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Diagnosticado no início de maio com um câncer de pâncreas em estado avançado - com a metástase atingindo o fígado -, o jornalista e apresentador de TV Marcelo Rezende, de 65 anos, logo iniciou o procedimento recomendado para esse caso: o agressivo tratamento com medicamentos quimioterápicos. Em 13 de junho, porém, Rezende anunciou que abandonara a quimioterapia após a primeira sessão, contrariando seus médicos, para tentar um tratamento alternativo com base em uma dieta.

O caso ganhou repercussão nacional e levantou o debate sobre os riscos de trocar a quimioterapia por tratamentos sem base em evidências científicas, como dietas, exercícios, suplementos, vitaminas, massagens, ervas, acupuntura e meditação. O jornalista morreu no sábado, 16, e seu corpo foi enterrado ontem no Cemitério Congonhas.

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Embora afirmem que as terapias alternativas possam mesmo ajudar o paciente a enfrentar os severos efeitos colaterais da quimioterapia, os estudos e os especialistas consultados pela reportagem são unânimes: esses métodos podem ser usados de modo complementar, mas não têm eficácia comprovada contra o câncer e são incapazes de substituir o tratamento convencional.

No caso de Rezende, a terapia alternativa escolhida foi a chamada dieta cetogênica, que se baseia em evitar açúcar e carboidratos. Desde que deixara a quimioterapia, o apresentador passou a realizar viagens para receber o tratamento alternativo em Juiz de Fora (MG), onde atua o cardiologista, nutrólogo e autor de livros de autoajuda Lair Ribeiro, um dos principais defensores da dieta cetogênica.

O conceito por trás da dieta cetogênica é bastante simples: as células cancerosas precisam de glicose para crescer e, ao evitar o consumo de carboidratos e açúcares, o paciente cortaria a alimentação do tumor, fazendo-o regredir por inanição.

O oncologista clínico André Sasse, coordenador do Centro de Evidências em Oncologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), é taxativo: esse tratamento simplesmente não funciona. "A dieta cetogência é totalmente anticientífica, assim como as dietas para alcalinizar o organismo. Não faz sentido do ponto de vista biológico. O tumor vai continuar crescendo", disse Sasse.

A opinião é compartilhada pelo também oncologista clínico Felipe Ades, do Hospital Israelita Albert Einstein. Ele lembra que a ideia da dieta cetogênica foi proposta pela primeira vez pelo americano Raymond Rife, em 1931. "Ele foi genial ao seu tempo, mas lhe faltava conhecimento, como da estrutura do DNA, só descoberta em 1953. Mais tarde foi provado que alterações celulares - e não a glicose - causam o câncer. Se o paciente para de comer açúcares, o corpo vai produzir glicose do mesmo jeito", explica.

De volta ao passado

Sasse afirma que o tratamento convencional tem evoluído com os avanços científicos e tecnológicos e que vários tipos de câncer já são curáveis com quimioterapia, mesmo em estado avançado. "Abandonar um tratamento testado e aprovado e substituí-lo por terapias alternativas é o mesmo que retroceder 20 anos, quando não tínhamos tratamentos tão eficazes", diz.

O oncologista Helano Freitas, coordenador de Pesquisa Clínica do A. C. Camargo Cancer Center, explica que no caso do câncer de pâncreas, quando se descobre a metástase, é muito raro que o paciente sobreviva mais de um ano sem tratamento. Ele cita um estudo britânico de 2006: "Com quimioterapia ou radioterapia, 58% dos pacientes estavam vivos após um ano. Sem eles, não havia sobreviventes depois de um ano. O risco de morte ao longo do primeiro ano foi 66% maior entre os pacientes que não faziam o tratamento recomendado", disse.

Complemento

Especialistas defendem que dietas e terapias alternativas, não fundamentadas em evidências científicas, podem ser boas como tratamento complementar.

"Mas devem se limitar a isso, jamais se pode abrir mão dos tratamentos com resultados comprovados. Os hábitos saudáveis e as atividades físicas devem ser estimulados, mas não substituem tratamentos", diz o oncologista clínico André Sasse, coordenador do Centro de Evidências em Oncologia da Unicamp.

Há uma ressalva. Quando os médicos sabem que o paciente não poderá ser curado, eles podem interromper a quimioterapia - especialmente em casos avançados nos quais a pessoa não sobreviveria o suficiente para se beneficiar do tratamento.

"Mas caso exista alguma chance, é preciso fazer a quimioterapia, mesmo com os impactos na qualidade de vida. Se não for feita, o câncer vai crescer e aí sim a pessoa perderá mais qualidade de vida, com dor, fadiga, enfraquecimento", explica o oncologista Felipe Ades, do Hospital Israelita Albert Einstein.

Os dois citam um artigo publicado em agosto na prestigiada revista científica Journal of the National Cancer Instiute, que revela os impactos deletérios das terapias alternativas no tratamento de pacientes de câncer.

O estudo, da Universidade Yale (EUA), mostrou que as terapias sem base científica estão ligadas a taxas mais baixas de sobrevivência. Os cientistas avaliaram 840 pessoas com tumores colorretal, de mama, próstata e pulmão. Após cinco anos, 78,3% dos que usaram tratamento convencional estavam vivos, ante 54,7% dos que optaram por terapia alternativa. "O estudo mostrou que, em alguns tumores, o risco de morte dobra entre os que abandonam o tratamento convencional. As pessoas estão trocando algo que funciona comprovadamente para 90% dos pacientes por uma terapia que não foi estudada, ou que simplesmente não funciona", diz Sasse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O hit 'Despacito' do cantor Luis Fonsi não para de ganhar repercussão e até como auxílio “terapêutico” foi usado. A música foi utilizada por um obstetra na Maternidade da Unimed, em Vitória, no Espírito Santo, na última terça-feira (8) e fez sucesso após a publicação feita pelo médico no Facebook com o registro.  

O profissional é especialista em partos normais humanizados e estava realizando mais um quando utilizou a dança. Ele explicou que a gestante - que preferiu não ter o nome revelado - havia visto um vídeo onde grávidas aparecem dançando a mesma música e fez o desafio ao médico que aceitou e cumpriu no dia do parto da paciente. Mesmo em meio às dores e contrações, ela foi desafiada e entrou na dança com o médico. 

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Já o primeiro convite foi feito ao obstetra pela paciente durante o pré-natal, há dois meses. No dia do parto, o médico chegou afinado na coreografia. O trunfo da dança foi usado após a gestante ter sentido tantas dores que perdeu os sentidos, então, como forma de deixá-la acordada, ele a convidou para dançar 'Despacito'. No vídeo, a doula que a acompanhava também aparece dançando. 

O médico disse que a atitude nunca tinha sido feita no hospital e a “apresentação” foi realizada no corredor da unidade, chamando a atenção de todos que trabalhavam e estavam sendo atendidos. Ele ainda esclareceu que, com a dança, a dilatação aumentou e 40 minutos depois a pequena Marina veio ao mundo. Considerado um parto rápido, a paciente deu entrada no hospital às 7h30, deu à luz às 12h30 e devem receber alta na manhã desta quarta-feira (9).   

