Tópicos | Boulos

Ainda sem resposta para a pergunta "Quem mandou matar Marielle?", manifestantes amanheceram no Largo do Machado, na Zona Sul do Rio, para marcar um mês do assassinato da vereadora Marielle Franco. Guilherme Boulos, candidato à presidência pelo PSOL, partido da vereadora, chegou ao local às 7h, e alertou para o risco de escalada da violência nas próximas eleições.

"Quem prega a violência no lugar do debate tem conseguido impor sua pauta", disse, ressaltando que a maior homenagem à vereadora morta é o enfrentamento. "A criminalização das lutas sociais no Brasil vem de muito tempo e o que se fazia à noite, nos becos, está acontecendo à luz do dia. Há uma escalada preocupante de violência política", completou.

##RECOMENDA##

O deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) disse que o assassinato é um dos crimes mais complexos do Rio de Janeiro. Afirmou, porém, acreditar no trabalho da polícia. "Vamos cobrar que o Estado não pare. Temos respeito pelo trabalho da Delegacia de Homicídios (DH). Somos contra a federalização (das investigações). Precisamos apoiar, mas precisamos acreditar que estão investigando."

"No momento em que os políticos enfrentam uma grande rejeição, uma execução como essa bagunça a cabeça de todo mundo", disse o vereador Tarcísio Motta, do mesmo partido.

Ele ressaltou que o assassinato deu visibilidade às causas da vereadora, que atuava no campo dos direitos humanos e foi a quinta mais votada nas últimas eleições. "É muito triste que as pessoas tenham conhecido Marielle em um momento como esse", disse.

De acordo com Freixo, o "Amanhecer por Marielle" é a forma de responder à violência política mostrando que a luta da vereadora cresceu com a execução. "Nossa resposta é a do afeto. Queremos justiça e não vingança", completou.

O pré-candidato a presidente do Brasil Guilherme Boulos (PSOL) parece estar mesmo disposto a defender Lula. O psolista fez uma convocação para uma campanha internacional com o objetivo de “denunciar” a prisão de o ex-presidente. Em Lisboa, nessa quinta-feira (12), o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) voltou a dizer que o líder petista foi preso sem provas. 

“Estamos vivendo a maior crise democrática desde o fim da ditadura no Brasil. O Lula está preso por razões políticas, condenado sem nenhuma prova. Isso tem de ser denunciado (...) o discurso, a denúncia, as campanhas que nós temos que realizar não podem ficar restritas a nenhuma fronteira e é por isso que hoje participei de mais um debate em Lisboa. Conversamos sobre a unidade pela democracia e os desafios para o Brasil”, ressaltou. 

##RECOMENDA##

Em duas semanas, Boulos deve continuar viajando para outros países com o mesmo objetivo. Ele deve ir para a França e Inglaterra para falar sobre “a prisão arbitrária e política” de Lula. 

O pré-candidato já disse, na semana passada, que os movimentos sociais não vão assistir “passivamente” a prisão de Lula. Anteriormente, Boulos havia reforçado que o Judiciário está querendo definir a eleição no “tapetão”. “Não é possível admitir que uma condenação injusta seja tratada como natural. É preciso tomar as ruas e é nela que estaremos. É uma questão de saber estar do lado certo da história”, chegou a dizer. 

 

O pré-candidato à Presidência do PSOL, Guilherme Boulos, afirmou que Ciro Gomes (PDT) errou ao não comparecer ao ato religioso organizado no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC antes da prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, neste sábado, 7. "O Ciro deveria ter estado lá", afirmou o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MTST).

Para Boulos, como representante do "campo progressista e democrático" e participante da "luta contra o golpe", Ciro teria de estar no sindicato, lugar que se tornou "uma trincheira pela resistência".

##RECOMENDA##

"Ali não era um ato da candidatura do Lula. O que está em jogo não é apenas o Lula e o PT", afirmou Boulos. "O que estava em jogo era a defesa da democracia brasileira. E não vai parar no PT e no Lula, essas agressões são contra o campo progressista, contra toda a esquerda".

Herdeiro

Em passeata do MTST em São Bernardo do Campo neste domingo, 8, Boulos evitou afirmar que é herdeiro do espólio político de Lula. O pré-candidato ressaltou que tem diferenças com o "projeto" do PT.

"Eu tenho a minha candidatura, mas isso não vai me fazer ser conivente com a injustiça. Nós queremos discutir um projeto de Brasil, mas ao mesmo tempo tem uma unidade ampla pela democracia. Seguiremos defendendo o direito do Lula ser candidato", afirmou. "O Judiciário não pode definir no tapetão quem pode participar de uma eleição, isso é antidemocrátrico."

