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A Sanofi vai ajudar a Pfizer e a BioNTech a envasar suas vacinas contra a covid-19 e deve condicionar mais de 100 milhões de doses destinadas à União Europeia até o final de 2021, anunciou o diretor-geral do laboratório francês, Paul Hudson, ao jornal Le Figaro.

A Sanofi também trabalha em duas vacinas para combater a pandemia, mas seu projeto principal está atrasado e não deve chegar ao mercado antes do final do ano.

O governo francês havia pedido à Sanofi que estudasse a possibilidade de disponibilizar suas redes de fabricação para aumentar a produção das vacinas existentes.

Ao anunciar que assinou um acordo nesta terça, Hudson explicou que a Sanofi usará sua fábrica alemã em Frankfurt para envasar a vacina que será fornecida a ela por suas concorrentes a partir de julho.

"Este local de produção está localizado perto da sede da BioNTech (em Mainz), isso vai facilitar as coisas", defendeu o chefe do grupo francês.

A produção será destinada à União Europeia e, portanto, também à França, acrescentou.

Os laboratórios estão tendo que acelerar suas produções para atender à demanda e alguns, incluindo Pfizer e BioNTech, enfrentam atrasos.

"Agora as empresas devem cumprir suas promessas", disse ele em vídeo no Fórum Econômico Mundial de Davos.

Paul Hudson garantiu que, entre os projetos de vacinas, a Sanofi "avança" naquele que usa a tecnologia de seu imunizante contra a gripe e que apesar do atraso deve chegar ao mercado até o final de 2021.

A empresa também desenvolve uma vacina baseada na tecnologia de RNA mensageiro, usada pela Pfizer e BioNTech, em parceria com uma empresa de biotecnologia norte-americana.

A empresa alemã de biotecnologia BioNTech estimou nesta segunda-feira (11) estar em condições de produzir "2 bilhões de doses" de sua vacina contra a Covid-19 até o final de 2021, muito mais do que a estimativa anterior de 1,3 bilhão de doses.

A BioNTech, associada à gigante norte-americana Pfizer, chegou a essa nova estimativa com base no "novo padrão" que permite administrar 6 doses por frasco em vez de 5, segundo documento publicado em seu site.

A BioNTech também conta com a "expansão de suas instalações atuais", incluindo a inauguração de outra fábrica europeia em Marburgo (Alemanha), prevista para fevereiro.

Essa nova planta, descrita pela empresa como um "grande ponto de inflexão", permitirá agregar "até 750 milhões de doses" à capacidade de produção anual.

O número de doses disponíveis é um dos principais desafios de uma estratégia de vacinação contra a Covid-19 em todo o mundo.

A unidade de Marburgo, a segunda na Alemanha, poderá fornecer 250 milhões de doses adicionais no primeiro semestre do ano, o que reforçará a produção da unidade belga de Puurs, onde são fabricados os lotes destinados à União Europeia.

A aliança germano-americana também possui três fábricas nos Estados Unidos.

O anúncio desta segunda-feira foi feito depois que a Comissão Europeia confirmou na quarta-feira um novo acordo com a Pfizer-BioNTech para ter 200 milhões de doses a mais de sua vacina anti-covid, com uma opção de mais 100 milhões de doses.

BioNTech e Pfizer confirmaram nesta terça-feira a entrega de 300 milhões de doses de sua vacina contra a Covid-19 à União Europeia (UE), que ativou uma opção de compra de outras 100 milhões de doses para 2021.

A UE havia assinado um contrato com as empresas em novembro, no qual se comprometia, inicialmente, com 200 milhões de doses e se reservava o direito de pedir outros 100 milhões. "Nosso objetivo continua sendo fazer com que uma vacina eficaz esteja disponível em quantidade suficiente para o maior número de pessoas possível no mundo", declarou o representante da BioNTech, Ugur Sahin, citado no texto.

A campanha de vacinação começou no último fim de semana nos 27 países do bloco, após a aprovação da vacina Pfizer-BioNTech. Devido à falta de doses suficientes nesta etapa, autoridades decidiram priorizar os maiores de 80 anos e os trabalhadores da área de saúde.

Menos de uma semana depois da autorização da União Europeia (UE) para o uso da vacina dos laboratórios Pfizer e BioNTech, países como Itália e Espanha iniciaram neste domingo a vacinação contra o coronavírus, que infectou mais de 80 milhões de pessoas no mundo e provocou 1,76 milhão de mortes.