Confira a dança:

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O prefeito de Olinda, Professor Lupércio (SD), contou, nesta sexta-feira (23), que se reuniu, com juízes no Fórum Rodolfo Aureliano, no Recife, para “estudar” a ampliação da parceria com a capital pernambucana que leva reeducandos para cumprir pena alternativa na Cidade Alta. 

De acordo com Lupércio, esses reeducandos podem contribuir em mutirões de limpeza, por exemplo. O prefeito também afirmou que está motivado para lutar “ainda mais pela cidade”. Participaram da reunião, que aconteceu nessa quinta-feira (22), o juiz responsável pela Vara de Execução de Penas Alternativas, Flávio Pontes, e o diretor do Foro do Recife, Mozart Valadares. 

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Segundo o prefeito, Mozart elogiou sua atuação. “Ele destacou que a política do Brasil começou a mudar e uma prova disso foi a minha eleição para prefeito de Olinda”, disse Lupércio. 

O gestor, nesta semana, também disse que está focado na melhoria da saúde. Ele reabriu a Unidade de Saúde da Família (USF), localizada no bairro de Águas Compridas, que foi reformada. Em suas palavras, garantiu que a luta da prefeitura é “para tirar a saúde de Olinda da UTI” e que o trabalho “já começa a trazer bons resultados”. 

Na coluna de quarta-feira noticiei que o nome do senador pernambucano Armando Monteiro Neto (PTB) teria entrado nas especulações da mídia nacional como alternativa para presidente da República numa eventual vacância do cargo com a renúncia do presidente Temer. Em sua coluna de ontem, a jornalista Teresa Cruvinel foi mais fundo na questão. Disse que, nas conversas subterrâneas e cada vez mais ostensivas, o nome do senador e ex-ministro Armando Monteiro Neto, que é do PTB, pode fazer diferença.

 

“Isso porque, diz ela, nestas prospecções, vai ganhando força a ideia de que o nome do “indireto”, a ser chancelado por meio de um grande acordo partidário, não pode ser nem do PMDB, nem do PT e nem do PSDB. Para ser um presidente de transição e união, que conduza o barco até 2018 com uma razoável redução dos conflitos, o candidato não deveria ser parte do contencioso que levou o País à crise atual”.

“O PMDB, prossegue a jornalista, não tem nomes mesmo, mas de todo modo é o partido de Temer, que será afastado, espera-se, pelo TSE. Contra ele volta-se o ressentimento do PT e o repúdio de toda a esquerda. O PT é o partido da presidente deposta pelo golpe, a quem o PSDB, através de Aécio Neves, depois de ter perdido a eleição de 2014, fez cerrada oposição, após jurar que não a deixaria governar. Realmente, entre estes três não há nome que seja de pacificação”.

Por este critério, Tasso Jereissati estaria rifado. Em reunião com a bancada da Câmara, a primeira desde que assumiu a direção do partido, Tasso foi muito enfático ao descartar seu próprio nome. A suposição de que os tucanos estão tramando a eleição de um dos seus tem deixado os peemedebistas irritados e raivosos, ao ponto de lavarem roupa suja com tão pouca cerimônia, como fizeram na tribuna do Senado os senadores Renan Soares e Romero Jucá. Renan praticamente queimou os navios na relação com o Governo e está cada vez mais próximo dos tucanos.

Na busca de um nome que não seja tucano, peemedebista ou petista é que se chegou ao nome de Armando Monteiro Neto, a favor de quem um colega senador enumera as seguintes vantagens: Ele é do PTB, partido neutro na relação com os três grandes contendores. É empresário, ex-presidente da CNI, com largo trânsito e apoio no mundo empresarial.  Foi ministro de Dilma Rousseff, a quem foi fiel no curso do impeachment, e isso lhe rende simpatias do PT. Dialoga com Lula e com FHC.

Contra Armando Monteiro ou contra Tasso Jereissati, entretanto, pesa outra questão.  Ambos são senadores, e na Câmara tem gente dizendo que o “indireto” tem que sair da Casa. São 513 deputados e apenas 81 senadores. O detalhe é que para ser eleito o sujeito terá que ter a maioria absoluta dos votos, metade mais um, em cada casa do Congresso. Assim como ocorre na apreciação de vetos, a vitória em uma Casa nada vale se houver derrota na outra. Então, não adianta a Câmara impor o nome de um deputado. Se ele não passar pelo Senado, nada feito.

O nome da Câmara todo mundo sabe qual. É Rodrigo Maia, que segundo a Constituição, como segundo na linha sucessória atual, assumirá a Presidência quando Temer cair e convocará o pleito indireto para dentro de no máximo 30 dias. Mais tem a seu favor o bom trânsito com as correntes partidárias, inclusive na oposição. Tem contra si a citação em uma lista da Lava Jato. Um de seus aliados destaca outro aspecto: como ele já será presidente interino, se eleito, seu mandato será de continuidade. O País será poupado de uma presidência faz-de-conta por 30 dias, que não se ocupará de nada senão da eleição. Pode ser, mas será preciso saber também isso, se o interino pode concorrer.

OAB PEDE IMPEACHMENT – Ordem dos Advogados do Brasil levou à Câmara, ontem, histórica denúncia contra o presidente e pedido de encaminhamento ao Senado 'para impor a pena de perda do mandato, bem como inabilitação para exercer cargo público'. A OAB quer Michel Temer fora da vida pública por oito anos. A entidade máxima da Advocacia protocolou na Câmara denúncia contra o presidente no episódio JBS com pedido de impeachment do peemedebista. A OAB requer encaminhamento dos autos ao Senado ‘para impor ao denunciado a pena de perda do mandato, bem como inabilitação para exercer cargo público pelo prazo de oito anos’.

A degola de Costa – O deputado Silvio Costa (PTdoB) foi destituído da vice-liderança da oposição na Câmara após discordar da postura adotada pelos parlamentares hostis ao Governo durante a invasão à mesa-diretora da Casa. O líder da oposição, José Guimarães (PT), que o destituiu, sequer o informou. “Ele não teve a coragem de informar a atitude pessoalmente”, afirmou.  Costa provocou a ida do líder quando classificou de "infantil e equivocada” a postura de invadir a mesa da Câmara Federal, querendo encerrar a sessão à força. “Uma oposição responsável deveria ter ficado no plenário, obstruindo a sessão e criticando o Governo”, avaliou.

Pedido de anulação – O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou, ontem, que vai receber os representantes do Instituto Brasileiro do Direito de Defesa (Ibradd) na próxima semana e, somente depois, vai analisar o mandado de segurança da entidade que pede a anulação dos termos da delação premiada assinada pelos executivos da JBS. O documento foi assinado por cinco advogados e recomenda ao STF que considere o acordo como inconstitucional. Para o instituto, as condições acordadas entre delatores e a Justiça ferem a Constituição. Na peça, o Ibradd sustenta que "o conteúdo light e excepcionalmente benevolente e generoso do referido acordo de colaboração premiada, em favor dos referidos colaboradores e desfavor da coletividade brasileira, viola os princípios da proporcionalidade, razoabilidade e moralidade".