Pré-candidato à Presidência pelo PSOL, Guilherme Boulos disse que os movimentos sociais não vão assistir "passivamente" à prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele está convocando a militância para se reunir em São Bernardo do Campo, cidade do petista.

"A orientação é para que toda militância vá a São Bernardo. Não vamos assistir passivamente, haverá resistência democrática", disse.

##RECOMENDA##

Boulos interrompeu uma caravana pelo Nordeste e voltou a São Paulo nesta quinta-feira, 5, depois de o Supremo Tribunal Federal negar habeas corpus de Lula. Ele não quis comentar a possibilidade de o ex-presidente não se entregar à Polícia Federal, como tem sido aventada por alguns petistas.

Nesta quinta-feira, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região autorizou Moro a decretar a prisão do ex-presidente. Lula tem até as 17h desta sexta para se apresentar à Polícia Federal em Curitiba.

O ataque a tiros a ônibus da caravana do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Paraná fez com que o ato de encerramento da viagem, ontem à noite, em Curitiba, fosse transformado em uma celebração de unidade da esquerda. Pré-candidatos à Presidência falaram em "fascismo" e discursaram contra o que chamaram de escalada de violência no processo eleitoral.

"Nós que amamos o Brasil e o povo brasileiro precisamos nos unir para derrotar o fascismo", disse a presidenciável do PCdoB, Manuela D’Ávila. "Temos que responsabilizar o senhor Jair Bolsonaro, bandido, criminoso, sem vergonha, que está semeando o fascismo no Brasil", afirmou o pré-candidato pelo PSOL, Guilherme Boulos.

##RECOMENDA##

O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, um dos mais aplaudidos, disse que o ato de encerramento da caravana deveria ser o início de uma "campanha" contra "fascistas". "Não me sinto no encerramento da caravana do ex-presidente Lula, mas no início de uma nova campanha para derrotar os fascistas", afirmou Haddad.

Além de líderes do PT, participaram do evento - realizado em uma praça no centro de Curitiba - representantes de PSOL, PCdoB, PSB e o senador Roberto Requião, do MDB.

Lula destoou do discurso de união da esquerda e falou como pré-candidato à Presidência. Ao comentar os ataques dos quais foi alvo no Sul, o ex-presidente disse que esses manifestantes "estão mais para fascistas e nazistas do que para democratas".

O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) comparou a caravana à Coluna Prestes, também iniciada no Rio Grande do Sul. "É muito épica também. Não conseguiram parar a caravana. Lula se impôs", disse o senador petista.

Presidente nacional do PSOL, Juliano Medeiros sugeriu a criação de uma frente de esquerda para, segundo ele, barrar a escalada de violência na campanha eleitoral deste ano. "Hoje (ontem) é o dia em que a esquerda deixa de lado suas diferenças para reafirmar seu compromisso com a democracia", disse o dirigente, em discurso no ato.

Medeiros citou ainda o assassinato da vereadora do PSOL Marielle Franco, no Rio, como um desses episódios do que chamou de "escalada de violência política".

A morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson tem gerado grande comoção e repercussão nesta quinta-feira (15). O pré-candidato a presidente do Brasil, Guilherme Boulos (PSOL), também falou sobre o assunto afirmando que não há dúvidas de que foi uma execução e ressaltou que o momento é de muita dor “para quem luta”. 

“Dor ainda maior para quem conheceu Marielle. Imagino a de quem convivia diariamente com ela. Uma guerreira que deixará saudades. E deixará também inspiração. Não há dúvidas de que foi uma execução, um crime político”, declarou o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MTST).

##RECOMENDA##

Boulos falou que Marielle fazia da denúncia a execuções, como a da qual foi vítima, “o centro da sua valorosa militância”. “Os tiros que mataram Marielle e Anderson não podem ser esquecidos. Não podemos nos acovardar, não irão nos intimidar. Devemos nos encher de coragem para levar adiante a luta dela, a nossa luta”. 

Ele exigiu por justiça. “Não descansaremos enquanto não tivermos a resposta de quem matou Marielle. Isso não a trás de volta, mas mantém acesa a chama da sua luta. Marielle, guerreira, honraremos sua caminhada”, prometeu. 

A vereadora foi morta, na noite dessa quarta-feira (14), quando voltava de um evento sobre mulheres negras, na Lapa, no Rio de Janeiro. O motorista que a levava também foi morto. O crime ocorre poucos dias após Marielle denunciar, junto com o coletivo Papo Reto, a ação truculenta de policiais na Favela do Acari, Zona Norte do Rio, onde dois jovens foram mortos. 

