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A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) expediu medida cautelar para evitar o telemarketing abusivo, aquelas ligações realizadas por robôs, conhecidas por robocalls.

O emprego de solução tecnológica para o disparo massivo de chamadas com duração de até 3 segundos é considerado, pela Anatel, como uso inadequado de serviços de telecomunicações.

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De acordo com a medida, os usuários têm 15 dias, contados da publicação decisão, para adotar providências para a adequação de atividades e, assim, cessar a sobrecarga de chamadas aos consumidores sem efetiva comunicação.

Passado esse prazo, as operadoras serão obrigadas a bloquear as chamadas dos usuários que continuem gerando excesso de ligações. O bloqueio durará 15 dias ou até que o usuário firme compromisso formal com a Anatel de se abster da prática indevida e apresente as providências adotadas.

O bloqueio de chamadas originadas, no entanto, não deve prejudicar a manutenção de outros serviços de telecomunicações contratados pelo usuário.

As operadoras deverão enviar à Anatel, quinzenalmente, um relatório sobre os usuários que sofreram o bloqueio e os respectivos recursos de numeração utilizados, o volume de tráfego e as datas de bloqueio de chamadas.

Números irregulares

A Anatel determinou por meio da cautelar que, no prazo de 30 dias, as prestadoras de telefonia realizem o bloqueio de chamadas que utilizem números não atribuídos pela agência – numeração de linhas telefônicas irregulares – , sejam elas originadas na própria rede ou provenientes de outras prestadoras.

As operadoras e os usuários que não seguirem as determinações poderão ser multados em até R$ 50 milhões.

A medida cautelar da Anatel tem vigência de 3 meses.

Código de telemarketing

Outra medida para combater o telemarketing abusivo é a identificação das chamadas pelo prefixo 0303. O objetivo é dar a liberdade ao consumidor para que, ao receber uma ligação de telemarketing, possa identificar o chamador e, assim, exercer o seu direito de atender ou não aquela ligação. Até 8 de junho todas as empresas do setor deverão utilizar o código.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) autorizou, por unanimidade, nessa terça-feira (31), o uso do dispositivo de transações financeiras automáticas do Banco Central, o "Pix", para arrecadação de recursos de campanha pelos partidos. O posicionamento da Corte foi dado em consulta do Partido Social-Democrata (PSD) sobre as possibilidades de utilização da ferramenta neste ano.

O relator da ação, ministro Sergio Banhos, guiou o entendimento que prevaleceu entre os demais ministros. Ele argumentou que o Pix é rastreável, portanto não há nenhuma restrição ao seu uso. O magistrado, contudo, fez a ressalva de que a arrecadação deve ser feita somente por meio da chave "CPF" diretamente para a conta de campanha ou do partido.

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A Justiça Eleitoral restringe as doações de campanha a pessoas físicas, porém, ainda não havia especificações sobre o uso do Pix, que passou a operar plenamente em novembro de 2020, já na reta final da campanha eleitoral daquele ano. A arrecadação a partir de doadores era feita por meio de depósitos ou transferências bancárias convencionais, como o DOC e a TED.

O ministro Alexandre de Moraes relembrou que a resolução do TSE sobre arrecadação de recursos permite que os partidos realizem qualquer tipo de transferência bancária. Em dezembro passado, a Corte autorizou o uso do Pix para pagamento de despesas partidárias. Neste caso, as chaves de identificação deveriam ser o CPF ou CNPJ dos destinatários.

Com o aval do Ministério da Economia, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) autorizou nesta quinta-feira, 26, um reajuste de até 15,5% no valor dos planos individuais e familiares. O argumento é que houve aumento das despesas das operadoras, com procedimentos eletivos, por exemplo, em 2021.

O reajuste foi aprovado em reunião da diretoria colegiada na tarde desta quinta por 4 votos a 1.

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"O trabalho da agência, a gente foca, acima de tudo, na sustentabilidade do setor, pensando obviamente no melhor para o consumidor, na estabilidade das relações. A viabilidade da manutenção do setor para dar continuidade, entregando às famílias as coberturas assistenciais contratadas", disse o diretor-presidente Paulo Rebello durante a reunião.

Um total de 8 milhões de beneficiários devem ser afetados. O reajuste vale para o período de 1º de maio de 2022 a 30 de abril de 2023. Para planos individuais e familiares, o aumento no valor depende de autorização prévia da ANS.

No ano passado, a agência aplicou um reajuste negativo de -8,19% para o período de maio de 2021 a abril de 2022. As operadoras não puderam cobrar índices maiores que o definido, mas, sim, aplicar índices menores. A justificativa, na época, foi a queda das despesas assistenciais no ano de 2020 provocada pela covid-19.

O cálculo do reajuste da ANS para 2022 e 2023 teve a concordância do Ministério da Economia. Em ofício enviado à ANS, uma equipe da pasta afirmou que o aumento proposto pela agência deve ser "avaliado à luz dos recentes acontecimentos advindos da pandemia de covid-19, que impactou drasticamente o setor de saúde suplementar".

