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A Agêncial Nacional de Telecomunicações (Anatel) emitiu a homologação do videogame “Nintendo Switch Lite” e dos kits de desenvolvimento do aparelho. Além disso, os periféricos como Joy-Cons e o Pro Controller já foram liberados para vendas oficiais no Brasil.

Em 2015 a Nintendo deixou de comercializar os seus produtos no Brasil alegando o alto custo com impostos na produção dos aparelhos. Desde então, a única opção para adquirir os videogames da marca tem sido a importação. A recente homologação pode ser um indicio de que a empresa voltará a vender seus produtos no Brasil.

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A solicitação de homologação foi feita pela DKAF Representações, empresa com sede em Poços de Caldas (MG). Caso o Nintendo Switch seja comercializado no Brasil, a DKF será responsável pelo preparo de documentos e apoio administrativo, mas não irá atuar com as vendas do aparelho.

É bom lembrar que não é a primeira vez que produtos da Nintendo são homologados no Brasil. Em 2018 o console padrão “Nintendo Switch” foi registrado a pedido da empresa M RS Digital Ltda. A Nintendo negou qualquer tipo de parceria com a companhia e a homologação perdeu validade no final do ano passado.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), anunciou nesta segunda-feira (30), a prorrogação da suspensão dos testes de campo, da rede 5G, na faixa de 3,5 GHz. Em comunicado, a empresa afirmou que “Em razão das medidas sanitárias adotadas no combate à disseminação do Coronavírus (COVID-19), o Comitê de Uso do Espectro e de Órbita da Anatel (CEO) decidiu prorrogar a suspensão da etapa”.

O testes estavam sendo feitos pelo Centro de  Centro de Referência Tecnológica do Grupo Claro, no Rio de Janeiro e estavam suspensos desde a última semana. Apesar disso a Anatel afirma que ainda há atividades relacionadas ao 5G em andamento e reforça que empresas e colaboradores continuem mobilizados para buscar aprimoramentos para a chegada da tecnologia.

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De acordo com a agência “a etapa de testes de campo busca confirmar, em condições reais e espaço aberto, os achados laboratoriais anteriormente obtidos nas instalações do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD)”, que estavam sendo produzidos antes da pandemia chegar ao Brasil. Ainda não há um prazo para o restabelecimento desses testes, que deve acontecer apenas quando a situação de saúde for normalizada. 

“É preciso enfatizar que se trata apenas de uma etapa dos testes e que sua conclusão, de modo algum, dá por encerrados os trabalhos de análise de convivência ou mesmo o envolvimento do Comitê”, escreve Leonardo Euler de Morais, Presidente do Comitê de Uso do Espectro e de Órbita (CEO). Ele afirma que “Tão logo oportuno (preferencialmente, com a desejada estabilização da urgência sanitária), serão disponibilizadas informações sobre a retomada das atividades e eventuais ajustes de cronograma”.

Parece que as operadoras de telefonia estão acertando um pouco mais com seus clientes. Ao menos é o que mostram os dados da Pesquisa de Satisfação e Qualidade Percebida apresentados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). De acordo com avaliação os serviços de telecomunicações tiveram uma melhora significativa de 2018 para 2019, principalmente entre os clientes do pós-pago. 

Foram cinco serviços pesquisados: telefonia fixa, telefonia móvel pré e pós-paga, banda larga fixa e TV por assinatura e foram entrevistados 89 mil consumidores em todos os estados do pais. Foram coletadas informações sobre a satisfação geral do consumidor com a sua prestadora e sua percepção de qualidade sobre os diferentes aspectos do serviço contratado, como funcionamento, atendimento telefônico e capacidade de resolução, entre outros. Em relação à pesquisa de 2018, apenas a TV por assinatura manteve os 7,18 do ano anterior, todos os outros tiveram aumento de satisfação entre os usuários. 

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Quem parece estar mais satisfeito com os serviços oferecidos são os consumidores de telefonia móvel pós-paga. Eles aparecem dando a maior nota entre os avaliados pelo terceiro ano consecutivo, 7,42, numa escala de 0 a 10. Depois ficam os consumidores de telefonia móvel pré-paga com 7,25. Nestes serviços, o indicador consolidado de satisfação geral tem crescido continuamente desde o início da série, em 2015. A telefonia fixa alcançou o índice de 7,23. A operadora que mais tem deixado os clientes felizes, de acordo com a pesquisa, foi a Claro - que também ocupou o primeiro lugar entre os usuários de telefones pré-pagos.

Internet fixa ainda precisa melhorar

Apesar das operadoras de telefonia estarem melhorando seus serviços móveis, na hora de oferecer banda larga fixa a coisa continua um pouco devagar. Com 6,63, o serviço registra uma melhora, porém em comparação com os consumidores das outras categorias, os usuários da banda larga fixa estão menos satisfeitos com suas prestadoras, além de avaliarem pior o seu funcionamento.

A pior parte é para quem precisa resolver algum problema. O atendimento telefônico e a capacidade de resolução geram a pior percepção de qualidade nos consumidores. Esses itens ainda estão abaixo de aspectos como funcionamento e cobrança, por exemplo, o que mostra que só pedir para reiniciar o modem já não está adiantando muito na resolução dos problemas dos usuários.

