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Na próxima quinta-feira (16), o presidente Lula (PT) deve anunciar um reajuste médio de 40% nas bolsas de pós-gradução. As informações são do jornal Estadão. De acordo com o veículo, o aumento está previsto para março de 2023 e será diferente para cada categoria.

Com o reajuste, os valores auxílios de pós-graduação, mestrado e doutorado, passam a ser, respectivamente, R$ 2,1 mil e R$ 3,3 mil. Para o pós-doutorado, cujo benefício é de R$ 5 mil, o aumento deve ser menor. No entanto, a modificação dos valores não tem previsão para médicos residentes, cujas bolsas foram reajustadas em 2022. 

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Ainda segundo o Estadão, o investimento apenas para mestrado e doutorado será de cerca de R$ 1 bilhão, que virá de remanejamentos do orçamento da União. Além disso, a medida engloba os cáculos do Ministério da Educação (MEC) e do Ministério da Ciência e Tecnologia, com aumentos nas bolsas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ).

O Banco PAN, em parceria com a plataforma educacional DIO, está com as inscrições abertas para o projeto Banco PAN Java Developer, um Bootcamp que oferece gratuitamente formação profissional em tecnologia. O programa oferece 5 mil bolsas integrais para formar programadores de software.

Assim como a edição anterior, a iniciativa prioriza as candidaturas de pessoas de baixa renda e grupos sub-representados. Além da formação certificada, os participantes com os melhores desempenhos poderão ser absorvidos para trabalhar na empresa. 

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“Estamos colocando mais uma edição do Bootcamp na rua, resultado do esforço coletivo do time do PAN nos últimos anos. Temos uma cultura tech, baseada no compartilhamento de experiências e capacitações entre as áreas, e acreditamos que esse é um diferencial em nosso ambiente de trabalho. Ao permitir que mais pessoas tenham acesso à educação de qualidade, criamos espaço para que o mercado cresça como um todo, de forma inclusiva e positiva”, afirma Leandro Marçal, Diretor de Tecnologia e Operações (CTO/COO) do Banco PAN através da assessoria.

As inscrições vão até 3 de março através do site do projeto.

 

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) tem seis oportunidades para o financiamento de bolsistas brasileiros da modalidade Cátedra para estudar na Universidade de Münster, na Alemanha. O programa Cátedra Brasil da Universidade de Münster estendeu seu período de inscrições até o dia 28 de fevereiro, às 17 horas.

As bolsas serão divididas entre dois selecionados da modalidade Cátedra e, cada um deles, indicará um bolsista de pós-doutorado e outro de doutorado-sanduíche. Os resultados da avaliação estão previstos para saírem no dia 30 de junho e o início das atividades apenas para setembro.

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A Capes será responsável por financiar os estudos, cada catedrático terá direito a recursos de até R$ 628 mil. A vigência das bolsas varia de 6 a 18 meses para cátedra e de 6 a 12 meses para o pós-doutorado e o doutorado-sanduíche. Para saber mais sobre essa oportunidade, é possível acessar o edital pelo site do Ministério da Educação (MEC), órgão superior à Capes. Os interessados podem se inscrever diretamente pelo SICAPES

O Ministério da Educação abriu 30 vagas para o Programa De Desenvolvimento De Profissionais Da Educação Básica Na Irlanda, uma iniciativa que tem como objetivo selecionar educadores que atuem na rede pública para realizarem um curso de pós-graduação (lato sensu) em liderança e gestão educacional oferecido pelo Mary Immaculate College (MIC), na cidade de Limerick, Irlanda.  

A formação será composta por atividades intensivas de aprimoramento da língua inglesa e da redação acadêmica, além da programação voltada à temática de liderança e gestão educacional. O curso de inglês virtual terá uma duração total de 8 semanas, com início a partir de março de 2023. No fim, os participantes que cumprirem a carga horária e cumprirem todas as atividades receberão um certificado de participação.  

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Para participar, é necessário possuir vínculo efetivo com a rede pública e não estar cumprindo estágio obrigatório; exercer a função de docente, coordenador, supervisor ou gestor; possuir diploma de nível superior, preferencialmente licenciatura; possuir currículo cadastrado na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), dentre outros requisitos.  

Os interessados podem acessar o site, preencher o formulário e anexar a documentação exigida no edital até o dia 20 de janeiro. O processo seletivo será realizado por meio de análise técnica e documental, análise de mérito e o curso intensivo de aperfeiçoamento da língua inglesa e teste de nivelamento. 

A pós-graduação na Irlanda acontecerá entre agosto de 2023 e maio de 2024. Os selecionados serão contemplados com passagens aéreas, auxílio instalação, ajuda de custo, seguro saúde, deslocamento, hospedagem, almoço e coffee break, taxas escolas e materiais didáticos.

O Ministério da Educação (MEC) anunciou o pagamento de todas as bolsas de pós-graduação e dos programas de formação da educação básica pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) na última quinta-feira (5). Segundo o MEC, todos os bolsistas terão acesso ao seu dinheiro em suas contas até esta segunda-feira (9).

