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A seleção brasileira deve ficar em Sochi durante a Copa do Mundo de 2018, na Rússia. A CBF já dá como praticamente certo um acordo para permitir que a cidade no Mar Negro seja utilizada como base do time.

Classificada por antecipação para o Mundial, a seleção de Tite passou a buscar uma sede para hospedagem e treinamentos na Rússia. Duas opções tinham sido identificadas. Além de Sochi, preferida pela comissão técnica, a outra seria o campo do Zenit, em São Petersburgo.

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O impasse em relação à cidade de Sochi ocorria por conta de uma reserva que a seleção da Áustria havia obtido com os organizadores locais. Mas, na quarta posição em seu grupo nas Eliminatórias Europeias, o time de Viena está praticamente fora da Copa. Sochi, portanto, deverá ficar disponível e a CBF pode já deixar claro aos organizadores locais que quer prioridade para substituir os austríacos.

A cidade ao Sul da Rússia agradou a comissão técnica por vários motivos. Mas três deles pesaram de forma decisiva. À beira-mar, a temperatura média seria de 25ºC durante a Copa, considerada como ideal para os treinamentos.

O outro aspecto foi a estrutura existente. Por ter sido sede dos Jogos de Inverno de 2014, Sochi ainda conta uma vasta infraestrutura que impressionou os brasileiros. Um dos destaques é seu aeroporto, perto da cidade, do campo de treinamento e do hotel.

Tite dará preferência a um esquema que permita que a seleção tenha sua base em Sochi e, a cada jogo, faça o deslocamento para a cidade da partida, mesmo que seja distante. Outro aspecto que chamou a atenção da comissão técnica foi a possibilidade de ficar um pouco mais afastada de Moscou, o epicentro da Copa. A ideia, assim, é a de tentar reduzir a pressão sobre o time na busca pelo hexacampeonato mundial.

Dois em cada três dos integrantes dos partidos da base de apoio ao governo Michel Temer ajudaram o presidente a barrar a denúncia por corrupção passiva na Câmara. Nas bancadas das legendas aliadas, o peemedebista teve 234 votos a favor e 93 contra. Outros 20 se ausentaram ou não votaram, apesar de estarem presentes na sessão de ontem na Casa.

Mais da metade dos 93 "dissidentes" se concentraram em quatro partidos aliados do governo: PSDB (21), PSD (14), PR (9) e PPS (9). Já nas chamadas legendas independentes, que costumam votar com o Palácio do Planalto, mas não fizeram indicações para o primeiro escalão, Temer conseguiu colher o apoio de 44% dos deputados.

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A oposição cerrou fileiras: 98% de seus integrantes se manifestaram pelo prosseguimento da denúncia - que, se fosse aceita no Supremo Tribunal Federal, levaria ao afastamento do presidente do cargo.

Dos 385 integrantes da "bancada BBB" (boi, bala e Bíblia), que se organizam para defender temas ligados ao agronegócio, à segurança pública e à religião, Temer obteve 57% dos votos. Votaram contra ele 38% desses deputados. Os demais 5% não participaram da votação.

Apenas um em cada cinco dos deputados ruralistas votou contra o presidente. Na "bancada do boi", formada por pouco mais de 200 parlamentares, Temer obteve sete de cada dez votos. Às vésperas da votação, o presidente se reuniu com ruralistas e concedeu benesses econômicas a fazendeiros, como o parcelamento de dívidas e a redução de contribuição ao Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural).

Regiões

Na divisão dos votos por regiões, o presidente teve o maior porcentual de apoio no Centro-Oeste - onde o agronegócio domina a economia e também a política. Dos deputados da área formada por Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, 68% se alinharam a Temer na votação de ontem. A seguir vieram as regiões Norte (63% de apoio), Nordeste (48%), Sul (48%) e Sudeste (47%).

No ranking das bancadas estaduais que mais se alinharam ao presidente, Mato Grosso ficou em primeiro lugar, com 88%, seguido por Amazonas (75%), Roraima (75%), Goiás (71%) e Pará (71%). Somente em três Estados (Espírito Santo, Acre e Sergipe) a oposição reuniu mais de dois terços dos votos - o patamar necessário para aprovar o prosseguimento da denúncia contra o presidente.

A comparação do resultado final com os números do Placar do Estado mostrou que, dos deputados que não quiseram revelar a posição antes da votação, quase 70% terminaram por se alinhar a Temer. Apenas 21% votaram contra ele, e os demais se ausentaram ou se abstiveram. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Primeiro na linha sucessória da Presidência da República, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), mantém um núcleo duro de aliados formado por antigos correligionários e uma claque de deputados que se aproximou dele após assumir o comando da Casa, em julho de 2016. Caso chegue à Presidência, após um eventual afastamento de Michel Temer do cargo, esse grupo deve ter influência sobre o governo e pode vir a ocupar cargos importantes na Esplanada dos Ministérios.

Dos antigos aliados, todos do seu partido, destacam-se o ministro da Educação, Mendonça Filho, o presidente do DEM, senador Agripino Maia (RN), o atual líder da legenda na Câmara, deputado Efraim Filho (PB), além dos deputados Pauderney Avelino (AM) e José Carlos Aleluia (BA).

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O prefeito de Salvador, ACM Neto, também é figura próxima do presidente da Câmara. ACM Neto costuma ir a Brasília quase todas as semanas para se reunir com Maia e outros integrantes do DEM. Na quarta-feira passada desembarcou na capital federal para tentar apaziguar os ânimos entre Maia e Temer, depois de o presidente convidar para o PMDB parlamentares do PSB que estudam migrar para o DEM.