A partir desta quinta-feira (2), começa a valer o "Não perturbe" dos bancos, medida proposta no ano passado e que tem como objetivo frear as ligações dos bancos com ofertas de crédito consignado para aposentados e pensionistas. Para bloquear as ligações, os interessados devem cadastrar os números fixo e de celular que estão ligados ao próprio CPF. A multa para quem descumprir a solicitação pode chegar a R$ 50 milhões, segundo determinação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). 

A partir deste cadastro, os bancos têm até 30 dias para se adequarem e não continuarem com as ligações. Bancos como Brasil, CAIXA, Bradesco, Itaú e Santander já aderiram ao programa. Além de bloquear as chamadas indesejáveis, a Autorregulação do Crédito Consignado terá outras medidas, como a criação de métodos para desestimular essa oferta em excesso a aposentados e pensionistas. 

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*Com informação da Agência do Rádio Mais

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) está prestes a abrir um processo de contratação de uma empresa que vai medir a qualidade do serviço de internet fornecido pelas teles, por até R$ 14,924 milhões, por dois anos. Mas as próprias operadoras já criaram, há oito anos, um aplicativo que cumpre essa função, com custo anual de R$ 2 milhões, e por determinação da mesma Anatel.

Para contratar uma nova empresa para fazer esse serviço será preciso aprovação da maioria do Conselho Diretor da Anatel. Três conselheiros tinham até o fim do dia de quarta-feira (18) para tomar uma decisão. A proposta já tem voto favorável do presidente do órgão regulador, Leonardo Euler de Morais, que foi relator do caso. Na justificativa de voto, Morais afirma que as obrigações do regulamento de qualidade dos serviços da agência justificam a necessidade da contratação. Entre elas estariam o "acompanhamento da universalização e massificação de acessos" e "a gestão e o uso eficiente do espectro radioelétrico".

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O assunto está envolto em polêmica, pois há suspeita de que apenas uma empresa, a P3, teria condições de disputar a concorrência. Isso porque a Anatel cobra que as interessadas tenham capacidade para medir a qualidade e a velocidade dos pacotes de banda larga oferecidos pelas teles por dois métodos distintos, e as empresas que já atuam no País costuma usar apenas um.

A consultoria alemã P3, que tem representação em São Paulo, seria a única capaz de atender aos dois critérios. O mais caro, que representaria mais de 50% do valor do contrato, é o drive test - realizado por meio de equipamentos do tipo scanner, instalados em veículos, com capacidade para aferir potência do sinal, área de cobertura e outros indicadores.

Além do drive test, as formas de medição propostas no voto incluem as modalidades de crowdsourcing (coletiva e automática, via software instalado em computadores e telefones de usuários que derem consentimento prévio) e benchmarking internacional (para comparação dos dados com os de outros países).

Na proposta, Morais afirma que "mesmo nos pontos coincidentes, não há sobreposição ou esvaziamento, os dados são complementares". Ainda de acordo com ele, a modalidade drive test "é bem mais abrangente do que aquela atualmente existente na autarquia".

No dia 5 de fevereiro deste ano, a P3 esteve na sede da Anatel e apresentou seus produtos e serviços ao Conselho Diretor. No mesmo dia, executivos das principais teles também estiveram na agência reguladora. A situação gerou desconforto, já que poderia gerar a interpretação de que o órgão regulador estaria recomendando o trabalho da P3 às operadoras.

Ao instruir o processo, a área técnica recomendou a realização de pregão e permitiu que as potenciais interessadas - que não possuem os mesmos recursos técnicos da P3 - pudessem formar consórcios para a disputa.

Contrariedade

O ex-conselheiro Aníbal Diniz, cujo mandato se encerrou em novembro, foi contra a contratação de uma nova empresa pela Anatel. Ele expressou a opinião ao relatar a proposta de Regulamento de Qualidade dos Serviços de Telecomunicações da agência, e propôs que as próprias empresas continuassem a custear o serviço.

"Ora, se estabelecemos a obrigatoriedade de constituição de uma entidade de suporte à aferição da qualidade, custeada pelas prestadoras, não se justifica a contratação pela agência de terceiros para atividades já previstas a serem realizadas pela entidade que será custeada pelos regulados. Tal entendimento poderia caracterizar até prejuízo ao erário", diz o voto de Aníbal.

A proposta de Aníbal Diniz recebeu pedido de vista do conselheiro Emmanoel Campelo. Ele trouxe uma nova proposta, aprovada pelo Conselho Diretor no dia 12 de dezembro, incluindo a possibilidade de que tanto a Anatel quanto as teles pudessem contratar o serviço. Nesse mesmo dia, o presidente da Anatel apresentou proposta sugerindo a contratação do serviço pela agência. O prazo seria de 24 meses, prorrogáveis por até 60 meses.

Aplicativo

Desde 2011, por determinação da própria Anatel, as teles já oferecem uma opção para medição da qualidade do serviço da internet, disponível no app Brasil Banda Larga e no site brasilbandalarga.com.br, oferecidos pela Entidade Aferidora da Qualidade de Banda Larga (EAQ).

