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Um censo inédito da população da Cracolândia feito pelo programa estadual de combate ao crack, o Recomeço, e obtido pelo jornal O Estado de S. Paulo revela que quase 40% dos usuários nunca passaram por uma avaliação de saúde. Isso apesar de um terço frequentar a região há mais de cinco anos e de Estado e Prefeitura terem ações voltadas ao tratamento dessa população há pelo menos dez anos. O número de dependentes sem acompanhamento médico pode chegar a 283, tendo em vista a média das contagens de pessoas no fluxo obtida pelo estudo: 709.

"Estou no fluxo há 29 anos", conta Adailton Ferreira de Souza, de 45 anos, possivelmente um dos frequentadores mais antigos da Cracolândia da Luz. Ele passa o dia sobre um cobertor na Alameda Cleveland, ao lado da mulher, Otaviana Moreira Campos, de 46, grávida de 5 meses. "Nunca fui ao hospital, nunca fiz exame, nada. O pessoal até chama, mas eu não sinto dor no corpo, dor de cabeça, nunca desmaiei, nunca tive tontura. Não preciso, estou bem de saúde", diz ele. A mulher afirma só entrar nos postos de atendimento da região para "pegar água". "Nunca fui para o médico nem precisei fazer pré-natal. E olhe que eu tenho dez filhos", afirma Otaviana.

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Coordenado pelo psiquiatra Marcelo Ribeiro e pela psicóloga Clarice Madruga, ambos do Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas (Cratod), da Secretaria de Estado da Saúde, o censo ouviu 107 pessoas entre e maio e junho do ano passado. O resultado mostra também que 68% dos dependentes vivem nas ruas, 54% têm filhos menores de idade, 69% estão à procura de ajuda e 31% já sofreram ao menos uma overdose na vida.

"É a primeira vez que se faz um levantamento sociodemográfico da Cracolândia. Saber o perfil das pessoas que frequentam a área é essencial para operacionalizar melhor nossas ações", diz Ribeiro, que é diretor do Cratod.

"A pesquisa mostra que mais da metade (dos usuários), 56%, está disposta a largar o crack. É um índice alto, que me surpreendeu. Temos de dar respostas a essas pessoas", diz Clarice. Para Ribeiro, a responsabilidade do poder público aumenta. "Com o censo, passamos a saber de fato o que sempre imaginamos de forma empírica. O crack não mata sozinho."

Perfil. No universo dos dependentes que formam a Cracolândia, 79,4% são homens, 16,8%, mulheres, e 3,7% se declaram transexuais. A maioria não trabalha, passou a morar nas ruas em função do vício, não terminou o ensino fundamental e tem origem no Estado - 42% são da capital.

Para o secretário estadual de Desenvolvimento Social, Floriano Pesaro, os dados levantados pela pesquisa indicam que as políticas públicas falharam, apesar dos recursos estaduais e municipais empregados nos últimos anos. E a pesquisa só reafirma a necessidade de se aprimorar as abordagens de agentes sociais. "O novo programa que estamos desenhando em parceria com a Prefeitura (Redenção) vai focar neste aspecto. Vamos criar um padrão de abordagens. A meta será atingir 100% da população, não apenas 60%, como é hoje. Os agentes terão de ser persistentes. Os usuários precisam chegar aos serviços de saúde, que existem e funcionam."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Pouco mais de uma década foi o suficiente para o ensino superior privado se desenvolver e se consolidar no Brasil. Apoiado por políticas de governo, pela alta oferta de financiamento, pela melhora geral no padrão econômico da população e pela deficiência no número de instituições públicas para atender a demanda em crescimento, o ensino superior oferecido por instituições de caráter privado, que vem passando por mudanças desde os anos 90 e domina a oferta de cursos e vagas, sendo responsável por mais de 75% do total de matrículas.

