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Um homem de 23 anos foi assassinado enquanto acompanhava sepultamento no Cemitério de Águas Compridas, em Olinda, Região Metropolitana do Recife, na terça-feira (31). O homem que estava sendo enterrado havia sido assassinado na segunda-feira (30). A Polícia Civil não confirma se os dois homicídios têm relação.

As informações iniciais são de que pelo menos três homens entraram no cemitério e efetuaram disparos de arma de fogo contra a vítima. O Instituto de Criminalística (IC) identificou, inicialmente, dois calibres na cena do crime, confirmando que havia mais de uma arma de fogo.

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Segundo informações recebidas pela polícia, houve troca de tiros e os suspeitos levaram a arma da vítima. As investigações foram iniciadas pelo delegado Magno Feitosa, da Força Tarefa de Homicídios Norte. O caso será investigado pela 9ª Delegacia de Polícia de Homicídios.

O Cemitério Morada da Paz, em Paulista, Região Metropolitana do Recife (RMR), vai lançar o primeiro crematório especializado para animais de Pernambuco. A previsão para o início da operação do novo serviço é dezembro de 2019.

 O crematório Vila Pet será anunciado durante a PetNor 2019, feira de produtos e serviços para a linha pet e animais de produção, que será realizada de 28 a 30 de novembro no Centro de Convenções de Pernambuco. 

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 Segundo o Cemitério Morada da Paz, a iniciativa foi desenvolvida com base em pesquisas mostrando a dificuldade que as pessoas possuem para resolver os trâmites quando um animal de estimação morre. 

 O Vila Pet contará com urnas especiais para o segmento. De acordo com o cemitério, o forno apresenta uma tecnologia de ponta e totalmente brasileira, com baixo consumo de gás, monitoramento contínuo dos gases e software exclusivo de gerenciamento da cremação. Os tutores recebem as cinzas em até dez dias.

 No Rio Grande do Norte, o Vila Pet já existe desde 2016. "Vamos proporcionar uma despedida digna aos animais de estimação que, para muitas pessoas, são como membros da família", afirmou o diretor executivo do Morada da Paz, Ibsen Vila.

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O Dia de Finados foi celebrado no último sábado (2), em Belém, com um grande número de visitas aos cemitérios da capital. De acordo com a prefeitura, mais de 45 mil pessoas passaram pelos cemitérios públicos de Santa Izabel, no Guamá; São Jorge, na Marambaia; e Soledade, em Batista Campos.

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Rosilene Tavares foi ao cemitério Santa Izabel para visitar o túmulo do irmão morto há três anos. “O dia deles é todo dia, assim como dia das mães e dos pais. Independentemente de estarem mortos, entes queridos sempre serão entes queridos”, disse.

Ela confirma que visitar os mortos ajuda a preservar suas memórias. “Eu vejo muitas pessoas dizendo "já fui ao cemitério, já rezei e já acendi vela", como se fosse uma obrigação fazer isso. Não concordo quando dizem que hoje é um dia triste, acho que é mais um dia de saudades, pois onde eles estiverem eles estão olhando por nós”, disse Rosilene.

Um esquema especial de limpeza foi executado pela prefeitura de Belém, por meio da Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan), com serviços de roçagem, capinação, retirada de entulho e lixo, não somente nos cemitérios, como também no entorno. Desde o dia 18 de outubro, 270 agentes de serviços urbanos atuaram na manutenção dos espaços para garantir a tranquilidade dos visitantes que vão prestar homenagens.

Reportagem de Bruna Braz. Com informações da Agência Belém.

 

O que existe em comum entre um ex-padre, uma ex-atendente de McDonald's, um ex-vendedor de cachorro-quente e um jornalista? É que agora todos eles estão no mesmo ramo: o de mestre de cerimônia de velório.

Com uma tradição sólida em países como os Estados Unidos, a função de cerimonialista fúnebre ainda dá os seus primeiros passos no Brasil. Trata-se, claro, do profissional responsável por ler (e escrever) breves palavras sobre a vida de quem está partindo. O cemitério Memorial Parque das Cerejeiras, na zona sul de São Paulo, está trabalhando na formação de funcionários capazes de preparar esses discursos.

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"Contar a história de uma pessoa é importante para a família. É uma forma de mostrar que aquela vida teve um propósito", diz a terapeuta especialista em luto Lélia Faleiros - responsável pelo treinamento dos futuros cerimonialistas no Parque das Cerejeiras. Na preparação, além da construção de textos, os alunos aprendem como se portar, como colocar a voz e a aguçar a sensibilidade para aquilo que é de bom tom omitir na hora de um discurso.

"A causa da morte e questões familiares são assuntos que podem ser delicados. É preciso entender o que a família quer que se torne público", afirma a gerente administrativa do cemitério, Patricia Ovchinnikov.

O Parque das Cerejeiras passou agora a oferecer a presença de um cerimonialista em seus velórios. Até o fim de outubro, o cemitério não havia definido o preço para esse tipo de serviço. No mercado, um orador fúnebre pode cobrar cachês que vão de R$ 150 a R$ 500. Mas o preço de cerimoniais mais elaborados, com a presença de violinistas, recursos de vídeos e balões, pode chegar a R$ 5 mil.

Curso

No treino, Leonardo Calazans dos Santos, de 37 anos, o ex-padre, e Brenda Vitória, de 20, a ex-atendente de uma rede de fast-food, tiveram de preparar um discurso sobre a vida de personalidades que já se foram. Santos falou sobre o cantor Renato Russo (1960 -1996); Brenda discorreu sobre a vida do jornalista Marcelo Rezende (1951-2017).