O software da EAQ permite aos usuários de banda larga fixa verificar latência, velocidade instantânea e média. Os dados também são enviados e acompanhados pela Anatel.

Procurada, a Anatel informou que o processo de contratação ainda não foi decidido e passará pelo Conselho Diretor e por análise jurídica da Procuradoria Federal Especializada. Segundo a agência, foi feita uma pesquisa com fornecedores especializados em medição de qualidade para analisar serviços disponíveis e preço.

Sócio e administrador da P3 no Brasil, Erick Monfrinatti Cogliandro confirmou ao jornal O Estado de S. Paulo/Broadcast que sua equipe esteve na Anatel para apresentar a empresa à agência, mas negou qualquer irregularidade. Representante das teles, o Sinditelebrasil informou que as empresas vão aguardar a decisão da Anatel para se manifestarem.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) vai retomar na próxima semana as discussões do leilão do 5G com alterações significativas em relação à proposta original. O 'Estadão/Broadcast', plataforma de notícias em tempo real do Grupo Estado, apurou que a nova proposta para o formato do leilão, que será apresentada na próxima quinta-feira (12), privilegia as grandes teles que já atuam no setor e pode inviabilizar a participação das pequenas operadoras, prevista na primeira versão do edital.

A disputa, uma das mais aguardadas pelo setor, deve movimentar R$ 20 bilhões em arrecadação e investimentos. O 5G pode revolucionar a indústria e as relações entre consumidores e máquinas com maior velocidade para a internet sem interrupções no sinal, permitindo o avanço de tecnologias como cirurgias à distância e carros autônomos. Diversos países já realizaram leilões de 5G, assunto que é alvo de guerra tecnológica entre Estados Unidos e China.

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Em outubro, a discussão foi paralisada na Anatel porque um dos conselheiros pediu vista. Dividida, a diretoria da agência ainda pode solicitar um novo adiamento, o que empurraria o leilão, previsto para o fim de 2020, para o início de 2021. Após a Anatel definir uma proposta de edital, ele deve ficar aberto para consulta pública por 45 dias, para só então ser definitivamente aprovado. Depois, o edital precisa ainda do aval do Tribunal de Contas da União (TCU).

Mudança

Na nova proposta, segundo apurou o Estadão/Broadcast, o conselheiro Emmanoel Campelo deve dividir a frequência do 3,5 GHz em três blocos nacionais, o que favoreceria as grandes teles. A principal polêmica da primeira versão do edital, sugerida pelo conselheiro Vicente Aquino, era justamente a reserva de um bloco de 50 MHz, dividido em 14 regiões, exclusivamente para pequenas operadoras e novos entrantes. Pela primeira vez, a Anatel propunha privilegiar esse grupo, que poderia fazer suas ofertas antes das grandes teles, invertendo a ordem tradicional dos leilões.

O parecer de Campelo sugere a retomada da prática usual. Questionado sobre o possível favorecimento das grandes teles, o conselheiro afirmou em nota que a informação é "inverídica e especulativa", reforçando que o conteúdo do seu voto só estará público na quinta-feira.

Em defesa da proposta original, Aquino afirma que os provedores regionais já detém, em conjunto, a maior parcela do mercado, com mais de 30% das conexões de banda larga no Brasil. "Eles têm sido o motor de crescimento da banda larga no País os últimos. São esses heróis da conectividade que estão levando a fibra ótica para o interior do País", disse.

Na proposta de Aquino, se houver sobras no bloco reservado às pequenas, elas serão licitadas na etapa seguinte do leilão, juntamente com a parte que será ofertada às grandes teles - seriam três áreas nacionais, que totalizam 250 MHz. Os blocos seriam divididos em 10 MHz, e cada tele poderia fazer lances de no mínimo 5 e no máximo 12 blocos, com múltiplas rodadas e preços ascendentes. Para essas empresas, será exigida a cobertura nas rodovias e a instalação de fibra ótica nas cidades que não possuem essa estrutura.

O presidente da Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas (Telcomp), João Moura, diz que a proposta de Aquino possibilita o aumento de participação das pequenas operadoras e garante, no futuro, a entrada de outras companhias. Para ele, o compartilhamento das redes deve ter regras claras e definidas já no edital. "Temos que considerar as mudanças profundas a longo prazo. Não podemos pensar no leilão olhando pelo retrovisor, com elementos do passado."

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) anunciou nesta terça-feira (19) uma nova versão do Anatel Consumidor, ferramenta por meio da qual recebe queixas contra as operadoras que prestam serviços de telefonia móvel, internet e de TVs por assinatura.

As reclamações podem ser feitas tanto por meio do aplicativo Anatel Consumidor quanto pelo site da agência. Para quem não tem acesso à internet, há, ainda, um canal de atendimento por meio de call center, no telefone 1331.

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Ao disponibilizar essas ferramentas, a Anatel busca fazer do consumidor um agente ativo para melhor regulação do mercado. A ideia é dar ao usuário cada vez mais informações e instrumentos para que, dotado de informações sobre preços e qualidade, ele “se torne um agente ativo na regulação do mercado”.