As bolsas entregues pela CAPES servem de segurança à permanência nos estudos para estudantes do stricto sensu (mestrados, doutorados e pós-doutorados) e de programas, como Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid), Residência Pedagógica, Programa Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor), Professores da Rede Pública de Educação Básica (ProEB) e Universidade Aberta do Brasil (UAB).

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No início de dezembro de 2022, o MEC sofreu fortes cortes orçamentários, o que impossibilitou o pagamento de cerca de 200 mil bolsas pela CAPES aos docentes e discentes inscritos em programas.

O Banco Santander, em parceria com a Universidade de Chicago, está oferecendo 1.000 bolsas de estudo gratuitas para o programa Santander Digital Business 2022. O projeto tem como objetivo desenvolver novas habilidades em gestão de equipes, implementar inovações no setor financeiro e entender estratégias atuais de marketing digital.

Os cursos serão realizados de forma remota, com disponibilidade em espanhol, inglês e português. As formações são flexíveis e exigem de cinco a oito horas semanais, com treinamento assíncrono (que pode ser feito em qualquer momento) combinado com atividades e apoio contínuo dos mentores. Para participar, é necessário ter mais de 18 anos.

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Dentre as opções disponíveis, estão:  

Marketing Digital, que permitirá a compreensão de conceitos emergentes na área e fornece ao aluno linguagem, recursos, estratégias e ferramentas de marketing;  

Construção e gestão de equipes resilientes, focado no crescimento profissional baseado em soft skills como liderança, organização, gestão e crescimento de equipes;

Transformação digital do setor de serviços financeiros, com foco nos principais fundamentos e transformações do setor financeiro.

Os interessados podem se inscrever através do site, até o dia 16 de janeiro.

Estudantes beneficiados pelo Programa Pernambuco na Universidade (Prouni-PE), iniciativa do Governo do Estado, aguardam o pagamento das bolsas do mês de novembro, no valor de aproximadamente R$ 500, que deveria ter sido depositado no dia 10 de dezembro.

Em entrevista ao LeiaJá, o universitário e diretor de Meio Ambiente da União dos Estudantes de Pernambuco (UEP), Emerson Ryan [foto abaixo], relatou que com a suspensão temporária do pagamento, há uma pendência dos alunos junto às universidades privadas que possuem convênio com o programa, que no caso de Emerson é a Universidade Católica de Pernambuco (Unicap).

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“As bolsas do mês de novembro não foram pagas. Com essa suspensão, não foi possível fazer o pagamento das universidades, como é o caso da Unicap. Os alunos recebem [a bolsa] para poder pagar a universidade e, assim, se houve um atraso e se criou uma pendência para os alunos”, ressalta.

Emerson, que estuda ciências biológicas na instituição privada, aponta também que parte do valor da bolsa do Prouni-PE é utilizado por alguns estudantes para despesas básicas.

O que diz a SECTI

Por meio de nota, a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI) afirma que o pagemento do Prouni-PE será efetuado até esta sexta-feira (16). A informação foi confirmada ao LeiaJá por telefone pela assessoria. No comunicado, a pasta lamentou o ocorrido e salientou que "envidou todos os esforços necessários para que o pagamento do referido mês fosse autorizado".

Confira, a seguir, a nota na íntegra:

A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI) informa que a bolsa do ProUni-PE referente a mês de dezembro de 2022 será transferida ao estudante até sexta-feira (16/Dez). A equipe da SECTI envidou todos os esforços necessários para que o pagamento do referido mês fosse autorizado e lamenta que o atraso tenha ocorrido.

Prouni-PE

O Programa Pernambuco na Universidade (Prouni-PE) concede bolsas de estudo do ensino superior para alunos vinculados a Instituições de Ensino Superior (IES), preferencialmente, dos cursos das áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática. 

O processo seletivo dos bolsistas é realizado através da realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A nota mínima, ou seja, de corte é definida por meio do edital da seletiva. Os estudantes participantes do Prouni-PE desenvolvem projetos para o Governo de Pernambuco. 

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC), informou, na tarde desta sexta-feira (9), que depositou o dinheiro das bolsas destinadas a alunos da pós-graduação e  formação de professores da educação básica. De acordo com o órgão, todos os bolsistas devem receber o dinheiro em suas contas bancárias até a próxima terça-feira (13).

Ao todo, segundo a Capes, foram liberados R$ 210 milhões, sendo R$ 160 milhões para 100 mil bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado, e R$ 50 milhões para as cerca de 100 mil bolsas dos Programas de Formação de Professores da Educação Básica.

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O pagamento deveria ser feito na última quarta-feira (7), mas, devido ao novo corte orçamentário, os estudantes não receberam os valores na data prevista. A impossibilidade do repasse dos valores foi anunciada na terça-feira (6). Na ocasião, a Capes, por meio de nota, salientou que não teria recursos para pagar as mais de 200 mil bolsas.

O Ministério da Educação (MEC) liberou R$ 50 milhões para o pagamento de todas as bolsas dos programas destinados à formação de professores para a educação básica, informou, em nota, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). A fundação, no entanto, ainda precisa de R$ 150 milhões para o pagamento das bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado no país.

Vinculada ao MEC, a Capes é uma das instituições mais afetadas pelos bloqueios orçamentários federais. “Essa liberação, embora resulte na quitação integral dos compromissos assumidos pelos referidos programas, ainda é insuficiente para permitir à Capes honrar todos os seus compromissos legitimamente assumidos”, diz a nota.