No treino, os textos foram construídos após pesquisas na internet. Mas, quando eles estiverem atuando para valer, as informações serão colhidas em entrevistas com parentes e os textos serão produzidos em poucas horas.

Santos foi seminarista e ordenou-se padre, atuando na Igreja de Nossa Senhora do Carmo. Há três anos e meio, largou a batina depois de se apaixonar. "Não achei justo que fosse passar pela vida sem vivenciar isso. Então, me apaixonei e casei. Tenho uma filha de 4 meses agora", contou.

Depois de largar a vida celibatária, Santos precisou procurar um trabalho. Fez de tudo um pouco até encontrar sua nova vocação. Com a expertise de padre, ele tem a postura e o tom de voz necessários para a função. "Eu já preparava os textos das missas. A diferença é que como padre eu tinha uma preocupação doutrinária. Aqui, a ideia é narrar a vida do indivíduo."

Brenda, que está sendo preparada para a mesma função, trabalhou em restaurantes e fast-foods da cidade, mas acabou, por influência da mãe (que foi funcionária do Parque das Cerejeiras), entrando neste universo. "Meu marido e amigas têm medo desse ambiente. Não entendem muito o meu trabalho. Eu lido com a morte da melhor maneira possível. A luta é mostrar que uma mulher jovem pode, sim, fazer essa função."

No sul do País é mais fácil encontrar esse tipo de orador. Douglas Júlio Dias, de 39 anos, começou como jornalista, mas, ao fazer uma reportagem sobre o tema, interessou-se pela arte da cerimônia fúnebre. "Gosto de pensar que continuo atuando como repórter. Entrevisto pessoas, pergunto sobre a vida do falecido", disse. Um dos seus discursos favoritos foi sobre uma senhora que gostava de tricotar. "Perguntei aos presentes quantos naquele recinto já não tinham usado roupas tricotadas pela falecida", recordou. "Outro exemplo emocionante foi no velório de um pai muito severo, rigoroso com os filhos. Na ocasião, comecei dizendo que ele amava muito seus semelhantes e filhos, mas amava à maneira dele."

Dias contou que o mais difícil é entrevistar famílias que estão em litígio ou brigando por herança. Também disse que quase apanhou em um velório ao confundir o nome da mulher com o da ex-mulher do falecido.

Jonas Zanzini, de 60 anos, é um dos cerimonialistas de luto mais experientes do País. Ele, inclusive, tem um curso online. "É preciso lembrar que você está falando para celebrar a vida de uma pessoa. Não está lá para celebrar a morte."

Zanzini nasceu em São Paulo, tentou carreira como jogador de futebol, mas teve sucesso como vendedor de cachorro-quente em meados dos anos 1990, quando chegava a faturar cerca de R$ 10 mil por mês. Por problemas familiares, decidiu deixar a cidade e partir para Curitiba - onde trabalhou na funerária de um amigo, vendendo planos funerários.

Um dia, assistindo a um velório, achou tudo frio e impessoal. "Foi quando decidi falar em um sepultamento de uma professora. Horas depois, recebi vários agradecimentos e convites para repetir o feito em outras cerimônias."

Zanzini disse que um bom discurso de luto pode ter um caráter religioso, mas precisa ser discreto. Para ele, colocar-se no lugar dos parentes que acabaram de perder um ente querido é fundamental. O único pecado mortal da profissão é trocar o nome do defunto. "No começo da minha carreira, eu fiz isso. É algo constrangedor." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Como já diz a sabedoria popular, a única certeza que temos nesta existência é de que um dia vamos morrer. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, cerca de 3.500 pessoas morrem diariamente no Brasil e, ainda de acordo com o órgão, dentro de 28 anos o país terá mais mortes do que nascimentos anualmente. Esses números garantem a manutenção de um segmento que desconhece o significado da palavra crise - o funerário -, que fatura até R$ 7 bilhões por ano, segundo o Sindicato dos Cemitérios e Crematórios Particulares do Brasil (Sincep).

Com clientela permanente - e numerosa - este mercado precisa estar atento às demandas e necessidades de quem atende. Os modelos de funerária com caixões, ou melhor, urnas, simplórias, e cemitérios 'gelados' e cavernosos estão ultrapassados. A tendência atual do segmento é humanizar ao máximo o processo de luto dos que ficam, prestando um serviço cada vez mais personalizado, leve e, em alguns casos, bastante luxuoso.

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Para dar conta das novidades, o mercado funerário conta com uma grande quantidade de feiras e exposições dentro e fora do Brasil, relacionadas a esse universo. Nelas, empresários e profissionais do ramo se atualizam acerca dos novos modelos, estilos e formatos existentes para velórios e sepultamentos e os importam a partir da compatibilidade com a cultura de cada país. Nesses eventos, é possível encontrar opções das mais variadas e inusitadas, como urnas com glitter, produzidas pela empresa inglesa The Glitter Cofin Company; e as cerimônias que velam o morto como se ainda estivessem vivos, como os realizados pela Funerária Marín, de Porto Rico. 

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No Brasil, a tendência que está dominando o mercado é a do 'menos é mais'. As empresas estão buscando maior leveza para velórios e sepultamentos, sem contar na busca pela personalização dos serviços. Os cemitérios, sobretudo os particulares, também estão buscando tornar-se locais mais agradáveis oferecendo paisagens de muito verde em um ambiente de bastante tranquilidade.