Entre os nomes que passaram a gravitar mais recentemente em torno de Maia estão os deputados de primeiro mandato Alexandre Baldy (Podemos-GO) e Fernando Monteiro (PP-PE). A convivência entre eles extrapola assuntos políticos. Os três formaram um grupo informal de corrida e suas mulheres também se encontram.

Baldy se aproximou de Maia porque o cunhado é amigo de longa data do deputado fluminense. No dia da votação da denúncia na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, o Podemos, partido de Baldy, decidiu substituir o único integrante titular da legenda na CCJ para garantir o voto contra Temer. Monteiro é sobrinho de José Múcio, atual ministro do Tribunal de Contas da União, que já foi filiado ao antigo PFL.

Maia também mantém boa relação com nomes da oposição, como Vicente Cândido (PT-SP) e Orlando Silva (PCdoB-SP). Ao primeiro, entregou a cobiçada relatoria da comissão sobre Reforma Política. Ao deputado do PCdoB, cumpriu a promessa de enterrar a CPI contra União Nacional dos Estudantes (UNE) caso chegasse à presidência da Câmara. Este ano, conseguiu o apoio do partido para disputar a reeleição ao cargo.

Pai

Outra figura de extrema importância na vida política de Maia é o pai, o ex-prefeito e atual vereador do Rio César Maia (DEM), o grande articulador da carreira do filho. Foi na esteira do pai que Maia se elegeu a primeira vez deputado em 1998, pelo antigo PFL, e hoje já acumula cinco mandatos na Câmara. Em 2002, foi César Maia quem coordenou a campanha do filho à Prefeitura do Rio, com resultado pífio de 2,9% dos votos.

À reportagem, César Maia evitou falar sobre o futuro político do filho. Disse que ele, "a princípio", deve concorrer mais uma vez à Câmara. Minimizou o distanciamento entre o filho e Temer e disse que a desconfiança do governo em relação ao democrata deve ser "coisa do terceiro escalão". Entre as qualidades que destaca em Maia está a "capacidade de ouvir, capacidade de articular e confiabilidade nos compromissos assumidos"

Essas características também foram listadas por outros aliados. "Maia se caracterizou, nos últimos meses, como alguém que tem serenidade na tomada de decisões, capacidade de diálogo e cumpriu os compromissos que assumiu", disse Efraim.

O fato de o presidente da Câmara hoje ter uma vida política própria em relação ao pai não passa despercebido. "Ele chegou aqui como o filho de César Maia, e hoje César Maia é pai de Rodrigo Maia", disse Monteiro.

A possibilidade de Maia assumir o Palácio do Planalto afastou o ministro Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência) do núcleo político do presidente da Câmara. Antigo aliado de Temer, Moreira é padrasto da mulher de Maia e trabalhou para que o então deputado chegasse à presidência da Casa. No momento em que a crise com Temer se agravou, o presidente da Câmara esclareceu: "O ministro Moreira Franco não é meu sogro, ele é casado com a minha sogra".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nada de centro de treinamento de luxo, gramado impecável, academia, hotel, chuteiras e uniformes perfeitos. Falta de estrutura é a realidade dos jogadores que entram na base do Íbis Sport Club. A equipe carrega o título de “pior time do mundo”, e o que parece ser motivo de vergonha, serve de incentivo para todos que compõem o clube. 

“Acho que isso fica mais com o torcedor, fazem muita brincadeira quanto a isso. Mas dentro de campo os jogadores não ligam muito, eles querem jogar, querem aparecer. Eu já treinei também o profissional, no ano passado, e tanto eles quanto os garotos da base não se importam muito com esse título”, ressalta o treinador do Sub-17 do Íbis, Ricardo Souza. 

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Com quase 80 anos de história, o Íbis sempre teve seus atletas de base, na categoria Sub-20 que treinava apenas nas épocas de competições. Mas, há seis anos, o clube iniciou um projeto em parceria com a Escola Maria do Carmo, no bairro de Rio Doce, em Olinda, que inclui as categorias Sub-13, Sub-15, Sub-17 e Sub-20. Os treinos são realizados durante todo o ano, três vezes por semana para cada categoria, e as equipes se dividem entre os campos da Vila Olímpica e o da Aviação, os dois em Olinda. 

“É um projeto que serve de vitrine para os outros clubes, além de ser um serviço social. Essa garotada deixa de fazer o que ‘não presta’ para estar aqui jogando bola. Aprende a ter comprometimento, responsabilidade e virar um profissional de qualidade, mesmo diante de todas as nossas dificuldades”, afirma o presidente do Íbis, Ozir Ramos Junior.  

A base conta com cerca de 150 jogadores. Um deles é o Gabriel Henrique, de 17 anos. Com quatro anos de carreira no Íbis, o garoto, que hoje faz parte da equipe do Sub-17, é chamado pelos companheiros de Gabigol - mesmo apelido do jogador brasileiro, ex-Santos, atualmente na Inter de Milão. “O apelido começou por causa da minha aparência, eu usava o cabelo parecido com o dele. Não acho que tenha sido pelo futebol em si”, conta timidamente.

