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O programa Ciência sem Fronteiras (CsF) oferece nova oportunidade para estudantes que desejam estudar fora. Estão abertas as inscrições para mestrado profissional nos Estados Unidos (EUA). O prazo segue até o dia 31 de janeiro pela internet. 

Para participar é preciso ter concluído a graduação depois de 1988 ou até o primeiro semestre de 2014. Os selecionados devem estudar em áreas de interesse, de acordo com o edital do CsF. Também será preciso apresentar certificado de proficiência na língua inglesa, além do teste Graduate Record Examination (GRE). 

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Serão concedidas até mil bolsas de mobilidade com duração de até dois anos acadêmicos. O início das atividades está previsto para o segundo semestre de 2014. 

Os alunos aprovados receberão uma bolsa no valor de US$ 1.150 mensais e auxílio seguro-saúde, além de auxílio instalação e auxílio deslocamento pagos em uma só vez. 

Mais informações podem ser obtidas no edital.

O programa Ciência sem Fronteiras (CsF) prorrogou a data de inscrição das chamadas públicas para graduação sanduíche. O novo prazo segue até o dia 6 de dezembro pela internet.

Estudantes interessados em realizar um intercâmbio podem se candidatar para universidades do Reino Unido, Bélgica, Canadá, Holanda, Finlândia, Austrália, Nova Zelândia, Coréia do Sul, Espanha, EUA, Alemanha, França, Itália, Suécia, Noruega, Irlanda, China, Hungria, Japão e Áustria. 

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Para participar é preciso ter cursado entre 20% e 90% da graduação, ter obtido nota igual ou superior a 600 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio, apresentar boas notas de acordo com o estabelecido pela universidade brasileira e apresentar proficiência no idioma aceito pela insituição estrangeira. 

A bolsa custeará a permanência do aluno pelo período de até doze meses para realização de estudos em tempo integral. Além da mensalidade na moeda local, são concedidos auxílio instalação, seguro-saúde, auxílio deslocamento para aquisição de passagens aéreas e auxílio material didático, para compra de computador portátil ou Tablet.

O CsF é uma iniciativa que prevê a distribuição de 101 mil bolsas de estudo para universidades estrangeiras. As oportunidades são para estudantes de graduação, doutorado e pós-doutorado. As áreas contempladas são voltadas para o estudo de tecnologias, saúde e indústria criativa. 

O programa Ciência sem Fronteiras (CsF), principal bandeira do governo Dilma Rousseff no campo da educação superior, se torna uma preocupação financeira para a comunidade científica nacional. De acordo com o Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa) 2014, apresentado pelo governo ao Congresso em agosto, o programa deverá abocanhar no próximo ano uma fatia de quase R$ 1 bilhão do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), principal bolo de dinheiro federal que alimenta editais e programas de pesquisa do setor.

O valor representa cerca de um terço do dinheiro total do fundo, que deverá encolher cerca de R$ 38,6 milhões em 2014, segundo o Ploa, fechando o ano em R$ 3,38 bilhões. O Ciência sem Fronteiras deverá ficar com R$ 985 milhões disso, além de R$ 417 milhões que já estão reservados para o programa no orçamento direto do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), órgão do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) que gerencia o CsF em parceria com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Ministério da Educação (MEC). No total, o programa deverá receber R$ 1,4 bilhão em recursos da área científica em 2014.

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Consequentemente, o bolo de dinheiro federal disponível para investimentos em pesquisa será significativamente reduzido, segundo pesquisadores ouvidos pela reportagem no Fórum Mundial de Ciência, que ocorre esta semana no Rio. "Precisamos de recursos para pesquisa", disse o matemático Jacob Palis, presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC). "De alguma forma, esse valor (destinado ao CsF) terá de ser compensado. Caso contrário, o impacto na pesquisa vai ser grande", afirmou Palis. "O impacto é trágico", resumiu a presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Helena Nader.

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) é a maior agência de fomento à ciência no País, e muitos dos programas de financiamento dependem diretamente do FNDCT. O orçamento direto do órgão deverá crescer ligeiramente (cerca de R$ 10 milhões) em 2014, chegando a R$ 1,73 bilhão, segundo o Ploa, mas a maior parte desse valor (cerca de R$ 1 bilhão) é obrigatoriamente destinada ao pagamento de bolsas (sem contar os R$ 417 milhões reservados para bolsas do CsF).