Esse é o conceito de 'cemitério parque', empregado no Morada da Paz, cemitério do Grupo Vila, localizado em Paulista, Região Metropolitana do Recife. O lugar conta com 150.000 m², nos quais estão espalhados jardins, árvores e fontes que compõem o que eles chamam de “Campo Santo”, o local onde são sepultados os corpos. Os jazigos são sinalizados com pedras de mármore para que tenham maior leveza e elegância. Além disso, o espaço é pet friendly e é possível visitar os seus acompanhado pelo animalzinho de estimação. 

Paulyana Beltrão é supervisora administrativa do cemitério e há 11 anos trabalha no segmento. Ela começou como cerimonialista fúnebre e já acompanhou muitas mudanças no que diz respeito a velar e sepultar. "Eu comecei em 2008, quando eu botava no Google: 'cerimonialista fúnebre', não aparecia nada, era uma coisa nova. Fui a primeira no Grupo Vila, era tudo novo, a gente foi construindo (o trabalho)  de acordo com as necessidades das famílias". 

Ela explica que de lá para cá, a função do cerimonial se tornou quase indispensável e são esses profissionais que cuidam de todos os detalhes na hora de organizar e realizar as cerimônias de despedida. A personalização do serviço, formatando os velórios de acordo com o que cada cliente deseja, é o que pede o mercado atual. "A gente sabe que em uma cerimônia fúnebre preparada de acordo com o que a família pediu, a gente vai ser um facilitador do processo de luto. O feedback dessas famílias é algo maravilhoso", diz Paulyana. 

Paulyana trabalha no mercado funerário há 11 anos. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá Imagens

A humanização na despedida dos entes queridos é buscada nos menores detalhes e ao longo de todo o processo. Para isso, são criados ambientes com tons neutros, mobília confortável e espaço de convivência para os visitantes, onde pode ser servido um coffee break. No Morada da Paz, uma sala específica, com banheiros privativos, área de integração e de estar, além de espaço mais reservado para a colocação da urna, foi criada pensando em oferecer maior privacidade e comodidade aos clientes. Segundo Paulyana, essa tendência é recente e foi trazida da Europa. "Querendo ou não, é um encontro social, é um momento de se amparar, mas também há muito papo colocado em dia, as pessoas se reencontram e conversam", explica. A sala não tem qualquer paramentação religiosa mas isso pode ser revertido caso seja do desejo da família.

No Grupo Baptista, localizado no bairro de Santo Amaro, região central do Recife, as salas de velório seguem modelo parecido. Pintadas em cores claras, com sofás confortáveis e climatização, elas também contam com telões que podem exibir mensagens espirituais ou fotos do falecido, tudo acompanhado por música neutra ou religiosa. “A gente procura montar sempre um ambiente leve para que as pessoas fiquem mais tranquilas e confortáveis, é a tendência do mercado. O menos nessa hora ele se torna mais”, explica Herton Viana, proprietário da empresa. 

O grupo é remanescente da Casa Baptista, funerária com mais de 100 anos que funcionou na capital e acabou se desmembrando. Herton tem mais de duas décadas atuando no segmento funerário: "Quando eu cheguei, há uns 22 anos, a gente ainda fazia aquelas urnas roxa, preta, branca - eram no máximo quatro cores. Não tinha a variedade que a gente tem hoje", diz em referência à diversidade do mercado atual. 

Essa variedade pode ser encontrada não só nos serviços oferecidos como também nos produtos. As urnas funerárias, os caixões, vão do mais simples ao mais luxuoso, acompanhados pelos valores que podem ir de R$ 1.500 a R$ 17 mil, em diante. Elas vêm em cores e formatos variados, podendo ter escudo de time de futebol, bandeira LGBT, pinturas perolizadas, brilhantes cravados, tamanhos especiais para pessoas obesas  e interior confortável revestido de veludo, rendas e cetim. Sem esquecer do acolchoamento no fundo e o travesseiro. Em algumas indústrias, os modelos são desenvolvidos a partir de conceitos que vão do “glamour” ao “requinte francês” com destino a pessoas que foram “símbolo de liderança”, que “transcenderam” ou ainda as que tiveram uma “trajetória de proteção e união” em vida. 

Herton está há mais de 20 anos no segmento. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá Imagens

Para quem opta pela cremação, o mercado também dispõe de grande variedade de modelos. As urnas podem ser biodegradáveis - podendo ser cultivadas em vasos e jardins -, de madeira, de bronze, e até assinadas por renomados artistas plásticos, como as desenhadas pelo pernambucano Ricardo Brennand para o Morada da Paz. Também é possível guardar as cinzas de um ente querido em pequenos pingentes em formatos diversos que podem ser levados em colares ou pulseiras. Essas urnas podem ser mais acessíveis, com preços começando em R$ 500. Já as desenvolvidas por Brennand saem pelo valor de R$ 4.000. 

A cremação também é uma tendência que vem crescendo no país. Nos últimos 20 anos, o número de crematórios aumentou em 1.000 %. Os motivos que levam uma família a cremar o seu falecido são os mais diversos, os custos, um pouco menores que os de um sepultamento tradicional, costumam pesar na hora da escolha. Os donos de pet já contam com o serviço em alguns lugares do Brasil e para os animaizinhos também há pompas e circunstâncias na hora do adeus final. 