“No início, confesso que tinha vergonha, por jogar no ‘pior time do mundo’, mas isso mudou rapidamente porque vi que o clube era bastante reconhecido. Sempre estamos entre os melhores nos campeonatos em que disputamos”, pontuou. O Gabibol do pássaro preto, símbolo que originou o nome do clube, foi campeão da Copa Olinda, no ano de 2015, em cima do Santa Cruz. Equipe que, inclusive, é o time de coração do garoto. “Meu sonho é jogar no Santa Cruz, sou tricolor. Mas sou muito reconhecido aqui no Íbis”, diz. 

“Aqui todo mundo que entra sabe que não vai ter luxo, que não vai receber dinheiro. Mas sabe que pode aprender muito, se tornar jogador profissional e decolar na carreira. Somos uma vitrine. Eu, meus diretores e professores da base nos esforçamos muito para que não falte nada. Alimentação, transporte, vestimentas, às vezes conseguimos até bolsa de estudos para nossos jogadores. Estamos sempre em busca de parcerias que agreguem na melhoria do nosso projeto”, explica Ozir. O clube não possui receita fixa, se mantém através da ajuda de colaboradores. 

A seleção de atletas do time, a ‘peneira’, é divulgada através das redes sociais no início de cada temporada, no mês de janeiro. Mas, ao longo do ano, o processo continua. “A ‘peneira’ é sempre contínua. A gente tem essa amplitude para que todos tenham a oportunidade de serem avaliados e jogarem nas nossas equipes de base”, afirma o presidente do Íbis. “A gente trabalha o ano todo, tenha ou não tenha competição. Se for observar os outros clubes com mais condições do que a gente, não têm as categorias de base. Times com estádio próprio, patrocínios, não conseguem fazer o que a gente faz. É bola, colete, o mínimo se torna muito aqui, mas nós não desistimos e estamos sempre buscando solução”, crava. 

Para acelerar o processo de discussão na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a base aliada retirou as inscrições de 19 governistas que pretendiam falar na sessão da manhã desta quinta-feira, 13. Segundo a presidência da CCJ, faltam outros 19 parlamentares da oposição para discursar.

Com a retirada das inscrições, a expectativa é que a fase de debates sobre a parecer que pede a admissibilidade da denúncia contra o presidente Michel Temer termine por volta de 14h. Na sequência, haverá nova manifestação do relator Sérgio Zveiter (PMDB-RJ) e do advogado de defesa, Antonio Cláudio Mariz de Oliveira. Cada um falará por 40 minutos.

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Assim, seria possível iniciar a fase de votação da denúncia antes das 16h, hora marcada para sessão do Congresso Nacional.

O Planalto tenta minimizar o impacto do relatório de Sergio Zveiter (PMDB-RJ) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, mas admite que o parecer a favor da denúncia por corrupção passiva contra o presidente Michel Temer poderá causar "estragos" na base aliada no plenário. Para um presidente ser processado no Supremo Tribunal Federal (STF), são necessários 342 votos.

Temer considerou "dentro do esperado" o teor do relatório de Zveiter pela admissibilidade da denúncia apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, com base nas delações do Grupo J&F, dos irmãos Joesley e Wesley Batista. O presidente já sabia que o parecer no órgão colegiado, uma das etapas antes da chegada da acusação ao plenário, seria pela aceitação do processo e teria forte conteúdo político.

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Ao lado de assessores e dos ministros Moreira Franco (Secretaria-Geral) e Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo), Temer acompanhou a leitura do voto de Zveiter pela televisão de seu gabinete no terceiro andar do Planalto. O presidente recebeu ao longo do dia o ministro Eliseu Padilha (Casa Civil), o subsecretário de Assuntos Jurídicos da Casa Civil, Gustavo Rocha, e seu advogado Antônio Claudio Mariz de Oliveira.

Loures

O presidente ficou contrariado quando o relator da denúncia disse que era preciso apurar seu envolvimento no recebimento dos R$ 500 mil entregues por um executivo da J&F a seu ex-assessor especial e ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), filmado ao sair de uma pizzaria em São Paulo com uma mala com o dinheiro. Para Temer e seus auxiliares, não há como fazer essa relação de causa-efeito, e o relator, por ser um advogado, na opinião deles, deveria evitá-la.

A reportagem apurou que o Planalto também repudiou a afirmação de Zveiter de que a denúncia "não é inepta" - um dos argumentos de Mariz. Além disso, causou incômodo a Temer e seus auxiliares a alegação do relator de que, "no mínimo, há indícios de prática delituosa" e "os indícios contra o presidente são sérios e suficientes".

Pressa

Temer tem pressa na finalização do processo e espera ter a ajuda do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), apesar de o nome do deputado já circular como um eventual sucessor, para encerrar a análise da denúncia antes do início do recesso parlamentar, previsto para começar na próxima terça-feira. O presidente, no entanto, tem ciência de que Maia, seu aliado, já não está mais tão condescendente às pressões do Palácio do Planalto.

Pelas contas do governo, Temer tem, atualmente, entre 39 e 41 votos da CCJ, depois das trocas de parlamentares da comissão por deputados considerados mais confiáveis pelo Planalto. No entanto, o governo sabe que está sujeito a nova traições e está atento a driblá-las.

Além do processo no colegiado da Câmara, Temer enfrenta ainda a pressão do PSDB, partido cuja bancada na Câmara tem pressionado pelo desembarque do governo e defendido a aceitação da denúncia. Embora a previsão seja de que os tucanos não decidirão nada por enquanto, há sempre a expectativa de novas reações internas na legenda.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente Michel Temer deve apresentar nesta quarta-feira (5) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, a sua defesa contra a denúncia por corrupção passiva com base em delação de executivos do Grupo J&F. A ideia do governo é acelerar o processo para que o caso seja levado a plenário antes do recesso parlamentar, marcado para iniciar em 17 de julho.

