduais, somando 106 mil quilômetros avaliados. De acordo com o levantamento, a piora mais acentuada foi no quesito sinalização, no qual a classificação como boa ou ótima caiu de 48,3% para 40,8%.

Os dados da 21.ª edição da pesquisa apontam piora na qualidade das estradas nacionais em relação ao ano passado, quando 58,2% apresentaram problemas. São avaliadas as condições de pavimento, sinalização e geometria da via. Em 2017, 38,2% dos trechos foram classificados como em bom ou ótimo estado, abaixo dos 41,8% em 2016.

Na qualidade do pavimento, a extensão classificada como regular, ruim ou péssima saiu de 48,3% para 50%. Sobre a geometria, o índice de baixa qualidade repetiu os números do ano passado, em 77,9% em condições regular, ruim ou péssima.

Orçamento

Para a CNT, a precariedade das estradas reflete a queda nos investimentos federais e a recessão dos últimos anos. Em 2011, o governo injetou R$ 11,2 bilhões nas estradas, volume que caiu para R$ 8,61 bilhões em 2016 - mesmo nível de 2008. Neste ano, de janeiro a junho, foram R$ 3,01 bilhões.

Segundo a entidade, apenas 12% da malha total de 1,735 milhão de quilômetros do País é pavimentada. "Dizem que o Brasil é rodoviarista, mas a realidade é que o Brasil não tem infraestrutura", diz Flávio Benatti, presidente da seção de transporte rodoviário de cargas da CNT.

O Plano CNT de Transporte e Logística aponta que seriam necessários R$ 293,8 bilhões de investimentos na infraestrutura rodoviária para adequá-la à demanda nacional.

Pior trecho

O trecho das estradas entre Natividade (TO) e Barreiras, no oeste da Bahia, foi classificado como o pior do País. O traçado engloba BA-460, BA-460, BR-242, TO-040 e TO-280. No ranking da CNT, o trecho ficou na 109.ª posição, a pior do levantamento. A melhor estrada foi o trecho que liga São Paulo a Limeira (SP), entre SP-310, BR-364 e SP-348.

Em Mato Grosso, só 25,3% das estradas são consideradas ótimas ou boas, ante 74,7% em situação regular, ruim ou péssima. Em Mato Grosso do Sul, 34,2% estão em boas ou ótimas condições, enquanto 65,8% foram classificadas como regular, ruim ou péssima.

Em 2016, ocorreram 96.362 mil acidentes nas estradas do País policiadas, com 6.398 mortes. Apesar de as condições gerais das estradas terem piorado, o total foi inferior ao de 2015, quando ocorreram 121 mil acidentes, com 6.837 mortes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Mesmo com a percepção generalizada sobre a crise política no Brasil, quase 50% dos cidadãos brasileiros acreditam que a saída do presidente Michel Temer não solucionará o problema. É o que mostra pesquisa CNT/MDA, divulgada nesta terça-feira, 19, pela Confederação Nacional do Transporte (CNT).

No momento em que a Câmara aguarda a chegada de uma segunda denúncia contra o presidente Michel Temer, 94,3% dos entrevistados avaliam que o País passa por uma crise política. Desses, porém, 49,9% acreditam que a saída de Temer não resolverá o problema, enquanto outros 41,2% veem o afastamento do presidente como solução para a crise.

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De acordo com o levantamento, 59,5% dos entrevistados avaliam que a situação política do Brasil está "fora do rumo, mas ainda há esperança". Já 36,1% das pessoas ouvidas pensam que o cenário está "completamente fora do rumo". Para apenas 2,3% dos entrevistados, a situação está "no caminho certo".

A CNT/MDA ainda consultou os entrevistados sobre as reformas colocadas em discussão na gestão do governo Michel Temer (PMDB). Segundo o resultado, 80% dos entrevistados acreditam que o governo peemedebista não está fazendo as reformas que o País precisa, contra 13,7% que creem que essas pautas são as necessárias para o Brasil.

Nesse mesmo sentido, a pesquisa mostra ainda que a maioria dos brasileiros ouvidos acredita que Temer não está enfrentando os problemas do País. Esse é a percepção de 59% dos entrevistados. Para outros 30,3%, Temer está enfrentando "apenas alguns problemas", enquanto para 5,8% o presidente enfrenta os "principais problemas".

A 134.ª pesquisa CNT/MDA foi realizada entre os dias 13 e 16 de setembro. Foram ouvidas 2.002 pessoas, em 137 municípios de 25 unidades federativas, das cinco regiões. A margem de erro é 2,2 pontos porcentuais, com 95% de nível de confiança.