"Se por um lado a demanda por tais serviços caiu consideravelmente em 2020, reduzindo os custos das operadoras naquele ano, por outro a demanda reprimida em 2020 foi bastante sentida em 2021, com um considerável crescimento no uso dos serviços dos prestadores de saúde pelos beneficiários, gerando uma elevação nos custos das operadoras, que por sua vez vinham de uma redução nos seus preços desde maio de 2021, além de um congelamento nos preços por oito meses em 2020", apontou a equipe.

O governo federal publicou hoje (26), no Diário Oficial da União (DOU), um decreto autorizando a nomeação de 625 candidatos aprovados no concurso da Polícia Rodoviária Federal, que não passaram dentro do quantitativo de vagas. A publicação autoriza o início do curso de formação para o cargo.

O concurso, realizado no ano passado, ofereceu um total de 1,5 mil vagas. Segundo o decreto, a nomeação dos novos policiais ficará condicionada ao provimento do quantitativo de vagas originalmente previsto no concurso público e à existência de vagas na data da nomeação.

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Além da nomeação dos policiais rodoviários, o DOU também trouxe outro decreto, autorizando o início do curso de formação para 625 agentes da Polícia Federal. 

A nomeação dos policiais também seguirá as regras relativas ao provimento do quantitativo de vagas originalmente previsto no concurso público e à existência de vagas na data da nomeação.

O Ministério da Economia autorizou a Caixa a instituir uma nova modalidade lotérica, a +Milionária. A autorização foi dada em portaria da Secretaria de Avaliação, Planejamento, Energia e Loteria da Pasta, publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, que entra em vigor dia 2 de maio.

De acordo com o texto, a nova loteria terá frequência semanal e a data do primeiro concurso será definida pela Caixa.

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A aposta mínima custará R$ 6 e será de 6 números na matriz I (números de 1 a 50) e dois números na matriz II (números de 1 a 6) dos volantes dos jogos.

A maior premiação será para quem acertar os oito números indicados.

As apostas poderão ser feitas nas casas lotéricas ou no site (www.loteriasonline.caixa.gov.br), além de aplicativo (App Loterias Caixa) de telefone.

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou o ex-ministro e ex-deputado federal Geddel Vieira Lima (MDB-BA) a cumprir pena em liberdade condicional no caso do bunker com R$ 51 milhões.

Além da progressão de regime, o ministro também liberou a dedução de 681 dias da sentença de 13 anos e quatro meses imposta no processo. Geddel cumpre pena desde julho de 2017, quando foi decretada sua prisão provisória. Em setembro, ele recebeu autorização para migrar para o semiaberto. Agora, na liberdade condicional, vai poder trabalhar e voltar para casa.

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Em sua decisão, Fachin reconheceu que, pelas critérios definidos em lei, Geddel está habilitado para pedir a liberdade condicional desde dezembro do ano passado.

Ao analisar o requerimento da defesa, o ministro do STF concluiu que os elementos apresentados sugerem 'senso de autodisciplina e responsabilidade' e mencionou que o ex-deputado tem inclusive proposta de trabalho, reunindo 'condições para garantir a própria subsistência'.

"Em síntese, ao que tudo indica, a execução prosseguirá seu curso sem ocorrências que desabonem o Requerente", escreveu.

Os advogados do ex-ministro pediram o abatimento da pena por participação em cursos de capacitação profissional no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, e no Centro de Observação Penal, em Salvador; 'dedicação à leitura e elaboração de resenhas'; e pela aprovação no Nacional do Ensino Médio (Nem) de 2017.

"Portanto, viável o resgate do tempo dedicado a essas atividades", concluiu Fachin.

A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) concedeu a primeira autorização para uma empresa utilizar drones para entregas comerciais. A contemplada foi a companhia Speedbird Aero, que poderá utilizar aeronaves não tripuladas em suas operações de entrega de produtos.

A Speedbird Aero utilizará a aeronave pilotada remotamente chamada DLV-1 NEO. Poderão ser carregadas cargas de até 2,5 quilos em um raio de até 3 quilômetros. A autorização contempla áreas rurais e urbanas.

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Mas a licença envolve uma série de requisitos e parâmetros de segurança. Entre eles estão não sobrevoar pessoas, manter distância de fontes de interferência eletromagnética e respeitar as alturas máximas e mínimas fixadas pela ANAC.

O processo de análise do pedido durou oito meses. Técnicos da ANAC acompanharam quatro ensaios com a empresa, sendo três voltados para observação das características físicas do equipamento e outro para analisar a atuação operacional.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) cancelou autorização concedida ao spray antiviral Taffix no fim de dezembro. De acordo com a Anvisa, até o momento não foram apresentados estudos que comprovem a eficácia do produto israelense, fabricado pela empresa Nasuspharma.