TSE pode cassar – Ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ouvidos reservadamente, consideram que a governabilidade do presidente Michel Temer, alvo de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF), será levada em conta no julgamento da chapa Dilma Rousseff-Temer, marcado para o dia 6 de junho na corte eleitoral. Para eles, o quadro político e econômico dará, até lá, um cenário sobre o futuro do governo. O julgamento, que pode levar à cassação da chapa e do mandato do presidente da República por abuso de poder econômico e político, é visto por partidos da base como um marco que vai definir a permanência ou não do peemedebista no Planalto. Nos bastidores, os magistrados apontam que na última semana o cenário político viveu uma série de reviravoltas. Até 6 de junho, portanto, apostam que será possível ter um panorama mais claro do que o atual.

Recorrendo contra expulsão – Líder do PSB no Senado, o senador pernambucano Fernando Bezerra Coelho admitiu, ontem, pela primeira vez, que a direção do seu partido já abriu um processo de expulsão do seu filho, o ministro Fernando Filho, de Minas e Energia, por ter contrariado a orientação da executiva nacional pelo rompimento com o Governo, permanecendo no cargo. O pedido de desligamento do partido já está no Conselho de Ética, mas o ministro recorreu à instância superior, que é o diretório, convocado para ser renovado em eleição marcada para outubro. “O recurso foi acatado e ele pode ficar no partido até outubro”, afirmou.

CURTAS

DELAÇÃO – O ex-ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, já discute os anexos da sua delação premiada com seus advogados. Isso significa que as tratativas para seu acordo estão aceleradas. Segundo o blog apurou, um fator que ajudou Palocci nas negociações nos últimos dias foi a delação da JBS. Motivo: investigadores da Lava Jato avaliam que a repercussão sobre os termos do acordo para os donos da JBS geraram desgaste para a imagem da operação.

LANÇAMENTO – Só reforçando o convite: o lançamento do meu livro Histórias de Repórter, Editora Bagaço, com prefácio do acadêmico José Paulo Cavalcanti, está marcado para a próxima segunda-feira, às 19 horas, no novo Buraco Frio da Assembleia Legislativa. Conto com a presença dos meus leitores e ouvintes do Frente a Frente. A obra traz 103 bastidores que vivi nos últimos 35 anos entre Brasília e Recife.

 

Perguntar não ofende: Diante da sangria que o País vive, seria suportável um processo de impeachment que duraria no mínimo seis meses? 

O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) afirmou, nesta terça-feira (21), que o PT não pensa em outra alternativa além do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para concorrer ao Palácio do Planalto em 2018. De acordo com ele, o líder-mor petista é o "plano A, B, C, D..." do partido e caso as acusações que pesam contra Lula "sejam usadas" para impedir a participação dele no pleito os aliados vão "endurecer o discurso". 

"Acho um absurdo esta perseguição contra Lula. Estão falando de milhões em corrupção de Aécio em Furnas, outros contra Serra e o que tem contra Lula? Nada. Se isso for para impedir vamos falar grosso. Não vamos aceitar. Isso significa passar de todos os limites da democracia. Se eles forem por este caminho será o esgarçamento da democracia", declarou, em passagem pelo Recife. 

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Para o senador, o que pesa beneficamente para o ex-presidente atualmente é a "virada do momento político" que o país vive. "Achavam que era só tirar a Dilma para resolver tudo, mas o governo Temer está enfrentando um cenário de dificuldades. É por isso que vamos antecipar para abril o lançamento da candidatura de Lula e vamos iniciar uma série de viagens pelo Brasil", frisou. 

Para endossar o nome de Lula e atingir o principal tocante da atual crise nacional, a economia, além de Lindbergh toda a bancada do PT no Senado está se articulando para construir um planejamento econômico para a candidatura em 2018. "Neste momento de crise o governo tem que ampliar os investimentos. O nosso programa de retirada do país da crise é um caminho oposto ao deste governo. A ideia é criar uma renda cidadã mínima. Nosso caminho é o inverso do governo Temer", salientou. 

Apoio a Lula contra acusações 

O senador também afirmou que no próximo dia 3 de maio, quando está marcado o depoimento de Lula em Curitiba, o PT está preparando uma "invasão" a cidade para defender o ex-presidente. Outro ato citado por ele que reforçou o apoio ao ex-presidente e mostrou a força dele foi a "inauguração popular" da Transposição do Rio São Francisco no último domingo (19).

A Justiça Restaurativa surgiu como uma contraposição à justiça punitiva, se preocupando não apenas em reparar os danos sofridos pela vitima de um crime, como também resgaurdar a sociedade. O crime é não visto apenas como uma violação à norma estatal, mas sim como um conflito social que deve ser restaurado entre as partes (ofensor e vítima). Pensando nisso, a formação de novos atores para trabalharem com esse entendimento é fundamental, a Universidade da Amazônia (Unama)promove, em parceria com o Ministério Público do Estado, os cursos de “Justiça Restaurativa” e “Formação de Facilitadores em Círculos de Resolução de Conflito”. A programação se inicia nesta quinta-feira (16), às 13h30, na sala A-207, do campus Alcindo Cacela.

A solução de conflitos com utilização da Justiça Restaurativa tem tido experiências e resultados cada vez mais positivos, solucionando, muitas vezes, os crimes de pequeno potencial ofensivo e se interessando em recuperar a dignidade das pessoas em conflito com a lei. O papel do facilitador nos círculos de conflito é fundamental para que se chegue aos objetivos que vão muito além da punição, implicando até mesmo a reparação de danos emocionais.

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Os cursos têm a finalidade de sensibilizar promotores de justiça, técnicos do Ministério Público, professores da Unama, estagiários envolvidos no Núcleo de Práticas Restaurativas (NUPRE) e técnicos de organizações que compõem a rede serviços do território do NUPRE. Segundo a professora do curso de Serviço Social da Unama Maria Lucia Dias Gaspar Garcia, “na articulação do NUPRE, parceria entre Unama e Ministério Público, estava prevista a formação de novos atores para ampliar a possibilidade de aplicação da Justiça Restaurativa que vem sendo defendida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), assim, no início do ano de 2017, cumprindo o previsto, estamos preparando os cursos”.

Mario Tito Almeida, diretor do Centro de Ciências Humanas e Sociais da Unama, afirmou: “Considero de alta relevância que esta formação aconteça na Unama para agregar ainda maior valor acadêmico em nossa parceria”.

Confira a programação:

·  1ª fase - Curso sobre Justiça Restaurativa - 16, 23 e 30 de março, 06 e 20 de abril. 

·  2ª fase - Formação de Facilitadores em Círculos de Resolução de Conflito - 27 e 28 de abril, 04, 05, 11 e 12 de maio.

SERVIÇO: UNAMA realiza cursos em parceria com o Ministério Público do Estado.

Local: Sala A-207, do campus Alcindo Cacela.

Informações da Ascom Unama.