A pergunta que não quer calar desde que foi oficializado, apesar de parcerias com forças políticas menores para enfrentar uma campanha presidenciável disputada, é se o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MTST), Guilherme Boulos, conseguirá chegar ao mais alto cargo político: o de presidente do Brasil. Embora muitos pareçam que esse é uma possibilidade distante, há quem acredite que Boulos pode chegar lá. 

Antes de se tornar líder do MTST, Boulos foi militante estudantil na União da Juventude Comunista e é formado em Filosofia pela Universidade de São Paulo (USP). Conhecido por liderar diversas ocupações, em janeiro do ano passado, ele chegou a ser preso durante uma reintegração de posse em São Paulo. Na ocasião, ele reiterou que há “uma ofensiva de criminalização” dos movimentos sociais e que também há uma tentativa de desmoralização. 

##RECOMENDA##

Caso seja eleito, o feito poderá trazer uma grande novidade não apenas pelo fato do comando do país passar para um dirigente de um movimento que divide opiniões sobre a sua atuação, como também pelo fato de que a vice-presidente será uma líder indígena, Sônia Bone Guajajara, 43 anos, membro do setor ecossocialista do PSOL desde 2011, após se desfiliar do Partido dos Trabalhadores (PT). 

Guajajara nasceu no Maranhão, cresceu na Terra Índigena Araribóia, formou-se em letras e é pós-graduada em Educação. É casada e mãe de Luiz Mahkai, Yaponã e Y"wara. A promessa é de que a índia, caso chegue ao poder ao lado de Boulos, o ajude a trazer “um novo projeto” para o país a começar por um compromisso já firmado: o de convocar um plebiscito com o objetivo de revogar as medidas do governo Temer, que vem causando protestos diversos. 

O casal Caetano Veloso e Paula Lavigne já mostrou apoio à dupla que deve ‘’causar’’ durante a campanha. Em reportagem recente à Folha de S.Paulo, Lavigne disse que está “super dentro dessa chapa, que concentra o maior número de causas que a gente defende”. 

O ator Wagner Moura também fez uma declaração que muito repercutiu, nessa segunda (12), ao comemorar a candidatura de Boulos. O artista disse que admirava Boulos por ele ser “um homem intelectualmente preparado” e ainda defendeu o MTST. “O MTST, em minha opinião, é o movimento social mais potente que apareceu no Brasil nos últimos anos, na sua luta por moradia”, elogiou. 

Também vai dar muito o que falar a briga entre ele e o também pré-candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL). Na semana passada, Bolsonaro chamou os membros do MTST de “marginais ousados” por querer concorrer ao pleito nacional. Boulos não deixou por menos e detonou: “se tem algum criminoso nessa campanha não sou eu, é você”, deu o recado. 

O ator Wagner Moura comemorou, nesta segunda-feira (12), a candidatura do líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MTST), Guilherme Boulos, à presidência da República e também da vice-candidata Sônia Guajajara. O artista falou que sente “admiração” por Boulos por ser um homem envolvido com a luta social. 

“O MTST, em minha opinião, é o movimento social mais potente que apareceu no Brasil nos últimos anos, na sua luta por moradia, e Guilherme Boulos é um homem intelectualmente preparado”, declarou por meio de vídeo. 

##RECOMENDA##

Wagner também falou que é necessário “devolver” a democracia ao país ressaltando que a esquerda precisava se reinventar. “Precisa apresentar um projeto novo de país com toda a irreverência e com toda a admiração que temos pelo que fez o governo do PT para mitigar a diferença social no Brasil. É hora da esquerda apresentar um projeto novo de país”. 

“Boulos vai representar muito bem esse novo projeto. Simbolicamente, é muito bonito que o líder do MTST e uma lutadora da causa indígena sejam os candidatos à presidência e vice-presidência (...) quero expressar todo o meu apoio e cair de cabeça nesta campanha com vocês”, declarou. 

Ele ainda salientou que os dois candidatos representam cada um dos brasileiros que resistem, cada um do seu jeito, ao que chamou de retrocessos que o Brasil enfrenta. 

O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MTST), Guilherme Boulos, será o candidato a presidente do Brasil pelo PSOL. A confirmação veio neste sábado (10). O resultado da Conferência Eleitoral Nacional da legenda foi expressiva para Boulos. Ele recebeu 80 votos dos delegados e terá como vice, Sônia Guajajara, líder nacional indígena do Maranhão, que obteve 123 votos. 

No seu discurso, Boulos disse que a proposta da candidatura que quer construir é de uma aliança pelos que lutam por direitos, pela democracia, e por um novo projeto. “Para nós é muito importante que o PSOL tenha a coragem e a ousadia de coverter essa aliança em uma chapa presidencial ainda mais forte com o PCdoB, que deve compor essa frente”. 