“Após receber autorização de notificação, produto apresentou alegações de ser bloqueador de vírus dentro da cavidade nasal e altamente eficaz no bloqueio de vários vírus respiratórios, incluído o Sars-CoV-2. No entanto, não foram apresentados estudos clínicos que comprovem eficácia para esse fim, o que torna necessário o cancelamento imediato”, informa a agência.

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resolução que cancela a autorização foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (19).

Segundo a autoridade sanitária, as empresas que desejarem regularizar sprays antivirais “devem comprovar todas as indicações de uso propostas por meio de estudos clínicos”. A identificação da irregularidade ocorreu por meio da Auditoria de Dispositivos Médicos Isentos de Registro, programa responsável por conferir o cumprimento de critérios e requisitos técnicos de produtos para saúde, regularizados de forma simplificada.

Por meio da notificação, a Anvisa regulariza produtos para saúde isentos de registro. O regime de notificação dispensa análise técnica prévia para regularização do produto, desde que requisitos documentais sejam atendidos pelas empresas solicitantes.

“Uma vez que o peticionamento seja realizado, o processamento dessas solicitações passa por rito inicial puramente administrativo, até a emissão do número de notificação. Posteriormente, a Anvisa realiza auditorias periódicas no banco de dados de produtos para saúde notificados, como forma de verificação de conformidade”, justifica a agência.

É permitido por lei que uma criança ou adolescente viaje sozinho de um estado a outro ou mesmo saia do país? Objetivamente, a resposta é não. Mas existem exceções e particularidades. Desde 2019, as regras a esse respeito foram atualizadas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), proibindo viagens de jovens menores de 16 anos desacompanhados, a menos que tenham uma autorização judicial para isso. Antes da Lei 13.812/2019, essa exigência era feita apenas a menores de 12 anos.

Conforme a lei, nenhuma criança ou adolescente menor de 16 anos pode deixar a comarca onde reside sem autorização do juiz. As medidas valem para viagens de ônibus, avião, barco, bem como para hospedagem em hotéis. Uma comarca corresponde ao território em que o juiz de primeiro grau exerce sua jurisdição. Ela pode abranger um ou mais municípios, dependendo do número de habitantes e de eleitores, da extensão territorial dos municípios do estado, entre outros fatores.

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Cada Vara de Infância e Juventude (VIJ) tem seu procedimento para dar entrada no pedido. Mas, em todos os casos, os pais ou responsáveis legais do menor deverão comprovar esse vínculo entre ambos com documentos pessoais, como certidão de nascimento do menor  e documento de identidade dos responsáveis. Em alguns casos, há formulários para preenchimento dessa solicitação. É importante que os pais ou responsáveis procurem com antecedência a VIJ que atenda sua cidade para se informar sobre a documentação e os procedimentos necessários.

Dispensa de autorização

A autorização judicial não é necessária em alguns casos: quando o adolescente ou criança estiver acompanhado de outros parentes, como tios ou avós, comprovado o parentesco; ou quando estiver acompanhado de outra pessoa, mas com autorização por escrito dos pais ou responsáveis. Essa autorização deve ter firma reconhecida em cartório.

Também é dispensada a autorização do juiz se a viagem for para comarca próxima à de residência do menor, desde que seja no mesmo estado ou incluída na mesma região metropolitana.

Viagens internacionais

Em caso de viagens internacionais sem a presença de pai e mãe, a autorização judicial é exigida para todos os menores de idade, de 0 a 17 anos. Essa autorização é dispensada apenas no caso da viagem com um dos pais, autorizado expressamente pelo outro por meio de documento com firma reconhecida.

A autorização expressa é necessária mesmo no caso de os pais estarem indo para o mesmo destino, mas em voos diferentes. Um formulário padrão de autorização está disponível no site da Polícia Federal.

A alta de casos de síndromes gripais nos últimos dias tem levado ao afastamento de suas funções milhares de profissionais de saúde infectados pela Covid-19 ou pela influenza em várias regiões do País. Consequentemente, as equipes na linha de frente estão sobrecarregadas. Diante do quadro, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que o governo estuda a possibilidade de redução da quarentena para profissionais de saúde com teste positivo para Covid-19, o que possibilitaria o trabalho deles mesmo contaminados. Entidades de saúde avaliam a proposta com preocupação.

Em São Paulo, a prefeitura somava 1.585 profissionais afastados por Covid-19 ou síndrome gripal na quinta. A rede municipal conta, atualmente, com 94.526 profissionais. A Secretaria da Saúde destaca que, desde 1.º de dezembro, houve um aumento no número de afastamentos. Já a Secretaria de Saúde do Estado informa ter 1.754 profissionais afastados por suspeita ou confirmação de covid-19 e demais síndromes respiratórias agudas graves (Srag), até quinta.

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No Rio, desde o início de dezembro cerca de 20% dos profissionais que trabalham na rede municipal de saúde da capital precisaram se afastar periodicamente das funções por causa de Covid-19 ou suspeita de ter a doença ou influenza. Foram cerca de 5.500 profissionais afastados, do total de pouco menos de 28 mil, segundo a secretaria municipal de Saúde.