"Não senti nada, nada (...) muito obrigado", afirmou, sorridente, Araceli Hidalgo Sánchez, de 96 anos, a primeira pessoa a receber a tão aguardada dose na Espanha, em uma casa de repouso de Guadalajara (centro do país).

Em seguida, Mónica Tapias, auxiliar de enfermagem na mesma instituição, foi a segunda espanhola a receber a vacina. "O que queremos é que a maioria das pessoas receba a vacina", declarou.

As autoridades espanholas esperam vacinar até junho de 2021 entre 15 e 20 milhões de pessoas, de uma população de 47 milhões.

A Espanha foi um dos países da Europa mais afetados pela pandemia, com 50.000 mortes e mais de 1,8 milhão de casos, segundo os dados do ministério da Saúde.

"Hoje Araceli e Mónica representam uma nova etapa de esperança. Um dia de emoção e confiança", escreveu no Twitter o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, que prometeu um processo de vacinação "rápido, confiável e equitativo".

Quase ao mesmo tempo, na Itália a enfermeira Claudia Alivernini e Maria Rosaria Capobianchi, diretora de um laboratório de virologia no hospital Spallanzani de Roma, foram as primeiras a receber a vacina no país.

"É um gesto pequeno, mas fundamental para todos nós", disse Alivernini. "Eu afirmo de coração: vacinem-se. Por nós, por nossos entes queridos e pela sociedade", completou.

Na Itália, a vacinação generalizada começará em 8 de janeiro, data em que passará a receber 470.000 doses por semana. No país mais afetado da União Europeia (UE) pela pandemia, com mais de 71.000 vítimas fatais, o governo teve que decretar importantes medidas de confinamento antes do Natal.

A milhares de quilômetros, em Bucareste, a enfermeira romena Mihaela Anghel, de 26 anos, a primeira a atender um paciente com Covid-19 em fevereiro no país, foi a primeira vacinada.

As primeiras doses da vacina Pfizer/BioNTech chegaram durante o fim de semana aos países membros da UE, escoltadas pelas forças de segurança. Alemanha, Hungria e Eslováquia imunizaram algumas pessoas no sábado. A Europa é a região mais afetada do mundo por esta pandemia, com mais de 25 milhões de casos e 546.000 mortes.

- Mais casos da nova cepa -

Antes da UE, vários países iniciaram a vacinação contra o coronavírus. O primeiro foi a China, que aplicou as primeiras injeções no verão (hemisfério norte, inverno no Brasil). Em dezembro foi a vez de Rússia, Reino Unido, Estados Unidos, Canadá, Suíça, México, Costa Rica e Chile .

Paralelamente à vacinação, cada vez mais países detectam casos da nova cepa de coronavírus, possivelmente mais contagiosa, descoberta inicialmente no Reino Unido.

Canadá, Itália, Suécia, Espanha e Japão notificaram nas últimas horas infecções desta variante, depois de França, Alemanha, Líbano e Dinamarca.

De acordo com um estudo da London School of Hygiene and Tropical Medicine, a nova cepa é entre "50% a 74%" mais contagiosa, o que provoca o temor de que 2021 registre mais internações e mortes por Covid-19 que 2020 caso os recursos necessários não sejam disponibilizados.

Depois de confirmar a mutação, que só pode ser detectada se a sequência do genoma do vírus for analisada após um teste de PCR, muitos países fecharam as portas para o Reino Unido e alguns mantêm as restrições para as conexões aéreas, marítimas ou terrestres.

O Japão anunciou a proibição de entrada de estrangeiros não residentes a partir de segunda-feira e até o fim de janeiro.

- Retorno das restrições -

Durante o fim de semana, vários países anunciaram o retorno das restrições, como a Áustria, que determinou o confinamento da população a partir de sábado e até 24 de janeiro.

Israel inicia neste domingo um confinamento quase geral e de pelo menos duas semanas para conter a aceleração de casos de Covid-19. O governo deseja reduzir o número de contágios, atualmente acima de 1.000 por dia.

Os israelenses não poderão se deslocar a mais de um quilômetro de suas casas e a maioria dos estabelecimentos comerciais só está autorizada a fazer entregas. Setores profissionais que não recebem público podem manter apenas 50% dos funcionários em suas instalações.

Mas os israelenses podem sair para tomar a vacina e as escolas funcionarão parcialmente.

No Reino Unido, milhões de pessoas já estão confinadas desde antes do Natal, sobretudo no sul da Inglaterra, devido à nova cepa do vírus.

A nível global, Estados Unidos permanecem como o país mais afetado pela doença, tanto em número de mortos (331.916) como de infecções (18.945.149). O presidente eleito, Joe Biden, advertiu que se o presidente Donald Trump não assinar o pacote de estímulo econômico aprovado pelo Congresso, de 900 bilhões de dólares, podem acontecer "consequências devastadoras" para milhões de cidadãos.

Na América Latina e Caribe, região com mais de 496.000 vítimas fatais e 15 milhões de contágios, o México recebeu no sábado um segundo carregamento com 42.900 doses de vacinas da Pfizer/BioNTech.

Na Argentina, a campanha de vacinação começará na terça-feira, com 300.000 doses da vacina Sputnik V do laboratório russo Gamelaya. É o primeiro país da América Latina que autoriza esta vacina. O governo argentino também aprovou o fármaco da Pfizer/BioNTech.

Em um vídeo divulgado por ocasião do primeiro Dia Internacional da Preparação para Epidemias, que acontece neste domingo, o diretor geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, alertou que o coronavírus não será a última pandemia e recordou que qualquer avanço será pequeno caso as pessoas não mudem os comportamentos para reduzir o aquecimento global e favorecer o bem-estar animal.

"Gastamos dinheiro quando explode a crise, mas quando acaba nos esquecemos e não fazemos nada para prevenir a seguinte. Este é o perigo dos comportamentos a curto prazo", lamentou.

burs-bl/zm/fp

Os Estados Unidos compraram 100 milhões de doses adicionais da vacina Pfizer/BioNTech contra a covid-19 para serem entregues em julho - anunciou o Pentágono nesta quarta-feira (23).

Com isso, os Estados Unidos, um país de mais de 330 milhões de habitantes e o mais atingido pela pandemia da Covid-19, eleva seu estoque para 400 milhões de doses, metade da Pfizer/BioNTech, metade da Moderna.

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Isso permitirá vacinar 200 milhões de pessoas com as duas doses necessárias para obter imunidade.

"Segundo os termos do acordo, a Pfizer entregará pelo menos 70 milhões de doses até 30 de junho de 2021, e o restante das 100 milhões de doses até 31 de julho", disse o Departamento da Defesa em um comunicado.

O acordo "também inclui opções para 400 milhões de doses adicionais da vacina Pfizer", acrescenta a nota.

Os Estados Unidos esperam imunizar 20 milhões de pessoas neste mês, dando prioridade aos residentes de lares para idosos e profissionais de saúde.

No domingo, um comitê de especialistas disse que as pessoas com 75 anos, ou mais, deveriam ser as próximas vacinadas junto com 30 milhões de "trabalhadores essenciais da linha de frente", incluindo professores, funcionários de supermercados e lojas congêneres e policiais.

A Suíça autorizou neste sábado (19) a vacina dos laboratórios Pfizer/BioNTech contra o coronavírus, anunciou a autoridade de regulamentação sanitária nacional Swissmedic.

"Após uma análise meticulosa da informação disponível, a Swissmedic concluiu que a vacina contra a Covid-19 da Pfizer/BioNTech é segura e suas vantagens são maiores que os riscos", indicou em um comunicado.

Essa é a primeira autorização de uma vacina contra o coronavírus no país.

"Conseguimos tomar esta decisão rapidamente, garantindo o respeito às três condições essenciais: segurança, eficácia e qualidade", declarou o diretor da Swissmedic, Raimund Bruhin.

A Suíça, com 8,6 milhões de habitantes, garantiu o acesso a 15,8 milhões de doses de vacinas, negociadas com três laboratórios diferentes: três milhões com Pfizer-BioNTech, 7,5 milhões com Moderna e 5,3 milhões de doses com AstraZeneca. São necessárias duas doses por paciente para as três vacinas.

A Suíça registra todos os dias mais de 4.000 novos casos e mais de cem mortes. No total, o país registra 400.000 casos e 6.000 mortes desde o início da pandemia.

O governo suíço anunciou nesta sexta-feira novas medidas para conter a pandemia de covid-19. A partir de 22 de dezembro, os restaurantes, centros comerciais e esportivos e outros locais de lazer terão que fechar.

As lojas permanecerão abertas, mas com capacidade limitada. As restrições estarão em vigor até 22 de janeiro.

A empresa chinesa FosunPharma importará ao menos 100 milhões de doses da vacina alemã BioNTech contra o novo coronavírus em 2021, apesar de Pequim desenvolver as próprias vacinas contra a Covid-19.

A vacina da BioNTech, produzida em colaboração com a americana Pfizer, já recebeu autorização de comercialização em vários países, como Reino Unido e Estados Unidos, onde começou a ser aplicada.

Os laboratórios chineses também trabalham em vacinas experimentais que começaram a ser aplicadas no país nas pessoas mais expostas à doença, mas sem receber a aprovação formal para a comercialização.

Em um comunicado enviado à Bolsa de Hong Kong, a FosunPharma informa que a BioNTech fornecerá "ao menos 100 milhões de doses da vacina contra o coronavírus para a China continental em 2021".

A FosunPharma pagará 250 milhões de euros (300 milhões de dólares) como adiantamento por 50 milhões de doses.

Os dois grupos dividirão os lucros da venda da vacina na China continental, assim como em Hong Kong e Macau: dois terços para a Fosun e um terço para BioNTech.

A FosunPharma é uma subsidiária do conglomerado diversificado Fosun International.

A China, onde a epidemia começou em dezembro de 2019, investiu muito nos desenvolvimento de vacinas e o presidente Xi Jinping prometeu transformá-las em um "bem público mundial".

A capital dos Emirados Árabes Unidos, Abu Dhabi, começou na segunda-feira a vacinar seus habitantes com a vacina do laboratório chinês Sinopharm.

A China possui atualmente quatro vacinas na fase fila de testes. Os laboratórios chineses organizaram testes em vários países, como Brasil, Emirados Árabes Unidos e Turquia.

No Peru, os testes da vacina da Sinopharm foram suspensos depois que problemas neurológicos foram detectados em um voluntário.

Na segunda-feira, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) brasileira afirmou que China utiliza critérios "não transparentes" para conceder a aprovação urgente de comercialização para outra vacina, a CoronaVac, do laboratório Sinovac.

A indústria farmacêutica chinesa já foi acusada em outras ocasiões por vacinas adulteradas.

O Canadá começará nesta segunda-feira (14) a distribuir a vacina contra a Covid-19 da aliança americana-alemã Pfizer/BioNTech, dias após ser um dos primeiros países a aprovar o tratamento. A primeira remessa de vacinas chegou ao Canadá no domingo à noite.

O primeiro-ministro Justin Trudeau celebrou a "boa notícia", mas lembrou que a "luta contra a covid-19 não terminou", em sua conta do Twitter. "Agora mais do que nunca, sejamos mais vigilantes", acrescentou.

O Canadá receberá 249.000 doses da vacina neste mês e espera ter as primeiras 30.000 já nesta segunda-feira, segndo indicou o primeiro-ministro.

De acordo com a mídia local, a vacina será distribuida no mesmo dia em Quebec, a província mais afetada pela pandemia, e os lares de idosos serão os primeiros beneficiados.

Na província vizinha de Ontario, a distribuição da vacina começará na terça-feira, como parte de um plano para proteger 2.500 trabalhadores dos hospitais e os lares de idosos.

Em relação às outras províncias, "poderão administrar as vacinas nos próximos dias", disse no domingo ao canal CBC Dany Fortin, encarregado da distribuição do tratamento no Canadá.

O país norte-americano encomendou 20 milhões de doses da vacina da Pfizer e BioNTech quando ainda estava em fase de desenvolvimento, com a possibilidade de adquirir 56 milhões de doses adicionais.

O produto, que apresentou uma eficácia de 95% nos ensaios clínicos, será administrado em duas doses com 21 dias de intervalo.

O Canadá registra 460.743 casos de coronavírus e mais de 13.400 mortes desde o início da pandemia.

As autoridades de saúde americanas concederam nesta sexta-feira (11) uma autorização de emergência para a vacina Pfizer/BioNTech contra a covid-19, abrindo caminho para sua distribuição em todo o país, com a promessa do presidente Donald Trump de que a primeira vacinação começará em "menos de 24 horas".

"Estou autorizando o uso emergencial da vacina covid-19 da Pfizer/BioNTech", escreveu Denise Hinton, diretora científica da Food and Drug Administration (FDA), agência que regula os medicamentos e alimentos nos Estados Unidos, em uma carta a um executivo da Pfizer.

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Logo após a autorização da agência, o presidente Trump disse que a primeira vacina será administrada "em menos de 24 horas", em um vídeo postado no Twitter.

Uma imensa operação logística para distribuição da vacina no país foi lançada imediatamente.

“Por meio de nossa parceria com a FedEx e a UPS, já começamos a enviar a vacina para todos os estados e códigos postais do país”, garantiu o presidente, acrescentando que os governadores decidirão quem será vacinado primeiro em seus estados.

Os Estados Unidos tornam-se o sexto país a aprovar a vacina Pfizer/BioNTech de duas doses, atrás apenas do Reino Unido, Bahrein, Canadá, Arábia Saudita e México.

A decisão chega em um momento em que as infecções no país mais afetado pela pandemia no mundo registraram um novo recorde nesta sexta-feira, com quase 235 mil casos em 24 horas, segundo dados da Universidade Johns Hopkins.

A aprovação não é apenas uma vitória da gigante farmacêutica americana Pfizer e sua parceira alemã BioNTech, mas também do RNA mensageiro, tecnologia em que se baseia a vacina e que a diferencia das tradicionais (que normalmente se baseiam em em formas enfraquecidas ou inativas de vírus).

A nova tecnologia, em vez disso, dá instruções genéticas às células humanas para produzir anticorpos contra o vírus.

Os Estados Unidos esperam vacinar 20 milhões de pessoas neste mês, contando com a próxima aprovação de uma segunda vacina, a Moderna, que poderá ser anunciada na próxima semana. Esta vacina também é baseada em RNA mensageiro.

Profissionais de saúde e residentes de lares de idosos terão prioridade para receber as primeiras doses.

A Pfizer e a BioNTech publicaram declaração conjunta indicado que a segurança de sua vacina contra a covid-19 não foi comprometida em razão dos cybertaques relatados nesta quarta-feira, 9, com os sistemas das companhias não tendo sido afetados. Segundo as empresas, documentos submetidos à agência reguladora europeia (EMA, na sigla em inglês) foram acessados irregularmente por hackers em ataque sofrido pela agência hoje pela manhã, mas a identidade de nenhum participante de seus testes foi revelada. As companhias ainda informaram que, de acordo com a EMA, o incidente não terá impacto no tempo de avaliação da vacina.

A EMA confirmou por comunicado que foi vítima de um cyberataque hoje e que está investigando o ocorrido, em cooperação com agentes da lei. As companhias afirma que aguardam mais informações sobre o caso e que vão agir "apropriadamente" com as leis da União Europeia.

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Autoridades do serviço de saúde pública britânico advertiram nesta quarta-feira (9) que pessoas com histórico de reações alérgicas significativas não devem receber no momento a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Pfizer/BioNTech.

A advertência foi divulgada depois que dois funcionários do Serviço Nacional de Saúde (NHS) britânico, que estiveram entre os primeiros a receber a vacina na terça-feira (8), sofreram reações alérgicas e precisaram de tratamento.

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O diretor médico do NHS na Inglaterra, Stephen Powis, explicou que as duas pessoas, com histórico de alergias, estão se recuperando de maneira adequada.

A Agencia Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde (MHRA), organismo independente britânico que na semana passada foi o primeiro do mundo a autorizar esta vacina, aconselha agora que "as pessoas com um histórico significativo de reações alérgicas não a recebam" com precaução.

As reações alérgicas "significativas" incluem medicamentos, alimentos ou vacinas. segundo a MHRA.

Na terça-feira, milhares de habitantes do Reino Unido se tornaram os primeiros do mundo ocidental a receber uma vacina contra a covid-19, quando o NHS iniciou a maior campanha de vacinação desde sua criação em 1948.

A vacina da Pfizer/BioNTech é administrada em duas doses, com 21 dias de intervalo.

Pessoas com mais de 80 anos, seus cuidadores e profissionais de saúde foram selecionados como o primeiro grupo de vacinação.

O país recebeu 800.000 doses da vacina no primeiro lote de um pedido total de 40 milhões que deve chegar progressivamente nos próximos meses.

O diretor executivo da Pfizer, Albert Bourla, disse na terça-feira entende a inquietação internacional com a velocidade que as empresas farmacêuticas produzem as vacinas contra o coronavírus. Mas insistiu que todos os protocolos de segurança são respeitados.

A Pfizer afirmou que a MHRA informou sobre as reações alérgicas, mas que durante os testes clínicos de fase 3 em mais de 40.000 pessoas, a vacina foi "bem tolerada em geral, sem o registro de problemas de segurança graves".

Os especialistas da Agência de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos Estados Unidos consideraram em um relatório publicado nesta terça-feira (8) que a vacina contra a Covid-19 dos laboratórios Pfizer e BioNTech não apresenta riscos de segurança para impedir sua autorização.

Os dados de segurança obtidos com o teste clínico da vacina com 38.000 participantes "sugerem um perfil de segurança favorável, sem identificação de problemas de segurança específicos que impeçam a autorização", escreveram os especialistas da FDA.

A agência reguladora americana pretende anunciar sua decisão sobre a vacina, autorizada no Reino Unido, após uma reunião de seu comitê consultivo na quinta-feira (10).

Os efeitos colaterais mais frequentes entre os 43.252 participantes no teste clínico, incluindo crianças e adolescentes de 12 anos ou mais foram: reações ao redor do local da injeção no braço (84,1%), cansaço (62,9%), dor de cabeça (55,1%), rigidez (38,3%), calafrios (31,9%), dores nas articulações (23,6%) e febre (14,2%).

Reações fortes foram registradas em entre 0 e 4,6% dos participantes, e estas foram menos frequentes nas pessoas com mais de 55 anos (2,8%) do que nos jovens (4,6%).

Os efeitos indesejáveis graves, ou seja, que obrigam por exemplo uma hospitalização, afetaram poucos participantes (menos de 0,5%) e o número foi o mesmo no grupo placebo como no grupo vacinado, o que sugere que a vacina não teve culpa.

Com exceção dos efeitos colaterais não graves em menores de 55 anos, possivelmente devido ao fato de que o sistema imunológico dos mais jovens geralmente é mais ativo, a FDA destaca que a vacina é segura independente da idade, sexo, etnia ou presença inicial de patologias.

No que diz respeito à eficácia, a FDA confirma o elevado nível da vacina (95%), algo que já havia sido anunciado por Pfizer e BioNTech.

A análise da agência americana mostrou um novo aspecto da vacina: esta não só parece muito eficaz para impedir as formas graves de Covid-19 após duas doses, mas também é muito eficiente para prevenir o contágio após a primeira dose, "embora os dados disponíveis para estes resultados não permitam conclusões definitivas".

As farmacêuticas Pfizer e BioNTech solicitaram à União Europeia nesta terça-feira (1°) autorização para uso emergencial da vacina experimental que desenvolvem contra a Covid-19, e deve fazer o mesmo a entidades reguladoras de Austrália, Canadá e Japão. O pedido, que vem após o imunizante desenvolvido pelas empresas registrar eficácia de 95% na fase três, já foi feito aos Estados Unidos e ao Reino Unido.

"O anúncio de hoje é outro marco importante em nossos esforços para enfrentar esta crise terrível", diz por meio de nota o CEO da Pfizer, Albert Bourla. "Estamos prontos para enviar as doses da vacina contra a covid-19 assim que as autorizações em potencial nos permitirem", acrescenta.

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A Pfizer também já iniciou o processo de registro de sua vacina experimental junto à Anvisa, órgão responsável pela regulamentação no Brasil.

A empresa alemã Biontech e a multinacional americana Pfizer apresentaram nesta sexta-feira (20) um pedido à agência de medicamentos dos Estados Unidos (FDA) para colocar sua vacina contra o novo coronavírus no mercado.

Essa é a primeira solicitação formal de registro de um imunizante contra o Sars-CoV-2 nos EUA, país mais atingido pela pandemia em números absolutos, com 11,7 milhões de casos e 252 mil mortes.

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Na última quarta-feira (18), a Biontech e a Pfizer haviam divulgado um estudo relativo à terceira fase dos ensaios clínicos da vacina, mostrando que ela tem 95% de eficácia na prevenção da Covid-19. Os resultados foram baseados em testes com 43,5 mil voluntários, dos quais 170 contraíram o Sars-CoV-2.

Desse total, 162 tinham tomado placebo. As conclusões, no entanto, ainda precisam ser revisadas de forma independente e publicadas em revista científica. A FDA não tem prazo para analisar o pedido da Biontech e da Pfizer, mas a expectativa é de uma resposta ainda em dezembro.

O imunizante BNT 162b utiliza uma tecnologia inovadora baseada em um RNA mensageiro (mRNA) sintético que consiste na sequência genética responsável pela codificação da proteína spike, espécie de "casca" do Sars-CoV-2 e usada pelo vírus para atacar as células humanas.

Quando uma pessoa recebe essa vacina, suas células "leem" as instruções genéticas e produzem a spike. Em seguida, o sistema imunológico trata essa proteína como agente invasor e cria os anticorpos que, mais tarde, servirão para combater uma eventual infecção pelo novo coronavírus.

Geralmente, as vacinas tradicionais são feitas com vírus inativos ou atenuados, como é o caso da candidata da Universidade de Oxford, por exemplo, que usa um adenovírus de chimpanzés para apresentar a proteína spike ao sistema imunológico.

Como esse mRNA se degrada facilmente, a vacina da Biontech/Pfizer precisa ser conservada abaixo de 70ºC negativos, o que criará novos desafios na distribuição e no armazenamento das doses. As fabricantes pretendem distribuir o imunizante em recipientes que podem conservá-la por até 45 dias, mas, após esse período, são necessários refrigeradores potentes.

A Itália, por exemplo, pretende usar a BNT 162b na primeira etapa da vacinação, em janeiro, imunizando 1,7 milhão de pessoas, principalmente funcionários da área da saúde e de asilos. Já as fases seguintes, quando outras vacinas mais tradicionais estiverem disponíveis, devem ter um mix de várias candidatas.

O governo do Brasil ainda não tem contrato para adquirir o imunizante da Biontech/Pfizer e, por enquanto, aposta todas as suas fichas na candidata da Universidade de Oxford.

Da Ansa

A União Europeia pode autorizar neste ano vacinas produzidas e testadas pelos laboratórios PFizer/BioNTech e Moderna, anunciou nesta quinta-feira (19) a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) "nos informou que uma autorização condicional de comercialização para BioNTech e Moderna pode ser emitida na segunda quinzena de dezembro, se tudo correr bem", disse Von der Leyen em entrevista coletiva no final de uma videoconferência dos líderes europeus.

De acordo com a política alemã, a EMA está em "contato diário" com a sua equivalente americana, a Food and Drug Administration (FDA, em inglês), para "sincronizar as suas avaliações" das vacinas.

“Todas as vacinas da nossa lista serão devidamente analisadas pela EMA, antes de autorizá-las”, reforçou.

Esta semana, os especialistas da Moderna anunciaram que sua vacina contra a Covid-19 é 94,5% eficaz. Na semana anterior, a Pfizer/BioNTech anunciou 90% de eficácia em seu produto.

A EMA deve analisar os resultados dos testes antes de recomendar que Bruxelas as aprove, mas após conversas com os líderes da UE, Von der Leyen mostrou-se cautelosamente otimista.

A União Europeia tem contratos para reservar centenas de milhões de vacinas futuras com a Pfizer/BioNTech, Curevac, AstraZeneca e Sanofi-GSK se elas puderem ser comercializadas.

"Continuamos as negociações com a Moderna e em diálogo com a Novavax", disse a funcionária, acrescentando que os líderes da UE expressaram apoio ao programa de compra.

Na quinta-feira, Ugur Sahin, cofundador da BioNTech, disse à AFP que a empresa estava aguardando a aprovação rápida de sua vacina.

"Estamos trabalhando a todo vapor", disse ele, confirmando que a empresa planeja solicitar autorização de uso emergencial nos Estados Unidos na sexta-feira, enquanto os reguladores europeus receberão outro lote de dados "na próxima semana".

A vacina experimental contra a Covid-19 desenvolvida pela farmacêutica americana Pfizer em parceria com a alemã BioNTech registrou 95% de eficácia nos resultados finais dos estudos e se mostrou segura. Na semana passada, as empresas haviam anunciado que a taxa de eficácia do potencial imunizante para o coronavírus havia sido de 90% nos resultados preliminares dos testes da fase 3.

A Pfizer também informou que planeja solicitar à Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês) uma autorização de uso emergencial da vacina nos próximos dias, o que abriria caminho para que a distribuição começasse até o final de 2020, caso a agência reguladora aprove o pedido.