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Segundo a Capes, o valor liberado cobrirá as quase 100 mil bolsas vinculadas a programas como Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid), Residência Pedagógica e Programa Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor).

O contingenciamento orçamentário, de acordo com a Capes, afetou mais de 200 mil bolsistas da fundação, que deveriam ter recebido o pagamento deste mês até ontem (7). São estudantes de mestrado, doutorado, pós-doutorado e de integrantes de programas voltados à formação de professores da educação básica.

Segundo a Capes, os R$ 50 milhões, de um total de R$ 200 milhões solicitados, serão utilizados para o pagamento das bolsas de menor valor. As bolsas oferecidas por programas como Pibid e Residência Pedagógica, por exemplo, variam entre R$ 400 e R$ 1,5 mil, conforme a modalidade. Entre as demais bolsas de responsabilidade da Capes estão as de R$ 1,5 mil para mestrado e R$ 2,2 mil para doutorado e R$ 4,1 mil para pós-doutorado.

Bloqueios orçamentários

Os bloqueios orçamentários foram anunciados em novembro pelo governo federal. Segundo o Ministério da Economia, o contingenciamento de R$ 5,7 bilhões em gastos não obrigatórios é necessário para que seja cumprido o teto federal de gastos.

As pastas mais atingidas foram Saúde, com R$ 1,435 bilhão bloqueados, e Educação, com R$ 1,396 bilhão. Somente os ministérios da Economia e da Justiça e Segurança Pública foram poupados dos novos cortes.  O teto de gastos foi criado por emenda constitucional no fim de 2016 e é uma das três regras fiscais a que o governo tem de obedecer. O teto estabelece que o aumento dos gastos do governo federal de um ano para o outro não deve ultrapassar a inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), até 2026.

As outras regras fiscais são a meta de resultado primário (déficit ou superávit), fixada na Lei de Diretrizes Orçamentárias de cada ano, e a regra de ouro, instituída pelo Artigo 167 da Constituição e que obriga o governo a pedir, em alguns casos, autorização ao Congresso para emitir títulos da dívida pública. 

Cortes no ensino superior No final do mês, a edição do Decreto n° 11.269, de 30 de novembro de 2022, de acordo com a Capes, zerou por completo a autorização para desembolsos financeiros durante o mês de dezembro, impondo idêntica restrição a praticamente todos os ministérios e entidades federais. Os bloqueios afetaram o ensino superior como um todo.

Na segunda-feira (5), a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) publicou nota na qual ressalta que os cortes deixam as universidades federais sem recursos e sem possibilidade de honrar os gastos, inclusive, bolsas, conta de luz e água, coleta de lixo e pagamentos dos funcionários terceirizados.

De acordo com os reitores, o governo federal voltou a bloquear R$ 344 milhões em recursos das universidades federais, seis horas após o MEC ter liberado o uso da verba. Sem recursos, as universidades realizaram uma série de manifestações. O presidente da Andifes, Ricardo Marcelo Fonseca (reitor da UFPR), e o vice-presidente, Evandro Soares (UFMT), reuniram-se na quarta (7) com o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, para buscar alternativas para a grave situação orçamentária das universidades federais.

Em edição extra do Diário Oficial, no último dia 6, o Ministério da Economia publicou a portaria SETO/ME nº 10.395 que remanejou, dentro dos próprios ministérios, um pouco mais de R$ 3,3 bilhões.

A portaria, segundo nota do Ministério da Economia, remaneja limites financeiros de despesas obrigatórias para as não obrigatórias, que foram as que sofreram o contingenciamento.

Na nota, a pasta explica:  “As realocações ocorrem após a reavaliação, por essas pastas, da previsão de pagamentos a serem realizados dentro do exercício e mediante justificativa técnica de que tais despesas obrigatórias não serão executadas financeiramente no exercício”.  O valor realocado dentro de cada ministério ou órgão está discriminado no Anexo II da portaria e, segundo a pasta, cabe aos ministérios alocar os recursos. “Cabe a cada um deles alocar internamente esses recursos, conforme suas prioridades.

O montante global de cada ministério foi preservado”, diz o Ministério da Economia. No caso da Educação, foram realocados R$ 300 milhões.  Ainda não está claro se os R$ 300 milhões remanejados serão gastos no ensino superior ou se serão realocados em outras áreas do MEC. A Agência Brasil procurou a pasta e aguarda o posicionamento.

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC), divulgou nota, na noite desta terça-feira (6), alegando que, devido ao novo corte orçamentário promovido pelo Governo Federal na última sexta-feira (2), deixará de pagar mais de 200 mil bolsas destinadas a alunos de mestrado, doutorado e pós-doutorado. O pagamento aos estudantes estava previsto para quarta-feira (7).

No comunicado, a Capes expõe que foi surpreendida com "a edição do Decreto n° 11.269, de 30 de novembro de 2022, que zerou por completo a autorização para desembolsos financeiros durante o mês de dezembro". A medida, de acordo com o órgão, reteriou "a capacidade de desembolso de todo e qualquer valor".