No entanto, o Nordeste ainda não prioriza essa opção. Segundo Paulyana Beltrão, no cemitério em que ela trabalha apenas 27% dos serviços são os de cremação. Apesar disso, já há uma preocupação em atender de forma confortável os clientes que escolhem essa maneira de se despedir. No Morada da Paz, a cerimônia de cremação envolve homenagens ao falecido com projeções de vídeos e música, chuva de pétalas  e na hora da entrega das cinzas uma sala especial é usada para que a família possa reviver a emoção da despedida. 

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Funeral personalizado

A personalização de velórios e sepultamentos é tendência absoluta no mercado atualmente. O objetivo dos chamados profissionais do luto - pessoas que trabalham em função dos que já se foram e seus familiares - é transformar cada despedida em um momento especial, realizada exatamente como deseja cada cliente. Para isso, agentes funerários e cerimonialistas precisam estar atentos às necessidades de cada família para transformar o momento do adeus em algo marcante e o menos doloroso possível.

"Antigamente se vendia o caixão, botava o corpo e ia pro cemitério, hoje não, hoje a gente faz uma homenagem a quem está partindo e aos familiares. A mudança do nosso segmento foi bem considerável", diz Herton Viana, que relembra de uma vez em que precisou mandar fabricar em uma indústria do Rio Grande do Sul uma urna roxa para atender ao último pedido de uma cliente.  

Os cerimonialistas ficam responsáveis por todo o processo do funeral, do começo ao fim. Eles preparam discursos, ornamentam salas e capelas e, em alguns casos, até mandam produzir camisas em homenagem ao morto, posts em redes sociais e o que mais a família pedir. Tudo é feito de acordo com os gostos e preferências que o falecido tinha em vida para que o último contato dos familiares seja percebido como uma celebração de sua passagem nesta existência.

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Os profissionais que fazem a necromaquiagem também se esforçam para dar ao momento um outro colorido. Eles fazem escova nos cabelos, reconstroem partes do rosto se preciso e colocam o perfume preferido do morto no corpo. As estratégias, na verdade, são voltadas para os vivos, que a partir delas acabam passando pelo momento de forma mais confortável e acolhedora. 

"Preparar uma cerimônia fúnebre é uma caixinha de surpresa. Quando a  gente pensa que já viu tudo a família vem e pede coisas que a gente nunca pensou", diz Paulyana. Ela conta que, certa vez, a irmã de um artista plástico falecido pediu que fossem misturadas às suas cinzas um pouco de glitter. A purpurina e a cinza seriam colocadas em um quadro feito pelo morto como última homenagem. 

Profissionais do luto

Cerimonialistas e agentes funerários trabalham para atender todos os pedidos dos familiares. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá Imagens

Entender o luto com um processo maior e mais profundo é importante para que agentes, cerimonialistas, atendendentes e demais profissionais do ramo possam oferecer um melhor serviço. A partir dessa compreensão, o mercado vem adequando seus produtos e serviços para que despedir-se torne-se uma experiência menos traumática e dolorosa. "Nós somos a extensão de cada família, nós precisamos fazer uma leitura da dor dela para atender suas necessidades", diz Herton. 

Apesar do tabu que ainda existe na sociedade em relação a esses lugares, como cemitério e funerária, e serviços, as pessoas que se dedicam a esse ramo, no entanto, não se detém a isso. Eles se vêem como "servidores" e entendem a importância do seu ofício como sendo ferramentas de apoio aos que estão passando por um momento de sofrimento. "A gente tem a guarda de pessoas muito especiais para os seus, é uma responsabilidade e é muito importante. É entender a dor do outro e fazer o possível para que aquilo se torne mais leve", sintetiza Paulyana.  

 

Uma criança chamou a atenção das redes sociais por um desejo inusitado: conhecer o cemitério. Luana Souza, de 6 anos, pedia sempre para a mãe para levá-la ao local, mas apenas na última quarta-feira (25) a técnica de enfermagem Ana Carolina Costa decidiu atender ao pedido da filha. Elas foram passear no cemitério de Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio, onde residem.

Registros do momento foram compartilhados pela irmã de Luana, Laura Lima, no Twitter e ganharam repercussão. Mais de 95 mil pessoas curtiram a publicação e quase 19 mil internautas compartilharam as imagens que mostram a menina feliz, posando no cemitério.

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Em entrevista ao G1, Ana Carolina contou que Luana é fã de filmes de terror e ficou curiosa para conhecer o cemitério desde que o avô faleceu, há um ano. "Eu perdi meu sogro faz um ano. Não a levei ao velório nem ao enterro, mas ela nos ouviu falando e ficou com muita curiosidade para ir ao cemitério. Além disso, ela adora filme de terror. Já viu 'Anabelle', já viu 'A Freira', então ficou querendo ver como era um cemitério. Eu falei que qualquer dia a levava e ela ficou toda contente", contou.

No dia em que decidiu cumprir o desejo de Luana, a mãe disse que ela chorava muito na volta da escola e para tentar acalmar a menina teve a ideia de mostrar a ela como era o cemitério. “Ela parou de chorar na hora", disse, quando perguntou se a filha gostaria de fazer o passeio.

Em um dos vídeos que registra o momento, Luana aparece animada, dizendo que “amou” conhecer o local. 

Um homem de 18 anos foi assassinado dentro de cemitério no município de Canhotinho, Agreste de Pernambuco, na noite da quarta-feira (31). Segundo relatos obtidos pela Polícia Civil, Gean Moreira de Lima possuía envolvimento com drogas.

O rapaz estaria se comunicando via WhatsApp e saído de casa em seguida. Pouco tempo depois, foram ouvidos disparos de arma de fogo. Gean já estava sem vida quando foi localizado.