É a primeira vez que recursos do fundo são usados para bancar o CsF. Entre os projetos do CNPq que deverão ter reduções, estão os Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs), o Programa de Capacitação de Recursos Humanos para o Desenvolvimento Tecnológico (RHAE-Pesquisador na Empresa), e o Edital Universal, que financia cerca de 3,5 mil projetos de pesquisa por ano, além de outros editais e parcerias do CNPq com os Estados de uma forma geral. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério da Educação (MEC) divulgou, nesta quarta-feira (27), o calendário do programa Inglês sem Fronteiras (IsF). A iniciativa visa aperfeiçoar a proficiência do idioma inglês dos candidatos ao programa Ciências sem Fronteiras (CsF). As inscrições para os cursos podem ser feitas através do site do IsF a partir do dia 9 de dezembro. O prazo segue até o dia 16 do mesmo mês. 

Ao todo, são ofertadas 14.760 vagas. Cada turma deve ter o mínimo de 15 e o máximo de 20 alunos. Os cursos serão oferecidos através do Núcleo de Línguas (NucLi) das universidades federais credenciadas. Em Pernambuco, a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) fazem parte do programa. 

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Podem participar alunos de graduação, mestrado e doutorado. As vagas serão oferecidas, preferencialmente, aos estudantes dos cursos de áreas de interesse do CsF. Além disso, é preciso estar matriculado no curso My English Online. 

Os candidatos podem conferir as universidades participantes no site do Diário Oficial. Os estudantes receberão a confirmação da vaga por email até o dia 20 de dezembro. 

Os candidatos ao Programa Ciência sem Fronteiras (CsF) poderão contar com um novo destino. A Ucrânia é o novo parceiro do projeto, que irá conceder 101 mil bolsas de intercâmbio até 2015. O acordo foi celebrado no palário do Itamaraty, em Brasília, com a presença de representantes do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Ukrainian State Center of International Education of Ukraine (USCIE). 

As oportunidades serão destinadas para as modalidades de doutorado sanduíche, doutorado pleno e pós-doutorado. As principais áreas de interesse são Energia Nuclear, Aeroespacial, Guerra Cibernética, Tecnologias Sensíveis, Soldagem, Segurança Nuclear, Mineração, Biocombustíveis, Fármacos (produção de medicamentos genéricos e combate ao HIV), entre outras.

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Atualmente, o CsF possui parceria firmada com a Alemanha, Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, China, Cingapura, Coreia do Sul, Dinamarca, Estados Unidos, Espanha, Finlância, França, Holanda, Hungria, Índia, Irlanda, Itália, Japão, Noruega, Nova Zelândia, Portugal, Reino Unido, República Tcheca, Rússia, Suécia e Ucrânia. 

Chamadas abertas

Estão abertas 23 chamadas de graduação para 20 países (Alemanha, Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, China, Coreia do Sul, Espanha, Estados Unidos, Finlândia, França, holanda, Hungria, Irlanda, Itália, Japão, Noruega, Nova Zelândia e Reino Unido). Para se candidatar, é preciso estar matriculado em curso de nível superior nas áreas de interesse do programa, ter concluído entre 20% e 90% do curso e possuir boas notas. 

O presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Glaucius Oliva, e o presidente da Conferência dos Reitores das Escolas Acadêmicas da Polônia (CREAP), Wieslaw Banys, assinaram um memorando de entendimento regulamentando a entrada da Polônia no Programa Ciência sem Fronteiras (CsF). A nova parceria trará oportunidades de bolsas em diversas modalidades para estudar no país.

Atualmente, o CsF possui parceria com a Alemanha, Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, China, Cingapura, Coreia do Sul, Dinamarca, Estados Unidos, Espanha, Finlândia, França, Holanda, Hungria, Índia, Irlanda, Itália, Japão, Noruega, Nova Zelândia, Portugal, Reino Unido, República Tcheca, Rússia, Suécia e Ucrânia. As modalidadades de bolsas oferecidas incluem graduação sanduíche e pós-graduação. 

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Brasília – O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, abriu hoje (17) um seminário que discute propostas para ampliar a cooperação acadêmica e científica entre o Brasil e os países da União Europeia. Segundo o ministro, mais da metade dos brasileiros participantes do Programa Ciência sem Fronteiras estão em países europeus.