Anatel Consumidor

“A Anatel trabalha na perspectiva de empoderamento do consumidor, razão pela qual temos um canal de atendimento para que registrem suas reclamações. Esse canal tem se revelado efetivo, mas precisávamos aprimorá-lo”, disse à Agência Brasil o presidente da Anatel, Leonardo Euler de Moraes, após a cerimônia de lançamento da nova plataforma do Anatel Consumidor.

A plataforma se integra a outros sistemas que tratam de questões envolvendo consumidores, “para trazer facilidades e mais interação do consumidor com a agência, de forma a registrar reclamações ou solicitações em relação às prestadoras de serviços de telecomunicações”, acrescentou Moraes.

O presidente da Anatel destacou que a apresentação do número do protocolo de reclamação obtido junto à empresa de telecomunicações é importante para facilitar a localização e o acompanhamento do caso, pela Anatel. “Mas, mesmo sem ele, é possível fazer a reclamação, de forma a colocar a Anatel como interlocutora na relação do consumidor com a empresa”, acrescentou.

Feita a reclamação junto à Anatel, as operadoras têm prazo de 10 dias corridos para dar um retorno, processo que pode ser acompanhado tanto por meio do aplicativo quanto por meio do site da agência.

Nível de satisfação

Outra novidade é que, a exemplo de aplicativos como o Uber, o consumidor informará seu nível de satisfação com a resposta apresentada pela operadora, dando a ela uma nota que varia de 1 a 5.

De acordo com a superintendente de Relações com os Consumidores da Anatel, Elisa Leonel, as mudanças devem-se também ao fato de a demanda de reclamações estar acima da capacidade suportada pelo sistema.

“Ele [o sistema] estava defasado do ponto de vista operacional. Nosso volume de atendimentos registra uma média de 3 milhões de reclamações por ano, já tendo apresentado pico de 4 milhões. Para se ter uma ideia do que esse volume representa, os Procons de todo o país, juntos, registram cerca de 500 mil reclamações por ano”, ressaltou.

Painéis de Dados

Na mesma cerimônia, a Anatel anunciou a disponibilização, em seu portal, dos novos painéis de dados de serviços de telecomunicações. Neles haverá dados sobre regulamentação, acessos, certificação, reclamações, demandas e diversos segmentos relacionados à competência legal da Anatel, respaldados por gráficos, mapas e indicadores do setor de telecomunicações, como quantitativos de acessos ou velocidade da conexão.

Segundo Moraes, o painel precisava ter uma configuração “mais amigável, inteligível e estruturada” sobre o setor regulado pela agência. “Trata-se de uma facilidade para quem acompanha o setor; para os investidores que querem ingressar no Brasil [inclusive para a oferta de equipamentos]; e para os acadêmicos que fazem estudos sobre o setor”, explica o presidente da Anatel.

 

Titulares de linha telefônica pré-paga em 17 estados têm até a próxima segunda-feira (18) para recadastrar e atualizar seus dados, sob risco de ficarem com o serviço bloqueado. A medida faz parte do projeto da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para a criação do cadastro nacional de usuários dos serviços de telefonia celular pré-paga.

A exigência vale para os moradores dos estados de Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte, Pará, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Roraima, Sergipe e São Paulo. Os demais estados e o Distrito Federal já concluíram essa etapa de recadastramento.

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Esta é última fase da campanha de comunicação aos consumidores com cadastros desatualizados, realizada pelas prestadoras Algar, Claro, Oi, Sercomtel, Tim e Vivo, dentro do Projeto Cadastro Pré-Pago. 

Segundo a agência reguladora, o objetivo da iniciativa é assegurar uma base cadastral correta e atualizada, para evitar a ocorrência de fraudes de subscrição (linhas associadas indevidamente a CPFs) e, dessa forma, ampliar a segurança dos consumidores.

Recadastramento

Pessoas que tiverem a linha pré-paga bloqueada poderão atualizar os dados cadastrais junto à sua prestadora por meio dos canais de atendimento disponíveis, como call center e espaço reservado ao consumidor na internet. Nesse contato, devem ser informados o nome completo e o endereço com o número do CEP. No caso de pessoa física, é necessário informar o número do CPF e, para pessoa jurídica, o CNPJ. Também poderão ser solicitadas informações adicionais de validação do cadastro.

Para evitar fraudes, os usuários podem confirmar se o SMS de solicitação de recadastramento recebido foi, de fato, encaminhado pela prestadora contratada.

O Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República foi autorizado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) a usar bloqueadores de sinal de celular nos locais onde estiverem o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e o vice, Hamilton Mourão (PRTB).  

O despacho da Anatel com a permissão foi publicado no Diário Oficial da União dessa segunda-feira (14). O documento, contudo, não traz detalhes sobre onde serão utilizados os bloqueadores. 

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Segundo informações do G1, na decisão a Anatel permite o uso dos bloqueadores em operações específicas, episódicas, urgentes e temporárias “em que se identifiquem evidências concretas de risco potencial ou iminente de ações necessárias à preservação da segurança” de Bolsonaro ou Mourão.