##RECOMENDA##

O presidenciável também falou que a militância do PSOL esteve ao lado do MTST em ocupações realizadas no país. “O que nós queremos com essa aliança é ampliar a construção de um programa de enfrentamento. Um programa que vai ter a coragem de colocar o dedo na ferida de temas fundamentais, de dívidas históricas do estado brasileiro com o nosso povo. Um programa que vai enfrentar os privilégios”, ressaltou. 

Guilherme Boulos ainda salientou que se o projeto for vitorioso terá o compromisso, desde o primeiro dia, de convocar um plebiscito para revogar todas as medidas do “governo ilegítimo”. A conferência aconteceu, no plenário do Hotel San Rafael, em São Paulo. 

A filiação do líder do MTST, Guilherme Boulos, para disputar a presidência da República pelo PSOL causou estranhamento dentro da sigla, ao menos entre os demais postulantes ao cargo. Eles reclamam da ausência de debate entre os candidatos e a militância do partido, que deve selar já neste sábado, em uma conferência, o nome da legenda nas eleições deste ano.

Para Plínio Jr, um dos que disputam a vaga, a maneira como a candidatura de Boulos foi construída dentro do partido foi "problemática". "O Boulos é uma figura importante do movimento social. A sua entrada no PSOL enriquece o partido e é bem vinda. Mas a candidatura dele foi construída de fora para dentro, sem o debate com a militância partidária e com o dedo do (ex-presidente) Lula, o que não foi bem aceito", disse o filho de Plínio Arruda Sampaio, candidato à presidência pelo da legenda em 2010 e falecido em 2014.

##RECOMENDA##

O psolista se referia ao vídeo gravado por Lula e que foi exibido durante o evento de lançamento da pré-candidatura de Boulos, no último sábado. Nele, o líder petista disse que "seria a última pessoa do mundo a pedir para que Boulos não seja candidato". "Você pode ir nos meus comícios que eu vou nos seus", afirmou Lula no vídeo.

"O PSOL nasceu como uma crítica ao PT. (E) Boulos já declarou num palanque do Lula que a historia absolveu (o ex-presidente). Se a historia absolveu o Lula, o PSOL precisaria ser fechado.", criticou Plínio.

A ausência de tempo também foi citada pelo economista Nildo Ouriques, outro pré-candidato do PSOL. "No último Congresso do PSOL, Boulos pediu um tempo para ouvir as bases do MTST sobre se deveria sair ou não candidato. "Esse tempo que ele deu ao MTST ele nega para ouvir as bases ao PSOL", reclamou.

Plínio e Ouriques vão utilizar um debate entre os pré-candidatos do PSOL, que acontece esta noite, no Rio, para pedir o adiamento da conferência no sábado. Eles querem mais tempo para promover debates entre os presidenciáveis. "Até o partido Democrata nos Estados Unidos tem prévias", criticou Ouriques. Além dos dois e de Boulos, também disputa a nomeação o pedagogo Hamilton Assis. A liderança indígena Sônia Guajajara, que também havia apresentado seu nome, se colocou na semana passada como vice na chapa do líder do MTST.

Presidente da legenda, Juliano Medeiros, minimizou as críticas dos candidatos e afirmou que a candidatura de Boulos tem amplo apoio no partido. "O Guilherme conta com apoio da ampla maioria dos dirigentes partidários e da militância, tem apoio de toda a bancada federal, do Marcelo Freixo (deputado estadual pelo Rio), e isso vai ser comprovado no sábado", disse.

O dirigente também comemorou a filiação de Boulos ao PSOL, que ocorreu de maneira "transparente". "O diálogo que a gente teve com o Boulos e o MTST foi transparente e público, e a conclusão dele com a filiação de Boulos uma vitória do PSOL nesse processo de reorganização da esquerda brasileira", disse. "Considerar hipótese de que o Guilherme tenha compromisso político com o PT é desrespeito com o PSOL e com o próprio MTST, que é um movimento que tem autonomia para tomar suas decisões."

Medeiros também negou que o partido possa rever a data da conferência. "As prévias amplamente rechaçada pela maioria dos delegados no Congresso. Não retomaremos este debate."

O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MTST), o pré-candidato a presidente Guilherme Boulos (PSOL), saiu em defesa de Lula mais uma vez. Boulos disse que tem diferenças políticas com o ex-presidente, mas afirmou que o líder petista está “sofrendo” uma injustiça. 

“É importante que as pessoas tenham a oportunidade de fazer as suas críticas sempre dentro do respeito. A respeito do presidente Lula, tenho a dizer que me solidarizo ao Lula em relação à injustiça que está sofrendo”, declarou durante o evento de filiação ao PSOL. 