Entre os profissionais afastados estão médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, farmacêuticos, maqueiros e recepcionistas. Para lidar com a sobrecarga, a prefeitura foca em novas contratações. "A gente já chamou 146 profissionais nas primeiras semanas de janeiro. Na semana que vem serão mais 400 profissionais. No mês de dezembro já haviam entrado 1.200", diz o secretário Saúde, Daniel Soranz.

Rio já adotou

No Rio, a quarentena reduzida de cinco dias já é realidade. A secretaria tomou a medida pelo aumento de casos de covid, principalmente da variante Ômicron. "A gente trabalha com um período de cinco dias para os assintomáticos. E eles só retornam ao trabalho depois da testagem. E, para os sintomáticos, a gente trabalha com um intervalo de sete dias. Se os sintomas forem mais graves, determinamos um afastamento maior. E precisa da negativa do teste", diz Soranz.

Em Belo Horizonte, 487 profissionais de UPAs, Centros de Saúde e Samu estiveram afastados em dezembro por sintomas respiratórios. Plantões extras são ofertados para os que seguem no trabalho.

Queiroga disse que a possibilidade de redução da quarentena para profissionais de saúde ainda é discutida com secretários, mas já adiantou que o Brasil "possivelmente" pode adotar a conduta, estabelecendo uma quarentena de cinco dias para profissionais que estejam assintomáticos. Atualmente, a recomendação da pasta para quem foi contaminado, com ou sem sintomas, é ficar em isolamento por duas semanas.

O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) considera preocupante a proposta do ministério. "Os profissionais de enfermagem atuam diretamente na assistência à população, incluindo doentes, imunossuprimidos e convalescentes, entre outros grupos altamente vulneráveis. Reduzir o afastamento para apenas cinco dias implicaria risco de transmissão para a população assistida", afirmou, em nota.

Arriscado

César Eduardo Fernandes, presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), considera arriscado. "Primeiramente, devemos considerar é que o tempo de quarentena estipulado inicialmente de 14 dias parece demasiadamente alto para os conhecimentos que temos agora da doença. O recomendável seria pelo menos sete dias e até no máximo dez dias. Isso seria apropriado. Abaixo de sete dias não seria recomendável trazer o profissional de saúde. Exceto em condições extremamente excepcionais como alguns países estão enfrentando", afirmou.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um tribunal autorizou, nesta quinta-feira (23), o restabelecimento do toque de recolher em uma ampla área da região espanhola da Catalunha, para impedir a escalada dos casos de Covid-19.

O Tribunal Superior da Catalunha anunciou que "ratifica as medidas de proteção da Covid-19 solicitadas" pelo governo regional catalão, que também incluem o fechamento das discotecas e a limitação das reuniões privadas a um máximo de dez pessoas.

O governo regional da Catalunha solicitou autorização judicial para aplicar este toque de recolher de 1h a 6h, nas localidades onde a incidência passar de 250 casos por cada 100.000 habitantes em sete dias. Hoje, isso abarca boa parte dessa região no nordeste do país, com 7,8 milhões de habitantes.

Por afetarem liberdades fundamentais, estas restrições precisavam de autorização judicial. Elas entrarão em vigor a partir da meia-noite de sexta-feira, véspera de Natal. Inicialmente, estão previstas para durar 15 dias nesta zona turística.

A Catalunha será a única região espanhola com toque de recolher.

Também nesta quinta, o governo central sancionou um decreto para restabelecer a obrigatoriedade do uso de máscara ao ar livre em todo país. A medida entra em vigor na sexta-feira, e a expectativa do governo do socialista Pedro Sánchez é que seja "temporária".

A medida tem algumas exceções, como para quem pratica esportes, ou esteja "em um espaço natural", como campo ou praia, e a distância possa ser mantida, detalhou a ministra da Saúde, Carolina Darias, em entrevista coletiva nesta quinta-feira.

O retorno do uso da máscara ao ar livre foi a medida mais concreta anunciada na quarta-feira à noite, no encerramento de uma reunião extraordinária entre o governo central e os executivos regionais, competentes na Espanha em matéria de saúde pública.

A presidente de Madri, a conservadora Isabel Díaz Ayuso, descartou nesta quinta-feira a aplicação de novas restrições em sua região.

Um dos países líderes em vacinação, com 80% de sua população imunizada, a Espanha enfrenta, como muitos outros, uma nova onda de covid-19 em meio à propagação da variante ômicron, mais contagiosa.

Na quarta-feira, o balanço de casos registrados nas últimas 24 horas foi 60.041, um novo recorde diário.

A incidência na Espanha é de 784 casos por 100.000 habitantes em 14 dias, número quatro vezes maior do que em 1º de dezembro.