O bloqueio poderá ser feito onde o presidente e o vice “trabalham, residem, estejam ou haja a iminência de virem a estar” e até 200 metros de distância dos locais que estiverem.  

A situação da Oi piorou nos últimos meses e o futuro da empresa, uma das maiores operadoras de telefonia do País, voltou a preocupar a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), responsável por regular o setor. Autoridades do governo Jair Bolsonaro foram avisadas esta semana de que, caso o comando da companhia não consiga reverter os maus resultados, a agência pode ser obrigada a intervir na empresa. Há receio de que regiões do País fiquem sem serviços de telefonia fixa prestados pela operadora no ano que vem.

Duas reuniões já foram realizadas na agência reguladora para discutir o assunto. Executivos da Oi devem ser chamados em Brasília para falar sobre como planejam manter a empresa de pé. O governo foi envolvido no debate diante do risco de que uma decisão mais dura tenha de ser tomada nos próximos meses.

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O Estado apurou que, caso a empresa não melhore seu desempenho no curto prazo, uma das alternativas em estudo é tirar da Oi a concessão que a permite oferecer telefonia fixa em todos os Estados do País, com exceção de São Paulo - processo chamado de "declaração de caducidade". A alternativa chegou a ser estudada durante o governo do presidente Michel Temer, mas foi descartada.

Os serviços de telefonia móvel e de banda larga são autorizações e a Anatel não pode interferir nem cassar o direito da empresa de oferecê-los. A natureza do problema na Oi, porém, sinaliza que a empresa pode ter dificuldades para manter seus serviços como um todo nos próximos anos.

A Oi vem executando seu plano de recuperação judicial, aprovado em 2017 pelos credores, para que a empresa, que acumulava dívida de R$ 65 bilhões, escapasse da falência. Em janeiro, a operadora recebeu a injeção de R$ 4 bilhões de seus acionistas, uma das condições do plano de reestruturação acordado com seus credores, que envolveu desconto na dívida e um prazo mais longo de pagamento.

Com isso, ficou com um saldo em caixa que era considerado confortável pela Anatel, de R$ 7,5 bilhões. Desde então, porém, vem gastando muito mais do que consegue acumular.

Foram sacados R$ 3,2 bilhões do caixa para custear operações, pagar salários, bancar investimentos, entre outras despesas, até junho, segundo dados divulgados pela Oi.

A seguir nesse ritmo, e sem novos aportes, a empresa se inviabilizaria até o ano que vem. Por essa razão, além de avaliar se será preciso tirar a concessão da Oi, a Anatel debate se, enquanto busca nova empresa para assumir a concessão, será necessário intervir na operadora.

Riscos - Há dois riscos que Anatel e governo desejam afastar. O primeiro é o de um apagão em parte dos serviços de telefonia do País. O outro é de a União ser chamada a arcar com custos para manter a operação da Oi - a medida seria mal vista pela equipe econômica de Bolsonaro.

A intervenção cria um problema grande para o governo, mas, no limite, seria um desfecho que livraria a empresa de cumprir com obrigações assumidas para manter a concessão, mas que geraram ao longo dos anos elevado custo e multa, como a manutenção de orelhões.

A Oi ainda será ouvida por governo e Anatel. Ontem, porém, a empresa voltou a expor aos investidores seu plano de sobrevivência. O diretor financeiro, Carlos Brandão, afirmou que a queima de caixa não foi uma surpresa e que o comando da operadora está confiante. Disse, porém, que a Oi tem alternativas, como emitir debêntures e solicitar novo aporte, de até R$ 2,5 bilhões, de seus acionistas.

Em outra frente, a Oi se movimenta para levantar dinheiro com a venda de ativos. O plano tem como objetivo arrecadar de R$ 6,5 bilhões a R$ 7,5 bilhões. Neste ano, seriam passados à frente torres de telecomunicações e ações da Oi na empresa angolana Unitel.

Há dúvidas entre representantes do governo e da Anatel, porém, se as vendas serão suficientes e se esse reforço no caixa chegará a tempo.

Procurada, a Oi disse que não iria se pronunciar. Na Anatel, o conselheiro Vicente de Aquino, relator da matéria, declarou sigilo no processo e não comentou.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) lançou oficialmente nesta terça-feira (13) uma página dedicada ao combate à pirataria dentro de seu portal oficial. Agora, será possível conferir resultados e históricos das ações de fiscalização do órgão, além procurar notícias sobre procedimentos de certificação e homologação, o que deve facilitar a regularização de quem quer ofertar e utilizar produtos no Brasil.

A iniciativa foi da Superintendência de Fiscalização (SFI) e da Superintendência de Outorgas (SOR) da Agência e a intenção é divulgar, entre os usuários e as entidades da sociedade civil, o papel da Anatel na comercialização de produtos de telecomunicações. De acordo com o órgão, a iniciativa deve diminuir os riscos do uso de produtos não homologados como controle de tráfego aéreo e redes celulares, vazamento de materiais tóxicos, choques elétricos, etc.