"Temos 53 mil bolsistas e pouco mais da metade deles, 26.910, são bolsistas para a União Europeia. Isoladamente, os Estados Unidos são o primeiro país [de destino dos bolsistas] mas, se olharmos o conjunto dos países da União Europeia, é o nosso principal destino”, disse Mercadante.

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O ministro informou que a França, o Reino Unido, a Alemanha, Portugal e a Espanha são os principais destinos dos bolsistas do Ciência sem Fronteiras na Europa.

O seminário Mobilidade, Internacionalização e Inovação reúne, hoje e amanhã (18), em Brasília, representantes das agências brasileiras de fomento à cooperação acadêmica e científica e da União Europeia. Entre os temas debatidos estão o reconhecimento e o credenciamento de instituições de educação superior e experiências de pesquisa, ensino e inovação.

Uma nova modalidade de cursos de mestrado profissional do programa Ciência sem Fronteiras foi anunciada nesta quinta-feira (3), pelo Ministério da Educação (MEC). A iniciativa disponibiliza bolsas a estudantes universitários brasileiros em instituições de ensino do exterior.

De acordo com o MEC, diferentemente do mestrado acadêmico, os novos cursos são direcionados para o mercado de trabalho. A duração da qualificação é de um a dois anos, com o oferecimento de mil vagas em instituições dos Estados Unidos, já no próximo ano.

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A previsão de publicação do edital é para o mês de novembro e o início das atividades dos bolsistas está previsto para o segundo semestre de 2014. Engenharias e demais áreas tecnológicas, computação e tecnologia da informação, tecnologia aeroespacial, petróleo, gás, carvão mineral, energia, biotecnologia, nanotecnologia e novos materiais são as áreas contempladas pela modalidade.

Durante o anúncio do mestrado profissional, em Brasília, o ministro da educação, Aloizio Mercadante, também divulgou informações sobre o novo edital do programa. O documento será lançado no dia 14 deste mês, com bolsas para 19 países.

 

 

 

 

 

 

Brasília - O governo federal vai abrir nova chamada, em outubro, para estudantes que desejam participar do Programa Ciência sem Fronteiras. As novas bolsas de estudo serão para vagas em universidades em 17 países, informou hoje (30) a presidenta Dilma Rousseff, ao participar do programa semanal Café com a Presidenta.

Segundo ela, desde que foi lançado, há dois anos, o programa concedeu mais de 53 mil bolsas a estudantes brasileiros. Desses, 14 mil concluíram seus estudos no exterior, pelo período de um ano, e estão retornando ao Brasil.

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A presidenta ressaltou que além de "marcar para sempre a vida desses jovens", o Ciência sem Fronteiras vai contribuir para o desenvolvimento da indústria, da economia e da pesquisa no país. "Quando esses jovens voltam às universidades no Brasil trazem novas ideias e experiências e, assim, agregam contribuição para a modernização do ensino e da pesquisa aqui", disse a presidenta, ao lembrar que a meta é oferecer 101 mil bolsas de estudo em quatro anos.

Dilma destacou que as bolsas concedidas são em áreas ligadas ao desenvolvimento científico, tecnológico, e à inovação, como engenharia, medicina, ciências biomédicas, da computação, tecnológicas, ciências agrárias, entre outras. Os jovens estudam por um ano em universidades e institutos de pesquisa de alta qualidade no exterior e podem fazer estágio em alguns dos principais laboratórios e empresas do mundo.

Ela ressaltou que o principal critério de seleção do Ciência sem Fronteiras é o mérito do estudante. Para participar, é preciso ter feito, pelo menos, 600 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e ter um bom desempenho no curso superior que faz aqui no Brasil. O governo paga todos os custos do estudante no exterior, incluindo a mensalidade da universidade, o alojamento e a alimentação.

Os principais países de destino dos estudantes do Ciência sem Fronteiras são Estados Unidos, Canadá, França, Inglaterra, Alemanha e Coreia do Sul. Para facilitar o aprendizado, o governo brasileiro oferece um curso de línguas de até seis meses no país de destino.

Esclarecer dúvidas sobre os procedimentos da homologação e do acompanhamento dos candidatos. Esse é o objetivo do encontro que reunirá coordenadores do Programa Ciência sem Fronteiras (CsF), no dia 4 de outubro, no auditório do Centro de Tecnologia e Geociências da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). O local fica no Campus Recife, com endereço na Avenida Professor Moraes Rego, 1235, no bairro da Cidade Universitária.