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O celular da vítima foi subtraído do local. A suspeita é que Gean tenha ido ao cemitério para consumir drogas e sido assassinado pela pessoa que o esperava. O caso será investigado pela Delegacia de Canhotinho.

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Um coveiro foi encontrado morto, na manhã do domingo (14), dentro do cemitério onde trabalhava. Henrique Antônio Sobrinho, de 52 anos, foi atingido por vários disparos de arma de fogo na região da cabeça.

O caso ocorreu no cemitério do município de Petrolândia, no Sertão de Pernambuco. Ainda não há informações sobre a motivação do crime.

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O corpo do coveiro foi encaminhado para o Instituto de Medicina Legal (IML). Informações preliminares apontam que Henrique possuía antecedente criminal por homicídio. A Polícia Civil investiga o caso.

 

Um fato incomum ocorrido em um cemitério de Alagoas tem chamado a atenção nas redes sociais. Um idoso conhecido como Zé da Embreagem comemorou o aniversário da esposa falecida ao lado da lápide dela.

O vídeo que circula na internet foi gravado no Cemitério Campo Santo dos Palmares, no município de União dos Palmares, Zona da Mata de Alagoas. A festa ocorreu no último domingo (23), quando Rita Macena completaria 79 anos.

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A comemoração contou com bolo, refrigerante e música. No vídeo, uma mulher pergunta ao idoso se ele amava muito a esposa, que faleceu em junho de 2016. "Eu nunca deixei", ele respondeu.

Comovidos, funcionários do cemitério e pessoas que visitavam outros túmulos também participaram da celebração. Zé da Embreagem também convidou os vizinhos para a comemoração. Segundo a imprensa alagoana, desde que a esposa morreu, ele visita mensalmente o cemitério.

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O sepultamento das vítimas do deslizamento em Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife (RMR), ocorre neste sábado (15). O Corpo de Bombeiros segue fazendo buscas por dois irmãos, de 14 e 6 anos.

Às 11h ocorreu o velório de Edivaldo Ferreira da Silva Filho, de 22 anos. O sepultamento no Cemitério Municipal de Camaragibe estava marcado para as 14h. Edivaldo era marido da sobrevivente Larissa Lafayete, de 20 anos. Larissa está consciente e se recupera de cirurgia no fêmur.

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O sepultamento das demais vítimas está agendado para às 16h30 com sepultamento às 17h, também no Cemitério Municipal de Camaragibe. Serão velados Edilene Maria da Conceição, 30, e seus filhos Kauã Ricardo da Silva, 8, Bianca Maria da Conceição Albuquerque, 3, e Beatriz Maria Conceição de Albuquerque, 11 meses.

Também filhos de Edilene, estão desaparecidos Ítalo Wengel de Souza, 14, e Lucas Ricardo da Silva, 6. Na sexta-feira (14), o prefeito da cidade, Demóstenes Meira (PTB), disse que ninguém era culpado pelo ocorrido. "Não há culpa de ninguém no que aconteceu. Ninguém esperava que chuvas de 15 dias caíssem em um único dia. É uma fatalidade", afirmou em pronunciamento.

Arrecadação

A Prefeitura de Camaragibe disponibilizou cinco pontos na cidade para receber donativos. Os locais recebem doações de roupas, alimentos, agasalhos, cobertores e produtos de higiene e limpeza para as pessoas que sofreram com as chuvas da quinta-feira (13).

O recebimento está sendo feito das 8h às 18h, em quatro pontos: Secretaria de Assistência Social (Avenida Ersina Lapenda, 107, Timbi); Prefeitura de Camaragibe (Avenida Belmino Correia, Timbi); Comando da Guarda Civil Municipal (Avenida Tiradentes, 153, Jardim Primavera); Secretaria de Desenvolvimento Econômico (2ª Travessa Padre Oseas Cavalcante, 800, ao lado da Delegacia); e loja Photoshop (Avenida Belmino Correia, 660, em frente à Rua Eliza Cabral).

A equipe de assistentes sociais do órgão municipal está realizando, junto à Defesa Civil, o cadastramento das famílias prejudicadas para realizar o repasse das doações.

Foto: BombeirosPE/Divulgação

Um cemitério de dinossauros de 220 milhões de anos foi descoberto no oeste da Argentina, com fósseis de ao menos uma dezena de exemplares, anunciou nesta quarta-feira uma fonte científica.

"Trata-se de um bloco, uma verdadeira acumulação de ossos, há cerca de dez indivíduos. É uma massa de osso contra osso acumulados, praticamente não há sedimentos. É como se tivessem feito um poço e enchido de ossos. É realmente impressionante", contou o paleontólogo argentino Ricardo Martínez.

Segundo Martínez, pesquisador do Instituto e Museu de Ciências Naturais da Universidade de San Juan (IMCN), "estes fósseis pertencem à bacia de Ischigualasto, corresponde a 220 milhões de anos, uma época da qual não se conhece muito da fauna".

O cemitério foi encontrado em setembro do ano passado na província de San Juan (1.100 km ao oeste de Buenos Aires).

A descoberta "tem dupla importância porque há pelo menos sete ou oito indivíduos de dicinodontes, que são os antecessores dos mamíferos, do tamanho de um boi, e outros arcossauros (répteis) que não sabemos ainda o que são, podem ser dinossauros ou um antecessor dos crocodilos de grande tamanho", explicou o cientista.