O chocolate, paixão de multidões, poderia ser produzido com o extrato da folha de coca ao invés de açúcar, tornando-o mais saudável e com menos calorias, segundo estudo realizado por um pesquisador americano e divulgado no Peru.

De acordo com o estudo, "o extrato da folha de coca tem propriedades que permitem diminuir o amargor natural do cacau sem a necessidade de acrescentar açúcar ou adoçantes artificiais, o que poderia gerar uma revolução em uma indústria que atualmente tem um valor de 100 bilhões de dólares", informou em nota na sua página da Internet a estatal Empresa Nacional da Coca (Enaco) do Peru.

Segundo Gregory Aharonian, pesquisador e gerente-geral da empresa americana KukaXoco, o extrato de coca utilizado para a mistura do cacau está livre de alcaloides presentes naturalmente na folha e, por isso, seu uso seria legal e seguro para a saúde.

As barras de chocolate, cacau em pó e creme de cacau podem chegar a ter até 80% de açúcar e gordura, fazendo com que seu consumo regular traga sérias consequências para a saúde, comentou o empresário. A pesquisa foi apresentada recentemente no London Chocolate Forum, onde se reuniram importantes fabricantes e provedores da indústria do cacau.

"A folha de coca, fornecida pelo Estado peruano através da Enaco e adquirida pelos canais legais, pode ser a solução definitiva para os amantes de chocolate que desejam não só comer algo delicioso como cuidar de sua saúde ao mesmo tempo", assegurou Aharonian. Ele também detalhou que o processo não adoça, mas remove o amargor do produto.

"Esta descoberta dá novamente valor a uma planta que vem sendo usada em países andinos da América do Sul há milhares de anos, devido os seus benefícios para a saúde, mas que atualmente se encontra estigmatizada por conta de seu uso como matéria-prima para a fabricação de cocaína", considerou Rafael Cánovas, gerente-geral da Enaco.

O Peru é o segundo maior produtor mundial de folha de coca, segundo a ONU. A "folha de coca não é igual à cocaína, da mesma forma que falar de batata não é falar de vodca. Em ambos os casos um produto natural dá lugar a um produto derivado que pode ter um uso bom ou ruim dependendo das pessoas", acrescentou. A Enaco é a única organização autorizada a comercializar legalmente a folha de coca no Peru.

Atualmente, desta folha milenar utilizada pelos Incas fazem-se mate, extratos concentrados, farinha e insumos para os setores de farmácia, cosméticos e de refrescos.

Sentar diretamente em vasos sanitários de banheiros públicos é sempre uma atitude que as mulheres são orientadas a evitar por questões de doenças e higiene pessoal. Ainda pouco conhecido no universo feminino, o "Urinol" é um artefato portátil de silicone que funciona como um funil e possibilita a mulher urinar em pé. Comercializado nacionalmente em sites de venda online, o produto custa em média R$ 20 reais e promete facilitar a vida das mulheres, evitando o contato direto da região genital com o vaso sanitário.

Banheiros de shoppings, de restaurantes ou até químicos são sempre locais frequentados por uma grande quantidade de pessoas diariamente. De acordo com uma pesquisa britânica do ano de 1991, de um total de 528 mulheres de uma clínica de ginecologia, 85% afirmaram que urinam agachadas sobre o assento e 12% o forram com papel antes de se sentar. Apenas 2% afirmaram se sentar encostando realmente no assento. A principal proposta do Urinol é trazer à mulher mais higiene e menos riscos à saúde.

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Apesar de aparentemente, o banheiro ser um lugar tido como sujo e com muitas doenças transmissíveis, em termos práticos os assentos dos vasos sanitários não são grandes transmissores de doenças, é o que diz Vera Magalhães, especialista em doenças infectocontagiosas e professora da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). "Em banheiro públicos é mais difícil obter alguma doença, mesmo em locais sujos. Bactérias ou vírus sobrevivem pouco tempo fora do organismo. Isso é mais uma lenda do que um risco real das mulheres", apontou a pesquisadora.

Para a estudante Suenia Azevedo, a ideia de utilizar o Urinol para evitar o contato direto com o assento de banheiros públicos é muito interessante. "Eu sempre evito sentar nas privadas em locais públicos nas ruas porque tenho nojo e prefiro ficar em pé. Eu não conhecia esse material, e embora não ache tão prático, eu usaria quando fosse urinar principalmente em banheiros químicos que geralmente são imundos", contou.

As chances de ser infectado com gonorreia, sífilis ou até o vírus HIV, doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), são raras, na visão da estudiosa Vera Magalhães. Para a pesquisadora, as pessoas contraem essas doenças da maneira tradicional, tendo contato físico com outras pessoas. Apesar de explicar que as chances de contrair uma infecção são baixas, a professora alerta que o risco é mínimo, mas existe. "Apesar de não termos muitos casos na medicina por essa transmissão, é melhor que as mulheres evitem o contato com as  privadas por questão de higiene", concluiu.

Em São Paulo, há colégios que adotaram a punição alternativa em casos de cyberbullying, caracterizado pela violência e pelo deboche feitos por meio da internet.

No Colégio Humboldt, em Interlagos, zona sul, após o episódio de violência, o aluno é levado para uma mediação com os coordenadores, que, depois, fazem uma ação coletiva na turma. "Precisamos trabalhar com todos eles, porque os papéis da cena do bullying são rotativos. Quem é hoje o agressor, amanhã pode ser a vítima", disse Karin Kenzler, psicóloga do colégio.

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No Colégio Santa Maria, o aluno que pratica o cyberbullying precisa fazer um trabalho e acompanhamento na sala de informática. "A ideia é que o estudante pesquise as consequências do que fez, reflita sobre o que sentiu e como pode ter afetado a vítima", disse Muriel Rubens, coordenador de Tecnologia.

Seis alunos já fizeram o trabalho com Rubens - todos meninos. Os casos registrados na escola foram de bullying, preconceito racial e violência de gênero. "O estudante vem para cá e, juntos, refletimos sobre o que houve. Na maioria das vezes, ele não tem noção da gravidade do que cometeu, acha que está protegido na internet."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Colégios particulares de São Paulo trocaram a forma de punir os estudantes que infringirem alguma regra escolar. Em vez das punições tradicionais, advertências e suspensões, os alunos são dispensados das aulas por um período para que cumpram atividades socioeducativas, como organizar os livros da biblioteca, ajudar os colegas mais novos e até montar um projeto de pesquisa.

Foi o que aconteceu no mês passado com Leonardo Ribeiro, de 13 anos, aluno do 8º ano do Colégio Horizontes Uirapuru, em Pinheiros, na zona oeste da capital paulista. Ele e outros quatro amigos estavam escondendo os materiais escolares de um colega de sala quando foram flagrados, e a coordenação deu aos pais a opção de suspensão ou trabalho socioeducativo. Eles acabaram organizando a biblioteca da escola.

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"Achei ótimo que tivemos a opção de escolher uma atividade que o responsabilizou pelo que havia feito. Ele aprendeu que tudo o que faz tem uma consequência, até mesmo o que para ele era apenas uma brincadeira", contou Flávia Cristina Ribeiro, de 40 anos, mãe de Leonardo.