Ainda assim, esta nova onda está sendo menos grave do que as anteriores: 15,7% das unidades de terapia intensiva estão ocupadas por pacientes com covid-19, contra 30%, em meados de janeiro de 2021, segundo dados do Ministério da Saúde.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vai autorizar a aplicação da vacina da Pfizer, contra a covid-19, em crianças de 5 a 11 anos. A área técnica do órgão se reúne publicamente nesta quinta-feira, 16, após terminar a análise do pedido da fabricante, para apresentar relatório sobre a imunização desta faixa etária. Com a liberação, a decisão da Anvisa precisará ser publicada no Diário Oficial da União para passar a valer.

A Pfizer já tem o registro definitivo da vacina no Brasil. Com a autorização da área técnica da Anvisa, a bula do imunizante será alterada para inclusão das crianças de 5 a 11 anos. O tema não necessitará de aprovação da diretoria colegiada. O início da vacinação depende do Ministério ou das secretarias de Saúde, e cronogramas ainda não foram informados.

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Casos graves da covid-19 entre crianças são menos frequentes, mas o imunizante ajuda a dar proteção mais ampla a essa faixa etária, além de reduzir o risco de que elas se tornem transmissores do vírus para parentes e professores. A vacina da Pfizer entre os mais novos passou por testes de segurança e eficiência.

A Anvisa recebeu a notificação da agência americana em 12 de novembro. Na ocasião, o laboratório submeteu ao órgão dados e os estudos de segurança para embasar o pedido de vacinação de crianças. Além do corpo técnico da Agência, representantes de sociedades médicas brasileiras também participaram da análise do pedido da fabricante.

Ao pedir autorização, a Pfizer afirmou que a dosagem da vacina para a faixa etária seria ajustada e menor do que aquela aplicada em maiores de 12 anos. A proposta é ter frascos diferentes, com dosagem específica para cada grupo (maiores ou menores de 12 anos). Segundo a empresa, os frascos serão diferenciados pela cor.

O Ministério da Saúde começou a se preparar para a vacinação de crianças em novembro, antes da autorização da Anvisa. A pasta decidiu se antecipar e negociou com a Pfizer 40 milhões de doses para imunizar a faixa etária de 5 a 11 anos. A entrega dos imunizantes estava condicionada ao aval do órgão.

A vacinação de crianças enfrenta resistência do presidente Jair Bolsonaro e de apoiadores da ala ideológica. No fim de outubro, antes de a Pfizer pedir a inclusão das crianças na bula do imunizante, diretores da Anvisa foram ameaçados de morte por e-mail por um homem do Paraná. A mensagem foi repassada a diferentes órgãos de investigação.

A vacina da Pfizer está registrada no País desde 23 de fevereiro deste ano. Inicialmente, o imunizante foi autorizado para pessoas com mais de 16 anos. Em 11 de junho, a Anvisa liberou a inclusão da faixa etária de 12 a 15 anos.

Em agosto, a agência negou autorização para a aplicação do imunizante Coronavac contra a covid-19 em crianças e adolescentes de 3 a 17 anos. O pedido havia sido feito pelo Instituto Butantan, produtor da vacina no Brasil. A decisão apontava que os dados apresentados pelo instituto não eram suficientes para comprovar a segurança da vacina no grupo pediátrico. O instituto paulista já fez novo pedido.

Produto já foi liberado nos EUA

A vacina da Pfizer já está liberada nos Estados Unidos para crianças de 5 a 11 anos desde o dia 2 de novembro. Lá, a vacina é aplicada em duas doses com três semanas de intervalo. A dose foi ajustada para um terço por injeção em comparação com a aplicada em adultos e adolescentes. A aprovação da Agência de Medicamentos dos Estados Unidos (FDA), dizem especialistas, pesa favoravelmente para que o mesmo acontecesse no Brasil.

Braço direito de Jair Bolsonaro (PL), o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, liberou o garimpo em regiões preservadas da Amazônia. Nos últimos 10 anos, ele concedeu a primeira autorização para projetos de extração de ouro na área considerada a mais indígena do Brasil. As informações são da Folha de S. Paulo.

Também secretário-executivo do Conselho de Defesa Nacional, cabe a Heleno orientar Bolsonaro em questões sobre a soberania nacional. Como GSI, ele pode permitir a atividade mineradora em uma largura de 150 km na extensão da fronteira.

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O registro da Agência Nacional de Mineração (ANM) indica que, só neste ano, o general autorizou sete projetos de pesquisa de ouro em São Gabriel da Cachoeira, no extremo noroeste do Amazonas. A região comporta ao menos 23 etnias indígenas e é considerada a cidade mais indígena do Brasil.

Entre pesquisas para definir jazidas ou a lavra, ele liberou 81 autorizações de mineração na Amazônia desde 2019. Só em 2021 foram 45 permissões, que se destaca como a maior quantidade de autorizações em um ano desde 2013.

Ao todo cerca de 587 mil hectares, aproximadamente quatro vezes a cidade de São Paulo, deve sofrer com a atividade mineradora. A área de São Gabriel da Cachoeira representa 12,7 mil hectares.