A liderança do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no cenário eleitoral de 2018, apontada por pesquisa CNT/MDA divulgada nesta terça-feira, 19, levou a Bolsa à mínima do dia. A tendência negativa veio após uma abertura de pregão em alta, estimulada pelo bom desempenho de mercados internacionais, com o Ibovespa acima dos 76 mil pontos. Às 12h52, o índice com as ações mais líquidas da Bolsa registrava queda de 0,79%, aos 75.387,85 pontos.

Segundo o levantamento, Lula venceria as eleições presidenciais em todos os cenários. O petista teria hoje 20,2% das intenções espontâneas de voto para presidente, ante 16,6% no levantamento CNT/MDA divulgado em fevereiro deste ano. No cenário de consulta estimulada, quando os nomes dos candidatos são apresentados aos entrevistados, Lula também lidera nos três cenários da pesquisa com três diferentes candidatos do PSDB.

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Ainda sob impacto da pesquisa, o dólar à vista passou a subir levemente e as taxas futuras de juros reduziram a baixa, renovando máximas. À exceção do Ibovespa, esses efeitos perderam força, no entanto, por conta de ponderações de agentes de mercado de que ainda é cedo para fazer apostas em relação ao quadro eleitoral e que o petista perdeu capital político. Ainda assim, o fato de, na visão desses agentes, a liderança de Lula ameaçar a manutenção das políticas econômicas do atual governo sustenta cautela.

Cabe destacar que, pouco antes do levantamento CNT/MDA, uma avaliação do Instituto de Finança Internacional (IIF, na sigla em inglês) havia apontado que a combinação de economia mais forte com finanças públicas debilitadas, que favorece políticas prudentes, reduziria as chances de candidatos populistas na eleição de 2018. A CNT/MDA mostrou ainda que a avaliação negativa do governo Temer aumentou nos últimos sete meses e foi para 75,6%, enquanto a positiva diminuiu para 3,4%.

"O mercado está tentando realizar (lucros) há algum tempo. E essa pesquisa acabou sendo um 'driver' para isso, ao apresentar Lula na frente das intenções de voto", afirmou Alexandre Póvoa, sócio e presidente da Canepa Asset Management.

Assim como Póvoa, o sócio e economista-chefe da ModalMais, Álvaro Bandeira, entende que a desvalorização desta terça-feira - após o Ibovespa marcar recorde intraday na segunda-feira aos 76.403,57 pontos - é uma realização normal. Mesmo na mínima do dia - quando, às 12h33, marcou queda de 0,83%, aos 75.356,51 pontos -, o indicador ainda acumulava uma apreciação de quase 6,5% somente no mês de setembro.

O operador de outra gestora de fundos de investimento e o sócio da ModalMais pontuaram que, à exceção da pesquisa CNT/MDA, o noticiário desta terça-feira foi fraco de novos vetores. "Não houve grandes novidades no cenário econômico. O discurso do Temer [na abertura da Assembleia Geral da ONU] não teve nada novo, nem o pronunciamento do Ilan [Goldfajn, presidente do Banco Central, cujos apontamentos foram publicados pela instituição]", disse Bandeira, da ModalMais.

Profissionais de duas corretoras de valores mobiliários de São Paulo pontuaram que o resultado da pesquisa CNT/MDA é uma "desculpa" para a realização de lucros. "Ou seja, a Bolsa até pode voltar a subir hoje", disse um deles. Os dois concordam que é impossível prever agora se o petista sairá candidato ou não, visto que ele pode vir a ser condenado em segunda instância na Justiça Federal.

Todas as ações mais líquidas registravam queda no início da tarde desta terça-feira, principalmente a Vale. Às 13h07, os papéis ON da mineradora caíam 1,43%, a R$ 33,76, e os PNA perdiam 1,17%, a R$ 31,15. Além da Vale, as siderúrgicas também são penalizadas nesta terça pela queda de 4,06% do preço do minério de ferro no mercado à vista chinês (porto de Qingdao).

As ações de grandes bancos eram pressionadas negativamente pelo movimento de realização de lucros no Ibovespa. Os papéis da Petrobrás também perdiam valor, em linha com o comportamento do petróleo. A commodity firmou-se em queda desde o fim da manhã.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva segue sendo o favorito para 2018. Pesquisa CNT/MDA, divulgada nesta terça-feira (19), mostra que Lula lidera as intenções de voto em todos os cenários avaliados. A intenção de voto estimulada em Lula varia, nos três cenários, entre 32% e 32,7% para o primeiro turno. No segundo turno, a intenção de voto estimulada fica entre 39,8% e 42,8%.