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De 170 voluntários adultos que desenvolveram Covid-19 com pelo menos um sintoma, 162 receberam um placebo, enquanto oito receberam a vacina, disseram a Pfizer e a BioNTech. Ao todo, fizeram parte estudo quase 44 mil indivíduos.

Segundo as farmacêuticas, os pesquisadores não encontraram nenhum problema sério de segurança na vacina, que pareceu ser bem tolerada após uma revisão dos dados de 8 mil participantes. Um efeito colateral grave foi a fadiga, relatada por 3,8% dos indivíduos, de acordo com as empresas. Além disso, 2% dos indivíduos relataram dores de cabeça.

"Os resultados do estudo marcam um passo importante nesta jornada histórica de oito meses para apresentar uma vacina capaz de ajudar a acabar com esta pandemia devastadora", disse o CEO da Pfizer, Albert Bourla. "Continuamos avançando na velocidade da ciência para compilar todos os dados coletados até agora e compartilhar com os reguladores em todo o mundo", acrescentou.

De acordo com um porta-voz, a Pfizer está esperando para analisar completamente os dados e compilar a documentação necessária antes de pedir a autorização à FDA. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Pfizer e a BioNTech anunciaram nesta quarta-feira (11) que fecharam um acordo para fornecer à União Europeia (UE) 200 milhões de doses de sua vacina experimental contra a covid-19, com a opção de um pedido adicional de 100 milhões de doses, como havia sido antecipado no começo da semana.

As entregas estão previstas para começar no fim do ano, a depender do resultado dos testes clínicos da vacina e de autorização regulatória. Na segunda-feira (9), as duas empresas disseram que a candidata à vacina vem apresentando eficácia superior a 90%.

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Pfizer e BioNTech também reiteraram hoje que pretendem produzir, mundialmente, 1,3 bilhão de doses da vacina em 2021.

O presidente dos EUA, Donald Trump, usou nesta segunda-feira sua conta oficial no Twitter para comemorar a notícia de que uma vacina experimental desenvolvida pela Pfizer e BioNTech se mostrou 90% eficaz na prevenção do coronavírus.

"Mercado acionário em forte alta, vacina logo virá", publicou Trump na rede social, celebrando a "ótima notícia".

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Logo após a divulgação de comunicado da Pfizer e da BioNtech, os mercados financeiros internacionais reagiram com euforia. Às 9h45 (de Brasília), em Nova York, o índice futuro do Dow Jones saltava mais de 5%, enquanto as bolsas europeias disparavam entre 4% e 7%.

A alemã BioNTech, que produz uma potencial vacina contra a Covid-19 com a norte-americana Pfizer, disse em comunicado nesta quinta-feira (17) que assinou a compra de um laboratório da Novartis, empresa do ramo farmacêutico. A aquisição, segundo a BioNTech, servirá para a companhia de biotecnologia ampliar a produção de vacinas para um total de 750 milhões de doses ao ano.

A empresa não divulgou os valores da compra, mas disse que a transação para assumir a instalação na cidade de Marburgo (Alemanha) deve ser concluída no quarto trimestre de 2020. "Esta aquisição reflete o compromisso da BioNTech em expandir significativamente sua capacidade de fabricação a fim de fornecer uma potencial vacina em todo o mundo mediante autorização ou aprovação", disse o diretor financeiro e diretor de operações da empresa, Sierk Poetting.

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A vacina, denominada BNT162b2, está na terceira fases de testes clínicos, que analisam a sua eficácia. A BioNTech disse que deve ser capaz de produzir até 250 milhões de doses no primeiro semestre de 2021. (Com informações da Dow Jones Newswires).

A BioNTech e a Shanghai Fosun Pharmaceutical disseram nesta quarta-feira (5) que iniciaram testes clínicos de uma possível vacina para Covid-19 com 72 pessoas na China, após aprovação pelo órgão regulatório local.

O projeto na China faz parte do programa de desenvolvimento global da BioNTech.

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O teste clínico de fase 1 vai envolver um total de 144 pessoas, que receberão doses da candidata a vacina na cidade de Taizhou, na província de Jiangsu.

Se a vacina eventualmente receber autorização para ser comercializada, a Fosun Pharma a distribuirá com exclusividade na China continental, em Hong Kong, em Macau e em Taiwan.

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