Em nota à reportagem, o GSI informou que "não se evidenciou impedimento legal à solicitação dos interessados para o secretário-executivo assinar os atos de assentimento". A pasta ressaltou que é instruída pela ANM e os terrenos pertencem à União.

Embora sejam da União, as regiões ficam entre território indígena. Inclusive, uma delas abaixo do Parque Nacional do Pico da Neblina e outra às margens do Rio Negro.

"A ANM não aprovará o requerimento de qualquer título minerário se este incidir em área onerada ou em área com qualquer outro bloqueio legal, a exemplo de terras indígenas ou unidades de conservação de proteção integral", defendeu-se a agência em nota.

O governo israelense autorizou neste domingo (28) a imigração "imediata" de três mil etíopes, incluindo familiares de pessoas estabelecidas em Israel que temem por suas vidas em decorrência do conflito no país da África Oriental.

O Executivo aprovou por "unanimidade" que três mil etíopes entrem no país "imediatamente", desde que tenham parentes de primeiro grau em Israel, disse o gabinete do primeiro-ministro Naftali Bennett em um comunicado.

Esta medida vai permitir "acolher milhares de pessoas que esperavam em Adis Abeba e em Gondar," uma cidade do norte perto da região do Tigré, cenário de um conflito no momento, disse no Twitter a ministra da Imigração, Pnina Tamano-Shata, nativa da Etiópia.

“Por fim, pais, filhos, irmãos e irmãs e órfãos estarão de volta com suas famílias após décadas de espera”, acrescentou.

Esses etíopes são falashmoras, uma comunidade convertida à força ao cristianismo que afirma ser descendente de judeus etíopes. Eles não se beneficiam da lei israelense que permite a qualquer judeu da diáspora migrar para Israel e se tornar automaticamente um cidadão do Estado. Portanto, devem alegar que desejam migrar por motivos de reagrupamento familiar.

Desde novembro do ano passado, a Etiópia está atolada em um conflito entre os combatentes da Frente de Libertação do Povo Tigré (TPLF), o partido no poder na região, e as forças federais. Os combatentes da TPLF avançaram nos últimos meses em direção às regiões vizinhas e não descartam chegar à capital etíope, Adis Abeba.

A União Europeia (UE) vai permitir a entrada de viajantes vacinados contra a Covid-19 com a CoronaVac, vacina do Butantan e da farmacêutica chinesa Sinovac. A decisão, divulgada nesta quinta-feira (25) em comunicado da Comissão Europeia que inclui 27 países, passa a valer em 10 de janeiro de 2022.  Assim, os países europeus passam a focar no status de saúde do viajante e não mais no seu país de origem.

A recomendação é de que os turistas tenham concluído a série de vacinação (primeira e segunda doses) há menos de nove meses da data da viagem ou recebido uma dose adicional. Será necessária a apresentação de teste de PCR negativo antes da viagem.

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O comunicado autoriza ainda o ingresso de pessoas que tiveram a doença e se recuperaram. Os países terão liberdade, entretanto, para aceitar ou não a entrada de viajantes nessas condições.

Crianças e adolescentes entre os seis e 17 anos ainda não vacinados poderão viajar para a União Europeia com um teste PCR negativo feito antes da partida. Os países do bloco podem ainda exigir testes adicionais após a chegada, quarentena ou autoisolamento. Crianças menores de 6 anos estão liberadas dessas exigências.

A CoronaVac teve seu uso emergencial aprovado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1º de junho deste ano.

A Pfizer e Moderna anunciaram nesta sexta-feira (19) que a Administração de Alimentos e Remédios dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês) autorizou a aplicação da dose de reforço das vacinas contra a Covid-19 para as pessoas maiores de 18 anos, noticiou a Associated Press. O reforço deve ser administrado pelo menos seis meses após a conclusão do ciclo primário de vacinação.

"Esta autorização de utilização de emergência surge num momento crítico à medida que entramos nos meses de inverno e enfrentamos um aumento da contagem de casos covid-19 e hospitalizações em todo o país", disse Stéphane Bancel, CEO da Moderna, em nota. "Agradecemos à FDA pela sua revisão, e estamos confiantes nas sólidas provas clínicas de que uma dose de 50 ug de mRNA-1273 induz uma forte resposta imunitária contra a Covid-19."

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Em outubro, a FDA autorizou para uso emergencial a dose de reforço da vacina da Moderna para pessoas com 65 anos ou mais, bem como para adultos com 18 a 64 anos com risco de o quadro da doença chegar ao caso grave.

O laboratório americano Merck Sharp & Dohme (MSD) anunciou, nesta segunda-feira (11), ter solicitado autorização de uso emergencial para seu medicamento via oral anticovid-19 nos Estados Unidos, um grande passo na busca de um simples comprimido para tratar a doença.

O MSD apresentou o pedido para o molnupiravir, "um medicamento antiviral oral experimental, para o tratamento de Covid-19 de leve a moderada em adultos que estejam em risco de avançar para Covid-19 grave e/ou internação", disse a empresa, em um comunicado.