No levantamento que aponta a intenção de voto espontânea, Lula fica à frente dos demais nomes com 20,2% no primeiro turno. O segundo colocado é Jair Bolsonaro, com 10,9%. Na pesquisa divulgada em fevereiro deste ano, o ex-presidente tinha 16,6% das intenções de voto.

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O levantamento foi realizado entre os dias 13 e 16 de setembro de 2017 e ouviu 2.002 entrevistados. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais com 95% de nível de confiança.

1º turno: Intenção de voto espontânea

Lula: 20,2%

Jair Bolsonaro: 10,9%

João Doria: 2,4%

Marina Silva: 1,5%

Geraldo Alckmin: 1,2%

Ciro Gomes: 1,2%

Álvaro Dias: 1,0%

Dilma Rousseff: 0,7%

Michel Temer: 0,4%

Aécio Neves: 0,3%

Outros: 2,0%

Branco/Nulo: 21,2%

Indecisos: 37,0%

1º turno: Intenção de voto estimulada

CENÁRIO 1: Lula 32,4%, Jair Bolsonaro 19,8%, Marina Silva 12,1%, Ciro Gomes 5,3%, Aécio Neves 3,2%, Branco/Nulo 21,9%, Indecisos 5,3%.

CENÁRIO 2: Lula 32,0%, Jair Bolsonaro 19,4%, Marina Silva 11,4%, Geraldo Alckmin 8,7%, Ciro Gomes 4,6%, Branco/Nulo 19,0%, Indecisos 4,9%.

CENÁRIO 3: Lula 32,7%, Jair Bolsonaro 18,4%, Marina Silva 12,0%, João Doria 9,4%, Ciro Gomes 5,2%, Branco/Nulo 17,6%, Indecisos 4,7%.

2º turno: Intenção de voto estimulada

CENÁRIO 1: Lula 41,8%, Aécio Neves 14,8%, Branco/Nulo: 39,6%, Indecisos: 3,8%

CENÁRIO 2: Lula 40,6%, Geraldo Alckmin 23,2%, Branco/Nulo: 31,9%, Indecisos: 4,3%

CENÁRIO 3: Lula 41,6%, João Doria 25,2%, Branco/Nulo: 28,8%, Indecisos: 4,4%

CENÁRIO 4: Lula 40,5%, Jair Bolsonaro 28,5%, Branco/Nulo: 27,0%, Indecisos: 4,0%

CENÁRIO 5: Lula 39,8%, Marina Silva 25,8%, Branco/Nulo: 31,3%, Indecisos: 3,1%

CENÁRIO 6: Jair Bolsonaro 28,0%, Geraldo Alckmin 23,8%, Branco/Nulo: 40,6%, Indecisos: 7,6%

CENÁRIO 7: Marina Silva 28,4%, Geraldo Alckmin 23,6%, Branco/Nulo: 41,5%, Indecisos: 6,5%

CENÁRIO 8: Jair Bolsonaro 32,0%, Aécio Neves 13,9%, Branco/Nulo: 46,4%, Indecisos: 7,7%

CENÁRIO 9: Marina Silva 33,6%, Aécio Neves 13,0%, Branco/Nulo: 47,3%, Indecisos: 6,1%

CENÁRIO 10: Jair Bolsonaro 28,5%, João Doria 23,9%, Branco/Nulo: 39,2%, Indecisos: 8,4%

CENÁRIO 11: Marina Silva 30,5%, João Doria 22,7%, Branco/Nulo: 39,9%, Indecisos: 6,9%

 

CENÁRIO 12: Marina Silva 29,2%, Jair Bolsonaro 27,9%, Branco/Nulo: 36,7%, Indecisos: 6,2%

O prefeito de São Paulo, João Doria, é o pré-candidato do PSDB à Presidência da República mais bem posicionado em todos os cenários testados pela pesquisa CNT/MDA divulgada nesta terça-feira, 19, pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT). Dória aparece na frente de seu padrinho político, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e do senador Aécio Neves (MG), nas pesquisas estimulada e espontânea - além de ser o que tem a menor rejeição.