A descoberta desta "cama de ossos" de cerca de dois metros de diâmetro e que pode ter um ou dois metros de profundidade foi divulgada pela Agência de Ciência, Técnica e Sociedade da Universidade de La Matanza (CTyS-UNLaM).

Os pesquisadores acreditam que "pode ter havido uma época de grande seca e que ali havia um corpo de água, um pequeno lago em que os herbívoros se amontoavam para beber e, à medida que a água evaporava, iam enfraquecendo e morrendo no local".

O Grupo Vila, responsável pelo Cemitério e Crematório Morada da Paz, localizado em Paulista, abriu um processo seletivo para contratar profissionais das áreas de tanatopraxia, vendas e agente funerário. Para os três cargos, são oferecidos vales transporte e alimentação, carteira assinada e remuneração “compatível com o mercado de trabalho”, segundo informa a assessoria de imprensa da instituição.

Para realizar inscrições, os interessados devem enviar seus currículos para o site da empresa ou para o e-mail rhpe@grupovila.com.br, informando no assunto da mensagem o nome da vaga pretendida e a cidade. Dentre as exigências à vaga de tanatopraxia, área voltada para a função de preparar o corpo para o velório ou translado, estão o curso técnico de enfermagem, além de desejáveis conhecimentos específicos do procedimento.

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Já para o cargo de vendedor, é preciso ter experiência com vendas e/ou atendimento ao cliente, facilidade de trabalhar em equipe e habilidade de comunicação e relacionamento interpessoal. O agente funerário contratado precisará ter Ensino Médio completo; carteira de habilitação B, C, D ou E; habilidade de comunicação e relacionamento interpessoal; e desejável experiência em atividades de transporte e/ou logística.

Entre a escola e a casa da avó havia uma funerária. A pequena Cleciane, toda vez que passava em frente ao local, acelerava o passo. Não conseguia sequer olhar para o estabelecimento. Sentia uma energia ruim, medo. Mal imaginava a pequena estudante que anos mais tarde caixões fariam parte do seu cotidiano.

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No Cemitério Municipal de Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife (RMR), há nove anos Cleciane Virgínia Melo de Lima é Ane, a única coveira mulher do local e uma das pessoas mais requisitadas. A todo tempo tem funcionário e morador procurando por ela. Com pulso firme, ela lidera, toma decisões e é respeitada pelos colegas de trabalho.

Ane ouviu certa vez que há somente duas mulheres coveiras no Nordeste. A outra profissional seria funcionária do Cemitério de Araçoiaba, na RMR. A informação é difícil de ser confirmada, já que não existe uma categoria de coveiros na região, geralmente incluídos na categoria de servidores municipais ou terceirizados. O Sindicato dos Servidores Municipais do Recife informou que na capital, cidade mais populosa de Pernambuco, há mulheres trabalhando em cemitério, mas nenhuma em cargo de coveira.

O trabalho é puxado. Tem que carregar areia, carregar cimento, preparar a massa, quebrar paredes de tijolos para exumação, subir parede de tijolos para sepultamento. Também cria as placas de túmulos mais bonitas de lá. Ocasionalmente, faz um enterro - são poucas as famílias que compraram uma área para enterro no local. Tudo isso sob o sol escaldante do Grande Recife que faz o rosto da mulher estar constantemente pingando.

No começo, Ane sofreu. “Tinha que derrubar cinco a seis paredes. Meu braço ficava pesado”, ela lembra. O problema não era só esse. A chegada de uma mulher na equipe de coveiros foi vista com estranheza pelo antigo administrador. Ela foi aprovada em um concurso de auxiliar de serviços fúnebres. Com apenas dois meses de trabalho o funcionário anterior pediu demissão porque tinha medo. Ele estava vendo sombras e tendo pesadelos. “O antigo administrador então disse que se com um homem já estava difícil, uma mulher é que não ficaria mesmo. Ele pensou que eu não iria conseguir fazer as coisas. Não que ele fosse ruim, é apenas um machismo natural, um machismo que existe mesmo. Para ele, seria um trabalho difícil de uma mulher fazer”, diz Ane.

Com um mês, o administrador mudou de opinião. “Eu mostrei que o que era proposto a fazer, eu fiz. Aí ele não quis mais chamar outra pessoa”, lembra a coveira, orgulhosa. Hoje ela diz não mais perceber olhares tortos ao seu redor.

Muitas vezes, Ane é a última a deixar o trabalho. Gosta do que faz. Nos momentos de descanso, acha o cemitério um bom lugar para ler. “Eu me sinto bem aqui”, resume. A mulher já foi aprovada em outros concursos, mas preferiu seguir como coveira.

Se ela se achava medrosa quando pequena, a percepção mudou. O mito de que cemitérios são assombrados não ganharam muito espaço com ela. “Eu cheguei a tomar alguns sustos, com revoada de pássaros, com barulhos. Mas ou era um pássaro ou era um gato. Não tenho medo”, explica. Também ficou mais fria com relação à morte, a qual já temeu. “É uma coisa natural, que todo mundo vai passar”, ela afirma agora.

Respeitosamente, Ane é silenciosa durante o sepultamento. Evita conhecer a história de quem sepulta para não se envolver. Eventualmente, algum parente do falecido lhe revela detalhes de quem se vai e ela sente o aperto no peito e se emociona. Também é apaziguadora. “Ela sabe tratar as pessoas. Às vezes tem alguém mais exaltado, mas ela, com o jeito dela, a educação dela, vai lá e aí quando vê o cara tá bem calminho. É uma excelente profissional e tem orgulho do trabalho”, conta o diretor administrativo do Cemitério de Camaragibe, Edilson Rufino.