O laboratório acrescentou que trabalha "com agências reguladoras do todo o mundo todo para submeter solicitações de uso emergencial, ou autorização de comercialização, nos próximos meses".

"O impacto extraordinário desta pandemia exige que avancemos com uma urgência sem precedentes", comentou Robert Davis, CEO e presidente do laboratório americano, em comentários no comunicado.

Wendy Holman, CEO da Ridgeback Biotherapeutics, parceira da MSD, considerou o pedido como "um passo fundamental para tornar o molnupiravir disponível para pessoas que podem se beneficiar de um medicamento antiviral oral que pode ser tomado em casa logo após o diagnóstico de Covid-19".

MSD e Ridgeback conduziram um ensaio clínico entre cerca de 770 pacientes, dos quais cerca de metade recebeu um tratamento de cinco dias da pílula, enquanto o restante recebeu placebo.

Todos os pacientes tinham Covid-19, com sintomas que se desenvolveram nos cinco dias seguintes à designação para os respectivos grupos.

Dos pacientes que receberam molnupiravir, 7,3% foram hospitalizados, em comparação com 14,1% daqueles que receberam placebo, representando uma redução do risco relativo de cerca de 50%.

As empresas afirmaram que a eficácia é a mesma contra todas as variantes, inclusive a delta, e que o medicamento é seguro.

Especialistas ressaltam, porém, que não é uma cura milagrosa e que deve complementar as vacinas, não substituí-las.

A MSD informou no comunicado que espera produzir 10 milhões de tratamentos até o final de 2021.

Os Estados Unidos já compraram 1,7 milhão desses tratamentos com molnupiravir prevendo sua aprovação, com opção de comprar mais, enquanto a agência global de saúde Unitaid informou que estava trabalhando com uma parceria chamada ACT-Accelerator para garantir o fornecimento para países de baixa e média renda.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou nesta quarta-feira (29) a importação temporária e excepcional de radiofármacos, produtos usados em exames e no tratamento do câncer e outras doenças. O objetivo é reduzir o risco de desabastecimento desses produtos no Brasil.

No País, os radiofármacos são produzidos apenas pelo Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), que é subordinado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações e, por falta de dinheiro para comprar insumos importados, no último dia 20 deixou de fabricar esse tipo de produto, afetando até 2 milhões de pessoas que fazem tratamentos de saúde. A produção deve ser retomada na sexta-feira, 1º, mas por enquanto só tem dinheiro garantido para manter a produção por duas semanas. O Congresso Nacional deve votar na quinta-feira, 30, a complementação da verba para que o Ipen compre insumos.

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Durante a reunião em que a importação foi autorizada, o diretor da Anvisa Alex Campos, relator da matéria, disse que as entidades do setor de medicina nuclear consideram o quadro atual de iminente desastre sanitário: "O cenário é de perplexidade e causa temor porque as pessoas, muitas vezes, precisam desses produtos para sobreviver".

A medida abrange os radiofármacos listados na Instrução Normativa 81/2020, que lista os radiofármacos passíveis de apresentar dados de literatura para comprovação da sua segurança e eficácia. O procedimento excepcional vai permitir a importação tanto por órgãos e entidades públicas quanto por empresas particulares.

Os radiofármacos são medicamentos utilizados em diversos procedimentos de diagnósticos e, também, para tratamento de diferentes tipos de câncer. Como são produtos com características específicas, como emissão de radiação, possuem requisitos técnicos especiais para o seu desenvolvimento, produção, controle de qualidade, distribuição e controle de estabilidade, entre outros aspectos.

O importador deverá garantir que sejam oferecidas aos profissionais de saúde orientações em português sobre uso, conservação, manuseio e dispensa dos produtos. Também será de responsabilidade do importador a avaliação do controle de temperatura durante o transporte dos produtos importados, além de estabelecer mecanismos para a realização de monitoramento de queixas técnicas e eventos adversos dos produtos importados, notificar as queixas técnicas à Anvisa e cumprir eventuais medidas de fiscalização.

Por sua vez, caberá à unidade de saúde que receber o produto rastrear a utilização dos produtos importados até que seja administrado ao paciente, além de avaliar o benefício-risco da utilização do radiofármaco em seus pacientes.

A decisão da Anvisa veio após a indicação de entidades do setor de medicina nuclear que apontaram risco de falta de produtos para continuidade de diagnósticos e tratamentos no país. As entidades representativas do setor indicaram preocupação com o iminente desabastecimento de radiofármacos no Brasil. Segundo a avaliação feita, a falta desses produtos poderia impactar diretamente o diagnóstico de doença arterial coronariana, que é a principal causa de morte no Brasil; o diagnóstico e o tratamento de diversos tipos de câncer, que constituem a segunda maior causa de morte no país; e o diagnóstico do tromboembolismo pulmonar, com incidência significativamente aumentada durante a pandemia de covid-19.