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A edição do decreto, impede a Capes "de honrar os compromissos por ela assumidos, desde a manutenção administrativa da entidade até o pagamento das mais de 200 mil bolsas, cujo depósito deveria ocorrer até amanhã, dia 7 de dezembro".

A coordenação salienta que as autoridades competentes foram cobradas para a desobstrução imediata dos recursos financeiros. "As providências solicitadas se impõem não apenas para assegurar a regularidade do funcionamento institucional da CAPES, mas, principalmente, para conferir tratamento digno à ciência e a seus pesquisadores".

Os cortes orçamentários promovidos na Educação pelo Governo Federal, na última sexta-feira (2), invibializa o pagamento de auxílios e bolsas dos estudantes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) neste mês de dezembro. A informação foi confirmada pela assessoria de comunicação da instituição. O novo contingenciamento, de acordo com a comunicação da UFPE, travou "um valor da ordem de R$ 11 milhões". 

"Pela primeira vez, afetou coisas que já estavam empenhadas (isso é inédito). Com isso, a UFPE não vai conseguir pagar bolsas de assistência estudantil e de estágio, assim como honrar contratos com os tercerizados (...) [o corte] afeta os estudantes bolsistas. Todo estudante que tinha acesso ao RU [restaurante universitário] recebe uma bolsa extra para alimentação que pode ser acumulada com outras. E é essa bolsa que não poderá ser paga em dezembro", expôs a assessoria ao LeiaJá.

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Por meio de vídeo divulgado nos canais oficiais da instituição, que é a maior do Estado, o reitor Alfredo Gomes falou sobre o novo corte orçamentário, a qual ele enfatizou ser uma "dificílima situação". "Nós não vamos, pela primeira vez na nossa gestão, pagar aos estudantes da assistência estudantil e demais bolsas de maneira geral. Trata-se de uma imposição do Governo Federal que compromete a saúde financeira e o andamento das questões de manutenção das universidades no último mês, portanto, do calendário orçamentário e do governo atual", disse. 

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Paralisação descartada

Este é o segundo corte orçamentário sofrido pelas universidades e institutos federais. Em junho de 2022, o Governo Federal retirou 7,2% dos recursos. Na época, a UFPE teve uma redução de mais de R$ 12 milhões nos recursos e o reitor chegou a afirmar que "com esse orçamento, a UFPE chega até outubro".

Mesmo diante de um novo cenário de precarização, ocasionado pela retira de outros valores, à reportagem a comunicação da UFPE garante que não afetará na continuidade das atividades acadêmicas. "A Universidade não pode parar. Existem diferentes tipos de gastos e esse corte impactou o que é chamado de gasto discricionário. Não impacta em salário de técnico e professor, por exemplo". 

Cortes e reajustes

Em 2022, universidades públicas e institutos federais foram impactados pelos cortes nos recursos destinados à Educação de 7,2%. No Estado, a UFPE foi a mais afetada pelo bloqueio de recursos, cerca de R$ 12 milhões. Ao todo, as perdas financeiras das universidades e If’s em Pernambuco chegaram a R$ 28 milhões.

Na tentativa de fechar as contas e manter as atividades presenciais, as instituições públicas realizam reajustes que vão desde a diminuição da oferta de bolsas de pesquisa e extensão até revisão de contratos com empresas prestadoras de serviço terceirizado. No início de outubro, foi anunciado um bloqueio de R$ 2,4 bilhões. No entanto, diante da pressão das instituições e estudantes, o valor foi liberado.

Enquanto os brasileiros acompanhavam mais uma partida do Brasil na Copa do Mundo, no dia 28 de novembro,  o Governo Federal anunciou um novo bloqueio no orçamento das universidades públicas e institutos federais. O documento, expedido pela Subsecretaria de Planejamento e Orçamento (SPO), salienta que o contingenciamento tem “o objetivo de cumprir a regra do teto dos gastos”.

A medida bloqueia cerca de R$ 1,68 bilhões, destinados ao Ministério da Educação, e R$ 224 milhões das instituições federais. Três dias após o anúncio, a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), por meio de nota, afirmaram que houve devolução do limite de empenho.

As bolsas de valores pelo mundo oferecem um ambiente adequado para que as transações de ações e outros ativos ocorrem de maneira segura e transparente. Essas instituições possuem o papel fundamental de gerenciar os riscos das operações e atuam como contraparte dos negócios. Investir em bolsas pelo mundo ajuda a diversificar a carteira e reduzir a exposição aos riscos da economia. A Brasil, Bolsa, Balcão (B3) é a única bolsa de valores presente no território brasileiro e gera um volume diário de operações de R$33,2 bilhões.

 Nos últimos anos, atraiu investidores brasileiros e estrangeiros para ações mais regulares. No entanto, ainda não tem grande evidencia entre as maiores bolsas do mundo. A importância de uma bolsa é medida pela soma do valor de todas as empresas listadas na capitalização. Confira a seguir, bolsas de valores que mais se destacam no cenário global: 

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Bolsa de Nova York (NYSE) - A bolsa mais importante do mundo é a New York Stock Exchange (NYSE). Sediada em Wall Street, ela foi fundada em 1792, tem valor de mercado de aproximadamente US $27 trilhões e concentra cerca de três mil empresas. “As empresas de maior volume na NYSE são aquelas em que os investidores costumam se basear em análises fundamentais, como Disney, Coca-Cola, Visa, Johnson & Johnson, Pfizer e Boeing”, informou em entrevista a sócia do B/Luz Advogados, Luciana Simões Rebello Horta. 