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De acordo com dados da Agência, em 2018, 30 mil produtos foram retidos e 200 mil produtos voltados para telecomunicações (como smartphones) que não eram homologados, foram lacrados ou apreendidos.

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Até as 17 horas, 620 mil pessoas se cadastraram na plataforma online "nãomeperturbe" para não receber mais ligações de telemarketing de empresas que prestam serviços de telecomunicações, de acordo com informações da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Mais cedo, o sindicato que representa as operadoras, o Sinditelebrasil (Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviços Móvel Celular e Pessoal), divulgou um balanço das primeiras 12 horas de funcionamento do site, durante as quais 328 mil pessoas se cadastraram - o site entrou no ar à meia-noite. Em média, de acordo com as teles, foram 13 mil acessos simultâneos e, durante a manhã, houve pico superior a 40 mil acessos no mesmo momento.

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O presidente substituto da Anatel, Emmanoel Campelo, ressaltou que o site não saiu do ar em nenhum momento, a despeito da alta procura dos consumidores. Isso, na avaliação dele, "mostra o rigor técnico com que esse trabalho foi desenvolvido".

Para se cadastrar e deixar de receber ligações indesejadas, basta entrar no site www.naomeperturbe.com.br. É preciso criar um login e senha e informar nome completo, CPF, e-mail e telefone. O bloqueio será efetivado em até 30 dias corridos a partir da data da solicitação.

O site foi criado pelas empresas, em cumprimento a uma determinação da Anatel, com o objetivo de respeitar a vontade de cada usuário individualmente. Participaram da iniciativa Algar, Claro, Oi, Nextel, Sercomtel, Sky, TIM e Vivo.

Para o Sinditelebrasil, a solução é pioneira e poderá servir de exemplo para outros setores. O bloqueio vale apenas para empresas de telefonia fixa, celular, internet e TV por assinatura.

A superintendente de Relações com Consumidores da agência, Elisa Leonel, ressaltou que o setor de telecomunicações responde por 32% das ligações realizadas por telemarketing.

O Brasil conta hoje com 266 milhões de clientes de telefonia fixa e móvel, de acordo com o Sinditelebrasil.

A primeira loja da Xiaomi em terras brasileiras teve sua inauguração recente recebida com bastante entusiasmo pelo público tupiniquim. Porém, os últimos dias têm sido de dor de cabeça para os seus representantes. A Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor de São Paulo (Procon-SP) anunciou, na última terça-feira (25), que a loja da empresa chinesa, em parceria com a importadora DL, foi autuada por irregularidades na venda de seus produtos.

A ação do órgão ocorreu no último dia 19 e constatou "a presença de produtos com informações unicamente em língua estrangeira; produtos sem manual de instruções em língua portuguesa; produtos sem informação de origem no Brasil (importador); produtos com informações de segurança unicamente em língua estrangeira", entre outros problemas.

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As situações apontadas no momento da vistoria são exigências do Código de Defesa do Consumidor, que determina que a oferta e apresentação de produtos ou serviços devem assegurar informações claras e em língua portuguesa, inclusive sobre características, composição, preço, garantia, prazos de validade, manual de instruções, entre outros. 

Produtos com diferentes conectividades (wi-fi e bluetooth, por exemplo), como os relógios Mi Band, precisam da homologação da Anatel para serem vendidos. Por falta dos requisitos obrigatórios do CDC, o Procon-SP infomou que o estabelecimento poderá sofrer, após procedimento administrativo, multas pelas infrações cometidas.

O que diz a empresa

Em nota a empresa DL, importadora dos produtos Xiaomi, informa que “está ciente da fiscalização do PROCON-SP na loja Mi Ibirapuera. Como responsável pela importação e distribuição dos produtos Xioami no Brasil junto aos parceiros comerciais, a empresa informa que os apontamentos feitos pelo órgão já estão em processo final de adequação”.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) determinou na última quinta-feira (13) a criação de uma lista nacional e única de consumidores que não querem receber ofertas via telemarketing. A medida vale para as empresas Algar, Claro/Net, Nextel, Oi, Sercomtel, Sky, TIM e Vivo, que terão 30 dias para implementar a exigência.

Além de criar a lista, as empresas deverão, no mesmo prazo, criar e divulgar um canal que o consumidor possa acessar para receber ou não as ligações. A medida inclui serviços de telefonia, TV por assinatura e internet. Quem colocar o nome na lista não poderá mais receber as ofertas.

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Em março deste ano, as operadoras já haviam se comprometido a implementar, até setembro, um código de conduta e mecanismos de autorregulação das práticas de telemarketing. A Anatel também determinou a criação de medidas para combater os incômodos gerados por ligações mudas e feitas por robôs, inclusive as realizadas por empresas que não reguladas pelo órgão.

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Até o dia 26 de abril, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) recebe contribuições da sociedade para definir a evolução de antenas com vistas ao 5G. O nome do projeto é grande: “Proposta de atualização dos requisitos técnicos e procedimentos de ensaio aplicáveis à avaliação da conformidade do produto Transceptor para Estação Rádio Base, visando incluir critérios para certificação da tecnologia AAS (Active Antenna System)” e servirá para melhorar a qualidade do sinal ofertado pelas empresas de telefonia.  