De acordo com o diretor Rômison Mota, "há necessidade de um olhar atento ao Instituto tão importante na produção de radiofármacos". A diretora Meiruze Freitas também destacou serem "muito importantes todos os esforços públicos no sentido de restabelecer a produção nacional". Para a diretora Cristiane Jourdan, neste momento a regra aprovada vai permitir abastecer o mercado com segurança.

A Anvisa reforçou que a norma tem o objetivo de possibilitar a importação, em caráter temporário e excepcional, dos radiofármacos considerados de uso consagrado no Brasil, de modo a mitigar o risco de desabastecimento e evitar a interrupção dos serviços de medicina nuclear e terapias oncológicas, considerando a missão precípua da Agência de promover a saúde da população.

Nesta quinta-feira (23), o Governo de Pernambuco anunciou que a partir da próxima segunda-feira (27), estão autorizados eventos culturais, shows e bailes com até 2,5 mil pessoas e a presença de torcida nos estádios de futebol com 20% da capacidade do local, ou 2,5 mil torcedores.

Nos dois casos, será necessário que 90% dos ingressos sejam destinados às pessoas que completaram o esquema vacinal, seja com as duas doses ou com a dose única. Os outros 10% dos ingressos serão vendidos a pessoas com a primeira dose, e com exame RT-PCR feito 48 horas antes ou teste de antígeno realizado 24 horas antes do evento.

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Os shows poderão ser realizados até 1h da madrugada, com duração de até sete horas. “A nova flexibilização não abrange a área de dancing, mas será permitido ficar em pé utilizando a máscara”, explicou a secretária executiva de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Ana Paula Vilaça, acrescentando que a máscara só poderá ser retirada quando se estiver consumindo comida ou bebida.

Ainda segundo a secretária, em novembro, a capacidade do público será de 5 mil pessoas ou 70% da capacidade, o que for menor. Já os eventos corporativos, colações de grau, aulas da saudade e os cultos ecumênicos poderão ser realizados com capacidade máxima de 2,5 mil pessoas ou 80% do local, o que for menor.

Cinemas, teatros e circos vão seguir a mesma regra de capacidade dos eventos corporativos. A única diferença é que esses últimos vão poder funcionar das 9h à 1h da madrugada. “Igrejas e atividades religiosas seguem a mesma capacidade e os protocolos imunizantes. O que muda é o horário de funcionamento, que será de 5h à 1h da madrugada”, acrescentou a secretária.

Já os eventos sociais e buffets poderão funcionar em todo o Estado das 8h à 1h da madrugada, durante todos os dias da semana. A capacidade máxima poderá chegar a 2,5 mil pessoas ou 50% do local, o que for menor.

Também, a partir da próxima segunda-feira, haverá novas medidas para o funcionamento dos bares e restaurantes. Esses estabelecimentos poderão aumentar a capacidade de clientes para 80% do local com até 15 pessoas por mesa e distanciamento reduzido para 1 metro. 

“Esses estabelecimentos também vão poder funcionar até 1h da madrugada, mas continuará proibido o espaço de dança”, reforçou Ana Paula. Academias de ginástica e similares estão autorizadas a aumentar a capacidade dos aparelhos de cárdio de 70% para 80%. Segundo o governo estadual, as novas medidas do Plano de Convivência foram possíveis devido à queda nos indicadores da pandemia.

A Câmara Criminal do Ministério Público Federal (MPF), órgão superior vinculado à Procuradoria-Geral da República, autorizou a venda imediata das criptomoedas apreendidas na Operação Kryptos, deflagrada no dia 25 de agosto. O valor total está avaliado em cerca de R$ 150 milhões e deve ser depositado em uma conta judicial.

A investigação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPF no Rio de Janeiro, em conjunto com a Polícia Federal e a Receita Federal, aponta que a empresa GAS Consultoria e Tecnologia, que tem sede em Cabo Frio, na Região dos Lagos fluminense, operava um sistema de pirâmides financeiras, ou Ponzi, envolvendo moedas digitais.

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Segundo o MPF, a empresa prometia um retorno mensal de 10% sobre o valor investido em criptomoedas, mas não tinha registro nos órgãos regulatórios para fazer as transações. Os criptoativos apreendidos foram transferidos para uma conta aberta pelo MPF numa corretora brasileira de bitcoins e criptomoedas, para impedir que continuassem a ser movimentadas à distância pela organização criminosa.

A situação é nova e a Câmara de Coordenação e Revisão da área criminal do MPF também foi consultada. A decisão, unânime, seguiu o voto do coordenador da Câmara Criminal, o subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos. O colegiado acolheu a proposta do Gaeco e aprovou a liquidação imediata dos criptoativos apreendidos.

A Câmara Criminal também decidiu criar um grupo de trabalho para fazer manuais de atuação que auxiliem os procuradores em casos envolvendo moedas digitais, com roteiros de boas práticas de investigação. O objetivo é aprofundar o debate sobre criptoativos no órgão e estabelecer diretrizes de atuação para os membros do MPF.

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