Segundo Andrea Favero, coordenadora do colégio, ao trocar a punição tradicional por uma alternativa, o objetivo é justamente que os alunos se responsabilizem pelo que fizeram. O mesmo ocorre no Colégio Santa Maria, no Jardim Marajoara, zona sul de São Paulo. "O estudante não pode ficar isento da responsabilidade sobre o que ele provocou. A ideia não é punir o jovem, mas mostrar para ele que há consequências e ele precisa lidar com elas", disse a coordenadora do Santa Maria, Ana Lúcia Parro.

No colégio, um aluno que quebrou a porta do banheiro foi dispensado das aulas para acompanhar e auxiliar a equipe de manutenção da escola durante o conserto. "Os estudantes não têm grandes problemas de indisciplina, mas às vezes eles querem quebrar as regras e não pensam que isso pode prejudicar outras pessoas. É esse lado que queremos mostrar a eles", explicou Ana Lúcia.

Aviso aos pais

No Colégio Horizontes Uirapuru, a introdução das punições alternativas não foi a única mudança. Quando há episódios de indisciplina, não é mais o colégio que telefona para os pais para informá-los sobre o ocorrido. Agora, o estudante tem de fazer um relatório explicando o que houve e, depois, apresentá-lo aos pais.

"O próprio aluno faz uma carta em que conta o que houve, como ele se sentiu, o que o motivou a tomar aquela atitude. Isso faz com que ele reflita sobre seu comportamento. É o estudante também que fica responsável por contar para os pais. É um exercício de maturidade", afirmou a coordenadora.

Para Andrea, as punições tradicionais não alcançam o efeito de responsabilizar o aluno, apenas o castigam. "Qual o impacto na vida de um aluno que levou uma advertência? Nenhum, ele não sofre nenhuma consequência. E a suspensão? É quase um prêmio para o aluno não ir à aula e ficar em casa."

Erros e limites

De acordo com a coordenadora do Colégio Horizonte Uirapuru, a maioria dos pais do colégio opta atualmente pela punição socioeducativa quando questionados após um episódio de indisciplina. "Nós lidamos com adolescentes, e eles erram não por serem maus, mas porque não conhecem os limites."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O senador Douglas Cintra (PTB) analisou com o presidente da Compesa, Roberto Tavares, a possibilidade de usar a futura Barragem de Serro Azul, no município de Palmares, como opção ao atraso do pleno funcionamento da Adutora do Agreste. O assunto foi discutido em reunião no gabinete do senador, em Brasília. Cintra é relator da Subcomissão de Fiscalização de Obras Inacabadas, 

O petebista e Tavares concluíram ser viável fazer uma ligação de Serro Azul, que está com 80% das obras concluídas e custará cerca de R$ 500 milhões, com a Barragem do Prata, em São Joaquim do Monte, que já abastece Caruaru e outras cidades do agreste, como Altinho, Agrestina, Cachoeirinha e Ibirajuba.

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Segundo Cintra, dessa forma seria ampliado, provisoriamente, sem a necessidade de se esperar três anos pela Adutora do Agreste, o abastecimento de água de parte do agreste, outra região de Pernambuco afetada pela estiagem.  

O relator da Subcomissão de Fiscalização de Obras Inacabadas e o presidente da Compesa acertaram também a atualização de um relatório para a Subcomissão sobre o cronograma da Adutora do Agreste. A obra, de mais de mil quilômetros, um dos projetos atrasados do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) em Pernambuco, deverá constar do roteiro de visitas dos integrantes da Subcomissão.

A última previsão é de que a Adutora do Agreste, orçada em R$ 2 bilhões, embora deva estar concluída em dezembro próximo, só entrará em pleno funcionamento, atendendo 64 municípios pernambucanos, no segundo semestre de 2018. Este é o prazo para se concluir o Ramal do Agreste, que fornecerá à Adutora a água proveniente do Eixo Leste da Transposição do Rio São Francisco.

A escassez de água sempre foi um drama no Nordeste do Brasil. Durante muitos anos, famílias abandonaram suas casas no interior para tentarem se livrar das vidas secas que levavam. No entanto, foi preciso que faltasse o líquido precioso nas torneiras das grandes metrópoles para que o problema histórico colocasse a população em estado de alerta. O que vem sendo feito no interior, e em alguns poucos casos de grandes empreendimentos, pode agora servir de exemplo para a conscientização de que é necessário aproveitar melhor a mais simples maneira de conseguir água: a chuva.

Na região semiárida do Brasil, em particular no Nordeste, já são utilizadas duas maneiras de se captar a água pluvial. A pesquisadora da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Maria Mariah Monteiro de Farias, fez um estudo sobre os aspectos qualitativos e quantitativos desses métodos. “Há a captação por telhados e a captação no nível do solo, conhecida como cisterna calçadão. No primeiro, a água de chuva que escoa dos telhados é direcionada para uma cisterna, através de um sistema que envolve, além da superfície de captação (telhado), calhas, condutores, dispositivo by pass, peneira (ou filtro) e o reservatório em si. Já no sistema calçadão, é construída uma superfície cimentada no nível do solo, e a chuva que escoa nessa superfície também é direcionada para um reservatório”, explica a mestra em engenharia civil e ambiental.

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Mas seria possível usar a água de chuva para tudo? Ou ainda dependeríamos das prestadoras de serviço de água e esgoto? A pesquisadora explica que uma regra de 2007 restringe o uso do líquido captado para fins não-potáveis, ou seja, não é possível beber e nem cozinhar, por exemplo. “A NBR 15.527 (ABNT) restringe as possibilidades de uso porque, ao passar pela superfície de captação, a água da chuva entra em contato com as impurezas presentes naquela superfície, onde pode haver pequenos animais e insetos, excretas de animais, poeira entre outros, o que acaba contaminando a água. Por isso recomenda-se o descarte dos primeiros litros, pois estas primeiras águas têm a função ambiental de lavar o telhado”, afirma Farias.

Mas um experimento premiado pela Agência Nacional de Águas (ANA) consegue, com baixo custo, descartar automaticamente as primeiras águas de chuva e guardar somente o líquido livre de impurezas. Criado pelos pesquisadores Júlio César Azevedo e Sávia Gavazza, também no campus da UFPE de Caruaru, o DesviUFPE é um conjunto de canos de PVC que acumula a quantidade certa de água da chuva que está contaminada e deixa o restante descer direto para a cisterna. “Em todos os nossos testes o dispositivo de desvio removeu 100% dos micro-organismos indicadores de patogenicidade (E. Coli) em laboratório. Em campo, após 2 anos de prática nas comunidades, esse valor foi de 78%, por conta do manejo da água pela população que também a contamina”, diz Gavazza,

A pesquisadora da UFPE garante que o DesviUFPE pode ser reproduzido em larga escala. “A tecnologia está aberta (pode ser copiada). Sabemos que a Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba) fez um projeto usando o dispositivo e também um órgão de Manaus pediu autorização para usar. O equipamento já foi exaustivamente testado por nós, em laboratório e em campo, publicada em revista internacional, foi feito um depósito de patente e, do nosso ponto de vista, a tecnologia está pronta para ser aplicada”, recomenda Sávia Gavazza.