A data da entrega da defesa foi acertada por Temer com o advogado Antonio Cláudio Mariz de Oliveira em conversa no último sábado. Segundo um auxiliar do presidente, Mariz deve destacar na peça a argumentação que já tem sido externada de que não há provas de que o dinheiro recebido pelo ex-assessor Rodrigo Rocha Loures teria como destino final o presidente.

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Pelo cronograma governista, se a defesa for entregue na quarta, é possível votar a denúncia contra Temer na CCJ na próxima semana, com possibilidade de a votação no plenário acontecer antes do início das férias dos parlamentares. Nesta segunda, o líder do governo no Congresso, deputado André Moura (PSC-SE), passou o dia ligando para membros da comissão. Ele disse contar com mais de 34 dos 66 votos contra a admissibilidade da denúncia.

O número, no entanto, é contestado até mesmo por integrantes da base aliada, que apontam que Temer terá dificuldade de derrubar a denúncia na CCJ. Pelas contas mais conservadoras, hoje o presidente teria apenas 25 deputados ao seu lado e outros dez indecisos.

Apesar da pressa do governo, interlocutores do Palácio do Planalto reconhecem que o cenário é muito incerto e há vários fatores que fogem do controle do governo. Nesta segunda, por exemplo, Temer sofreu um novo revés com a prisão do ex-ministro Geddel Vieira Lima, nome de sua mais estrita confiança.

Para tentar garantir os 172 votos necessário para derrubar a denúncia no plenário da Câmara, Temer deve receber uma romaria de parlamentares no Planalto nesta terça-feira. Para hoje, também é esperado o anúncio, pelo presidente da CCJ, deputado Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), de quem será o relator da denúncia.

Foro íntimo

O presidente do PMDB e líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), disse que o partido não vai fechar questão sobre a votação da denúncia. Segundo ele, por não ser uma questão partidária, não há razão para obrigar os deputados a seguirem uma orientação.

"Não precisa fechar questão, pois isso não é questão partidária, é questão de foro íntimo, de julgamento", afirmou Jucá. Ele, no entanto, não descarta que a bancada do partido tome a iniciativa. "A bancada do partido, se quiser, vai pedir no âmbito Câmara. A posição do presidente do partido é analisar qualquer pedido e agir como juiz."

Quando o partido fecha questão sobre um tema significa que o deputado tem de seguir a posição definida pela sigla para não sofrer uma sanção. Partido de Temer, o PMDB tem 63 deputados federais. A Câmara é composta por 513 parlamentares. "Nós não fechamos questão no caso do impeachment da Dilma, porque era uma questão processual que estava lá. Você não vai chegar num julgamento e ir no jurado para fechar questão. Respeitamos a posição dos nossos deputados", disse Jucá.

Mesmo após três semanas de forte turbulência política causada pela delação de executivos da JBS, o movimento pelo desembarque do governo ainda é tímido em grandes partidos da base aliada, entre eles, PR, PSD, PP, DEM e PRB. Nessas legendas, são poucos os parlamentares que defendem o rompimento com o presidente Michel Temer. Por interesses eleitorais ou até para manterem o foro privilegiado, dirigentes e ministros dessas siglas atuam nos bastidores para conter movimentos de desembarque.

Os líderes desses partidos dizem, no entanto, que esse cenário pode mudar dependendo do julgamento marcado para hoje no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que pode levar à cassação de Temer, e do posicionamento do PSDB, principal fiador de Temer no Congresso, que ameaça deixar o governo. A avaliação é de que um eventual rompimento dos tucanos provocará um efeito cascata de desembarque de outras siglas, deixando a situação de Temer na Congresso ingovernável.

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Outro fator de instabilidade é Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), então deputado suplente flagrado pela Polícia Federal carregando uma mala com R$ 500 mil de propina, segundo delação da JBS. Loures, que era assessor especial de Temer, foi preso no último sábado. Grávida, sua esposa o pressiona para fazer delação.

No DEM, partido do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (RJ), os cálculos são de que apenas dois dos 29 deputados são favoráveis ao rompimento: Onyx Lorenzoni (RS) e Luiz Henrique Mandetta (MS).

"O DEM está estabilizado. No primeiro momento, houve uma insegurança, mas prevaleceu a tese de alinhamento com o presidente Rodrigo Maia, que tem sido o pilar de sustentação do governo", afirmou o líder da legenda na Câmara, deputado Efraim Filho (PB). Como Maia é o primeiro na linha sucessória da presidência da República, o partido quer evitar qualquer movimento em relação ao governo Temer, para não passar a imagem de que está agindo em causa própria.

No Senado, a oposição ao governo é do próprio líder do partido, Ronaldo Caiado (GO). Além de defender o desembarque do governo, com a entrega do Ministério da Educação, hoje com o partido, ele defende convocação de eleições diretas.

No PR, quinto maior partido da Câmara, apenas sete dos 39 deputados defendem o desembarque, segundo o líder da sigla, José Rocha (BA). Deputado licenciado, o ministro dos Transportes, Maurício Quintella, atua nos bastidores para evitar que o movimento cresça. Integrantes do PR dizem que ele quer continuar no governo para usar a capilaridade política da pasta a seu favor, com vistas às eleições de 2018, quando quer disputar uma vaga no Senado.