##RECOMENDA##

Guilherme Boulos definiu o contexto como “uma ferida democrática”. “Expliquei a Lula essas diferenças, que estão colocadas de forma muito clara, mas não me cega para ver que uma injustiça está sendo cometida”, reforçou. 

O líder do MTST ainda falou que quer pensar um novo projeto para o país e avisou que não vai silenciar um segundo sequer. “Farei parte desse debate político e me colocarei da maneira que eu acredito, mas não vamos silenciar um segundo sequer, inclusive sobre o que está sendo cometido com o presidente Lula”. 

 

Durante filiação ao PSOL, nesta segunda-feira (5), o pré-candidato a presidente do Brasil Guilherme Boulos, líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), se mostrou otimista quanto às suas chances para vencer na eleição presidencial. Ele chegou a dizer que espera chegar ao segundo turno para levar um projeto ao povo brasileiro. 

Indo bem além, Boulos falou sobre propostas caso se torne presidente do Brasil afirmando que a população precisa participar do governo. “Nós queremos o debate, esse é o compromisso. Quero dizer que a primeira medida que faremos, se ganharmos essa eleição, é um plebiscito para revogar as medidas ilegítimas de Michel Temer”, prometeu. 

##RECOMENDA##

O dirigente também falou que o atual modelo de governabilidade está falido. “Esse ponto que chegamos é um modelo que está fazendo mal ao país. Nossa proposta é construir a sustentação com lutas e renovação parlamentar”. 

Durante sua explanação, Boulos ainda ressaltou que divergências existem em toda parte e que o “pensamento único” é da direita. “O pensamento único a gente prefere deixar para a direita, que é coisa que eles sabem fazer faz muito tempo”, alfinetou ressaltando que em um ambiente democrático as diferenças se discutem e vão ao voto. “Se prevalece a posição da maioria”, pontuou. 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva gravou um vídeo para o lançamento, neste sábado, 3, da pré-candidatura do líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, à Presidência pelo PSOL. Segundo pessoas que tiveram acesso ao vídeo, Lula afirmou que "seria a última pessoa do mundo a pedir para que Boulos não seja candidato" ao cargo.

O ex-presidente recordou a campanha de 1989, quando setores da esquerda sugeriram que ele não disputasse para não concorrer com candidaturas de Mário Covas (PSDB) e Leonel Brizola (PDT). Em 1989, Lula foi candidato a presidente pelo PT pela primeira vez e chegou ao segundo turno, perdendo a eleição para Fernando Collor.

##RECOMENDA##

No vídeo, Lula agradeceu a Boulos pelo apoio que tem recebido do líder do MTST. Boulos é um dos que defendem o direito do petista se lançar candidato à Presidência, apesar da condenação do ex-presidente em segunda instância no caso do triplex do Guarujá. "Você pode ir nos meus comícios que eu vou nos seus", afirmou Lula no vídeo.

Boulos lança sua pré-candidatura a presidente neste sábado em um ato informal em São Paulo, com shows de Caetano Veloso e Maria Gadu. Na segunda-feira, o líder do MTST se filiará ao PSOL.

Entre as incertezas sobre quem serão os candidatos a presidente do Brasil, mais um nome oficial será lançado nesta segunda-feira (5): Guilherme Boulos, líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). Boulos vai se filiar ao Psol para concorrer à disputada vaga. 

Antes, Guilherme Boulos marcou um lançamento informal da sua pré-candidatura em um evento que foi denominado como “conferência cidadã”, que acontece neste sábado (3). O encontro vai reunir artistas e intelectuais como os cantores Caetano Veloso e Maria Gadu.

##RECOMENDA##

O lançamento oficial da pré-candidatura de Boulos está marcada para o dia 10 de março, na mesma data que acontece a convenção nacional do partido. O líder do MTST vinha desconversando sobre o assunto. 

Em novembro do ano passado, ele chegou a afirmar que não era filiado a nenhum partido e garantiu que o MTST era um movimento autônomo e independente, mas não negou a possibilidade de entrar na disputa presidencial. “Essa possibilidade está dada e tenho boas relações com gente do Psol”, disse na ocasião.

 

O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, confirmou por meio de vídeo divulgado, no final da tarde desta terça-feira (9), o que já tinha sido avisado pelo líder do Movimento dos Sem Terra (MST), João Pedro Stédile: toda a militância vai se unir em apoio ao ex-presidente Lula. O julgamento do petista, em segunda instância, está marcado para o próximo dia 24, no Tribunal Regional da 4ª Região (TRF-4), em Porto Alegre. 