Na pesquisa espontânea, quando nenhum nome é apresentado aos entrevistados, Doria aparece em terceiro lugar, com 2,4% das intenções de voto, atrás apenas do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ), com 10,9%, e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que lidera, com 20,2%. Alckmin, por sua vez, aparece como quinto colocado, com 1,2% das intenções de voto, atrás da ex-senadora Marina Silva (Rede), com 1,5%. Aécio é o último colocado, com 0,3%, atrás da ex-presidente Dilma Rousseff e do presidente Michel Temer.

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No levantamento estimulado, quando os nomes dos candidatos são apresentados aos entrevistados, o prefeito de São Paulo tem o melhor desempenho entre os tucanos em um eventual disputa contra Lula, Marina e Bolsonaro. De acordo com a pesquisa CNT/MDA, Doria teria 9,4% das intenções de voto frente a esses adversários, enquanto o governador paulista alcança 8,7% e Aécio Neves, apenas 3,2%.

O prefeito da capital paulista também tem desempenho superior aos correligionários em um eventual segundo turno contra o ex-presidente Lula. Numa possível disputa com o petista, Doria aparece com 25,2% das intenções de voto, contra 41,6% do ex-presidente Lula. O governador de São Paulo, por sua vez, teria 23,2%, ante 40,6% de Lula. Já Aécio Neves teria o pior desempenho, com 14,8% dos votos, contra 41,8% de Lula.

Rejeição

A pesquisa CNT/MDA revelou também que Dória tem a menor rejeição entre os três pré-candidatos tucanos. Segundo o levantamento, Doria é rejeitado por 53,6% dos entrevistados e Alckmin, por 56%. Presidente licenciado do PSDB, Aécio tem 72,5% de rejeição, a pior não só entre os tucanos como em relação a todos os demais candidatos. Mesmo condenado e denunciado pela Operação Lava Jato, Lula tem a menor rejeição, com 50,8%.

A 134ª pesquisa CNT/MDA foi realizada entre os dias 13 e 16 de setembro. Foram ouvidas 2.002 pessoas, em 137 municípios de 25 unidades federativas, das cinco regiões. A margem de erro é 2,2 pontos porcentuais, com 95% de nível de confiança.

A avaliação do governo do presidente Michel Temer (PMDB) se manteve negativa de acordo com uma pesquisa divulgada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), nesta terça-feira (19). Segundo a amostra, apenas 3,4% dos entrevistados veem de forma positiva a gestão do peemedebista enquanto 75,6% consideram negativa e 18% regular. 

A aferição sobre a atuação do presidente não destoa do geral. De acordo com o levantamento, 84,5% desaprovam a maneira como Temer conduz o governo e 10,1% reprovam. A maior parte (46,7%) dos participantes da pesquisa avalia que o presidente Michel Temer não é respeitado e (59,0%) não está enfrentando os problemas do país. Além disso, 58,6% declararam não confiar no peemedebista. 

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Comparando a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer, entretanto, 55,4% dos entrevistados declararam não confiar em nenhum dos dois; 30,1% dizem que confiam mais em Dilma e 11,6% confiam mais em Temer.

Além da popularidade do presidente, o estudo também aferiu a expectativa da população em relação ao emprego, à renda, à saúde, à educação e à segurança pública. A pesquisa CNT/MDA foi à campo entre os dias 13 e 16 de setembro. Foram ouvidas 2.002 pessoas, em 137 municípios de 25 estados, das cinco regiões. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais com 95% de nível de confiança. 

O líder do governo no Congresso, senador Romero Jucá (PMDB-RR), minimizou a pesquisa divulgada nesta quarta-feira, 15, pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), que apresentou queda na aprovação do presidente Michel Temer. Jucá considera que o resultado "é retrato do momento". Para ele, a pesquisa que "vale" para Temer é a que será feita ao final do mandato, em 2018.

Jucá voltou a afirma que Temer não é candidato à reeleição. "A pesquisa que importa do presidente é a pesquisa do final do mandato, depois de ele ter concluído o papel histórico de fazer a travessia e ter reestruturado o País", disse Jucá. Segundo ele, Temer é um "estadista", que toma "medidas duras" e "responsáveis", pensando no futuro do País.

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"Se ele fosse irresponsável, se não fosse estadista, pegaria dois anos do governo PMDB, nós iríamos gastar como gastou o governo do PT, aumentaríamos a dívida pública e deixaríamos tudo para o próximo presidente eleito resolver (...) Estamos fazendo o inverso", afirmou. Jucá disse "ter certeza" que "o País saberá reconhecer o gesto do presidente Temer em 2018".

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