Um sistema idêntico ao DesviUFPE foi desenvolvido pelo Coletivo Ocupação Verde, de São Paulo. Segundo Thábata Luz, uma das integrantes do grupo, o sistema é adaptável podendo ser implantado em diferentes espaços e diferentes escalas. “A água pode ser usada para fins menos nobres, como limpeza, descargas e irrigação, mas é possível o consumo humano em regiões onde as chuvas não são ácidas, depois de passar por um processo de filtragem e mineralização”, revela.

Tanto o equipamento do Coletivo quanto o DesviUFPE são economicamente viáveis e podem representar, segundo os seus criadores, uma redução de pelo menos 30% do consumo da água fornecida pelas empresas de abastecimento. “Ninguém nos procurou para produzir esse sistema de coleta em massa. No entanto, tivemos um projeto aprovado pelo edital do programa VAI. Nós também gravamos eco aulas sobre todos os equipamentos construídos, onde demonstramos como se fazer e como se utilizar cada um deles”, conta Thábata Luz.

Grandes empreendimentos

Se em uma casa ou pequena construção a captação já faz toda a diferença, imagine então em uma grande fábrica ou mesmo em um estádio de futebol. Pois isso existe. Em Pernambuco, a Mendelez Internacional, localizada em Vitória de Santo Antão, e a Itaipava Arena, em São Lourenço da Mata, têm sistemas de reuso de água das chuvas.

Na fábrica, que produz diversos alimentos de grandes marcas do mercado como Lacta e Royal, 100% da água utilizada nos vasos sanitários são da chuva. Já na Arena Pernambuco, um dos estádios da copa no Brasil, o líquido captado é usado também nos banheiros, na irrigação do gramado e na lavagem das arquibancadas após os eventos.

A água que cai no teto, nas arquibancadas e no gramado são recolhidas pelo sistema, peneirada, filtrada e estocada em quatro reservatórios que, juntos, acumulam 1,8 milhão de litros. “Quando o sistema atinge sua capacidade máxima, a água que vem pelos canos é descartada por uma vala que a leva ao lençol freático”, explica a engenheira da Odebrecht, Marília Bechara.

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Para funcionar, basta que comece a chover. Um sensor ativa o sistema que passa a direcionar a água para as peneiras. Já depois do processo de limpeza, a água é armazenada em dois tanques, de onde é bombeada para o gramado ou para os outros usos. O líquido que é usado nos banheiros e na lavagem das arquibancadas ganha um pigmento, de cor azul (foto), para que não seja confundido com água potável.

Toda a água necessária para os banheiros em um dia de uso da Arena, mesmo que esteja completamente lotada, cabe em apenas um dos quatro reservatórios. Para se ter uma ideia, um deles armazena o equivalente a 37 caminhões-pipa. “É mais do que suficiente. É muita água e o sistema funciona muito rápido. Por exemplo: supondo que os reservatórios estejam vazios e que estejamos em um dia chuvoso na Arena, a água já vai poder ser usada quase que imediatamente após a chuva cair na cobertura”, garante Bechara.

Então vamos aproveitar a água das enchentes?

Não. Segundo a pesquisadora Maria Mariah Monteiro de Farias, a água que cai nas ruas das grandes metrópoles não é reutilizável. “Para tratar a água de chuva juntamente com a água captada dos mananciais seria um aumento significativo nos custos, pois as empresas de abastecimento precisariam dispor de superfícies de captação, além de reservatórios próprios para isso. A água de chuva que cai nas áreas urbanas é direcionada para o sistema de drenagem e é tratada como efluentes (esgoto), devido ao alto grau de contaminação”, explica.

À espera de regulamentação

Em Pernambuco, a Lei 14.572, sancionada em 2011, estabelece normas para o uso racional e reaproveitamento das águas nas edificações com mais de 70 m² do Estado, incluindo o aproveitamento da água de chuva. No entanto, a lei ainda espera pela regulamentação para ser aplicada.

Para quem não gosta muito de folia e agitação, o Garanhuns Jazz Festival é uma opção para curtir o feriado ouvindo boa música. O festival, que está em sua oitava edição, começa neste sábado (14), na cidade de Garanhuns, há 232km do Recife. Representantes do jazz e do blues como Billy Cobham, Willie Walke, Raphael Wressnig e Wagner Tiso, entre outros, se apresentam na cidade das flores durante os dias de Carnaval. 

Serão dois palcos, um para a programação diurna e outro para os shows noturnos, na Praça Mestre Dominguinhos, totalizando cinco apresentações por dia. Também serão realizados workshops e oficinas com alguns dos artistas que tocarão no festival. Nesta edição estão previstos encontros com os bateristas Billy Cohbam, John Macaluso, André Togni, os guitarristas Lancaster e Ricardo Lopes e o gaitista Jefferson Gonçalves. A programação pode ser vista no site do evento. 

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Serviço

XVIII Garanhuns Jazz & Blues Festival

14 a 17 de fevereiro de 2015

Garanhuns 

Gratuito

O que se apresenta como uma alternativa contra a imobilidade urbana pode resultar em transtornos e perda de tempo. O sistema de compartilhamento de bicicletas na Região Metropolitana do Recife (RMR) já faz parte do cotidiano da população, porém falhas são comumente enfrentadas por quem deseja ir pedalando para seus destinos.

O LeiaJá testou 12 estações do BikePE, na Zona Oeste e área central do Recife, e encontrou problemas em quatro, ou seja, um terço das estações. Na estação 77, na feira da Bomba Grande, no bairro do Cordeiro, a parte do leitor do cartão está danificada e, ao aproximar o Vale Eletrônico Metropolitano para liberar uma das bikes, o cartão ficou “colado” à maquina e a leitura não foi efetuada.

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Mesmo identificada como operante no site do BikePE, a estação 76, na Rua Antônio Fernandes, próxima ao Mercado do Cordeiro, também estava sem liberar as bicicletas. No bairro do Recife, na estação 5, da Avenida Cais do Apolo, o leitor do cartão apresentava a mensagem “sem comunicação”. Logo em seguida, o sistema pareceu voltar ao normal; ao aproximar o VEM do leitor, o sistema designou uma bicicleta para ser retirada, mas a bike permaneceu travada.

“Uso com frequência e o principal problema é a corrente que sempre cai. Falta manutenção”, apontou o corretor Jandeir Maia. Enquanto conversava com a equipe de reportagem, Jandeir teve problemas para conseguir retirar uma bike na estação 30, na Igreja da Soledade. “Coloquei o cartão, indicou uma bicicleta e não liberou. Fiquei tentando, tentando, aí liberou esta aqui”, disse o usuário do BikePE.

Manutenção – Diariamente, técnicos realizam trabalhos de conservação das estações de compartilhamento de bicicletas na RMR. Todos os dias, três remanejadores são designados à reposição de bikes nas estações vazias ou à retirada de algumas naquelas lotadas. O serviço é de responsabilidade da Serttel, empresa responsável pela manutenção.