NASDAQ - Também localizada em Nova Iorque, a National Association of Securities Dealers Automated Quotations (NASDAQ), é a segunda maior bolsa do mundo e reconhecida por ser a primeira a implementar a negociação de ações via internet. Tem valor de mercado estimado em US $24,5 trilhões. São mais de três mil empresas listadas na NASDAQ. “As que mais se destacam são as tech, como Apple, Microsoft, Facebook, Amazon e Alphabet que apresentaram performances excepcionais nos últimos anos”, disse Horta.  

Bolsa de Xangai (SSE) - A Shangai Stock Exchange (SSE), na China, é a maior bolsa de valores fora dos Estados Unidos. Tem capitalização de mercado de US $8,1 trilhões, sendo construída a partir de companhias de seguros e bancos comerciais anteriormente estatais. Estabelecida em 1990, a bolsa de Xangai possui mais de mil empresas listadas, como PetroChina, Industrial and Commercial Bank of China e Agriculture Bank of China. As ações são divididas em dois mercados: uma com negociação exclusivamente direcionada para investidores chineses e a outra em dólar, para estrangeiros.  

Euronext – A European New Technology (Euronext), sediada em Amsterdã (Holanda), é uma bolsa de valores pan-europeia, sendo a maior e mais líquida do continente, conduzindo os mercados financeiros de seis países e reunindo as operações de Bruxelas (Bélgica), Lisboa (Portugal), Oslo (Noruega), Dublin (Irlanda) e Paris (França). São mais de mil empresas listadas com valor de mercado de US $7,3 trilhões. As principais companhias, por capitalização, são Procter & Gamble, LVMH, Royal Dutch Shell, Merck & Co e L’Oréal.  

Bolsa de Tóquio (TSE) - A Tokyo Stock Exchange (TSE), fundada em 1878, perdeu recentemente o posto de principal bolsa da Ásia e foi ultrapassada pela Euronext. Atualmente, possui mais de três mil empresas listadas com capitalização de US $5,14 trilhões. Os estrangeiros são os maiores responsáveis pelas negociações. As principais companhias da bolsa japonesa são Toyota, Mitsubishi, SoftBank, Keyence e Sony Corporation. 

 

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) abriu seleção para supervisores e estudantes para o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid); e para Programa de Residência Pedagógica (RP), que recruta preceptores da educação básica e discentes.

O Pibid visa incentivar a formação de docentes em nível superior para a educação básica, e oferece bolsas a alunos de licenciatura em parceria com escolas da rede pública de ensino. Já o Programa de Residência Pedagógica tem por objetivo induzir o aperfeiçoamento do estágio curricular supervisionado nos cursos de licenciatura através do ingresso na escola de educação básica, a partir da segunda metade da graduação.

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Os discentes receberão uma bolsa de R$ 400,00 durante o período de 18 meses, enquanto os supervisores e preceptores receberão uma bolsa mensal de R$ 765,00 por igual período.

As inscrições devem ser realizadas mediante entrega de documentos, que devem ser enviados por e-mail. Os interessados em integrar o Pibid devem se inscrever até o dia 21/09, e até 25/09 para a Residência Pedagógica. O processo seletivo consistirá na análise da documentação enviada no ato da inscrição. Os requisitos para participação e demais informações podem ser encontradas nos editais dos programas.

Empresas como Itaú Unibanco, Santander, Deutsche Bank e Dow vão financiar bolsas para alunos cotistas da Universidade de São Paulo (USP) em 2023. A instituição anuncia nesta quarta-feira (31) um grande programa para ajudar na permanência dos cerca de 20 mil estudantes que ingressaram nos últimos anos por meio de ações afirmativas. Além dessas empresas, que já estão confirmadas como parceiras, a reitoria da USP vai abrir a possibilidade para qualquer pessoa física ou jurídica financiar esses alunos a partir de agora. As bolsas devem ter valor de cerca de R$ 800 mensais.

Nesta segunda-feira, completaram-se dez anos da Lei de Cotas no País, aprovada em 2012, que uniformizou políticas de ações afirmativas que já existiam em universidades federais e ainda abriu caminho para ações afirmativas em instituições públicas. O debate sobre inclusão no ensino superior foi intenso no Brasil desde o início dos anos 2000. Hoje, as avaliações mostram que os cotistas têm desempenho tão bom quanto os que ingressam pelo sistema universal. O maior gargalo é a permanência, já que - mesmo em cursos gratuitos - muitos não têm recursos para materiais didáticos, moradia, alimentação e transporte.

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De acordo com a reitoria, já há a confirmação de 277 bolsas para o USP Diversa, como será chamado o programa. Serão 200 financiadas pelo Santander, 52 pelo Itaú Unibanco, 25 pelo Deutsche Bank, 10 pela Dow e outras 10 pelo fundo patrimonial da USP. "Maior diversidade não é uma decisão exclusiva da universidade, mas sim de toda a sociedade", afirmou ao Estadão o reitor Carlos Gilberto Carlotti Junior.