A coveira está terminando também o curso de Biologia e continua estudando para concursos. Nunca sabe se a próxima oportunidade a aparecer vai finalmente tirá-la daqueles corredores de gavetas mortuárias. Sabe, entretanto, que olhares tortos e frases de desmerecimento não lhe alcançam. E espera que alcancem mulher nenhuma. “Eu acho que a mulher vai entrar em todos os cantos. Já está acontecendo. Se não entrou ainda é porque não teve oportunidade. Se tiver, ela faz. O que eu estou fazendo aqui qualquer mulher faz. A mulher consegue fazer o que ela quiser”, diz.

Conheça um pouco mais da história de Ane:

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Quase 80 túmulos de um cemitério judaico na cidade de Quatzenheim, leste da França, foram encontrados profanados nesta terça-feira, anunciaram as autoridades locais, que condenaram o "ato antissemita odioso".

"Nesta terça-feira 19 de fevereiro, quase 80 túmulos de um cemitério israelita de Quatzenheim foram encontrados profanados", afirma um comunicado da prefeitura de Bas Rhin, no mesmo dia em que estão programadas diversas manifestações na França contra o aumento das agressões antissemitas.

O Ministério Público informou que abriu uma investigação para tentar localizar os autores do delito.

Segundo um fotógrafo da AFP, os túmulos foram pintados com suásticas nazistas azuis e amarelas. Também em um túmulo estava escrito "Esassisches Schwarzen Wolfe" ("Os Lobos Alsacianos Negros"), uma possível referência a um grupo autonomista alsaciano ativo nos anos 70.

O prefeito de Bas-Rhin, Jean-Luc Marx, citado em um comunicado, condenou "com a máxima firmeza este odioso ato antissemita e expressou seu total apoio à comunidade judaica que foi atacada mais uma vez".

O presidente Emmanuel Macron anunciou que viajará ao local do crime, segundo o ministro do Interior, Christophe Castaner, falando à rádio RTL.

Essa viagem do chefe de Estado acontece antes de sua visita ao Memorial do Holocausto em Paris, que precederá muitos protestos contra o aumento dos atos antissemitas na França.

O MP de Paris também abriu uma investigação preliminar sobre os insultos antissemitas de que o escritor e filósofo Alain Finkielkraut foi vítima durante um protesto contra o governo por parte dos "coletes amarelos" no fim de semana passado.

O ensaísta foi chamado, entre outras coisas, de "merda sionista" por alguns manifestantes irados que o encontraram em uma rua no coração de Paris.

Macron condenou os insultos antissemitas contra Finkielkraut, afirmando que os mesmos foram "a negação absoluta de quem somos e o que nos faz uma grande nação".

"Nós não vamos tolerar isso", disse ele.

Poucos dias antes uma suástica foi pintada em um retrato em Paris da falecida ex-ministra Simone Veil, sobrevivente de um campo de extermínio nazista durante a Segunda Guerra Mundial, e duas árvores que haviam sido plantadas em memória de um jovem judeu assassinado em 2006 foram destruídas.

Segundo dados publicados na semana passada pelo Ministério do Interior, o número de atos antissemitas subiu 74% na França em 2018.

No total, houve 541 atos antissemitas na França no ano passado, em comparação com 311 em 2017.

Macron não participará das marchas, mas seu primeiro-ministro, Edouard Philippe, estará presente junto a vários membros do governo em uma congregação em Paris às 19h00 (horário de Brasília) na praça da República.

O túmulo do filósofo alemão Karl Marx (1818-1883), no cemitério de Highgate, no norte de Londres, foi vandalizado pela segunda vez em duas semanas, anunciou neste sábado pelo Twitter a associação de gere o local.

Os vândalos escreveram "Memorial do holocausto bolchevique - 1917 1953 - 66.000.000 mortos" com tinta vermelha no monumento, bem como "Arquiteto do genocídio - terror e opressão - assassino em massa". A data de 1917 se refere à Revolução russa e a de 1953 à morte de Stálin.

A parte mais antiga e frágil do monumento, uma placa de mármore com os nomes das pessoas enterradas ali, foi quebrada, aparentemente atingida por um instrumento metálico contundente, como já tinha acontecido em 4 de fevereiro. "Os vândalos voltaram ao memorial de Marx no cemitério de Highgate", escreveram na rede social os gestores da conta @HighgateCemeter. "Insensato. Estúpido. Ignorante. Pense o que quiser sobre o legado de Marx, mas não é esta a forma de impor seu ponto de vista", acrescentaram, ao lado de fotos mostrando os danos ao monumento.

O autor de "O Capital" é um dos moradores mais conhecidos do cemitério de Highgate. Karl Marx se mudou para Londres em 1849 e morou na capital britânica até sua morte, em 1883.

Uma nova moda chegou aos cemitérios ingleses. A empresa The Glitter Cofin Company está produzindo caixões e urnas funerárias coloridas e brilhantes para aqueles que não querem perder o brilho mesmo depois de mortos. Eles são feitos com muito glitter e detalhes prateados.

Segundo o site da empresa, o objetivo dos produtos é ter "uma bela maneira de refletir e celebrar a vida de uma pessoa". Os caixões podem ter cores como azul, vermelho, rosa, dourado, prateado e até mesmo preto, todos muito brilhantes e com muito glitter. As urnas funerárias também são oferecidas em todas as cores, com detalhes prateados.