Um funcionário que pediu para não ser identificado confirmou a recorrência dos problemas apresentados nas estações. “A empresa se preocupou em instalar muitas estações ao mesmo tempo e não deu a mesma importância à manutenção. Todos os dias eu recolho bicicletas com corrente caída, pneus furados, vejo estações sem funcionar”, admitiu.

O LeiaJá também flagrou bicicletas com o vidro do retrovisor quebrado e com pichações na parte frontal da cesta. De acordo com a Serttel, qualquer informação sobre equipamentos quebrados ou dificuldades no acesso às bicicletas do Bike PE devem ser reportadas pelo Call Center da empresa, através do número 4003-6056.

A reportagem tentou contato com a assessoria da Serttel, buscando as respostas sobre os erros ou demora na manutenção, mas até o momento da publicação da matéria, a empresa não se posicionou.

Começa neste sábado (1º), o Garanhuns Jazz Festival, que segue até 4 de março, na Praça Cultural Mestre Dominguinhos, em Garanhuns, no Agreste do Estado. Esta é uma possibilidade para quem quer sair de casa, durante o carnaval, mas não está em busca de frevo e maracatu.

No palco principal Ronildo Maia Leite, os shows acontecem a partir das 20h30. O primeiro dia terá uma homenagem ao sanfoneiro Dominguinhos e participação do cantor Ed Mota. Durante todo o evento acontecerão oficinas musicais abertas para a população. As inscrições devem ser feitas no Centro Cultural Alfredo Leite Cavalcante, ou através do e-mail oficinasgaranhunsjazz@gmail.com.

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Confira a programação detalhada:

Palco Ronildo Maia Leite

Sábado (1º)

Duo Taufic (RN) – Um dos mais conceituados duos de música instrumental do Brasil. Os irmãos Eduardo e Roberto Taufic são naturais de Natal/RN, porém Roberto Taufic reside na Europa.

Headcutters (SC) – grande revelação do blues nacional em 2013, a banda curitibana é considerada atualmente a principal representante do blues tradicional no Brasil e vem pela primeira vez ao Nordeste se apresentar com exclusividade no GJF.

Homenagem a Dominguinhos, em ritmo de Jazz & Blues com: Liv Moraes (PE), Josildo Sá (PE), João Neto (PE), Projeto Batuque (PE) e part. especial de Marcos Cabral (PE) – Esse projeto já foi apresentado com êxito no Recife Blues & Jazz Festival 2013 e no Jazz Porto 2013 e, em breve, será registrado também em CD. Durante o show, as músicas do Mestre Dominguinhos ganham arranjos e sonoridade do jazz e do blues sem perder sua essência.

Izzy Gordon (SP) convida Ed Motta (RJ) – Izzy Gordon, sobrinha de Dolores Duran e uma das mais conceituadas representantes do jazz paulista, se une a sua banda para convidar o amigo Ed Motta para uma participação especial num show de jazz, soul music e musica brasileira nos palcos do GJF.

 

Domingo (2)

Arthur Philipe & Quintessence (PE) com Wallace Seixas (PE), Dudu Lima (MG) e Jasiel Leite (PE) - um show no GJF em homenagem ao jazz tradicional dos Estados Unidos e do Brasil.

Valvulados (PE) e Gabi da Pele Preta (PE) – A mais conhecida e atuante banda de soul music de Garanhuns se une à cantora revelação de Caruaru para um show de soul music e música nacional.

Ari Borger & Igor Prado (SP), part. especial de Tia Carroll (EUA) – Ari é considerado um dos principais organistas de blues da atualidade e seu mais recente CD, em parceria com Igor Prado, foi considerado um dos principais discos instrumentais nos Estado Unidos em 2013. Eles convidam a diva do blues da Califórnia, Tia Carroll, para um show "incendiário".

Nasi (SP), part. especial de Jefferson Gonçalves (RJ) e Rodrigo Morcego (PE) – Antes de seguir com o IRA! para uma série de 200 shows pelo Brasil, Nasi revive músicas do seu projeto paralelo "Nasi e os irmãos do Blues" nos palcos do GJF, tendo a companhia de Jefferson Gonçalves, renomado gaitista de blues carioca, e Rodrigo morcego, um dos principais representantes do blues do Recife.

 

Segunda-feira (3)

Contrabanda (PE) e Naná Maram (MG) com part, especial de Mark Rapp (EUA) – Uma das bandas mais destacadas do jazz pernambucano convida o guitarrista mineiro Naná Maram e o trompetista de New York Mark Rapp para um show instrumental de jazz. Mark Rapp é uma das principais revelações da nova cena do jazz de New York.

Show “Divas", com Nanny Soul (SP), Dani Montuori (SP) & Bia Marchese (SP). Part. especial de Israel Silva (PE), Ricardo Lopes (AL) e Adriana Nascimento (PE) – Montado especialmente para o festival, o show une três jovens e talentosas cantoras ainda inéditas no Nordeste. Nanny Soul, a jovem revelação da soul music nacional, faz parte da banda do programa Altas Horas, de Serginhos Groisman. Dani Montuori foi revelada ao Brasil durante o reality show musical The Voice Brasil 2012, da Rede Globo, apresentando um trabalho baseado no jazz e no soul music.

Bia Marquese, considerada por muitos como um dos principais destaques como vocal feminino de blues do Brasil. O show ainda contará com as participações de Israel Silva, virtuoso baixista e um dos mais atuantes representantes da música instrumental do Agreste pernambucano, com Adriana Nascimento, vocalista da Uptown Band e Ricardo Lopes, o mais atuante guitarrista da cena de jazz de Maceió.

Jimmy Burns (EUA) com UpTown Band (PE) e Marcelo Naves (SP). Part. especial de Anderson Silva (PE) – Uma das lendas vivas do blues de Chicago se une a Uptown Band, pioneira do blues de Pernambuco, e ao conceituado gaitista Marcelo Naves para um show de puro Chicago Blues. A apresentação também contará com a participação de Anderson Silva, uma maiores revelações da guitarra blues de Garanhuns.

Blues Etílicos (RJ) – Depois de vários anos sem se apresentar na região, "a maior banda de blues do Brasil" volta ao Nordeste para um show exclusivo no Garanhuns Jazz 2014.

 

Terça-feira (4)

Salimanga (DF) com Beto do Bandolim (PE). Part. especial do Maestro Israel de França (PE) e Herick Faustino (PE) – O duo Salimanga é um projeto paralelo de jazz brasileiro do saxofonista e guitarrista do badalado grupo Móveis Coloniais de Acaju. Eles convidam Beto do Bandolim para, juntos, executarem clássicos do chorinho nacional e frevos tradicionais de Pernambuco. O show contará com a ilustre participação do conceituado Maestro Israel de França, que é o Primeiro Violinista da Orquestra da Cidade de Granada, Espanha. Para completar o time, Herick Faustino, mestre de percussão do Projeto Batuque de Garanhuns.