PERTENCIMENTO

Para ele, além da ajuda para os cotistas se manterem no curso, as bolsas representam uma percepção de acolhimento pelo aluno e aumentam a sensação de pertencimento à USP. "A relação com atores sociais externos, participantes do programa, poderá colaborar com a formação de uma rede de relacionamentos pessoais pelos alunos e facilitar sua vida profissional futura", completa. Segundo a reitoria, o investimento inicial das empresas é de R$ 10 milhões, que serão gerenciados pela USP. Algumas bolsas vão durar os quatro anos (ou mais) de curso.

O programa atual teve como base um piloto realizado com o Itaú desde 2018 com 90 cotistas da USP, que recebem bolsa do banco. Os resultados preliminares mostraram menor evasão (2%) se comparada ao grupo cotista que não recebe o benefício (20%) e aos que não entraram por meio de cotas (13%). O desempenho dos bolsistas no curso também foi melhor do que o daqueles universitários que não tiveram bolsa e similar aos estudantes que entraram pelo vestibular convencional, da Fuvest. "A Lei de Cotas é fundamental, mas não é suficiente", afirma a diretora Jurídica e de Assuntos Corporativos do Itaú Unibanco, Leila Melo. Ela diz que os bons resultados do programa-piloto foram cruciais para extensão da parceria com a USP e a criação, agora, de um novo fundo de bolsas.

A Pró-reitoria de Inclusão e Pertencimento vai lançar um edital para selecionar os estudantes. A previsão é de que isso ocorra no segundo semestre, com bolsas para o início em 2023. O Itaú Unibanco terá este ano R$ 25 milhões para estudantes de universidades públicas de todo o País. A data do edital ainda será anunciada. "Não é mais questão de ser a favor ou contra às cotas, isso está posto. Precisamos pensar em como diminuir as desigualdades no Brasil e uma delas é racial", completa a superintendente do Itaú Educação e Trabalho, Ana Inoue.

HISTÓRICO

A USP passou a ter cotas em 2018, quando começou a, progressivamente, reservar vagas para estudantes pobres, negros e indígenas. Neste ano, a instituição chegou ao índice de 50,2% de alunos matriculados vindos de escolas públicas em seus cursos de graduação e, dentre eles, um total de 36% de pretos, pardos e indígenas.

"Temos a expectativa de sair do evento no dia 31 com muitas mais adesões", afirmou a pró-reitora de Inclusão e Pertencimento da USP, Ana Lúcia Duarte Lanna. As empresas vão poder definir seus critérios para concessão de bolsas a partir dos grupos que a USP definiu como prioritários: pretos, pardos e indígenas; pertencentes à comunidade LGBT+; pessoas com deficiência física; exilados; com a guarda de filho em idade de creche escolar (entre zero e três anos).

Serão abertos editais para a seleção dos contemplados. Esses alunos beneficiados terão de cumprir metas de desempenho, como matrícula e aprovação em número mínimo de disciplinas, e frequência.

"A ideia é reduzir a evasão de alunos em vulnerabilidade por meio de apoio financeiro. É algo complementar ao estudo, à vaga na faculdade", acrescentou o superintendente executivo do Santander Universidades no Brasil, Nicolas Vergara. A empresa já mantém outros convênios com a USP, como programas de incentivo à pesquisa. As bolsas da Dow, uma indústria química, serão direcionadas para iniciação científica de alunos cotistas. A exigência é de que eles se envolvam em projeto voltado às áreas de STEM (Ciência, Tecnologia e Matemática) para receber o benefício.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em comemoração ao Dia Mundial do Gamer, que acontece no dia 29 de agosto, o banco Santander está promovendo a Santander Good Game Week (GG Week), um evento virtual que oferece conteúdos, ofertas e muitas oportunidades para o público gamer.

A iniciativa é realizada em parceria com o YouTube e seu novo produto para o mercado de games: o pacote Next Level, criado em parceria com a Final Level CO., que tem o maior network gamer do YouTube no Brasil e criadores de conteúdo para marcas. 

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No total, será mais de 32 horas de lives com influenciadores e descontos de até 60% em lojas como Magalu, Ponto, Casas Bahia, Samsung, Vivo, Burger King e outros parceiros dos clubes de relacionamento, como o Vai de Visa e a  Esfera, a plataforma de pontos e cashback do Santander.

O Santander fará várias ações surpresa, como ingressos para a final do Campeonato Brasileiro de League Of Legends (CBLOL), que tem o Banco como patrocinador principal. A partir desta quarta-feira (24), todos os clientes que contratarem qualquer cartão de crédito Santander, com exceção do cartão Unlimited, terão 1 ano de anuidade zero.

A instituição também lançará a bolsa Santander Gamer Pro, que oferta 30 mil cursos gratuitos com trilhas de aprendizado dos jogos League of Legends e Valorant, além de um segmento voltado para quem quer se tornar Streamer. Não é necessário ter experiência em e-sports para participar.

o Banco ainda inova ao lançar o HelpS Tech + Gamer, primeiro serviço de assistência 24 horas personalizado para os gamers, que une o suporte para smartphones e tablets ao apoio no uso dos canais de streaming; além conceder um programa de vantagens com descontos em jogos, lojas de eletrônicos e assistências técnicas.