Com início às 13h, o evento terá a participação de representantes da UFPE, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível (Capes) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Antes desse encontro, já foram realizadas três atividades. O quinto e último encontro será no dia 9, também de outubro, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

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Uma parceria entre a Secretaria de Educação Superior (Sesu) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoa de Nível Superior(Capes) vai implementar núcleos de línguas para o atendimento de alunos que participam do programa Ciência Sem Fronteiras (CsF). O anúncio foi feito durante a abertura do 3º Encontro dos Coordenadores do Inglês sem Fronteiras (IsF), nessa terça (24), em Brasília. 

O projeto foi motivado pela baixa procura de vagas em universidades que exigem proficiência na língua inglesa no CsF. O Programa IsF é uma iniciativa do Ministério da Educação que tem como objetivo incentivar o aprendizando do idioma inglês e propiciar uma mudança no esino de idiomas estrangeiros no país. 

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Alunos de graduação de toda as áreas do conhecimento podem participar do projeto que dá direito ao curso My English Online (MEO) e a aplicação de testes de proficiência. Em Pernambuco, o IsF está presente na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

Historicamente menos prestigiado nas políticas de ensino superior, o Nordeste enviou o maior número de graduandos para o exterior pelo programa Ciência Sem Fronteiras, em relação ao número de estudantes da região. Até agosto, o governo concedeu 547 bolsas para cada 100 mil universitários nordestinos, contra 509 no Sudeste. As bolsas oferecidas pelo Brasil somam quase 37,8 mil - das 101 mil prometidas até 2015.

Especialistas apontam que ainda é cedo para determinar impactos no desenvolvimento científico-tecnológico das instituições nordestinas. A expectativa mais imediata é de que as bolsas favoreçam a internacionalização das universidades locais e incrementem o repertório dos estudantes.

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"Não dá para quantificar os resultados. Mas é uma mudança que amplia os horizontes dos alunos, com um custo que não é alto", avalia Cláudio de Moura Castro, especialista em Educação.

Para o professor de Economia da Universidade de Brasília, Jorge Nogueira, é razoável atender Estados que concentram menos recursos. "A tendência de redistribuição do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) começou há quase 40 anos. Se considerarmos somente o número de pesquisadores e publicações científicas, o eixo Rio-Minas-São Paulo leva a maioria dos incentivos."

Outra aposta é que a vivência dos estudantes no exterior qualifique o mercado de trabalho regional. "Eles se formarão como profissionais mais competitivos", prevê a diretora de relações internacionais da Universidade Federal de Pernambuco, Maria Leonor Maia.

Oportunidades

Aluna de Engenharia de Materiais na Universidade Federal do Sergipe (UFS), Silmara Caldas, de 23 anos, ficou seis meses nos EUA. "A UFS não oferecia muitas bolsas antes do Ciência Sem Fronteiras e viajar por conta própria seria complicado." Ela gostou tanto do intercâmbio que pretende repetir a dose: se inscreveu em outro edital do programa para uma pós em Bioengenharia.

Recém-chegado da Holanda, Clécio Santos, de 22 anos, também elogia a experiência. "Comparando o que existe lá com nossa realidade, ficamos com vontade de fazer mais pelo País, de mexer na sociedade", diz o estudante de Ciência da Computação da Universidade Federal da Bahia, que também cogita um mestrado no exterior.

Ressalvas. O físico Martin Makler, do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas, afirma que a falta de critérios na seleção das universidades estrangeiras participantes pode reduzir os benefícios para a região. "É melhor enviar o aluno para a USP do que para uma instituição estrangeira medíocre", defende.

Procurados, o CNPq e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), órgãos responsáveis pelo programa, não informaram se há critérios que privilegiam a concessão de bolsas em alguns Estados.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Pernambuco é o sexto estado com mais representantes no Ciência sem Fronteiras. Desde julho de 2011, 1.863 pernambucanos participaram do programa, fruto de uma parceria dos ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e da Educação (MEC). A iniciativa visa promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional.