O Brasil possui mais de 2 mil instituições privadas focadas na formação de profissionais para o mercado de trabalho e que garantem a qualificação para atender as demandas dos setores produtivos de todo o país. A expansão do ensino superior privado no Brasil nos últimos anos exacerbou discussões no que diz respeito a itens como qualidade, público-alvo e investimentos, que também ajudam a entender o mercado.

De acordo com dados do Censo da Educação Superior de 2014, entre 2003 e 2014, o número de universidades particulares no país se manteve estável: são 84. Entretanto, o número de faculdades subiu de 1.490 para 1.850 e o de centros universitários quase dobrou: eram 78 no início dos anos 2000. Passaram a 136 em 2014.

A graduação presencial ainda detém 90% do mercado de educação superior. Entretanto, em 11 anos, oferta de cursos de graduação a distância cresce 24 vezes, registrando um crescimento de 15,7% entre 2012 e 2013. Também apresentou crescimento o volume de matrículas em cursos da modalidade. Entre 2012 (1.113.850) e 2013 (1.153.572), o crescimento foi de 3,4%, com 39.722 inscrições a mais.

Número tão significativos estão repletos de desafios. O Brasil ainda tem índice de alnafabetismo alto, principalmente se considerar o analfabetismo funcional, e ensino básico público de qualidade duvidosa em termos nacionais.

Se antes o diploma de Ensino Superior se configurava, tradicionalmente, como símbolo distintivo das classes dirigentes, na última década os dados revelam mudança no quadro, tornando o ensino superior acessível e essencial àqueles que querem oportunidades em um mercado de trabalho cada vez mais competitivo.

Através do estudo universitário, os brasileiros enxergam formas de melhoria socioeconômica. Na sociedade atual, o diploma não só dá acesso a oportunidades de vida melhor, mas ele também é uma garantia de que a pessoa não irá retroceder. O trabalho e o estudo estão e sempre estarão em relação. 

O ministro da Educação, Henrique Paim, disse na manhã desta quarta-feira, 10, que a queda no número de estudantes concluintes do ensino superior no Brasil está associada a uma série de ações de supervisão e regulação adotadas pelo Ministério da Educação (MEC) para garantir a qualidade na oferta de matrículas.

O número de estudantes concluintes do ensino superior caiu 5,6% em 2013, a primeira queda em dez anos, conforme dados do Censo do Ensino Superior divulgados ontem pelo MEC. Segundo o Censo, 991.010 pessoas se graduaram em 2013, 59,4 mil a menos do que em 2012.

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"Essas ações de supervisão e de regulação que o MEC vem adotando, com suspensão de processos seletivos, redução do número de vagas, fechamento de cursos, descredenciamento de instituições, são ações que vêm sendo tomadas há muito tempo. Então, esse reflexo que nós tivemos agora no número de formandos está associado a ações que foram feitas há pelo menos quatro, cinco anos", comentou o ministro, ao participar de coletiva de imprensa no Palácio do Planalto para apresentar o Pronatec Aprendiz na Micro e Pequena Empresa.

"Queria enfatizar que tão importante quanto a expansão do ensino superior brasileiro - que é uma meta estabelecida inclusive no Plano Nacional de Educação - é nós termos o cuidado com a questão da qualidade, por isso que o MEC tem sido muito rigoroso e vai manter esse rigor em relação à expansão da educação superior", disse Paim.

De acordo com o ministro, o governo não vai aceitar a oferta de vagas no sistema federal de instituições e cursos sem qualidade. "Essa preocupação é uma preocupação que esse governo tem", ressaltou.

O censo apontou ainda que houve redução no ritmo de expansão do ensino superior brasileiro. Se entre 2007 e 2008, constatou-se um pico de crescimento de 10% de vagas criadas, o índice que vem caindo de forma consistente nos últimos anos- entre 2012 e 2013, o avanço foi de apenas 3,7%.

O número de matrículas nos cursos de Engenharia, Produção e Construção subiu 52% nos últimos três anos, mas a proporção de alunos na área, para cada dez mil habitantes, é três vezes mais baixa do que em Ciências Sociais, Negócios e Direito. Os dados são do Censo da Educação Superior 2013, divulgado ontem pelo Ministério da Educação (MEC).