Confira mais detalhes do evento:

Um time de criadores de conteúdo vai realizar uma série de lives em seus respectivos canais de streaming para promover as iniciativas da semana gamer. Cada dia da semana terá uma oferta especial no canal do influenciador.

Nesta quarta-feira (24), A youtuber Samira Close fará uma live do jogo GTA RP. Já na quinta-feira (25),o Fortnite toma conta da semana gamer na live do Blackoutz. A influencer Maellen começará sua gameplay de Valorant no dia 26/08. As duas últimas lives da semana ofertarão produtos e ofertas exclusivas com a streamer e apresentadora Alice Gobbi, que fará sua live no dia 27/08. Por fim, será realizada uma sessão de PES Mobile e FIFA com o player BlackWill no dia 28/08.

Para fechar a série de ações para os entusiastas dos e-sports, o Santander vai realizar uma Live de mais de 3 horas para promover e consolidar 29 de agosto como uma data forte para comunidade gamer. Sob a liderança de CamilotaXP e GordOX,uma transmissão repleta de promoções, dinâmicas divertidas e muito gameplay vai acontecer no canal do YouTube do Santander.

A Live do Dia Mundial do Gamer finaliza uma série de transmissões de influenciadores parceiros que vão criar o awareness ao redor dessa data, dando início a uma nova tradição de consumo para o público brasileiro.

É uma boa temporada para as devs: após o Santander abrir cerca de 25 mil vagas para a capacitação on-line de programadoras, chegou a vez da Microsoft oferecer um curso completo exclusivamente para o público feminino, cis e trans. Em parceria com a comunidade de tecnologia WoMakersCode, a desenvolvedora criou o programa gratuito de mentoria para desenvolvedoras “DevOps 4 Women”. 

Serão 25 vagas gratuitas, com duração de 13 semanas e 34 aulas on-line, além de mentoria sobre DevOps e soft skills, ou habilidades comportamentais em português. O objetivo capacitar é mulheres cisgênero ou transgênero em DevOps e contribuir para o desenvolvimento de suas carreiras, “aumentando a representatividade e empregabilidade feminina em tecnologia”. 

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O curso tem como base a certificação AZ-400 (Designing and Implementing Microsoft DevOps Solutions – Desenhando e implementando soluções Microsoft DevOps). Ao final, as participantes receberão um voucher para tirar a certificação. O período de inscrições começa em 22 de agosto até às 23h59 de 4 de setembro, no site da DevOps. 

Requisitos 

- Ser uma mulher cisgênero ou transgênero, maior de 18 anos, residente no Brasil; 

- Ter disponibilidade e compromisso para participar do programa nos dias e horários propostos (consulte o edital); 

- Possuir computador e notebook e acesso à internet; 

- Não estar participando de outro programa de capacitação da Microsoft em paralelo; 

- Ter no mínimo seis meses de experiência em tecnologia ou conhecimento equivalente (nível básico em Computação em Nuvem, Controle de Versão com Git, Agile e Programação em qualquer linguagem); 

- Possuir um nível básico de leitura em inglês (entender nomes dos recursos, etc). 

 

O Itaú Unibanco, em parceria com a Academia Rafael Toro, está com inscrições abertas para a Iniciativa Impulsione, que oferece 1000 bolsas de treinamento destinadas às pessoas negras e com deficiência. As certificações CPA-10 e CPA-20 são focadas para quem deseja ingressar no setor financeiro.

Para participar da iniciativas, os interessados precisam ter concluído o ensino superior completo ou em andamento e ter experiência na área comercial. As cadidaturas devem ser feitas através dos site da Iniciativa Impulsione. Os candidatos selecionados, de acordo com a ordem de inscrição, serão distribuídos em 16 turmas.

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O período do treinamento vai de setembro de 2022 a dezembro de 2023. As certificações CPA-10 e CPA-20 serão emitidas pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Ambima). 

Mais de 9 mil estudantes recebem, a partir de hoje (12), o Bolsa Permanência, do Programa Universidade para Todos (Prouni). O auxílio, no valor de R$ 400, pode ser utilizado em despesas com material didático, livros, transporte ou alimentação e está disponível na conta dos estudantes.

Segundo o Ministério da Educação (MEC), no total, o repasse é de mais de R$ 3,6 milhões para 9.220 beneficiários do programa.

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O auxílio é concedido pelo MEC para que os bolsistas do Prouni consigam se manter estudando, “sem sacrificar o orçamento familiar”. Tem direito à Bolsa Permanência o estudante com bolsa integral do Prouni, que faz um curso de graduação com seis ou mais semestres de duração, que seja presencial e com carga diária superior a seis horas de aula.

“O Programa Bolsa Permanência Prouni tem por objetivo diminuir as desigualdades sociais, étnico-raciais e contribuir para a permanência e diplomação dos estudantes de graduação em situação de vulnerabilidade socioeconômica, em especial os indígenas e quilombolas, matriculados em cursos presenciais ofertados por institutos federais de ensino superior”, explica o ministério em nota.