De acordo com o MEC, já foram concedidas 43.609 bolsas nas modalidades graduação sanduíche, doutorado sanduíche, pós-doutorado, doutorado pleno, jovens talentos e pesquisador visitante. Dessas, 26 mil vagas foram financiadas pela iniciativa privada. As demais foram através do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

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Os Estados Unidos são o principal destino. França, Canadá, Reino Unido, Austrália, Portugal, Alemanha, Espanha, Itália e Irlanda também estão no topo da lista. O MEC interrompeu o envio de estudantes para Portugal devido ao idioma. "Um dos objetivos desse programa é o aprendizado de uma segunda língua. E, percebemos uma grande procura por Portugal, por causa da facilidade da língua. Mas a nossa proposta é exatamente o domínio de outra língua", explicou o ministro da Educação, Aloizio Mercadante.

As dez universidades que mais enviam estudantes são a de São Paulo (USP), a Federal de Minas Gerais (UFMG), a Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a de Brasília (UnB), a Federal de Santa Catarina (UFSC), a Federal do Rio Grande do Sul (UFRS), a Estadual de Campinas, a Federal de Pernambuco (UFPE), a Federal do Ceará (UFCE) e a Federal do Paraná (UFPR).

Entre as principais universidades parceiras nos Estados Unidos estão Havard, Michigan, Pennsylvania, Cornell, John Hopkins, California e Illinois. Nos demais países são Cambridge, Oxford, École Polytechnique, Munique, Fraunhofer, Instituto Federal Suíço de Tecnologia de Zurich, Tóquio e École Normale Supérieure de Paris.

A meta é conceder 101.000 mil bolsas até julho de 2015. “Cada vez mais, temos universidades de todo o mundo interessadas em participar do programa e receber os estudantes”, disse Mercadante.

Numa rápida passagem por Brasília, o secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, visitou nesta terça-feira a sede da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), em Brasília, para, em teoria, conhecer a experiência dos brasileiros inscritos no programa Ciência sem Fronteiras. Mas não bolsistas do programa estavam entre os expositores.

"Ligaram ontem (nesta segunda-feira) da embaixada americana e pediram para que fôssemos expor. Tivemos menos de 12 horas (de preparação)", disse o engenheiro elétrico Ticiano Bragatto, que apresentou um veículo não tripulado do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Universidade de Brasília (UnB).

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Outro expositor escalado pra recepcionar Kerry e que não faz parte do programa, o estudante Rafael Cortes, apresentou experimento do Laboratório de Automação e Robótica, também da UnB. Cortes pensa em pegar uma das bolsas do Ciência sem Fronteiras para doutorado, provavelmente nos Estados Unidos. De acordo com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, os expositores que ainda não estão no programa são "alunos em potencial" do Ciência sem Fronteiras. Mercadante admitiu que foram convidados alunos da UnB para mostrar a produção científica ao secretário de Estado dos EUA.

Kerry atrasou-se cerca de 20 minutos na chegada ao prédio da Capes, trocando rápidas palavras com os pesquisadores. Entre os presentes, estava o aluno de engenharia elétrica Pedro Nehme, de 21 anos, que conseguiu uma bolsa do Ciência sem Fronteiras e fez estágio de dez meses na Nasa. "Todo mundo sonha em fazer parte de um projeto grande. Aprendi muito na Nasa. Eles (americanos) ficaram surpresos com o nível dos estudantes brasileiros, já que não sabiam se a gente poderia competir em pé de igualdade com eles", afirmou Nehme.

Prazo

Banners dispostos perto das bancadas informavam que o Ciência sem Fronteiras prevê a concessão de 101 mil bolsas até 2015. Em entrevista ao programa de rádio Café com a Presidenta, no dia 19 de novembro de 2012, a presidente Dilma Rousseff disse que o País avançava no desafio de "levar 101 mil estudantes para o exterior até 2014". Segundo Mercadante, todas as 101 mil bolsas serão concedidas até 2014, mas alguns alunos só embarcarão em 2015. "Você concede a bolsa e depois tem um prazo para ver a documentação, visto de entrada, e o embarque. Entre a concessão e o embarque tem sempre uma diferença", afirmou.

O Programa Ciência sem Fronteiras alterou as inscrições para bolsa de doutorado pleno. Antes, as inscrições eram aceitas durante todo o ano, agora elas deverão ser feitas até o dia 30 de setembro. Após esse prazo, os estudantes poderão se candidatar apenas no ano que vem. As bolsas são para o segundo semestre de 2014. No site do programa, é possível ter acesso à documentação necessária e mais informações sobre as bolsas.