O setor é considerado prioridade pela presidente Dilma Rousseff (PT), dada a alta demanda de engenheiros e técnicos no mercado. Em alguns programas educacionais do governo federal, como o Ciência sem Fronteiras, que dá bolsas a universitários no exterior, as engenharias foram privilegiadas.

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Nas áreas de Ciências Sociais, Negócios e Direito, são 147,2 estudantes para cada 10 mil habitantes. Já nas engenharias, a proporção recua para 50,6 matrículas para a mesma parcela da população. Comparação feita pelo próprio ministério com a média de 2010 dos países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), mostra que essa proporção de estudantes de engenharias no Brasil ainda é bem inferior. O valor registrado entre as nações mais ricas é de 78,5.

O especialista em ensino superior da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Leandro Tessler afirma que não adianta o governo aumentar a oferta de cursos nas engenharias, sem elevar a qualidade da educação básica pública. "Falta melhorar, por exemplo, a formação em Matemática para que os jovens possam entrar e seguir em um curso desse tipo", diz.

Outras áreas

A proporção de matrículas nos cursos de Saúde e bem-estar social no Brasil (49 por 10 mil habitantes) também é menor que a média da OCDE (72,7). Esse é outro setor-chave para o governo, que lançou o Programa Mais Médicos em 2013 para suprir a carência de profissionais de saúde nas periferias das capitais e no interior.

Já nos cursos da área de Educação, a média brasileira (68,2) supera o registrado na OCDE (55,3). Depois da engenharia, os cursos de Educação formam o grupo em que houve maior aumento na quantidade de matrículas - 3,53% por 10 mil habitantes. Pedagogia ainda domina a área, com 44,5% do total de matrículas. Em seguida, vem Educação Física (8,9%) e Biologia, Matemática e História (6% cada um).

Maior procura. Os maiores cursos do ensino superior, porém, continuam sendo Administração, com 800 mil alunos, e Direito, com 770 mil. Pedagogia aparece em3.º lugar e a primeira colocada das engenharias é a Civil, com apenas 3,5% das matrículas no País. Depois, em 10º, vem Engenharia de Produção, com 2%.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O número de estudantes matriculados em cursos de graduação no Brasil cresceu 3,8% de 2012 para 2013. No ano passado, as matrículas superaram 7,3 milhões. A rede privada concentra o maior número de alunos, com quase 5,4 milhões de inscritos. Na rede pública, há cerca de 1,9 milhão de estudantes. Os dados são do Censo da Educação Superior 2013, divulgado nesta terça-feira (9) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

O crescimento do número de matriculados na graduação foi inferior ao registrado nos censos anteriores. De 2011 para 2012, o crescimento ficou em 4,4% e, de 2010 para 2011, em 5,6%.  No ano passado, ingressanram no ensino superior cerca de 2,7 milhões de estudantes. A matrícula na graduação cresceu mais na rede privada (4,5%) do que na rede pública (1,9%) – o censo anterior registrou maior crescimento nas instituições públicas-. Neste censo, a rede privada participa com mais de 80% no número de ingressantes em cursos de educação superior de graduação. Quase 1 milhão de estudantes concluíram a educação superior no ano passado.

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Administração é o curso com o maior número de matriculados no país (800.114), seguido por direito (769.889), pedagogia (614.835), ciências contábeis (328.031) e engenharia civil (257.268). Os dez maiores cursos em número de matrículas concentram mais da metade da rede de educação superior no Brasil.

As universidades são minoria entre as instituições de educação superior – são 195, que equivalem a 8,2% do total das instituições de educação superior. As faculdades predominam, são 84,3%. Apesar de o número ser menor, as universidades concentram 53,4% das matrículas em cursos de graduação e 29,2% estão nas faculdades.