Para receber o auxílio, o estudante precisa atender a vários critérios simultaneamente:

- ter renda familiar per capita não superior a um 1,5 salário mínimo;

– estar matriculado em curso de graduação, com carga horária média superior ou igual a cinco horas diárias;

– não ultrapassar dois semestres do tempo regulamentar do curso de graduação em que estiver matriculado para se diplomar;

- ter assinado Termo de Compromisso;

– ter seu cadastro devidamente aprovado e mensalmente homologado pela instituição federal de ensino superior, no âmbito do sistema de informação do programa. 

Funcionamento

Com os critérios atendidos, a Instituição Federal de Ensino Superior (Ifes) do estudante deve assinar Termo de Adesão ao Bolsa Permanência, disponível no sistema de gestão do programa. Nesse termo, a instituição fica obrigada a designar um pró-reitor, ou cargo equivalente, para realizar a operacionalização do programa.

Em seguida, a instituição deve divulgar sua adesão ao Programa Bolsa Permanência e mobilizar os alunos interessados. Os estudantes devem preencher cadastros com informações sobre o perfil socioeconômico e acadêmico.

Mensalmente, a relação dos alunos beneficiários será encaminhada pela Ifes ao Ministério da Educação, que homologará os nomes e os repassará ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que irá providenciar os pagamentos diretamente aos estudantes. 

A Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco (SEE-PE) está com 1000 vagas abertas para o PE no Campus, programa que oferta bolsas permanência para estudantes que realizaram o ensino médio em escolas públicas do estado e estão matriculados em instituições públicas de ensino superior do país. As inscrições seguem disponíveis até o dia 5 de setembro, na página virtual da iniciativa.

O valor das bolsas mensais será de R$ 1.200,00 nos primeiros 12 meses, passando para um auxílio de R$ 620,00 nas 12 parcelas seguintes. Do total de vagas, 900 serão para alunos que optarem por concorrer através do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), enquanto as outras 100 serão destinadas aos que escolherem aplicar por meio do Sistema Seriado de Avaliação (SSA), da Universidade de Pernambuco (UPE). 

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Para participar, é preciso ter cursado o ensino médio na rede pública estadual, tendo concluído há não mais do que cinco anos; ter realizado o Enem 2021 ou o SSA/PE; ter renda familiar inferior a três salários mínimos ou ser beneficiário ou dependente de beneficiário do Programa Auxílio Brasil; residir em Pernambuco a, no máximo, 50 km de distância da instituição de ensino que pretende ingressar em 2022.

Além disso, não seão permitidos alunos que já tenham sido bolsistas de edições anteriores do PE no Campus. O resultado das inscrições iniciais deverá ser divulgado no dia 12 de setembro. Os candidatos ainda deverão passar por duas etapas de seleção, realizadas por meio do site SEE-PE. O resultado final do processo seletivo será liberado no dia 1º de novembro. 

Confira o cronograma:

Inscrição na 1ª Etapa - 03/08/2022 a 05/09/2022

Divulgação do Resultado da 1ª Etapa - 12/09/2022

Inscrição na 2ª Etapa do Processo Seletivo - 13/09/2022 a 27/09/2022

Divulgação do Resultado da 2ª Etapa - 30/09/2022

Inscrição na 3ª Etapa do Processo Seletivo - 04/10/2022 a 14/10/2022 

Divulgação do Resultado Final da Seleção - 20/10/2022

Recursos - 24/10/2022 a 26/10/2022

Divulgação do Resultado Final da Seleção Pós Prazo Recursal - 01/11/2022

Divulgação da Listagem de Remanejamento - 10/12/2022

Estudantes que almejam bolsas de estudo em instituições privadas de ensino superior poderão, a partir de segunda (1º), fazer inscrição na 2ª edição de 2022 do Programa Universidade para Todos (ProUni).

As inscrições vão até o dia 4 de agosto e podem ser efetuadas pelo site do ProUni. As bolsas oferecidas pelo programa são parciais (50%) ou integrais (100%). Dentre os requisitos, o estudante deve ter atingido média de 450 pontos em cada matéria do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e ter tido nota superior a zero na prova de redação. Inscritos como treineiros no exame não poderão concorrer a bolsas do ProUni.

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Os resultados serão divulgados em duas chamadas: a primeira será realizada em 8 de agosto; a segunda, em 22 de agosto. Os resultados estarão disponíveis online.

Novidades

Esta edição do ProUni trará algumas inovações. Dentre elas, inscrições que serão categorizadas como ampla concorrência ou ações afirmativas. A ordem de prioridade na chamada varia de acordo com a categoria da inscrição.

Outra mudança é a priorização de inscritos que cumpram os seguintes critérios (em ordem decrescente de relevância para a classificação):

» Estudantes que tenham cursado o ensino médio completo em instituição privada (com bolsa parcial ou sem bolsa de estudos).

Renda

Para participar do processo o candidato deve preencher certos critérios, como as exigências de faixas de renda per capita. Veja na tabela:

Segundo o Ministério da Educação, a classificação dos estudantes inscritos nos processos seletivos do ProUni considerará as notas obtidas nas duas últimas edições do Enem, imediatamente anteriores ao processo seletivo do ProUni para ingresso em curso de graduação ou sequencial de formação específica.

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