Diferente das bolsas de graduação, que têm um edital específico para cada país, as bolsas de doutorado são cedidas aos estudantes que comprovam a importância de desenvolver a pesquisa no exterior. São os próprios candidatos que entram em contato com as universidades. Uma vez aceitos, eles fazem a inscrição no Ciência sem Fronteiras e têm os documentos analisados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

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Entre os documentos que devem ser apresentados estão uma correspondência trocada com o(s) possível(eis) orientador(es) de instituição(ões) no exterior - devidamente identificado(s), manifestando interesse no plano de estudos para o doutorado, informando a área de conhecimento e mês ou o ano de início e fim para o desenvolvimento das atividades -, carta de aceite ou carta do parceiro no exterior.

Os estudantes selecionados pelo programa têm o curso de quatro anos bancado pelo governo. Eles recebem a mensalidade, um adicional para dependente (quando for o caso), auxílio-instalação, auxílio-deslocamento e ajuda para aquisição de seguro-saúde.

O objetivo do Ciência sem Fronteiras é promover a mobilidade internacional de alunos e pesquisadores e incentivar a visita de jovens pesquisadores qualificados e professores experientes ao Brasil. As áreas prioritárias são: ciências exatas (matemática e química), engenharias, tecnologias e ciências da saúde.

O programa mantém parcerias em 35 países. Até o mês de junho, implementou 29.192 bolsas em todas as modalidades de graduação, doutorado e pós-doutorado. A previsão é a distribuição de até 101 mil bolsas, ao longo de quatro anos, para alunos de graduação e pós-graduação.

O Programa Ciência sem Fronteiras (CsF) teve 13.174 inscrições para bolsas no Reino Unido, Canadá, na Austrália, Nova Zelândia, Finlândia e Coreia do Sul. O balanço foi divulgado nessa quinta (1º) no site do programa. As inscrições estão agora em fase de homologação até o dia 9 de agosto. As bolsas terão suas atividades iniciadas no exterior a partir de janeiro de 2014.

O processo de homologação é feito pelos coordenadores institucionais do Programa Ciência sem Fronteiras. Eles selecionam os melhores estudantes inscritos. Os candidatos deverão estar regularmente matriculados em cursos de graduação ligados às áreas prioritárias, cumprir com os requisitos das chamadas, ter excelente desempenho acadêmico e proficiência no idioma do país de destino, quando exigido.

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As inscrições foram distribuídas da seguinte forma: 4.909 para o Reino Unido, 3.285 para o Canadá, 3.207 para a Austrália, 1.174 para a Nova Zelândia, 377 para a Finlândia e 222 para a Coreia do Sul.

O objetivo do CsF é promover a mobilidade internacional de estudantes e pesquisadores e incentivar a visita de jovens pesquisadores qualificados e professores experientes ao Brasil. As áreas prioritárias são: ciências exatas (matemática e química), engenharias, tecnologias e ciências da saúde.

O programa mantém parcerias em 35 países. Até o mês de junho, implementou 29.192 bolsas em todas as modalidades de graduação, doutorado e pós-doutorado. A previsão é a distribuição de até 101 mil bolsas, ao longo de quatro anos, para alunos de graduação e pós-graduação.

A Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer) vai oferecer vagas de estágio para estudantes do Programa Ciência sem Fronteiras (CsF) a partir deste ano. A parceria foi firmada no início do mês e, segundo o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), um dos responsáveis pelo CsF, terá a duração de três anos e serão ofertadas 20 vagas por ano.

Os estágios, em sua maioria para alunos da área de engenharia, terão a duração de até três meses nas unidades da empresa nos Estados Unidos, na França e em Portugal. As vagas serão ofertadas a bolsistas que já estiverem nesses países.

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A Embraer fará uma seleção própria para escolher os estagiários. Os bolsistas receberão uma bolsa adicional a do CsF no valor de mil dólares mensais, no caso dos Estados Unidos, e de mil euros na França e em Portugal. A bolsa será repassada diretamente aos estudantes.

O CNPq adianta que outras parcerias serão assinadas pelo programa ainda neste ano, como é o caso da empresa de telecomunicações TIM; a Statoil ASA, companhia norueguesa de extração de gás natural e petróleo, a Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), entre outras.