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No Instagram da Cofin Company, os seguidores aprovaram a nova moda. "É assim que eu quero morrer". Uma outra postagem demonstra a gratidão de uma cliente que enterrou os restos mortais da mãe em uma urna roxa e purpurinada: "Ela amava qualquer coisa roxa então, quando eu vi isso (a urna) eu soube que seria perfeito. Muito obrigada por esse adorável lugar de descanso para a minha mãe".

Dando o último adeus ao corpo de Rosalina Gonçalves Freitas, 85 anos, que faleceu em decorrência de complicações da doença de Alzheimer, familiares acabaram caindo na cova e passando por situação de constrangimento dentro do cemitério de Taguatinga, no Distrito Federal.

No momento em que a família rezava o Pai Nosso, parte do túmulo vizinho desabou e duas pessoas caíram na cova. Foram eles identificados como Simone Freitas Cabral, 37 anos, e seu afilhado Renato, 16 anos.

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Em entrevista ao Correio Braziliense, Simone, que é neta da falecida Rosalinda, disse que ficou "transtornada" porque "se quer" conseguiram terminar a cerimônia. Após o acidente, a família acionou o Serviço de Atendimento Móvel (Samu), que também acabou ficando atolada em meio as covas.

Renato não sofreu ferimentos e Simone teve apenas uma luxação no pé, aponta o site. Os familiares pretendem processar o Cemitério Campo da Esperança Serviços Ltda. Por meio de nota enviada ao Correio, os responsáveis pelo espaço informaram que vão arcar com todas as despesas de consultas e medicamentos para os envolvidos no acidente.

Ao anunciar o novo secretário de Segurança Pública do estado de São Paulo, general João Camilo Pires de Campos, nesta terça-feira (13), o governador eleito do Estado, João Doria (PSDB), foi direto ao garantir que criminosos não terão “moleza” em seu mandato. O ex-prefeito da cidade disse que a polícia vai estar na rua e os bandidos na cadeia. 

“Aqui em São Paulo o bandido não vai ter moleza. Direitos humanos é proteger as famílias, proteger a propriedade, proteger aqueles que são brasileiros de bem, que não são criminosos. Proteger, amparar e apoiar os policiais da Polícia Civil e da Polícia Militar de São Paulo”, pontuou.

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O tucano também falou que criminoso será tratado como criminoso em qualquer circunstância. “Será mobilizado e preso e se necessário ao reagir, entre a vida de um policial e a do bandido, eu como governador determino que vamos salvar a vida do policial e que o bandido vá para o cemitério para ser bem claro, bem claro”, avisou. 

Em entrevista coletiva, o general João Campos afirmou que não se pode esperar uma tropa levar tiro para “responder” em caso de ataque de criminosos. “Esse tema [de policiais que matam suspeitos] está em estudo e deve ser amadurecido. Porque não se pode admitir uma tropa ter que levar um tiro para que possa responder. No meu entendimento é ameaça, mas [o assunto] merece ser colocado em amadurecimento", declarou.

Ele ainda salientou que sua gestão será serena e segura.  “Cada caso é um caso. Eu sou a favor daquilo que o governador diz que um policial tem que ser valorizado e o policial tem que ser amparado pelo Estado”. 

Nesta sexta-feira (2), Dia de Finados, cemitérios de todo o país serão alvos de fiscalização do Ministério do Trabalho, contra o trabalho infantil. Grupos de fiscalização das Superintendências Regionais do Trabalho em todo o Brasil vão visitar os cemitérios neste dia dedicado à lembrança dos entes queridos falecidos.

Segundo o MT, o esforço é para evitar que crianças e adolescentes sejam utilizados por pessoas físicas e jurídicas para a realização de tarefas comuns nesse dia, como limpeza de túmulos e comércio de flores e velas.

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As fiscalizações nos estados ocorrerão em conjunto com conselhos tutelares e prefeituras. O objetivo principal é conversar com as famílias e os administradores dos cemitérios, além de ambulantes locais, informando e reiterando sobre a proibição de utilizar mão de obra infantil nos cemitérios ou em atividades peculiares ao Dia de Finados.

O trabalho em cemitérios, proibido para menores de 18 anos, figura no rol das piores formas de trabalho infantil, a chamada Lista TIP, estabelecido na Convenção 182 da Organização Internacional do Trabalho (OIT). A convenção é regulamentada, em território nacional, pelo Decreto 5.598/2005 e requer ação imediata para eliminação da exploração de todas essas piores formas.

Um homem de 23 anos foi preso por estuprar e agredir uma mulher de 38 anos dentro de um cemitério na cidade de São José, no Piauí. O suspeito nega o crime, ocorrido no sábado (23). As informações são do G1.

A vítima procurava pelo marido que havia saído de casa quando o abuso ocorreu. Segundo o delegado responsável pelo caso, Miguel Carneiro, o rapaz a abordou e, em seguida, abusou sexualmente dela sobre os túmulos do cemitério. 

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Ainda conforme o delegado, a mulher apresentava agressões visíveis. O acusado disse ter mantido relações sexuais com ela, mas que foi tudo consentido. "Contudo, as marcas no corpo dela contrariam essa versão dele. Ela relatou que ele até mesmo colocou terra em sua boca por ela se recusar a fazer sexo oral", contou o delegado para o G1.

Depois do depoimento, a vítima precisou receber atendimento médico. O acusado não tem antecedentes criminais e deverá ser encaminhado ao sistema prisional.

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