Boulos falou que é natural que na esquerda existam diferenças, mas que em momentos como este “de defesa da democracia e o enfrentamento ao golpe”, é preciso unidade. “O pensamento único e a intolerância nunca são um bom caminho, mas é fundamental termos unidade nas questões fundamentais. Por isso, o MTST estará nas mobilizações em defesa do direito de Lula ser candidato e contra a sua condenação. Nos dias 23 e 24, de manhã, em Porto Alegre. E no fim do dia 24, na Avenida Paulista, em São Paulo, onde jogaremos todo o peso da nossa militância e da mobilização das nossas ocupações”, anunciou. 

##RECOMENDA##

[@#video#@]

O ativista falou que é preciso tomar as ruas porque não é possível admitir que o Judiciário defina a eleição no “tapetão”. “Não é possível admitir que uma condenação injusta seja tratada como natural. É preciso tomar as ruas e é nela que estaremos. É uma questão de saber estar do lado certo da história”, falou. 

Guilherme Boulos definiu o dia do julgamento como “uma grande batalha”. Ainda falou que o TRF-4 marcou o julgamento antecipando todos os prazos e que a condenação do juiz Sérgio Moro foi um “escárnio”. “Sem provas, com evidente viés político e com o objetivo de retirá-lo do processo eleitoral. Defender o direito de Lula ser candidato e se opor a essa condenação injusta é defender a democracia”. 

O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, no próximo sábado (25), vai desembarcar no Recife para participar do ato “Vamos, Recife”, que será realizado na Praça do Derby, a partir das 18h. O objetivo do encontro é mostrar o resultado das sugestões colhidas em busca de um “projeto de futuro” para o país. 

Boulos, por meio da sua página no Facebook, explicou que durante 4 meses debateu junto com o povo e demais lideranças um plano para o Brasil. “Debatemos nas praças de todo o país ideias para um projeto de futuro. Foi a primeira etapa do Vamos. Ela se encerra neste sábado com a apresentação dos resultados em Recife. Vamos sem medo de mudar o Brasil”, destacou. 

##RECOMENDA##

O evento vai contar com a presença de políticos como o deputado federal Ivan Valente (PSOL), o deputado estadual Edilson Silva (PSOL) e o integrante do Fora do Eixo Pablo Capilé. 

O nome de Boulos tem aparecido nos bastidores como possível candidato do PSOL para concorrer à presidência da República em 2018. Em entrevista concedida no início deste mês, ele falou sobre o assunto. “Eu não sou filiado a partido algum, o MTST é um movimento autônomo, tem relações com vários grupos e movimentos sociais e partidos, mas uma relação sempre de independência. Eu acho que é um erro profundo antecipar o debate eleitoral de 2018. Está colocado pela imprensa e pelos partidos políticos, mas o povo quer saber do desemprego, do aluguel no final do mês e dos retrocessos que estão sendo feitos”, desconversou na ocasião. 

No entanto, ele não negou. “Essa possibilidade está dada, tenho boas relações com gente no PSOL e tudo mais, mas neste momento o nosso foco é discutir um projeto focado na resistência aos desmontes e esculhambação representada por esse governo de Temer". 

 

 

O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos (sem partido), entrou na mira do PSOL para disputar a Presidência da República nas eleições do próximo ano. Após o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) declinar da possibilidade de disputar o Palácio do Planalto, lideranças do partido que evitavam falar abertamente no nome de Boulos por respeito ao parlamentar passaram a defender o líder dos sem-teto como representante da sigla na disputa de 2018.

Depois de três meses de consultas e avaliações, Alencar anunciou anteontem que não vai disputar a Presidência - ele prefere se candidatar a senador pelo Rio. "O PSOL vai fazer uma sinalização em direção ao Boulos. Ele tem posições ideológicas e programáticas bastante próximas do partido e agora devemos convidá-lo para uma reunião da direção", disse o deputado Ivan Valente (PSOL-SP).

##RECOMENDA##

Em entrevista na terça-feira, 17, à TV Estadão Boulos evitou o assunto, mas não admitiu nem descartou a possibilidade de se candidatar pelo PSOL. "Nesse momento estou focado em ajudar a organizar o processo de resistência ao desmonte do governo (Michel) Temer em relação aos direitos sociais, fazendo mobilizações como, por exemplo, a ocupação em São Bernardo do Campo e também em um debate mais amplo de projeto para o País", disse.

Desde o fim de julho, Boulos tem se dedicado ao Vamos!, uma plataforma inspirada no Podemos, da Espanha, e a Geringonça, de Portugal. O grupo reúne setores do PT, PSOL e PC do B, além de militantes de organizações de esquerda não partidárias para a discussão de um programa para 2018.