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira que o governo introduzirá as escolas militares no Programa Ciência sem Fronteiras. "Os colégios militares têm tido uma função importante, formam essa juventude que vai ter acesso a um nível de qualificação, que é o que nós queremos em todas as escolas", disse, em Brasília, durante cerimônia na qual sancionou a lei que cria universidades no Ceará, Bahia e Pará.

De acordo com Dilma, "fazendo justiça" aos colégios militares, a administração federal decidiu pela inclusão dessas escolas no programa, "tanto na formação como na pós-graduação". "Nada mais merecido." A sanção da lei que cria as universidades nos três Estados deve atender cerca de 38 mil estudantes, segundo o Poder Executivo federal.

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É nesta segunda-feira (3), até às 20h, o último dia de inscrições para o Projeto Línguas - Ciência sem Fronteiras (CsF), que oferece curso de inglês gratuito para quem almeja bolsas de estudo no exterior do CsF. A qualificação, oferecida pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), é direcionada para alunos de graduação de qualquer instituição de ensino superior. Os interessados em participar da seleção devem se inscrever na secretaria do Núcleo de Línguas e Cultura (NLC), no Centro de Artes e Comunicação (CAC) da UFPE, que fica na Avenida dos Reitores, sem número, no bairro da Cidade Universitária, no Recife.

Segundo a instituição de ensino pernambucana, os cursos oferecidos na modalidade presencial se estruturam em módulos de 60 horas/aula, cada: Academic English 1, Academic English 2, Academic English 4, Academic English 5 e Preparatório para o Toefl (Toefl Prep). Serão realizados o curso intensivo (duração de um mês, com aulas diárias, de segunda a sexta-feira, das 17h às 20h) e o curso regular (duas vezes por semana, em dias e horários a ser definidos pelo NLC).

A seleção constará de apresentação de documentos que comprovem o perfil elegível para a inscrição; realização de prova de nivelamento no NLC em salas de aula, seguindo o padrão internacional de classificação dos níveis linguísticos em língua inglesa: A1 e A2, B1 e B2, C1 e C2; e classificação dos alunos por nível linguístico e formação das turmas. O número máximo de alunos por turma é de 20 alunos em sala de aula.

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Requisitos para o processo seletivo – De acordo com a UFPE, para participar da seleção, os candidatos devem estar matriculados em qualquer instituição de ensino superior de Pernambuco, desde que sejam em cursos relacionados às áreas prioritárias do Csf. Eles também precisam ter feito, no máximo, 80% do curso no momento da inscrição. Os candidatos devem ser brasileiros e possuir bom aproveitamento acadêmico, entre outras exigências.

A UFPE também informou que os docentes serão professores e monitores que atuam no NLC, vinculados ao curso de Letras/Formação em Língua Inglesa. No mês de julho deste ano, serão ofertadas 80 vagas apenas para curso intensivo nos seguintes níveis: uma turma para Academic English 1, duas turmas para o Academic English 4 e uma turma para o Toefl Prep. Já em agosto, serão disponibilizadas 120 vagas para o curso regular, distribuídas da seguinte forma: uma turma para o Academic English 1, uma turma para o Academic English 4, uma turma para Toefl (Toefl Prep), uma turma para o Academic English 2 para os alunos concluintes com êxito do curso intensivo do Academic English 1 e duas turmas para o Academic English 5 para os alunos concluintes com êxito do curso intensivo do Academic English 4.

Datas

A divulgação dos pré-selecionados será feita no dia 4, do próximo mês, por meio da internet. Os candidatos deverão comparecer, no dia 6 de junho, ao NLC, para a prova de nivelamento de língua inglesa, exceto os estudantes do nível inicial. Nessa data, deverá ser apresentada a carteira de identidade.

No dia 12 de junho, a partir das 14h, haverá a divulgação dos resultados do processo seletivo, também pela internet. Já o período do dia 17 a 21 de junho será reservado para as matrículas. As aulas iniciarão nos dias 1º de julho (curso intensivo) e 12 de agosto (curso regular).

Outros detalhes informativos sobre o curso gratuito podem ser obtidos em seu edital. Nele também estão disponíveis a ficha de inscrição e a relação dos cursos que podem ser escolhidos no Ciências sem Fronteiras.



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