De acordo com a publicação “os equipamentos AAS serão importantes para a evolução da tecnologia LTE e também na introdução do 5G”. Esses equipamentos evitam cabos que podem prejudicar a qualidade do sinal das Estações.

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Todos os cidadãos brasileiros podem contribuir na consulta pública. O prazo mínimo para manifestações é de 10 dias, mas pode ser estendido dependendo da complexidade do assunto.  As contribuições devem ser feitas, preferencialmente, pelo Sistema Interativo de Acompanhamento de Consulta Pública (SACP), disponível no site da Anatel. Quem não tiver como acessar pode contribuir por carta, fax ou via e-mail.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) confirmou nesta quarta-feira (27), ao jornal O Estado de S. Paulo, que pretende realizar até março de 2020 o leilão das frequências para o 5G, tecnologia de conexão móvel de quinta geração. O presidente da agência, Leonardo Euler, havia adiantado a informação durante coletiva de imprensa na Mobile World Congress, principal feira de telefonia celular do mundo, em Barcelona, na Espanha. Segundo comunicado da Anatel, o edital para o leilão deve ser lançado ainda neste ano.

Ainda não está claro, porém, se o leilão será arrecadatório - ou seja, se visará a obtenção de recursos para o governo - ou se o principal objetivo será o incentivo à tecnologia, que visaria principalmente ao avanço da infraestrutura no País.

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O leilão arrecadatório pode ajudar o Tesouro Nacional a captar recursos de forma rápida. Em 2014, o leilão de quatro lotes de faixas do 4G rendeu R$ 5,85 bilhões à União.

No entanto, fontes do setor dizem acreditar que, ao incentivar tecnologias de última geração, os benefícios viriam a longo prazo, tanto na forma de arrecadação de impostos quanto de atração de investimentos.

Essa segunda opção é a preferida das operadoras de telecomunicações, que dizem enfrentar obstáculos financeiros para construir a infraestrutura da nova geração de redes móveis.

No Brasil, há teles que preferem recuperar recursos investidos no 4G antes de partir para o 5G. Em dezembro de 2018, a Telefônica/Vivo disse preferir que um leilão não ocorresse este ano, diante do alto investimento exigido pela nova tecnologia.

Procurada nesta quarta pelo jornal O Estado de S. Paulo, a Oi informou que aguarda a publicação do edital para estudar as condições a ser definidas pelo governo. A Vivo e a TIM não quiseram comentar o assunto. Já a Claro não respondeu até o fechamento da reportagem.

Um leilão de frequências do 5G pode ajudar o Brasil a avançar nessa tecnologia, que oferece conexões dez vezes mais velozes que as do 4G, além de vantagens no quesito segurança. Para especialistas, o 5G será necessário para viabilizar tendências como carros autônomos, internet das coisas e cidades inteligentes.

Em regiões como EUA e Europa, as teles já trabalham em redes do tipo, com oferta de planos 5G para usuários finais. Aqui, o cenário é diferente: segundo previsão da GSMA, associação global das operadoras de celular, o 5G só deve ganhar força no Brasil a partir de 2023. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governo ainda não tem previsão sobre o início da discussão sobre o limite de uso de dados para clientes de internet fixa, medida atualmente proibida por medida cautelar adotada pela Anatel ainda em abril de 2016. Segundo o Ministério da Ciência, Tecnologia e Telecomunicações (MCTIC), Marcos Pontes, essa demanda está fora da pauta do governo do presidente Jair Bolsonaro.

Em entrevista ao jornal Estado, o ministro Marcos Pontes, informou que o foco dos primeiros cem dias de governo está em projetos de empreendedorismo e inovação. "Tenho um perfil de tomada de decisão baseado em fatos. E o assunto de franquias ainda não está na pauta", disse, durante a Campus Party Brasil.

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A ideia das operadoras é vender planos de banda larga no modelo de franquias, com um limite de uso estabelecido - como já acontece no 4G. Caso o usuário ultrapasse a quantidade de dados contratada, a empresa estaria permitida a reduzir a velocidade de navegação ou até suspender o serviço. A estratégia de impor limites começou em 2008, nos EUA, com a Comcast.

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--> Claro pede que Anatel permita franquias de internet fixa

A Claro solicitou à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) a análise de modelos de comercialização da banda larga fixa. Segundo o site Teletime, a proposta se refere à possibilidade de implantar franquias no acesso, atualmente proibida por medida cautelar adotada pela Anatel ainda em abril de 2016. A Claro também é responsável pelas operadoras NET e Embratel.

Em documento enviado à Anatel, a empresa alega que as prestadoras tiveram limitada sua liberdade nos modelos de negócios, além de estarem arcando com os ônus financeiros decorrentes da medida.

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De acordo com reportagem do site Teletime, a Claro acredita que a Anatel já possui capacidade de avaliar e dar sequência à análise dos impactos econômicos, jurídicos e sobre o consumidor de tal mudança no modelo de comercialização da banda larga fixa no Brasil.