As matrículas de pessoas com deficiência cresceram cerca de 50% nos últimos quatro anos. Em 2013, eram 30 mil alunos e, em 2010, 19 mil. A maioria dos estudantes está em cursos de graduação presencial (23 mil).

Levando em conta a educação superior sequencial e a pós-graduação stricto sensu, o número de matriculados no ensino superior no país chega a 7,5 milhões. O Censo da Educação Superior, realizado anualmente pelo Inep, engloba as redes pública e privada de educação superior.

Tem início nesta terça-feira (3) o período de conferência e validação das informações enviadas ao Censo da Educação Superior 2013. Segundo o Ministério da Educação (MEC), os responsáveis legais e pesquisadores institucionais das unidades de educação superior de todo o Brasil devem conferir os detalhes informativos consolidados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). O prazo segue até o dia 2 de julho.

De acordo com o MEC, a coleta de dados do censo de 2013 começou em 3 de fevereiro e terminou em 15 de maio. Depois da etapa de validação, as informações serão consolidadas e homologadas pelo Inep. É nessa fase que os dados são verificados e preparados para a divulgação definitiva.

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Por meio do endereço eletrônico do Censo é possível conferir os dados. O levantamento serve para ajudar pesquisas que reúnem estatísticas, com informações sobre matrículas, ingressos, concluintes, cursos de graduação, entre outras.

As escolas públicas e privadas de educação básica têm até o dia 30 deste mês para conferir a situação dos alunos - como aprovação, reprovação e abandono - informada na segunda etapa do Censo Escolar 2013. Os dados com erros devem ser retificados. O prazo também é uma oportunidade para que as escolas que ainda não concluíram o preenchimento da situação do aluno possam encaminhar as informações.

A primeira etapa do Censo Escolar coleta dados sobre alunos, professores, turmas e escolas. A segunda fase verifica o que aconteceu com os alunos matriculados no fim do ano letivo. Os dados da segunda etapa fazem parte do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) - indicador referência para as metas do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), do Ministério da Educação. O Ideb será calculado este ano.

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Além disso, o governo federal utiliza o Censo Escolar para estabelecer políticas públicas para a educação básica, por ser um instrumento de coleta para um quadro completo sobre alunos, professores, turmas e escolas.

Para avaliar os dados informados e realizar alterações é preciso entrar diretamente no módulo Situação do Aluno do Sistema Educacenso, no portal do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Se a escola estiver com o ano escolar encerrado no módulo situação do aluno e precisar de correção, basta acessar o Educacenso e, ao visualizar a lista de turmas, clicar em retificar.

A segurança oferecida aos alunos já pesa tanto ou mais que a qualidade do ensino quando os pais matriculam filhos em escolas da rede privada paulista. É o que indicam os números do censo da educação básica na escola particular, do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de São Paulo (Sieeesp).

Segundo o vice-presidente da entidade, José Augusto de Mattos Lourenço, as escolas com itens de segurança mais sofisticados passaram a ser tão procuradas quanto as que têm nota alta nos sistemas de avaliação mais conhecidos. O fenômeno, segundo ele, não se restringe à capital. Em cidades como Limeira, Campinas, Sorocaba e Ribeirão Preto, no interior, as escolas com segurança especializada têm filas de alunos à espera de vagas.

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Itens como câmeras, seguranças profissionais e cartões personalizados já não bastam, segundo ele. "Muitos estabelecimentos estão reformando as instalações para que os pais entrem com o carro na escola, em vez de parar na rua", exemplificou. Algumas já oferecem serviço de motorista com segurança para transportar o aluno entre a casa e a escola.

Dia todo- Outro indicador dessa tendência, relata Lourenço, é o crescimento na oferta do período integral, em razão da demanda crescente. "Além do ensino, as escolas passaram a oferecer serviços como natação, judô, academia e restaurante para que o aluno não precise se deslocar para outro lugar, ficando a maior parte do dia em um ambiente que os pais consideram seguro", diz o vice-presidente do Sieeesp.