Dono da terceira maior bancada da Câmara, com 47 deputados, o PP tem apenas um deputado que defende publicamente o rompimento com Temer.

Articulação

O movimento pró-desembarque é tido como controlado no PSD e PRB. Ainda assim, seus presidentes licenciados os ministros Gilberto Kassab (Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, do PSD, e Marcos Pereira (Indústria, Comércio Exterior e Serviços), do PRB, atuam para minimizar qualquer movimento nesse sentido. Como não possuem mandatos parlamentares, os dois só mantêm o foro privilegiado enquanto estiverem nos chefiando as pastas. Ambos foram citados nas delações da Odebrecht e da JBS, mas negam irregularidades.

Com 36 deputados, o PSB já rompeu oficialmente com Temer, embora ainda esteja à frente do Ministério de Minas e Energia. O grupo conta com o respaldo da direção partidária, que saiu em defesa de eleições diretas. "A maioria é a favor do desembarque. Acho que uns 20, 22 deputados", calcula Júlio Delgado (MG).

O PPS diz hoje atuar de forma independente na Câmara, apesar de manter o comando do Ministério da Defesa, com Raul Jungmann. Antes da delação da JBS, a legenda ocupava dois ministérios. Roberto Freire (SP) entregou a Cultura e retomou o mandato de deputado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Após uma atuação de bastidores do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e um discurso inflamado do prefeito da capital João Doria, o diretório estadual do PSDB de São Paulo, que vinha pressionando por um desembarque do governo, resolveu recuar pela segunda vez.

A expectativa da reunião plenária convocada para a tarde desta segunda-feira, 5, era que os paulistas pedissem oficialmente que o partido entregasse os cargos no governo. Afinal, foi decidido que vão esperar o julgamento da chapa Dilma-Temer pelo Tribunal Superior Eleitoral para tomar uma decisão.

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Estiveram presentes cerca de 200 tucanos, entre prefeitos, deputados e vereadores na sede do partido. Alckmin não foi.

Ao longo do encontro, líderes se mostravam propensos ao rompimento e se revezaram em discursos acalorados. O prefeito paulistano não era esperado na reunião, mas chegou a tempo de fazer o último discurso.

Em sua fala, Doria disse que ao PSDB "não cabe tomar uma decisão agora". "Nosso inimigo chama-se PT, partido que é inimigo do Brasil", declarou. Em seguida, defendeu enfaticamente que o partido aguarde o julgamento do TSE. "Não há razão para uma decisão precipitada, após a decisão da Justiça tomaremos a decisão certa", disse, encerrando o discurso com a trilha da vitória, de Ayrton Senna.

Entre os que queriam o desembarque, estavam o deputado federal Carlos Sampaio, o prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando, e o presidente do PSDB- SP, deputado estadual Pedro Tobias.

"O que ocorreu foi grave. O PSDB não pode ter uma ética de bambu", disse Sampaio. Na mesma linha, Morando fez um discurso ainda mais incisivo. "Eu tenho vergonha de apoiar esse tipo de governo", afirmou.

Em defesa da permanência do PSDB no governo, pelo menos até o final do julgamento do TSE, que começa hoje, discursaram o ex-senador José Aníbal, presidente do Instituto Teotônio Vilela, e parlamentares próximos ao governador, como o deputado federal Miguel Haddad. "Nós não queremos que no ano que vem prevaleça uma polarização salvacionista, Bolsonaro, Lula, que são um desastre para o Brasil", disse Aníbal. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Casa Civil confirmou nesta quinta-feira (18) que o Palácio do Planalto solicitou ao Supremo Tribunal Federal a íntegra das gravações divulgadas ontem pelo jornal O Globo, segundo as quais, em encontro gravado em aúdio pelo empresário Joesley Batista, Temer teria sugerido que se mantivesse pagamento de mesada ao ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha e ao doleiro Lúcio Funaro para que estes ficassem em silêncio.

Batista, que é dono do grupo JBS, firmou delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF) e entregou gravações sobre as denúncias. A delação do empresário foi homologada na manhã desta quinta-feira pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

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De acordo com assessores do Planalto, o material solicitado servirá de base para o pronunciamento a ser feito pelo presidente da República, provavelmente ainda hoje.

Com os olhares para a disputa do terceiro lugar – que garante uma vaga na Copa do Nordeste e Copa do Brasil em 2018 – e na série B, o Náutico começar a juntar os cacos da derrota para o Sport nas semifinais e ver o que fica de bom para o restante da temporada. Se há alguma unanimidade entre alvirrubros, ela tem nome: Erick.

Um dos frutos do Centro de Treinamento, que levou a base alvirrubra a outro patamar, o jovem Erick, 20 anos, é certamente uma das grandes revelações do futebol pernambucano em 2017. Rápido, habilidoso e dono de personalidade forte, o atacante deixa muitos torcedores esperançosos por dias melhores para o Timbu.

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O empate diante do Sport na Arena e a consequente eliminação não apagam o ótimo futebol apresentado por ele nesta partida e em outras decisivas na temporada. O técnico Milton Cruz também acredita nisso e quer cuidado redobrado para não queimar o garoto. “O Erick tem um potencial muito grande. Lógico que ele terá altos e baixos, como teve o Kaká e o Lucas (duas das maiores revelações do São Paulo, onde Milton trabalhou). Estamos conversando com ele para não apressar as coisas”, disse.