Líderes da esquerda, até mesmo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, viram na iniciativa uma tentativa de criar um caminho alternativo para a esquerda desgastada com as denúncias de corrupção envolvendo o PT e com a queda da presidente cassada Dilma Rousseff.

Boulos, que é admirador declarado do Podemos espanhol, negou que o objetivo do Vamos! seja eleitoral. No início de novembro, o Vamos! vai trazer ao Brasil a socióloga Marisa Matias, candidata derrotada à presidência de Portugal pelo Bloco de Esquerda, o sociólogo Boaventura de Souza Santos, entusiasta da Geringonça, e o secretário de Movimentos Sociais do Podemos, Rafa Maioral.

Anti-Bolsonaro

Na entrevista à TV Estadão, Boulos fez duras críticas à provável candidatura do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) à Presidência, representante da extrema-direita na corrida eleitoral do próximo ano.

Segundo Valente, é natural que o candidato do PSOL polarize com Bolsonaro.

De acordo com Valente, o objetivo do PSOL ao buscar Boulos é ampliar o alcance eleitoral do partido para outros setores da esquerda e deverá fazer exigências caso ele aceite o convite. "A possibilidade de filiação dele é uma opção política e partidária e vai exigir compromissos de longo e médio prazos", disse.

O PSOL não quer esperar a definição sobre a candidatura de Lula e deve cobrar de Boulos uma resposta até no máximo o início de 2018. Embora parlamentares do PSOL digam que a maioria do partido apoia a filiação do líder dos sem-teto, a pré-candidatura de Boulos já enfrenta resistências. "Boulos atua no espectro do PT. Não amplia para o PSOL e nos coloca em uma situação ambígua", disse o professor universitário Nildo Ouriques, que se apresentou como pré-candidato do PSOL para 2018.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, na tarde desta segunda-feira (28), durante Congresso Extraordinário da Central Única dos Trabalhadores (CUT), falou que o país vive um momento difícil e que o MTST estará presente "em todos os enfrentamentos" necessários para impedir mais retrocessos.

"Nós, do MTST e também da Frente do Povo Sem Medo, devemos apontar alguns desafios nesta conjuntura tão dura e complexa: o desafio da unidade. Nós estamos em um momento em que a unidade não é mais uma questão de escolha, é uma necessidade para não sermos derrotados e enterrados todos nós. A construção da unidade em torno de pautas essenciais é o que deve prevalecer. Unidade para enfrentar as reformas e os retrocessos e para defender o direito legítimo de Lula ser candidato a presidente novamente em 2018. É condição para a sobrevivência da esquerda". Ele pontuou que a "intolerância deve ser deixada para a "direita". 

##RECOMENDA##

Ele destacou que outro ponto é "repactuar" a relação com o povo. "Questionarmos porque não conseguimos ganhar a batalha do golpe, da reforma trabalhista. Havia uma força gigantesca do outro lado, mas isso também é a expressão da nossa dificuldade de manter um trabalho contínuo com o povão e nas periferias. Nós deixamos de fazer uma importante lição de casa, um trabalho de base para estar escutando as reinvidicações para que, no momento necessário, tivessemos condiçõess de ter resistência massiva. Precisamos reconstruir mais e mais essa relação. Fomos perdendo influência e influência significa capacidade de organização", lamentou.

Ele declarou que só há "esquerda" com o povo e que é preciso debater os caminhos. "Nós temos, neste momento de regressão democrática e de uma sociedade altamente polarizada, debater como sair desse atoleiro porque não há projeto popular que não passe pela revogação de todas essas medidas e ampliar democratização do acesso à terra, das cidades. Esse debate sobre rumos é fundamental, é um debate saudável. Digo mais, necessário. O que divide a esquerda é o sectarismo, seja o sectarismo do que se condisera iluminado e não reconhece avanços, o sectarismo dos discursos dos puros. Esse sectarismo divide, não nos interessa. Daqueles que consideram qualquer crítica como ataque, esse sectarismo nos divide. Precisamos de abertura democrática para o debate e na organização popular". 

Eleição

Boulos também falou que a luta contra a "condenação injusta" do ex-presidente Lula em primeira instância continuará, como também contra a reforma previdenciária. Ele declarou que o "discurso de colocar ordem na casa" do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC) atrai pessoas. "Esse discurso de que vai botar ordem na casa e da dureza acaba capitaneando o sentimento de desesperança, inclusive da juventude", disse. 

Boulos afirmou que o "cenário é difícil" no qual uma parte da "burguesia" está dividida e que existe uma tentativa se de realizar uma transição conservadora. "Isso se desenha em duas iniciativas:a primeira é a iniciativa de querer botar na mesa o debate do parlamentarismo, um debate absurdo que não inclui o povo. A segunda é a tentativa escandalosa de inviabilizar a candidatura de Lula no ano que vem como parte de um retrocesso sem nenhuma base jurídica como foi a condenação de Moro em primeira instância", ressaltou dizendo também que haverá luta para impedir qualquer "manobra".

O coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, declarou, nesta segunda-feira (8), que o direito de promover manifestações é constitucional. A juíza Diele Denardin Zydek, da 5ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba chegou a estabelecer uma multa diária de até R$ 100 mil para quem descumprir a decisão. 

A declaração é uma repercussão após a liminar que proibiu acampamentos em Curitiba até a próxima quarta-feira (10), dia em que o ex-presidente Lula irá prestar um depoimento ao juiz Sérgio Moro.

##RECOMENDA##

Ele criticou o vídeo divulgado por Moro pedindo para que militantes não se desloquem até a cidade. “O juiz Sérgio Moro soltou um vídeo desestimulando as pessoas a se manifestarem na audiência com o ex-presidente Lula que vai ocorrer em Curitiba. Olha, o juiz Sérgio Moro há algum tempo já demonstrou que não tem isenção para julgar esse caso e age de uma maneira seletiva como se fosse um xerife. O Moro não é o xerife de Curitiba, muito menos o xerife do Brasil”, disparou. 

“Ninguém tem que ficar a mercê do Moro para definir se vai fazer manifestação ou não. Dreito de manifestação é constitucional e aqueles que quiserem se manifestar em Curitiba tem o direito de fazê-lo. Não é porque um juiz acha que deve ser isso ou aquilo que isso vai estar acima do direito da manifestação garantido na constituição. Por isso, seguramente vão ter manifestações em Curitiba na próxima quarta”, acrescentou Boulos. 

O coordenador dos movimentos sociais da Frente Brasil Popular, Raimundo Bonfim, afirmou que as mobilizações da quarta estão mantidas. “Várias caravanas já saíram dos seus locais. Não tem arrego apesar de tentativas de setores do judiciário de tentar nos desmobilizar, mas estamos tomando todas as providências. Está mantido o ato e vamos fazer uma festa bonita pela democracia. Vamos ocupar Curitiba”, ressaltou. 

O líder do MTST também comunicou hoje que, após reunião com as centrais sindicais, ficou decidido que no próximo dia 24 haverá uma “grande mobilização” nacional em Brasília. “Em conjunto com as Frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular milhares de pessoas de todo o país ocuparão Brasília contra Temer e suas reformas. Na greve geral nós paramos o Brasil. Agora é a vez de parar Brasília e barrar as reformas Trabalhistas e da Previdência! Todos juntos, no 24 de maio, ocupando a capital federal”, pediu. 

O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos conversou com a imprensa, ainda na delegacia, após ser preso na manhã desta terça (17) durante a reintegração de posse da Ocupação Colonial, em São Paulo. Ele disse que o delegado responsável pelo caso ainda ouvirá outros policiais militares e ainda não informou quais serão as medidas a serem tomadas. “Eu vou ter que aguardar aqui até essa definição da Polícia Civil”, explicou. 

Boulos disse que sua detenção teve fins políticos. “Foi uma prisão política, evidente. Não teve nenhuma razão. Alegaram incitação à violência e agressão. Eles despejam 700 famílias com violência e eu que incitei. É uma prisão descabida. Depois que os fatos ocorreram, atribuíram a mim coisas que não aconteceram. O MTST estava lá nessa ocupação para buscar garantir o direito das pessoas que estavam sendo despejadas. Buscar uma saída negociada e pacífica”. 

##RECOMENDA##

Ele contou a sua versão. “A tropa de choque avançou, jogou bombas e querem encontrar um culpado. É o que estão tentando fazer. O grupo de policiais da tropa de choque me cercaram e me conduziram à viatura dizendo que eu estava sendo preso”.

Guilherme declarou que episódio desta terça é mais um “capítulo” da luta do movimento e que acredita que não será o último. “O que eu vejo é que há no país uma ofensiva de criminalização dos movimentos sociais. Isso é notório e as pessoas percebem. Cada vez mais há uma tentativa de desmoralizar os movimentos descaracterizando a luta por direito. Essa desmoralização prepara o terreno para uma criminalização, para uma violência de Estado contra os movimentos sociais. O despejo de hoje é mais uma expressão disso e essa prisão também”, declarou.

Ainda definiu a reintegração de posse ocorrida nesta manhã como absurda e injusta. “Têm pessoas nas ruas jogadas na calçada, no meio da chuva, e que também estão indignados com uma prisão política que é, evidentemente, uma medida da Polícia Militar de São Paulo de criminalização dos movimentos sociais”. 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando