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A Consultoria Legislativa do Senado está avaliando a constitucionalidade da medida provisória (MP 1.068/2021), assinada por Jair Bolsonaro, que altera o Marco Civil da Internet (Lei 12.965, de 2014) para limitar a remoção de conteúdos abusivos publicados nas redes sociais. De acordo com o presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco, no início desta semana haverá uma decisão a respeito do tema, com possibilidade ou não de devolução da MP.

"Vai ser uma avaliação técnica, criteriosa. Há alguns apontamentos relativamente quanto a eventuais inconstitucionalidades, e como se trata de algo muito sério, é preciso ter uma aprofundamento técnico de embasamento jurídico para uma decisão correta da Presidência do Congresso Nacional", explicou.

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O Marco Civil da Internet, criado para estabelecer direitos e deveres para os usuários das redes no Brasil, foi aprovado em 2014. O texto da medida provisória cria novas regras para a moderação de conteúdos nas redes sociais, e determina que a exclusão, a suspensão ou o cancelamento de contas e perfis só poderá ser realizado com justa causa e motivação.

Reforma Eleitoral

Sobre reforma eleitoral, Rodrigo Pacheco destacou que, entre as matérias em tramitação, existem três situações distintas. A primeira trata de projetos aprovados no Senado em julho e encaminhados para análise da Câmara dos Deputados.

"Esses projetos dizem respeito a sobras de campanha, a número de candidatos, à inserção de tempo de TV e rádio de partidos políticos. Recebendo a posição da Câmara, nós vamos dar o andamento devido no Senado Federal", afirmou.

O segundo ponto, continuou, é a proposta de emenda à Constituição (PEC) 125/2011, que restabelece as coligações partidárias nas eleições proporcionais, já aprovada na Câmara e encaminhada à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. A matéria já foi incluída na pauta pelo senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), presidente da comissão, para que seja deliberada e siga para o Plenário.  

Por último, Pacheco ressaltou que a proposta do Código Eleitoral (PLP 112/2021), aprovada na Câmara na semana passada, também será distribuída à CCJ do Senado para designação de relator.

"Nós vamos verificar se será possível apreciarmos antes do prazo de anualidade, ainda neste mês de setembro, ou se ficará para um debate mais aprofundado ao longo do tempo. Então, são essas três situações que estão evoluindo e quero crer que até o final de setembro, nós tenhamos o retrato exato de quais serão as regras legislativas para as eleições de 2022", disse.

Manifestações

Sobre as manifestações contra o presidente da República, realizadas em várias cidades do Brasil neste domingo, e também em relação às manifestações de apoiadores do governo no último dia de 7 de setembro, Rodrigo Pacheco disse que respeita os temas e causas reivindicados pela sociedade civil.  

O senador acrescentou que entende como uma “sinalização positiva” a carta à nação apresentada por Jair Bolsonaro, após as manifestações do Dia da Independência. Pacheco salientou que sua expectativa e confiança são de que o conteúdo da carta se perpetue como a tônica da relação entre os Poderes a partir de agora.   

"O bem comum se constrói num ambiente democrático. Então, nós precisamos é de união e de pacificação no país, que passa por um momento de crise, sobretudo com a iminência de inflação, a realidade do desemprego, da fome e da miséria, de uma crise energética e de uma crise hídrica que recomendam realmente que se coloque à mesa qual o planejamento e as ações que nós temos para enfrentar e solucionar o problema. Portanto, eu acredito muito nessa possibilidade de união nacional em favor do que interessa ao povo brasileiro", concluiu.            

*Da Agência Senado

A avaliação positiva do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) caiu de 26% para 24% em um mês, aponta o levantamento da Quaest Consultoria realizado entre os dias 26 e 29 de agosto. Também houve diminuição no número de eleitores que acreditam que a crise econômica será controlada em um ano.

Avaliado negativamente em todas as regiões, faixas etárias, níveis de escolaridade, de renda e em ambos os sexos, o índice de pessoas descontentes com a atuação do presidente saltou de 44% para 48% em agosto, com destaque para a perca de apoio entre evangélicos e pessoas com renda superior a cinco salários mínimos.

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Na pesquisa feita entre 29 de julho e 1º de agosto, Bolsonaro era reprovado por 32% dos evangélicos. No novo estudo, a taxa atingiu 35%. Já a negativa de quem recebe mais de cinco salários passou de 29% para 49%.

A pandemia continua sendo a maior preocupação com 28% de menções. Para 21% dos 2.000 entrevistados, a economia é o maior problema do Brasil. Em julho eram 10%.

Sobre a esperança no desempenho econômico dos próximos 12 meses, 44% creem que a crise pode melhorar, o que representa 6% a menos que em julho. Ao todo, 65% entende que o Governo Federal não vai conseguir controlar o aumento de preços ocasionado pela inflação.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) anunciou, nesta terça-feira (31), a suspensão, por tempo indeterminado, dos pedidos de reaplicação do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) 2020. A decisão, de acordo com a autarquia, é para a realização de ajustes no Sistema Encceja que apresentou instabilidades.

O Inep divulgou que o prazo para solicitação de reaplicação do exame será prorrogado e divulgará, em breve, o novo período para os pedidos. As solicitações são destinadas aos participantes que realizaram a avaliação em locais que apresentaram problemas logísticos ou para quem teve sintomas de doenças infectocontagiosas previstas em edital, como Covid-19, na véspera ou no dia da prova.

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Após análise dos pedidos, os candidatos que tiveram as solicitações deferidas realizarão o exame nos dias 13 e 14 de outubro, mesma data das provas Pessoas Privadas de Liberdade ou sob medida socioeducativa que inclua privação de liberdade (Encceja PPL) 2020. 

A popularidade do governo Jair Bolsonaro está no seu pior momento, indica pesquisa da XP Investimentos em parceria com o Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe). Segundo levantamento divulgado nesta terça-feira (17), 54% dos brasileiros avaliam o governo como ruim ou péssimo - maior índice registrado desde o início do mandato -, e 23% como bom ou ótimo - menor índice. Os que avaliam o governo como regular somam 20%, assim como em maio, também na menor marca. Dois por cento não responderam.

A pesquisa também avaliou a aprovação à administração Bolsonaro: 63% dos entrevistados disseram que desaprovam e 29% que aprovam. Pela primeira vez, mais da metade dos brasileiros têm uma expectativa negativa para o restante do mandato: 52% disseram que Bolsonaro fará um governo ruim ou péssimo e 28%, ótimo ou bom. Para 63%, a economia percorre caminho errado e para 27%, o caminho certo.

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A pesquisa realizou mil entrevistas entre 11 e 14 de agosto e tem margem de erro de 3,2 pontos porcentuais.

Legislativo

Sobre os trabalhos do Congresso, a proporção dos brasileiros que avaliam que a atuação do Congresso seguirá igual cresce desde abril e atingiu 56% neste mês. A pesquisa também apontou que 20% avaliam que a atuação vai piorar e 19% que irá melhorar. Dos entrevistados, 48% avaliam o Legislativo como ruim ou péssimo, 38% como regular e 9% como ótimo ou bom.

Do Senado, dois terços dos entrevistados disseram que acompanham os trabalhos da CPI da Covid, e um terço que não. Para 57%, o trabalho realizado pela comissão é aprovado e 31% disseram que desaprovam. Do total, 12% não responderam.

Eleito de forma democrática em 2018, o presidente Jair Bolsonaro é um governo do povo, pelo povo e para o povo, mesmo que a pressão contra seu mandato esteja em ascensão em diversos setores da sociedade brasileira. A avaliação é do cientista político e pesquisador da FGV-SP, Humberto Dantas, um dos autores do livro "Ciência política e políticas de educação". De olho na estrutura conceitual, Dantas destaca que a sociedade é tanto a "culpada" pela escolha do chefe do Executivo quanto o agente que pode mudar a situação.

Em entrevista ao Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, sobre o lançamento do livro, o cientista político explica que a obra busca traduzir os desafios introdutórios à ciência política com ênfase às políticas públicas de educação no Brasil. Inicialmente pensado para subsidiar uma pós-graduação, o livro é dividido em cinco módulos e 38 capítulos, que buscam avaliar o compromisso de uma nação com a educação para a vida democrática.

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Entende-se por "povo" quem ao menos pode decidir politicamente, a exemplo do chefe do Executivo. No caso do presidente Bolsonaro, o cientista político diz que o povo "não pode se isentar e falar que não escolheu". Mesmo que o governo some forte rejeição atualmente, "é o governo escolhido pela sociedade brasileira para governar".

Apesar de o povo ter tomado a decisão, o pesquisador afirma que, caso seja de interesse, a sociedade não pode perder de vista a oportunidade de mudar o governo. E, além disso, "a relevância de compreender a importância de se ter a oportunidade de fazer isso", destaca o especialista.

Mesmo com a recente aproximação do governo com o Centrão, com significantes trocas ministeriais, Dantas reforça que o povo ainda tem um governo composto por ele e que o governa para ele. Apesar de setores da sociedade repensarem no apoio a Bolsonaro, o presidente ainda soma uma parcela da população fiel ao seu governo, a exemplo de setores da economia, como o agronegócio.

Já no campo ideológico, a nova aproximação com o bloco também pode gerar dúvidas ao eleitorado em relação ao discurso em que Bolsonaro foi eleito em 2018, com fortes críticas ao Centrão e à corrupção. Mesmo em uma "traição do discurso" em relação às eleições passadas, Dantas pontua que Bolsonaro ainda não traiu o superconservadorismo, eleitorado que segue como base forte ao presidente.

Nesta terça-feira (20), começa o período de inscrições dos estudantes que prestarão o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2021. Segundo o edital do certame, organizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), os coordenadores dos cursos chamados para realizar a prova terão até o dia 8 de agosto para fazer o cadastro por meio do Sistema Enade

O exame será aplicado no dia 14 de novembro. Para que a opção “inscrição” fique disponível no sistema do exame, os coordenadores dos cursos enquadrados no Enade 2021 devem declarar os estudantes habilitados, sejam eles ingressantes ou concluintes da graduação.

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A instituição de ensino superior (IES) deve inserir o número de cadastro de pessoa física (CPF) do estudante, conforme cadastrado na Receita Federal, bem como os dados acadêmicos. É obrigação da IES informar seus estudantes sobre a inscrição para a prova. O Enade 2021 busca avaliar os concluintes de cursos de graduação e de cursos superiores de tecnologia nas áreas vinculadas ao ano II do ciclo avaliativo do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes).

Enquadramento automático 

Cada curso habilitado ao exame deve ser vinculado à sua respectiva área de avaliação, associado ao seu projeto pedagógico e ao rótulo de acordo com a Classificação Internacional Normalizada da Educação Adaptada para Cursos de Graduação e Sequenciais de Formação Específica (Cine Brasil), segundo as diretrizes de prova publicadas pelo Inep. Os procuradores educacionais das instituições terão até o dia 8 de agosto para verificar se esses dados estão atualizados, assim como registrar as declarações de não enquadramento dos cursos.

O enquadramento ocorre de forma automática quando todos os dados do curso estão atualizados no cadastro eletrônico do Ministério da Educação (e-MEC). Caso um curso não possua cadastro de endereço no sistema e-MEC, cabe ao procurador educacional institucional realizar o enquadramento da graduação na área de avaliação vinculada ao respectivo rótulo da Cine Brasil 2018, por meio do Sistema Enade.

Os cursos não classificados na Cine Brasil 2018 deverão ser enquadrados no Sistema Enade também até o dia 8 de agosto.

Retificações

Os coordenadores de curso que desejarem corrigir a inscrição dos estudantes habilitados para o Enade 2021 devem fazê-lo de 9 a 29 de agosto. No mesmo período, os procuradores institucionais podem retificar os enquadramentos, mediante registro de declaração justificada de não enquadramento no Sistema Enade.

O Inep ainda ressalta que os cursos classificados na Cine-Brasil 2018 não poderão ser enquadrados em áreas do Enade 2021 diferentes das já definidas para cada rótulo, conforme previsto no edital do exame

Contém informações da assessoria

Nesta quinta-feira (8), o Datafolha divulgou uma pesquisa sobre a rejeição de Jair Bolsonaro (sem partido) à frente do governo brasileiro. Segundo o levantamento, o presidente da República chegou a rejeição de 51%. A marca acabou gerando o maior burburinho nas redes sociais entre internautas anônimos e famosos. Quem falou sobre o assunto foi Felipe Neto, que ironizou no Twitter o resultado da pesquisa.

O youtuber chegou a sugerir em sua postagem que Bolsonaro deixe o cargo. "Avaliação de ruim/péssimo para o governo Bolsonaro acaba de bater 51%. É inacreditável que seja tão pouca gente, mas agora já podemos dizer: somos maioria. Bolsonaro sempre defendeu que as minorias devem se curvar às maiorias. Renuncia, Bolsonaro", escreveu ele.

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Após fazer a publicação na plataforma, muita gente contrária à gestão federal do político interagiu com Felipe Neto. Um deles escreveu: "Finalmente as pessoas tão vendo quem realmente ele é". Cerca de 2.074 pessoas, em 146 municípios, participaram da pesquisa do Datafolha. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu a atuação do presidente Jair Bolsonaro na crise provocada pela pandemia de coronavírus, mas disse que não gosta de falar muito sobre o assunto, pois a avaliação sobre a liderança de Bolsonaro vem nas urnas, assim como de seus detratores, em referência à eleição presidencial de 2022.

"A atuação de Bolsonaro na crise foi decisiva. Toda vez que eu levava algo, ele me apoiou." O ministro ainda disse que Bolsonaro é uma "liderança forte", que defende a democracia, mas que é criticado "dia e noite".

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As afirmações do ministro foram dadas nesta quarta-feira (7) em audiência pública na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados. Guedes também respondeu críticas dos deputados sobre sua declaração de que o Brasil está de pé mesmo com mais de 500 mil mortes por Covid-19 no País. "Eu concordo que a situação é trágica na saúde, mas estamos vacinando em massa e a economia está de pé", disse

Guedes relembrou as discussões sobre a vacina e o argumento do presidente de que havia uma "cláusula leonina" na importação da Pfizer, sobre a responsabilização por eventuais efeitos do imunizante. "Se querem um impeachment porque a cunhada falou que o gato subiu no telhado, imagina com cláusula leonina de vacina."

O ministro ainda disse que, como liberal, defende comprar todas as vacinas e que as pessoas se responsabilizam por eventuais efeitos.

Guedes também afirmou que, na avaliação dele, não há corrupção na administração atual. "Não estou vendo nenhuma troca de dinheiro por baixo da mesa, dinheiro na cueca", disse Guedes, em referência a episódios ocorridos em governo anteriores.

O ministro procurou marcar uma diferença entre os escândalos de corrupção vistos em governos como os do PT e as suspeitas que recaem atualmente sobre o governo de Jair Bolsonaro. Guedes reforçou que, no governo, não tem visto corrupção.

O ministro afirmou ainda que a democracia brasileira está se aperfeiçoando. "Quero acreditar que a democracia nos permita ter um governo de quatro anos", disse. "Alguém que foi eleito presidente da República merece respeito", acrescentou.

Guedes defendeu aos deputados que a Presidência da República não pode ser descredenciada. Ao mesmo tempo, afirmou que o presidente Jair Bolsonaro precisa respeitar a mídia e o Congresso. "Está havendo antecipação do período eleitoral. Não tivemos um dia de trégua ao chegar aqui (no governo)", disse.

O desempenho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) diante da administração do país foi reprovado por 62,5% dos brasileiros que responderam o novo levantamento da Confederação Nacional dos Transportes (CNT) feita pelo Instituto MDA, divulgado nesta segunda-feira (5).

Segundo os dados da pesquisa, a atuação do presidente é aprovada para 33% dos entrevistados. Em fevereiro, quando aconteceu a última pesquisa, 51% desaprovavam a gestão e 44% aprovava a forma como o presidente governa.

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A avaliação geral do governo é considerada positiva (ótimo e bom) para 27,7% dos que responderam a amostra, regular para 22,7% e negativa (ruim e péssimo) para 48,2% dos entrevistados. Em fevereiro, a avaliação negativa era de 36%, a positiva de 33% e a regular 30%.

O levantamento ouviu 2002 pessoas em 25 unidades da federação e 137 municípios, entre 1º e 3 de julho. A margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais e a confiança é de 95%.

Estão prorrogadas as inscrições para o Exame Supletivo 2021 de níveis fundamental e médio. Agora, os interessados em participar da avaliação devem se inscrever até o dia 15 de julho pelo site da Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco (SEE/PE). Para os candidatos que estão em regime carcerário, as candidaturas continuam sendo realizadas no respectivo presídio.

De acordo com o edital, os candidatos devem preencher todo o formulário eletrônico, indicando o nível de ensino, os componentes curriculares de sua escolha e o local de realização da prova. O cartão de inscrição, com o endereço onde será aplicado o exame, estará disponível no site da secretaria a partir do dia 10 de novembro.

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Para participar do exame de nível fundamental, os estudantes precisam ter 15 anos completos até a data da realização das provas; já para o nível médio, os candidatos devem ter 18 anos completos. Participantes com deficiência visual poderão solicitar prova em Braille, fiscal ledor ou prova ampliada. Deficientes auditivos podem solicitar intérpretes, e deficientes físicos, se houver necessidade, devem solicitar atendimento especial.

A prova para o nível fundamental contemplará questões de língua portuguesa, matemática, história, geografia, ciências, arte e língua estrangeira (inglês ou espanhol). Já o exame para o nível médio terá alternativas de língua portuguesa, matemática, história, geografia, biologia, física, química, filosofia, arte, sociologia e língua estrangeira (inglês ou espanhol).

Para ser aprovado, os estudantes precisarão atingir, no mínimo, média 6 em cada disciplina. As avaliações serão aplicadas no dia 12 de dezembro para estudantes em geral, e no dia 13 do mesmo mês para candidatos privados de liberdade nas unidades prisionais.

Os gabaritos serão divulgados no dia 28 de dezembro. O resultado final do supletivo será divulgado no site da secretaria após recurso. Outras informações podem ser obtidas através dos números (81) 3183-8375/3183-8382/ 3183-8392.

Após uma semana de peregrinações nos diretórios partidários em Brasília em busca de alianças para construir uma candidatura competitiva para 2022, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez uma avaliação positiva dos encontros. "Foi muito importante para mim pessoalmente e acho que para o PT é muito importante a gente restabelecer as conversações com as forças políticas desse País. Fazia tempos que eu não tinha reuniões com partidos políticos", disse o ex-presidente nas redes sociais. "Acho que foi um sucesso."

Na capital federal, Lula esteve reunido com Gilberto Kassab do PSD, Rodrigo Maia do DEM, Marcelo Freixo do PSOL, Fabiano Contarato da Rede e o ex-presidente José Sarney do MDB. Entre os assuntos, Lula não citou as próximas eleições presidenciais, mas sim a urgência para campanha de vacinação contra a covid-19, volta auxílio emergencial de R$ 600, crédito a pequenas e médias empresas bem como uma política de investimentos para a geração de emprego no País.

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"Nós estamos trabalhando para recuperar a democracia no nosso País e voltarmos a ter um País feliz onde todas as pessoas possam viver em paz", disse Lula.

O ex-presidente também se encontrou com embaixadores a fim de discutir "a inquietação que (outros países) têm do nosso governo se afastando das relações internacionais com todo mundo". "Estão todos preocupados com o desgoverno do desmatamento, a despreocupação com a covid-19, com as vacinas e o cuidado do povo", disse.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) afirmou, por meio de nota, que o cancelamento do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) 2021 "não está em discussão". Por meio do Saeb será realizada a prova do Enem Seriado. Uma das opção pode ser a postergação do Saeb 2021 para 2022.

"O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) esclarece que não está em discussão o cancelamento da aplicação dos testes e questionários do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) 2021, mas sim a viabilidade de sua aplicação de modo censitário, conforme estava planejado", esclarece o Inep, em nota.

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O Inep afirmou, ainda, que realizou, nos últimos dois meses, reuniões com secretarias para definir ações e propostas para aplicação do Saeb 2021. "Postergar a aplicação do Saeb 2021 para 2022 é uma dessas propostas, mas seu cancelamento não faz parte do escopo das discussões", salientou.

Segundo o órgão, da mesma forma que a pandemia impactou o calendário das escolas, também afetou o cronograma da avaliação. "Há necessidade de análise minuciosa acerca da dinâmica usualmente adotada, diante dos prováveis riscos, incertezas, prejuízos pedagógicos e financeiros para os cofres públicos a partir de uma decisão de realização", completou.

Em março, o Inep  e o Ministério da Educação (MEC) realizaram uma reunião com a Federação Nacional das Escolas Privadas (Fenep) e, durante o encontro, a entendade formalizou uma carta alegando que seria disfuncional a aplicação do Saeb em outubro deste ano.

"O ponto central no debate é o fato de a aplicação do Saeb depender do funcionamento presencial das escolas, situação que, no estágio atual da pandemia de COVID-19, é de alto risco. Mesmo com atividades presenciais, a taxa de participação dos alunos na avaliação pode ser baixa. Pedagogicamente, a ausência dos alunos pode criar vieses de interpretação da real condição do processo de ensino-aprendizagem nas escolas de todo o Brasil, ao longo dos dois últimos anos, com possíveis impactos na série histórica do Saeb", finalizou o Inep.

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) liberou o resultado da validação de heteroidentificação e de verificação para Pessoas com Deficiência (PcD) relativo aos candidatos aprovados na chamada regular do Sistema de Seleção Unificado (Sisu) 2021. Para conferir os resultados, os interessados devem acessar o site da Universidade.

Os estudantes que desejaram entrar com recurso contra a decisão das comissões, tiveram até o último domingo (25) para se manifestar. Segundo a UFPE, as comissões de heteroidentificação possuem competência para validar a autodeclaração dos candidatos, de acordo com resolução do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe).

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Para validar a autodeclaração dos estudantes pretos ou pardos, a comissão de heteroidentificação considera, unicamente, os aspectos fenotípicos, ou seja, “um conjunto de características físicas do indivíduo, predominantemente a cor da pele, a textura do cabelo e os aspectos faciais, que, combinados ou não, permitirão validar ou invalidar a autodeclaração”, explicou a UFPE.

Já a comissão de verificação para PcD, leva em consideração a análise da documentação enviada digitalmente pelos candidatos, tendo como referência o laudo médico e cópias de exames, atestando a categoria e o grau da deficiência.

O governo dos Estados Unidos está satisfeito com o discurso do presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, na Cúpula do Clima, organizada pelo mandatário norte-americano, Joe Biden, disse a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki. De acordo com ela, o chefe do Palácio do Planalto "reconheceu a importância" de proteger a Amazônia, ao assegurar o objetivo do País de atingir a neutralidade climática até 2050.

"Estamos ansiosos para continuar o diálogo com o Brasil, e sentimos que o discurso dele Bolsonaro foi um passo adiante" na proteção ao meio ambiente, disse Psaki, em coletiva de imprensa nesta sexta-feira.

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A porta-voz ainda elogiou o compromisso do governo brasileiro de dobrar repasses a órgãos ambientais, de forma a eliminar o desmatamento ilegal no País até 2030, outra promessa de Bolsonaro feita durante a Cúpula do Clima.

Segundo Psaki, a Casa Branca também concorda com a importância da participação de populações indígenas na preservação das florestas brasileiras, bem como do papel do setor privado para atingir os objetivos ambientais em todo o mundo, pontos abordados por Bolsonaro na quinta-feira.

Quanto às metas americanas para mitigar as mudanças climáticas, a porta-voz da Casa Branca disse que elas podem ser atingidas mesmo sem a aprovação do pacote de infraestrutura de Biden, orçado em US$ 2,3 trilhões.

Psaki citou parcerias com o setor privado e ações executivas, além de outras propostas legislativas, como algumas das ferramentas que podem ajudar os EUA a cumprir seus objetivos de preservação ambiental.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) anunciou a intenção de testar um novo modelo de avaliação das instituições de educação superior, cujas estruturas e funcionamento passarão a ser examinados remotamente.

Em nota, a autarquia vinculada ao Ministério da Educação informou que a avaliação externa virtual in loco passará a ser feita integralmente online, com o objetivo de “melhorar o processo de avaliação do ensino superior brasileiro, especialmente diante do atual cenário causado pela pandemia da covid-19”.

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O início da avaliação virtual está previsto para o dia 26 de abril. A proposta do Inep é, ainda este mês, inspecionar remotamente a 11 instituições – número que a autarquia garante que incrementará gradualmente, mês a mês, até atingir a meta de 5 mil visitas no fim de outubro de 2021.

Neste primeiro momento, a avaliação externa remota online não atenderá a todos os cursos - medicina, odontologia, enfermagem e psicologia, por exemplo, continuarão sendo examinados presencialmente.

Segundo o Inep, a proposta já foi apresentada à Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes), que a homologou, bem como ao Conselho Nacional de Educação (CNE) e às associações representativas das instituições de ensino.

De acordo com o presidente da Câmara de Educação Superior do CNE, Joaquim José Soares Neto, o projeto foi entregue aos conselheiros na semana passada e será discutido no âmbito do conselho - que tem caráter consultivo, sendo responsável por assessorar o MEC no diagnóstico de problemas e deliberar sobre medidas para aperfeiçoar os sistemas de ensino.

Em nota, o presidente do Inep, Danilo Dupas, afirmou que a avaliação externa virtual in loco promete facilitar a comunicação das instituições com a autarquia, tornando o processo mais transparente. “Vamos registrar o processo com maior clareza para as instituições, de modo que tenham um melhor conhecimento e o mínimo de dificuldade quando iniciarem uma visita in loco”, afirma.

Na nota divulgada na manhã desta quinta-feira (22), a autarquia garante que a avaliação externa virtual in loco não muda critérios metodológicos da avaliação presencial, “mantendo o atual rigor acadêmico, técnico e metodológico das análises institucionais e de cursos de graduação”. A diferença, segundo o Inep, é o uso da tecnologia, com a utilização de imagens ao vivo, para agilizar o processo – que já vem sendo testado desde o mês passado.

“O novo modelo oferece diversos benefícios a todos os envolvidos, como celeridade no processo avaliativo, devido à possibilidade de visitas virtuais simultâneas; menor custo financeiro e de pessoal às instituições e ao Inep; maior disponibilidade de avaliadores, além de facilidade na substituição desses profissionais em caso de imprevistos; aperfeiçoamento contínuo da ferramenta e dos processos, entre outros”, afirma o Inep, explicando que, com exceção de entrevistas e depoimentos sigilosos, os demais procedimentos serão gravados e tornados públicos para garantir a transparência.

Em um vídeo divulgado nas redes sociais, o ministro da Educação, Milton Ribeiro, também enfatizou que a avaliação externa virtual dará celeridade ao exame da qualidade dos cursos de graduação, conforme estabelece o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior. “Estamos lançando um modelo inovador de vistoria das instalações e condições de ofertas. O novo modelo é mais rápido, mais barato e transparente, mantendo o rigor técnico e metodológico que garantem a eficiência e a qualidade das avaliações externas do Inep”, disse o ministro.

À Agência Brasil, o diretor executivo da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (Abmes), Sólon Caldas, afirmou que a proposta do Inep é positiva e atende a uma demanda das instituições de ensino superior. “O Inep está de parabéns por enfrentar este tema. Desde o início da pandemia, esta é uma demanda do setor, já que as visitas dos técnicos do instituto estavam suspensas”, disse Caldas.

Para o diretor da Abmes, o novo modelo vai não só agilizar o processo de avaliação, como otimizar o serviço da autarquia, poupando recursos públicos. “Este modelo tem tudo para se firmar. Até porque, o processo avaliativo não muda. O que muda é a forma de fazê-lo”, acrescentou Caldas antes de mencionar a expectativa quanto ao parecer do CNE. “A informação que temos é que a Conaes já validou este modelo. Imagino que no CNE não vai ser diferente, pois como se trata de um período de excepcionalidade, durante o qual as avaliações estão estancadas, e tendo em vista que este conselho tem contribuído bastante para a resolução de conflitos relacionados à pandemia, imagino que esta questão será tranquila", concluiu o diretor executivo.

A Comissão Permanente de Concursos Acadêmicos da Universidade de Pernambuco (UPE) realiza, neste domingo (11), na Escola Politécnica (Poli), a reaplicação do segundo dia de provas do Sistema Seriado de Avaliação (SSA 2). Os portões serão fechados às 8h e o exame será aplicado das 8h15 às 12h15.

De acordo com a UPE, o certame será reaplicado apenas para os feras que compareceram aos prédios da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE),  CEAGRI I, CEAGRI II e CEGOE, no dia 1º de fevereiro, quando houve falta de energia no bairro de Dois Irmãos, no Recife. Ao todo, foram inscritos 265 candidatos para a reaplicação.

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No dia, os estudantes responderão a 46 questões distribuídas entre as disciplinas de biologia, química, história, geografia e sociologia. O resultado de todos os candidatos inscritos no SSA 2 está previsto para ser divulgado no dia 31 de maio. Saiba mais detalhes por meio do site do processo seletivo da UPE.

Nesta quinta-feira (25), o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes, apresentou uma proposta de mudanças  Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, que institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) ao Conselho Nacional de Educação (CNE). 

A proposta do Inep é fazer uma atualização na lei para flexibilizar a regulamentação e desburocratizar o sistema. “Há um anseio da sociedade e da comunidade acadêmica para aprimorar o processo de avaliação no Brasil. Entendemos que a lei tem muitos pontos que ainda são atuais, mas precisamos aprimorar", disse Lopes. A minuta da proposta final deve ser encaminhada ao Congresso Nacional ainda no ano de 2021.

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O presidente do instituto também afirmou que buscará o diálogo com as instituições envolvidas para buscar o consenso em relação ao que deve ser reformulado. “Não é algo definitivo ou dogmático. Pelo contrário. Buscamos trazer entendimentos da área técnica do Inep para começar a discussão. Entendemos que, no âmbito do CNE, da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes) e abrindo para a sociedade, teremos convergências a respeito de aspectos que podem ser melhorados”, disse Alexandre Lopes. 

Na visão do Inep, é preciso flexibilizar o processo de avaliação com a redistribuição das competências institucionais, além de integrar as avaliações in loco e interna, o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) e os indicadores de qualidade. O objetivo do instituto é compreender melhor cursos, alunos, docentes e instituições da educação superior. 

Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes

No que diz respeito ao Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), a proposta de reformulação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) deve buscar estabilizar a matriz da prova com base na Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) dos cursos de graduação de cada área. 

O Inep também propõe rever a periodicidade do ciclo avaliativo que, ao invés de ocorrer a cada triênio, poderá ser realizado em até seis anos, considerando critérios como a expansão da oferta dos cursos e os resultados de edições anteriores do exame. 

Sinaes 

O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) é formado por três componentes principais: a avaliação das instituições e dos cursos; a autoavaliação institucional; e o desempenho dos estudantes.

O sistema avalia todos os aspectos que giram em torno desses três eixos, principalmente o ensino, a pesquisa, a extensão, a responsabilidade social, o desempenho dos alunos, a gestão da instituição, o corpo docente e as instalações.

*Com informações do Inep

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) começa a ser aplicado nesta terça-feira (23) para pessoas privadas de liberdade, para candidatos que tiveram as provas canceladas por causa do agravamento da pandemia do novo coronavírus, para aqueles que não puderam fazer o exame por estar com sintomas da Covid-19 ou de outra doença infectocontagiosa e para participantes que foram prejudicados por questões logísticas.

A reaplicação seguirá as mesmas regras do Enem regular. Os horários de aplicação serão os mesmos. Os portões abrem às 11h30, no horário de Brasília, e fecham às 13h. A prova começa a ser aplicada às 13h30. Nesta terça-feira, os participantes farão as provas de redação, linguagens e ciências humanas. O tempo de prova é 5 horas e 30 minutos. Na quarta-feira (24), terão 5 horas para resolver as questões de matemática e ciências da natureza.

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A recomendação é que os estudantes cheguem com antecedência para evitar aglomerações. A lista do que é ou não permitido é também semelhante à aplicação regular. Os participantes deverão levar um documento oficial com foto - não é permitida a apresentação de documento digital -, caneta preta de material transparente e máscara de proteção facial. 

Os resultados finais, tanto do Enem digital quanto do Enem impresso e da reaplicação, serão divulgados no dia 29 de março. 

As notas do Enem poderão ser usadas para ingressar no ensino superior e para participar de programas como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), Programa Universidade para Todos (ProUni), e Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). 

Reaplicação

O Enem 2020 regular foi aplicado nos dias 17 e 24 de janeiro no formato impresso, e nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro no formato digital. Agora, será aplicado o Enem PPL (Exame Nacional do Ensino Médio para Pessoas Privadas de Liberdade e Jovens sob Medida Socioeducativa que inclua privação de liberdade). 

Na mesma data, as provas serão reaplicadas aos candidatos do Enem regular, tanto do impresso quanto do digital, que tiveram os pedidos aprovados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).  

Prevista no edital, a reaplicação do Enem pode ser solicitada por participantes que se sentiram prejudicados por causa de algum problema logístico, como falta de luz no local de prova. Neste ano, devido à pandemia, puderam também pedir a reaplicação os participantes que apresentaram sintomas de covid-19 ou de outra doença infectocontagiosa. 

Também devido à pandemia, a aplicação do Enem regular foi suspensa no estado do Amazonas, onde mais de 160 mil estudantes fariam a prova, em Rolim de Moura (RO), onde estavam inscritos 2.863, e em Espigão D'Oeste (RO), com 969 inscritos. Esses participantes poderão fazer o Enem também na data da reaplicação. 

A maioria dos brasileiros apoia uma política de avaliação do desempenho para os servidores públicos e defende que todos sejam afetados pelas mudanças na regra de estabilidade, incluindo os que já estão em serviço, mostra pesquisa do Instituto Ideia Big Data sobre a reforma administrativa. A proposta, resgatada na lista de prioridades do novo comando do Congresso, tem o objetivo de reformular o RH do Estado, com novas regras para contratar, promover e demitir os servidores.

Encomendada pelo movimento liberal Livres, a pesquisa entrevistou 1.688 pessoas por telefone celular, entre os dias 6 e 11 de janeiro, com recortes de classe social, faixa etária, gênero, escolaridade e região.

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A reforma administrativa foi enviada ao Congresso pelo presidente Jair Bolsonaro em setembro do ano passado, mas não andou. Agora, o novo presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), disse que dará prioridade ao texto.

A proposta enviada pelo Executivo não afeta a estabilidade dos atuais servidores da ativa, uma exigência colocada pelo presidente para assinar a reforma preparada pela equipe econômica. A estabilidade é a garantia de que, depois de três anos da posse e de uma avaliação de desempenho protocolar, os chamados servidores estatutários não possam ser demitidos.

A maior parte dos entrevistados quer que as mudanças nessa prerrogativa sejam aplicadas ao funcionalismo que já está na ativa, mas 45% dos ouvidos defendem a manutenção da estabilidade para todos servidores. Outros 13% dizem que apenas algumas carreiras essenciais devem continuar com o benefício e 29% afirmaram que restrições à estabilidade devem atingir todas as categorias.

Avaliação. Sete em cada dez entrevistados disseram ser favoráveis à avaliação de desempenho para servidores públicos. A avaliação de desempenho evita que as progressões na carreira, como aumento salarial, sejam feitas automaticamente e por tempo de serviço como ocorre hoje na maioria dos casos. Na reforma administrativa proposta, esse é um dos poucos pontos em que as mudanças também afetam os servidores da ativa. Ao entregar a proposta, o Ministério da Economia informou que o projeto de lei complementar que regulamenta a possibilidade de desligamento de servidor público por "baixo desempenho" estava em fase de elaboração e que logo seria enviado ao Congresso - ainda não foi. Hoje, a possibilidade de exoneração por mau desempenho não existe.

Segundo análise do Ministério da Economia, o processo de aferição da performance não funciona: numa escala de 0 a 10, a nota média atribuída aos servidores pelos colegas é 9,8. Na prática, a avaliação entre pares foi convertida em mera formalidade.

A pesquisa também quis saber sobre a avaliação da população em relação ao salário. Para 31% dos entrevistados, as remunerações são injustas porque têm valores muito superiores aos rendimentos pagos na iniciativa privada. Outros 21%, no entanto, consideram que os salários são inferiores aos pagos por empresas no setor privado.

O estudo mostra que 48% são a favor da aplicação de provas práticas para servidores, 29% nem a favor nem contra e 6% contra. Para 55% dos entrevistados, servidores em função obsoleta devem manter contrato e salário, mas devem ser transferidos para uma outra função e 44% acham que o servidor deve trabalhar em qualquer lugar que houver necessidade de sua mão de obra e não apenas para onde prestou o concurso.

"A pesquisa mostra que a população é bastante favorável que o servidor público seja avaliado e que tenha flexibilidade para exercer diferentes funções no serviço público, não fique atrelado a uma função que possa ter ficado obsoleta e que faça provas práticas", diz Paulo Gontijo, diretor executivo do movimento. Segundo ele, o objetivo do Livres com a pesquisa é dar subsídio para os parlamentares sobre a reforma administrativa.

"Nós entendemos que deva ser revista, mas não acho que seja viável no Brasil acabar com a estabilidade. E está claro que a população entende que não", afirma o diretor. O Livres é uma associação civil sem fins lucrativos que atua como um movimento político suprapartidário em defesa do liberalismo.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Após o vice-presidente Hamilton Mourão sinalizar que o ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo, pode ser demitido após as eleições no Congresso, os parlamentares mostraram ter a mesma posição em relação ao chanceler. Na avaliação de líderes da Câmara e do Senado, Araújo é o pior ministro do governo de Jair Bolsonaro.

De acordo com o levantamento, realizado antes do atraso na importação de insumos para a vacinação contra a covid-19, o ministro recebeu nota 1,9 dos parlamentares - em uma escala de 1 a 5.

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O segundo pior na avaliação dos parlamentares é Ricardo Salles, do Meio Ambiente, com nota 2,0.

Já os ministros mais bem avaliados foram Tereza Cristina, da Agricultura, e Tarcísio Freitas, da Infraestrutura, ambos com nota 3,5, também na escalada de 1 a 5.

O ex-deputado Rogério Marinho, que chefia a pasta de Desenvolvimento Regional, completa a lista dos três ministros mais bem avaliados, com nota 3,1.

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, ficou com nota 2,5. A avaliação, no entanto, foi feita antes de o ministro se tornar alvo de questionamentos por sua conduta no enfrentamento da covid-19 e do colapso da saúde em Manaus (AM).

Já o Ministério da Economia, Paulo Guedes, ficou em posição intermediária na avaliação do Congresso, com nota 2,8.

A pesquisa Painel do Poder foi feita entre os dias 26 de novembro e 2 dezembro de 2020 pelo site Congresso em Foco. Ao todo, 70 deputados e senadores foram consultados, considerando a proporcionalidade de partidos, posicionamento em relação ao governo e distribuição geográfica dos entrevistados.

O Painel consulta a cada três meses os principais líderes do Congresso, como presidentes de comissões ou frentes parlamentares, líderes de bancada e formadores de opinião na Câmara e no Senado.

Como mostrou o jornal O Estado de S. Paulo, o chanceler Ernesto Araújo foi excluído das negociações com a China para a compra dos imunizantes, por causa das diversas polêmicas envolvendo o ministro e os chineses.

Em novembro do ano passado, Araújo saiu em defesa do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que, nas redes sociais, havia associado o governo chinês à "espionagem" por meio da tecnologia 5G. Na ocasião, o presidente chegou a elogiar o ministro pela iniciativa.

Bolsonaro, inclusive, convidou o titular do MRE para participar de uma live na semana passada e afirmou que não iria demitir o ministro.

Apesar das críticas de Mourão e do Congresso sobre Araújo, o presidente voltou a defender o ministro na quinta-feira, 28. Ele chamou o seu vice, Hamilton Mourão, de "palpiteiro" e reclamou da declaração do general sobre a possível demissão do chanceler. "Todos os 23 ministros, eu que escolho e mais ninguém. Se alguém quiser escolher ministro, que se candidate em 2022 e boa sorte em 2022", afirmou, ao ser questionado por um apoiador.

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