Sem esconder a expectativa com o jovem atacante, Milton Cruz não se incomoda quando alguns dizem que o Náutico criou uma certa dependência das arrancadas fulminantes da revelação pelo lado direito do time. “Todo mundo quer ter um Erick no time. É um jogador que tem que valorizar. Tem o drible, tem o individual que faz quebrar as linhas da defesa”, finalizou o técnico.

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A partir deste domingo (2), o Recife recebe atletas escolares de todo o Brasil para a disputa. A capital, Recife, vai ser sede do sexto Campeonato Brasileiro de Basquete Escolar, evento realizado pela Confederação Brasileira do Desporto Escolar (CBDE) e Federação do Desporto Escolar de Pernambuco (FEDEPE) em parceria com a Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco. Durante sete dias, o Estado será a casa para cerca de 800 atletas com idade entre 14 e 18 anos na competição que é seletiva para o Mundial Escolar de Basquete, final de abril, em Porec, na Croácia.

As partidas do Brasileiro de Basquete Escolar começam neste final de semana nas duas quadras-sedes: a da Universo, na Imbiribeira, e a do Centro Esportivo Salesiano, na Ilha do Leite. A cerimônia oficial de abertura com todas as delegações acontece na segunda-feira (3), às 19h, no ginásio do Colégio Salesiano.

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Ao, todo serão 48 equipes masculinas e femininas de todos os Estados do Brasil mais o Distrito Federal. Por ser sede, Pernambuco estará no certame com quatro times: Colégio Salesiano e Colégio Santa Emília, no masculino, e BJ Colégio e Curso e Colégio Agnes, no feminino. “Ficamos muito satisfeitos em poder sediar mais uma importante competição escolar. Acabamos de receber o Mundial Escolar de Tênis, que foi um sucesso, e agora vamos abrigar os melhores do basquete escolar nacional. Tenho certeza que será mais uma semana muito proveitosa dos atletas aqui no nosso Estado”, ressaltou o secretário de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco, Felipe Carreras.

As duas vagas em jogo para o Mundial serão para os primeiros colocados no masculino e no feminino. Dentre os pernambucanos na disputa, destaca-se o time do Colégio Salesiano. Na última edição do Brasileiro, em Uberaba-MG, em 2014, os garotos tornaram-se campeões e garantiram a classificação para o Mundial, este realizado no ano de 2015, em Limoges, na França.

Com a saída inesperada do atacante Zé Carlos, durante a pré-temporada do Santa Cruz, o atacante André Luis acabou sendo colocado na função de centroavante nas primeiras partidas da temporada. Nesta quinta (9), o jovem atuou aberto na direita, onde estava a torcida do Santa, que começou a pressioná-lo após algumas jogadas erradas.

Ele acabou substituído no intervalo por Halef Pitbull, mas para será tratado "com muito carinho", segundo técnico Vinícius Eutrópio. "Ele é jovem e é normal que tenha altos e baixos, mas não vamos esconder a realidade do futebol. Tem pressão e tem que saber lidar com ela, mas vamos abraçá-lo para dar todo o apoio", disse.

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Mesmo com a chegada de outros atacantes - o Santa anunciou os veteranos Julio Cesar e Facundo Parra - André deve seguir tendo oportunidades na equipe. "É um jogador que ainda vai dar muita coisa boa ao Santa Cruz", finalizou Eutrópio. 

Ex-ministro do governo Dilma e ex-chefe de gabinete da Presidência no governo Lula, Gilberto Carvalho defendeu em uma carta endereçada a parlamentares petistas que as bancadas da Câmara e do Senado façam acordos com partidos da base do presidente Michel Temer a fim de garantir espaços na Mesa Diretora das duas Casas Legislativas. A manifestação de Gilberto Carvalho vai na linha do que tem defendido o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Na longa carta, intitulada "As difíceis encruzilhadas da vida" e obtida pelo Broadcast Político, o petista afirmou que, inicialmente, o partido deve preferir apoiar candidatos com quem tenha afinidade política. Carvalho destacou que o "essencial" é assegurar os espaços, sem que haja compromisso de voto em candidatos a presidente do "bloco golpista".

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Mas o ex-ministro reconhece na manifestação o apoio a aliados do governo por uma decisão tática: "Se, finalmente, formos colocados ante uma inevitável disjuntiva, ou vota-se numa das candidaturas ou estaremos excluídos dos principais espaços, não tenho receio em opinar que devemos sim negociar com altivez, coletivamente, não apenas para assegurar os espaços, como para obter compromissos definitivos dos novos presidentes com a tomada de medidas que restabeleçam o funcionamento democrático das Casas e o retorno do acesso legítimo do povo à Sua casa."

Carvalho avalia que essa decisão "evidentemente" trará desgastes. Mas frisou que, após a perda do Executivo, com o impeachment de Dilma Rousseff, o Congresso é a esfera de "atuação institucional que nos resta no plano nacional". "Por isso, temos advogado a necessidade de uma atuação forte, consequente e muito articulada de nossas bancadas com os movimentos sociais e a sociedade civil", disse.

O ex-ministro, que atualmente trabalha na liderança da oposição no Senado, disse que é necessário lembrar que o Legislativo em 2017 será o campo de "batalhas importantíssimas", como a da Reforma da Previdência e Trabalhista, peças chaves na implantação do novo modelo, e que "vão atingir em cheio os mais pobres".