A maior segurança está entre os fatores que têm levado a escola particular a um crescimento de até 5% ao ano na última década. Na elaboração do censo, apresentado nesta segunda-feira, 10, em Bauru, o Sieeesp analisou os dados levantados em sua rede de escolas e comparou aos números do Ministério da Educação e da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo.

De 3 a 18 de fevereiro do próximo ano, instituições federais de educação superior de todo o Brasil deverão preencher os dados do Censo da Educação Superior de 2013. O Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) definiu o cronograma nesta segunda-feira (9), por meio de uma portaria publicada no Diário Oficial da União. Os outros estabelecimentos farão o procedimento até 22 de março.

De acordo com o Ministério da Educação (MEC), as unidades de ensino responderão ao Censo por meio de questionários online, bem como haverá importação de dados pela grande rede. O levantamento reúne informações acerca dos cursos de graduação presencial, a distância e sequenciais. Entre os detalhes informativos analisados estão matrículas, vagas ofertadas, concluintes e ingressantes.

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O Inep, depois do preenchimento dos dados, vai verificar a consistência das informações apuradas. Em seguida, o sistema do Censo será reaberto para que sejam feitas conferência e validação das informações. Segundo o MEC, as instituições federais procederão à conferência e à validação dos dados de 31 de março e 30 de abril do próximo ano. As outras instituições realizarão o procedimento do dia 12 de maio a 20 de junho.

O principal objetivo do Censo da Educação Superior é disponibilizar para a comunidade acadêmica e a sociedade dados detalhados sobre a situação e as tendências do segmento. Outras informações podem ser conseguidas pela portaria publicada pelo Inep. 

Brasília – O ensino superior no Brasil atingiu, no ano passado, 7.037.688 de matrículas na graduação, o que representa crescimento de 4,4% em relação a 2011. Desse total, o número de matrículas nas instituições públicas chegou a 1.087.413 e, nas privadas, a 5.140.312. Nas escolas privadas, houve crescimento de 3,5% e, nas públicas, de 7%. Os dados são do Censo da Educação Superior de 2012, divulgado hoje (17) pelo Ministério da Educação (MEC).

"O setor privado é maior, mas foi o setor público que sustentou o crescimento", disse o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Levando-se em consideração graduação e pós-graduação, as matrículas somaram 7.261.801. "Temos 7,2 milhões na universidade e 7 milhões no Enem [Exame Nacional do Ensino Médio] querendo entrar. Apesar de toda a expansão no ensino superior, temos um número igual [aos que estão no ensino superior] batendo na porta, querendo entrar", ressaltou o ministro.

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Segundo o levantamento, apesar de estarem em maior número, as faculdades, que representam 84% do número de institutos, atendem a pouco menos de 29% dos alunos. A maioria está nas universidades, que representam 8% das instituições e atendem a mais 54% dos alunos.

A divulgação dos dados consolidados do Censo da Educação Superior relativo ao ano passado seria feita nesta segunda-feira (9), porém, teve o prazo prorrogado. Agora, as informações serão anunciadas no próximo dia 16.

O estudo é realizado anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), servindo como instrumento de pesquisa sobre as instituições de educação superior, estudantes e professores. Ingresso, matrícula, concluintes, vagas e dados de financiamento estudantil são alguns dos assuntos abordados pela pesquisa.

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De acordo com o Ministério da Educação (MEC), a prorrogação foi divulgada no Diário Oficial da União (DOU) de hoje. Outros detalhes informativos sobre o Censo podem ser obtidos pela portaria do Inep.

O presidente do Chile, Sebastian Piñera, pediu desculpas nesta quinta-feira pelos erros cometidos no último censo do país.

Piñera se desculpou com todos os chilenos pelos erros no planejamento e encaminhamento do censo de 2012. Ele também disse que vai propor uma lei para tornar o Instituto Nacional de Estatística independente do controle do governo.

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Após três meses de avaliação, especialistas concluíram que o censo tem "sérios problemas" e não deveria ser usado para calcular números oficiais. Pela avaliação, 9,3% da população não fez parte do censo.

No começo do ano, Piñera havia alardeado que o censo do ano passado foi o melhor da história do país. Fonte: Associated Press.

Esta quarta-feira (31) é o último dia para o preenchimento dos dados do Censo Escolar da Educação Básica de 2013. Os gestores de escolas públicas e privadas devem acessar o endereço educacenso.inep.gov.br e informar dados da escola, turmas, alunos e profissionais escolares em sala de aula.

O Censo Escolar é o principal instrumento de coleta de informações da educação básica. As informações são usadas para transferência de recursos públicos destinados à merenda, ao transporte escolar, à distribuição de livros, a uniformes, implantação de bibliotecas, instalação de energia elétrica.

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No caso das creches, as informações serão também usadas pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) para calcular a suplementação de recursos de 2014 a creches que atendem a crianças do Bolsa Família.

Além disso, os resultados sobre o rendimento (aprovação e reprovação) e movimento (evasão) escolar dos alunos são usados para o cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), indicador que serve de referência para as metas do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), do Ministério da Educação.

Dados do Censo de 2011 da Alemanha divulgados nesta sexta-feira revelam que o país tem uma população de 80,2 milhões de pessoas, o que significa 1,5 milhão a menos do que o registrado na última pesquisa. O censo também mostra que há cerca de 14,9% estrangeiros a menos no país do que se imaginava, o que representa 1,1 milhão de pessoas.

Acredita-se que há a principal razão para a queda do número de pessoas é que uma grande a quantidade de estrangeiros que morava no país não registrou sua saída do território alemão.

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A discrepância entre os números do primeiro e último censos está, principalmente, no número de residentes registrados nas grandes cidades do país. Berlim tem 180 mil habitantes a menos e Hamburgo, cerca de 80 mil. O censo também registrou que existem cerca de 30 mil casais do mesmo sexo com 5,7 mil crianças. As informações são da Associated Press.

Desde o último censo, a Alemanha 'perdeu' cerca de 1,5 milhão de habitantes, totalizando uma população de 80,2 milhões de pessoas, no primeiro censo realizado no país desde a reunificação, em 1990, informou o departamento federal de estatísticas.

De acordo com o escritório, isso significa que há 1,8% menos habitantes no país.

Os novos dados mostram que a população alemã não só está envelhecendo e diminuindo - um desafio para a maior economia da Europa - como também está menor do que se previa e com menos estrangeiros. Já se sabia que os dados antigos não eram confiáveis porque foram coletados na antiga Alemanha Ocidental em 1987 e na então Alemanha Oriental em 1981.

O novo censo do país mais populoso da União Europeia verificou o número de pessoas que viviam na Alemanha em 9 de maio de 2011, informou o instituto federal Destatis. Do novo total, 74 milhões de habitantes - ou 92,3% - são alemães e cerca de 6,2 milhões - ou 7,7% - são estrangeiros, 1,1% a menos do que o previsto. Aproximadamente 40 milhões de pessoas trabalham, enquanto 2,1% não desempenham atividade remunerada. Em termos de moradia, quase 46% das famílias vivem em casas próprias e mais da metade aluga imóveis.

O levantamento mais recente foi baseado em novas pesquisas que atingiram cerca de 10% da população. As informações foram cruzadas com uma série de dados disponíveis, mas não é a primeira vez que a queda da população alemã é detectada. O país possui uma das taxas de natalidade mais baixas da União Europeia, o que indica que a população está encolhendo rapidamente e que a imigração não foi capaz de compensar o fato de as mortes superarem os nascimentos.

O censo demonstrou que não houve "mudanças significativas na pirâmide etária" da população, afirmou o presidente do Destatis, Roderich Egeler, numa coletiva de imprensa.

A chanceler alemã, Ângela Merkel, alertou, em outubro do ano passado, que o envelhecimento da população está entre os maiores desafios do século para a nação. "Assim como a globalização, a mudança demográfica significa que precisamos encontrar novas respostas para nosso país e para a União Europeia, a fim de manter nossa posição na economia global", disse Merkel na ocasião.

Em uma cúpula sobre demografia neste mês, Merkel alertou que em 2030 a Alemanha terá seis milhões de pessoas em idade ativa a menos, o que significa que o país precisa estar mais aberto a imigrantes qualificados.

Os equipamentos de coleta de dados do Censo começaram a ser usados no combate à dengue. Desde o mês passado, agentes de endemias de três municípios fluminenses - Magé, Duque de Caxias e Nova Iguaçu - têm feito registro em tempo real das visitas domésticas em busca de focos do mosquito transmissor da doença. A intenção da Secretaria Estadual de Saúde é dar agilidade na elaboração de relatórios e montar um banco de dados que permita localizar as áreas de maior e menor incidência da doença.

Com base nos resultados, caberá às prefeituras traçar ações emergenciais e, quando necessário, reorganizar a distribuição de agentes para dar prioridade às áreas críticas. De 1º de janeiro até 16 de março deste ano, foram notificados 53.072 casos suspeitos de dengue no Estado do Rio de Janeiro, com duas mortes, em Magé e Volta Redonda. No mesmo período de 2012, houve 40.172 casos notificados e seis mortes. Dos 92 municípios, 35 estão em epidemia, com mais de 300 casos por cem mil habitantes.

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Os aparelhos de coleta de dados foram cedidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e, em troca, os agentes de endemias atualizarão a base censitária, confirmando ou alterando informações sobre as residências e estabelecimentos comerciais que visitam. "Desenvolvemos um programa para que as informações de cada casa já cheguem georreferenciadas, indicando a localização exata. E o banco de dados permitirá priorizar uma determinada área e diminuir ou aumentar o número de vistas em cada região", diz o superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria Estadual de Saúde, Alexandre Chieppe.

Atualmente, os registros dos agentes de endemias são feitos à mão e processados apenas uma vez por semana e, com o novo sistema, as atualizações poderão ser diárias. "Teremos maior agilidade e maior fidedignidade dos dados", diz Chieppe. Desde o lançamento do programa, inédito no País, no início do ano, 65 municípios pediram adesão ao sistema e receberão os aparelhos de coleta de dados nas próximas semanas. Nos três primeiros municípios, foram distribuídos 600 aparelhos. A expectativa é de que cada um dos dez mil agentes de endemias do Estado tenha um aparelho para registro em tempo real.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou, no Diário Oficial da União desta quarta-feira (16), o cronograma do Censo da Educação Superior 2012. De acordo com a portaria, a pesquisa será feita através da internet em todo o território nacional.

O recebimento de dados das instituições de ensino superior, por digitação de questionários online, será feito do dia 4 de fevereiro a 26 de abril. O Inep terá, então, até o dia 13 de maio para verificar a consistência dos dados coletados. Em seguida, as instituições de ensino poderão validar as informações entre 14 de maio e 19 de junho.

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Os dados serão homologados até o dia 12 de julho. A divulgação do Censo do Ensino Superior 2012 deve ocorrer no dia 12 de agosto. As informações irão alimentar o sistema e-MEC.

O número de crianças de dez a 13 anos que trabalham aumentou de 699 mil em 2000 para 710 mil em 2010, segundo dados do Censo Demográfico, divulgados nesta quarta-feira (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O acréscimo foi de 1,5% em números absolutos, ou quase 11 mil crianças trabalhadoras a mais. A proporção de crianças nesta faixa etária que trabalhavam era de 5,07% em 2000 e chegou a 5,2% em 2010.

Os números mostram que a queda no trabalho infantil dos dez aos 17 anos, que tem sido divulgado pelos órgãos oficiais, aconteceu de fato na faixa dos 14 aos 17 anos. Em 2000, havia 3,2 milhões de jovens trabalhadores nesta idade, equivalentes a 22,6% da população de 14 a 17 anos. O número caiu para 2,6 adolescentes ocupados, ou 19,4% do total. Em números absolutos, houve uma queda de quase 540 mil trabalhadores, ou 16,7%.

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Na faixa de dez a 17 anos, o número de trabalhadores caiu de 3,9 milhões para 3,4 milhões na década, ou 13,4% a menos. Em 2000, 14% das crianças e jovens nesta idade tinham algum tipo de ocupação, proporção que caiu para 12,4%. Dos 710 mil ocupados de dez a 13 anos, 639,6 mil (90%) fazem jornada dupla, estudando e trabalhando. A situação mais grave é dos 70,5 mil que trabalham e não estudam. As crianças e adolescentes trabalham principalmente no setor agrícola e sem remuneração, mostram os dados do Censo.

Na faixa dos dez a 13 anos, existem 403 mil crianças fora das salas de aula, ou 3% do total. Desse universo, 70,5 mil só trabalham e 332 mil não estudam nem trabalham. Dados já divulgados no início do ano mostram que, dos seis aos 14 anos, 966 mil não estudam, ou 3,2%.

O Censo realizado pela África do Sul em 2011 mostra que a população branca do país ganha seis vezes mais dinheiro do que a negra quase duas décadas depois do fim do regime racista do apartheid e apesar do aumento da renda dos sul-africanos, revelam dados divulgados hoje.

O presidente da África do Sul, Jacob Zuma, salientou que ainda resta muito a ser feito para melhorar a vida das pessoas e diminuir as disparidades entre ricos e pobres no país. Ao mesmo tempo, prosseguiu Zuma, o acesso a serviços básicos mais do que dobrou desde o fim do apartheid, em 1994.

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O Censo de 2011 foi o terceiro realizado na África do Sul desde 1994. A população sul-africana cresceu e o país tinha 51,8 milhões de habitantes em outubro de 2011. O levantamento mostra ainda que os lares sul-africanos possuem mais televisores do que geladeiras e mais telefones celulares do que fornos. As informações são da Associated Press.

O número de crianças e adolescentes acolhidos em abrigos no Estado do Rio de Janeiro em decorrência do uso abusivo de álcool e drogas cresceu 720% nos últimos cinco anos, como mostra o 9º Censo da População Infanto-juvenil Acolhida no Estado do Rio de Janeiro, realizado semestralmente pelo Módulo Criança e Adolescente (MCA) do Ministério Público Estadual (MP-RJ).

Em 2007, quando foi realizado o primeiro censo, apenas 23 dos 3.732 abrigados (0,6%) apresentavam essa como a principal causa de acolhimento. Em 2012, o número aumentou para 166 - ou 6,7% dos 2.464 abrigados atualmente - tornando-se o 5º principal motivo de acolhimento. Se somados os casos em que o uso de entorpecentes pelos pais ou responsáveis pelos menores seja o motivo do acolhimento, o número de casos relacionados a problemas com drogas e álcool sobe para 326, representando 13% das ocorrências.

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A promotora Gabriela Brandt, gestora do MCA, aponta a disseminação do crack como o principal responsável pelo aumento no número de casos. "O crack é uma droga devastadora, que traz prejuízos num curto espaço de tempo, e é uma droga muito barata, atingindo a população mais vulnerável". O Censo mostrou também que os casos de negligência (23,7%) e abandono (13,27%) continuam sendo os principais fatores de risco, seguidos por crianças e adolescentes em situação de rua (8,97%) e maus-tratos contra os menores (7,26%).

O Estado do Rio possui atualmente 218 instituições de acolhida, sendo 72 delas na capital. Das 12,7 mil crianças e adolescentes que já passaram por essas instituições desde que o censo foi iniciado, em 2007, metade delas foi reintegrada às famílias e 19,2 % foram colocadas em famílias substitutas. Outras 19,1% (2.432 jovens) fugiram dos abrigos.

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