A ideia das operadoras é vender planos de banda larga no modelo de franquias, com um limite de uso estabelecido - como já acontece no 4G. Caso o usuário ultrapasse a quantidade de dados contratada, a empresa estaria permitida a reduzir a velocidade de navegação ou até suspender o serviço. A estratégia de impor limites começou em 2008, nos EUA, com a Comcast.

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--> Adolescentes ficam colados no celular 12 horas por dia

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informou que o processo de bloqueio de celulares irregulares começa a partir do dia 24 de março em mais localidades do país.

Quem estiver utilizando aparelhos sem certificação nos estados do Nordeste, Sudeste (Minas Gerais e São Paulo) e Norte (Amapá, Amazonas, Pará, Roraima) vai começar a receber a partir da próxima segunda-feira (7) mensagens SMS alertando sobre o problema.

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A medida vale apenas para aparelhos piratas habilitados nas redes das prestadoras a partir do dia 7 de janeiro, não prejudicando as pessoas que adquiram aparelhos irregulares anteriormente.

O telefone irregular é aquele que não tem o selo da Anatel que indica a certificação do aparelho e garante ao consumidor a compatibilidade com as redes de telefonia celular brasileiras, a qualidade dos serviços e a segurança do consumidor, segundo os requisitos estabelecidos pela Anatel.

O selo normalmente está localizado no corpo do aparelho, atrás da bateria, ou no manual. Um celular sem certificação pode aquecer, dar choques elétricos, emitir radiação, explodir e causar incêndio, pois não passou pelos testes necessários, segundo Anatel.

Nos estados citados, quem ativar um celular irregular nas redes das prestadoras móveis receberá, em até 24 horas, a mensagem alertando que o dispositivo não funcionará nas redes de operadoras em 75 dias. Alerta similar é encaminhado em 50 e 25 dias antes do bloqueio efetivo.

Segundo a Anatel, no Distrito Federal e em Goiás, onde o bloqueio está implantado desde maio deste ano, já foram excluídos das redes das prestadoras móveis 108,8 mil celulares irregulares. Em dezembro, a medida foi realizada no Acre, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina e Tocantins.

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--> Entenda a nova taxa de importação de smartphones da Anatel

Recentemente, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) passou a fiscalizar equipamentos importados através dos Correios, incluindo celulares, drones e dispositivos em geral. Produtos sem o selo de homologação ficam apreendidos até que o consumidor pague uma taxa de R$ 200. Mas em quais casos esse pagamento se aplica? Ainda será possível compar em sites como GearBest ou Dealextreme sem problemas? Entenda como funcionará a medida pelas palavras da Anatel.

Qual o objetivo da nova taxa?

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A medida busca garantir que os produtos para telecomunicações que entram no país atendam padrões mínimos de segurança e qualidade, além de evitar possíveis interferências em faixas de frequência dos serviços do setor.

Por que os celulares precisam ser homologados?

O processo de homologação garante os aparelhos são compatíveis com as tecnologias adotadas no país e atendem requisitos técnicos de funcionamento e condições de garantia, de assistência técnica e de qualidade. Nos dispositivos certificados, há um selo da Anatel na parte traseira do produto.

É uma espécie de autorização para o uso e a comercialização de produtos de telecomunicações no país. Apenas neste ano, mais de 5 mil produtos foram certificados e 7 mil foram homologados pela Anatel.

Que caminho o equipamento percorre ao chegar no Brasil?

A Receita Federal (RF) tem um convênio com os Correios e analisa, no centro de triagem, todos os aparelhos que vêm do exterior. Quem importa equipamentos legalmente tem que garantir o recolhimento dos impostos e cumprir outros requisitos. Um deles é a homologação do equipamento, isto é, ter sua avaliação de qualidade e segurança reconhecida pela Anatel.

Se o produto não tem o selo de homologação, como é o caso da maioria dos smartphones produzidos na China, por exemplo, ele é apreendido e os órgãos competentes exigem que o proprietário solicite sua homologação junto à Anatel.

Por que devo pagar R$ 200?

Para cobrir os custos administrativos durante o processo de homologação para uso próprio é cobrada uma taxa de R$ 200. Esse valor incide, por exemplo, quando um consumidor compra um produto pessoalmente no exterior, volta ao Brasil e verifica que ele não havia passado por um processo de homologação compatível com a regulamentação brasileira. 

Já para a homologação com fins comerciais a taxa é de R$ 500. Esses valores são destinados ao Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (Fistel).

A regra vale para todos os produtos?

Basicamente todo dispositivo que envolva telecomunicações, tal como 4G, Wi-Fi ou Bluetooth. Isso inclui celulares, drones, teclados e mouses sem fio, roteadores e aparelhos de transmissão de sinais. Dispositivos como antenas, roteadores e drones também estão sujeitos à fiscalização.

Importar é ilegal?

A Anatel lembra que a importação de produtos de telecomunicações por consumidores por meio dos Correios é proibida no Brasil. Segundo a entidade, o consumidor pode trazer um equipamento em mãos ao voltar de viagens internacionais, mas não pode encomendar tais produtos do exterior por correspondência. As importações regulares de equipamentos de telecomunicações seguem legislação específica.

*Fonte: www.anatel.gov.br

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