"É verdade também que o Parlamento tem sido palco de derrotas clamorosas e gravíssimas para nós e nosso Projeto. Quando o governo e sua maioria resolvem passar o rolo compressor, o máximo que conseguimos é adiar por alguns dias as duras decisões que estão deformando o País, a Constituição e assaltando o direito dos pobres, realizando um eficaz, violento e rapidíssimo reenquadramento do País no modelo neoliberal mais duro. Portanto não há que ter ilusões de que poderemos ter grande vitórias, com ou sem a participação nossa nas mesas e na presidência ou relatoria de comissões".

"A verdade é que, enquanto o governo Temer derrete perante a Sociedade e fracassa em seu modelo econômico, apresenta, no entanto, um desempenho de vitórias no Legislativo de causar inveja aos nossos melhores tempos. Portanto trata-se de um palco de lutas fundamental nesta Guerra", destaca Carvalho.

A base da Polícia Militar (PM) do bairro de Mãe Luíza, na zona leste de Natal, foi alvejada na madrugada desta segunda-feira (16). Não houve feridos. A informação foi confirmada pelo presidente do Sindicato da Polícia Civil, o agente Paulo Macedo, que mora na região.

Macedo informou que ouviu os disparos e então se deslocou até a unidade. Foi quando constatou que a unidade da PM havia sido alvo de disparos de arma de fogo. "Tirei fotos lá do prédio", disse.

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Mãe Luíza é o bairro onde, segundo material apreendido nos presídios nos últimos dias por agentes penitenciários, nasceu o Sindicato do Crime do RN (SDC).

A polícia ainda não sabe se o episódio tem relação com a rebelião que aconteceu na Penitenciária Estadual de Alcaçuz no sábado (14) e resultou na morte de 26 detentos.

A Chapecoense vem se reconstruindo aos poucos. Além de montar o elenco principal para a temporada 2017, o clube segue investindo na sua categoria de base e mostrando que a história do time de Condá ainda tem belos capítulos pela frente. Neste sábado (7), a equipe de juniores do time de Santa Catarina, após garantir classificação para a fase eliminatória na Copa São Paulo de Futebol Júnior, comemorou de uma forma emocionante e que relembrou os heróis que nos deixaram em decorrência do trágico acidente aéreo. 

Depois de empatar em 1 a 1 com a equipe do Desportivo Brasil, em São Paulo, a base da Chape confirmou sua classificação para a próxima etapa da Copinha, ficando em segundo lugar do grupo com quatro pontos. É primeira vez em sua história que a Chapecoense chega à segunda fase da competição. O grupo de jovens fez uma grande festa no vestiário, relembrando a comemoração dos profissionais após a classificação para a final da Copa Sul-Americana, no ano passado. Confira o vídeo divulgado na página oficial da Chapecoense no Facebook:

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Nas redes sócias, internautas mais uma vez mostraram como o povo brasileiro adotou, de forma carinhosa, a heroica Chape. “Arrepiou na alma”, postou um internauta. “Linda homenagem”, escreveu outro torcedor. “Esse vídeo alegrou meu dia”, disse mais um internauta. 

O próximo adversário da Chapecoense na fase eliminatória da Copa São Paulo deverá ser divulgado em breve. Também neste sábado, Sport, Náutico e Santa Cruz garantiram classificação na competição.    

Se na série A as coisas vão caminhando para o triste rebaixamento, o Santa Cruz está se aproximando de um título histórico, que não é conquistado há 16 anos. Neste domingo, o Tricolor venceu o Sport na primeira final do Pernambucano Sub-20. O resultado de 1x0 trouxe a vantagem do empate para o Santa.

O Santa Cruz dominou o jogo e não permitiu que o Sport tivesse uma chance clara durante toda a partida. A melhor chance do primeiro tempo, saiu dos pés do zagueiro Thawan. Uma das promessas do time quase marca um golaço, em chute de fora da área, aos 39. Parte da torcida comemorou o gol quando a bola balançou o lado de fora da rede. 

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No segundo tempo, o Sport conseguiu diminuir a pressão coral, mas o Santa Cruz continuava melhor em campo, mais ativo em busca da vitória. Aos 36 da segunda etapa, o lateral Quintanilha cruzou na área, André girou sobre a marcação com um toque de letra e a bola voltou para Quintanilha, que empurrou para o gol vazio, garantindo o 1 a 0 e a vantagem para o jogo de volta.

A segunda e decisiva final acontece no próximo domingo (23), na Ilha do Retiro.

Com informações da assessoria do Santa Cruz FC

No próximo domingo (16), às 15h, o Santa Cruz receberá o Sport para a final do Campeonato Pernambucano Sub-20. A partida de ida será realizada no Estádio do Arruda e os ingressos estarão à venda a partir de sábado (15) nas bilheterias do Arruda, ao preço único de R$ 5. Toda a renda será revertida para as categorias de base do clube.

A equipe tricolor só tem uma derrota no Campeonato, na quarta rodada da segunda fase, quando perdeu para o Náutico por 2 a 0. Os corais colecionam goleadas, como o 9 a 1 sobre o Belo Jardim e o 8 a 0 no Pesqueira. Depois de 13 anos, o Santa tem a chance de conquistar o título do Pernambucano Sub-20. O jogo de volta será no domingo (23), na Ilha do Retiro.

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Os integrantes da base aliada que votaram contra a aprovação do projeto de emenda constitucional (PEC) que limita o crescimento dos gastos públicos devem ser punidos pelo governo. Apesar de o discurso oficial não falar em retaliação, o Planalto já elabora um mapa dos "traidores" que podem ser punidos com retirada de cargos, emendas e diminuição de espaço no governo, de acordo com interlocutores do presidente. A ameaça de represália do governo chegou a lideranças da Câmara com o recado de que os deputados serão tratados "de forma proporcional ao voto".

A avaliação no Planalto é de que cerca de 15 deputados precisam dar justificativas para terem se ausentado ou votado contra o governo, já que o próprio Temer se envolveu pessoalmente nas negociações para aprovar a PEC que pretende tornar uma "marca e um legado" de seu governo. "Não podemos fingir que nada aconteceu, pois essa era 'a votação', a marca e o símbolo do governo", observou um interlocutor.

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Ao aproveitar o embalo da aprovação do projeto, com expressivo placar, a equipe de Temer vai cobrar coesão da base aliada a fim de tentar acelerar a agenda de votações de interesse do Palácio do Planalto no Congresso. O discurso é de que os aliados precisam estar afinados com o governo para se preparar para a "batalha" da reforma da Previdência, considerada a mais polêmica delas. Nessa negociação, o Planalto pretende também agradar os que votaram a favor, acelerando nomeações de apadrinhados dos parlamentares.

A avaliação de aliados do presidente é que, por mexer diretamente com a vida do cidadão, haverá uma resistência maior às mudanças na Previdência, que têm de andar até o final do próximo ano, sob pena de naufragar em 2018, ano eleitoral. A oposição no Congresso, desarticulada na discussão da PEC do Teto, também se prepara para um embate mais duro em relação a essas mudanças.

O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse que Temer vai conversar com parlamentares que não votaram com o governo na PEC. "O presidente Michel Temer disse que haverá uma 'DR' com que não tem teve condições de acompanhar o governo ontem (anteontem)", disse.

Nitidez

Um dos principais interlocutores do Planalto no Congresso, o presidente do PMDB, senador Romero Jucá (RR), defende que haja "nitidez e transparência" dos integrantes da base na defesa das propostas do Planalto. "Quem não votou, vai ter de se explicar, queremos ter nitidez política e base unida. Base desunida não adianta", avisou.

Jucá reconheceu que, mesmo com a vitória folgada na PEC do Teto, é preciso a partir de agora fortalecer o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, principal responsável por receber e despachar as demandas dos parlamentares. "O governo ainda está em fase de montagem", ressalvou Jucá ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Após um corpo a corpo pessoal de Temer na véspera, o primeiro turno da PEC do Teto foi aprovado anteontem com 58 votos a mais que o mínimo necessário: 366 a favor, 111 contra e duas abstenções. Ainda haverá uma nova rodada de votação na Câmara e outras duas votações no Senado, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e no plenário. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse ontem que já está atuando "pessoalmente" para aprovar a medida na Casa que comanda. "Ou votamos essa PEC, ou vamos ter de aumentar impostos, e a sociedade não aguenta mais isso", disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Apesar dos discursos públicos de que são parceiros em nível federal, o PMDB e o PSDB chegam ao primeiro turno das eleições municipais travando uma "guerra silenciosa": quem vai eleger o maior número de prefeitos na disputa pelas 5.568 cidades brasileiras?

Peemedebistas e tucanos sabem que uma maior capilaridade no País - prefeitos são fortes cabos eleitorais de futuros candidatos a deputado federal e senador em 2018 - pode ajudar na formação de grandes bancadas parlamentares, com força para influenciar o futuro presidente da República, ainda que não sejam desses partidos.

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O PMDB, de Michel Temer, o presidente que não fez campanha para não prejudicar o apoio futuro de aliados na votação do ajuste fiscal, quer aprofundar seu processo de interiorização no Brasil e pretende conquistar ao menos 1,2 mil prefeituras este ano, 23% a mais do que as 1.024 cidades de 2012. O partido tenta ainda uma inédita vitória em São Paulo, com Marta Suplicy, e no Rio, com Pedro Paulo, após oito anos de gestão Eduardo Paes, para ampliar seu poder mesmo sem um sucessor natural para o Planalto em 2018.

Já o PSDB tem um desafio audacioso: superar o PMDB em número de prefeituras - elegeu 704 prefeitos há quatro anos. Os tucanos têm dado prioridade a campanhas nas cidades com mais de 100 mil habitantes e, com base em pesquisas, entram na reta final com a perspectiva de vencer em dois importantes colégios eleitorais ligados a dois caciques partidários apontados como prováveis candidatos a presidente: João Doria, em São Paulo, nome do governador Geraldo Alckmin; e João Leite, em Belo Horizonte, candidato do presidente do partido, Aécio Neves.

As legendas também atuam sobre o espólio do PT, apeado do Planalto após o impeachment de Dilma Rousseff, que luta para não perder o comando de capitais importantes - como São Paulo, com Fernando Haddad - e manter as 635 prefeituras conquistadas em 2012.

O DEM, que voltou a ser governo após 14 anos na oposição e comanda a Câmara com Rodrigo Maia (RJ), após a renúncia de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), quer superar os 278 municípios da eleição passada e aspira lançar candidato presidencial em 2018 - o líder do partido no Senado, Ronaldo Caiado (GO), é um nome lembrado. Partidos médios, como PP, PSD e PTB, antes na órbita de Dilma, querem uma recolocação política sob Temer. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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