Mud Morganfield (USA) com UpTown Band (PE) e Marcelo Naves(SP). Part. especial de Claudio Lins (PE) – O filho de Muddy Waters, Rei do Blues de Chicago, é considerado hoje um dos mais ilustres cantores de blues do mundo (entre outros projetos, ele faz parte atualmente do cast do musical da Broadway Ghost of the Blues). Mud vem ao Festival fazer uma homenagem ao pai, acompanhado dos velhos companheiros da Uptown e Marcelo Naves, sem falar na participação especialíssima de um dos principais guitarrista de blues de Pernambuco, o garanhuense Claudio Lins.

Guitar Night com Edu Ardanuy (SP), Joanatan Richards (PE), Greg Wilson (EUA), Otavio Rocha (RJ), Fred Andrade (PE), Artur Menezes (CE), Igor Albuquerque (PE) e part. especial de Karl Dixon, Thomaz Lera (SP) e Daniel Diniz (PE) – Um dos principais shows do festival reúne grandes guitarristas de vários gêneros e lugares para eletrizar o público. Edu Ardanuy é um conceituado guitarrista paulista e membro da banda Doctor SIN. Joanatan Richards é mais atuante guitarrista de blues de Caruaru. O norte-americano Greg Wilson é cantor e guitarrista da banda Blues Etílicos.

Otavio Rocha também atua como guitarrista no Blues Etílicos e é um dos maiores mestres do "slide guitar". Fred Andrade é um dos mais destacados representantes da música instrumental de Pernambuco. Artur Menezes, apesar de atualmente estar radicado em São Paulo, é considerado o principal guitarrista de blues do Ceará. Igor Albuquerque é a jovem revelação da guitarra jazz fusion de Garanhuns. Já Karl Dixon vem diretamente de New york para participar do festival como convidado de honra. O cantor é membro do renomado grupo gospel “Harlem Jubilees Singers". Thomaz Lera e Daniel Diniz são os guitarristas membros da Uptown Band. Obs: Pedro Black também fará uma performance nesta noite.

George Israel (RJ), Victor Biglione (ARG) e Leo Israel (RJ) – George Israel, que é membro do Kid Abelha e um dos principais representantes do rock nacional, convoca seu filho, Leo Israel, para juntos com o guitarrista Victor Biglione realizar um show em homenagem ao rock nacional, com influências do jazz, fusion e blues.

 

Palco Pau Pombo (Parque Ruber Van der Liden Pau Pombo) - Shows das 15h às 17h30

Sábado (1°)

Baião de 3, com Milena Raymer – A conceituada banda de Garanhuns, que reúne alguns dos principais representantes da música instrumental do Agreste de Pernambuco, convida Milena Raymer, uma das cantoras que mais se destaca no cenário musical da Paraíba, para um super show.

Domingo(2)

Israel Silva e Banda, part. especial Karl Dixon (USA) – O show da banda de jazz e soul music instrumental liderada pelo experiente baixista Israel Silva contará com a participação especial do cantor nova-iorquino, Karl Dixon.

Segunda-feira (3)

Vintage Pepper e Jefferson Gonçalves (RJ) – Apesar de ser relativamente nova no cenário de blues do Recife, a Vintage Pepper já é uma das mais atuantes bandas do gênero na cidade. O show do grupo no GJF ainda contará com a presença de Jefferson Gonçalves, renomado gaitista de blues do Rio de Janeiro.

Terça-feira (4)

Pedro Black (vencedor do Concurso Cultural do GJF), part. especial de Mark Rapp (USA) – O guitarrista revelação da cena instrumental de Pernambuco e também vencedor do concurso cultural de bandas do Garanhuns Jazz 2014 realiza seu show instrumental com a luxuosa participação de Mark Rapp, trompetista de jazz oriundo de Nova York.

 

Oficinas musicais

Domingo (2)

10h30 às 12h – Oficina de bateria com Bruno Fonseca (Para todas as idades).

Segunda (3) 

10h30 às 12h – Oficina de gaita com Jefferson Gonçalves (Para crianças).

10h30 às 12h – Oficina de gaita com Marcelo Naves (Para todas as idades).

Terça (4)

10h30 às 12h – Oficina de gaita com Jefferson Gonçalves (Para adultos).

 

Outras informações no site

Apesar de menos conhecida que a pública, a previdência privada não é uma modalidade de investimento nova e pode ser ideal para aqueles que não querem sofrer queda de renda na futura aposentadoria, nem possuir um rendimento mensal desequilibrado.

Para não optar por uma decisão errada, o economista Djalma Guimarães, do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), recomenda que o consumidor avalie o valor das taxas cobradas pelo banco. “Há duas taxas que você paga. A primeira é a de administração, para que o fundo administre o recurso; e a segunda é a taxa de carregamento, paga para cada depósito. Dependendo do banco, do valor das taxas e do lucro obtido, você pode ficar no prejuízo”, esclarece o economista.

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Há dois planos de previdência privada, o Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e o Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL). O primeiro tipo pode ser um aliado para diminuir o impacto do Imposto de Renda (IR), pois ele permite que a taxa do IR incida em valor 12,5% abaixo da renda anual. “Hoje esta previdência complementar é válida  para aqueles que se preocupam com a aposentadoria, desde que realizem uma boa pesquisa e negociem com o banco”, conclui Guimarães. 

Nem só de frevo é feito o Carnaval em Pernambuco. Uma opção para quem quer curtir os dias de momo longe do frevo ou da agitação do litoral é o Garanhuns Jazz Festival (GJF), realizado entre os dias 1° e 4 de março, durante o carnaval. Em Garanhuns, no Agreste de Pernambuco.

Esta é a 7ª edição do evento, que terá dois polos de animação. O palco principal, Romildo Maia Leite, fica na Praça Cultural Mestre Dominguinhos, antiga Praça Guadalajara, e tem shows à noite. Já no Parque Ruben Van Der Linden acontecerão workshops e shows à tarde.

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Mesmo com a programação indefinida, a Prefeitura de Garanhuns informou que cerca de 80% dos leitos em hotéis e pousadas já estão reservados para a data. A expectativa é ocupar 100% dos 22 empreendimentos da cidade. Bares e restaurantes também devem aumentar o consumo em 15%. Mais de 800 empregos diretos e indiretos serão gerados. O festival só perde, em números, para o Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), que acontece no mês de julho e tem vagas reservadas há um ano.

O grupo francês Vivendi começa a aparecer como uma alternativa para o futuro da Telecom Itália no Brasil. Nas últimas semanas, um alto executivo do grupo italiano teve uma conversa preliminar com a direção da companhia francesa sobre uma eventual fusão das subsidiárias brasileiras GVT e TIM Brasil, de acordo com uma fonte envolvida com o tema.

No intrincado tabuleiro de acionistas da Telecom Itália, uma fusão teria apoio especialmente dos minoritários, que lutam para reduzir o poder da espanhola Telefônica no grupo italiano. Dona da Vivo no Brasil, a Telefônica fez acordo no ano passado para aumentar ainda mais sua participação na Telco, holding que controla a Telecom Itália. Mas a ideia não agradou ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que viu na medida uma concentração de mercado no País.

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Por isso, a aproximação com a GVT é encarada pelos executivos da empresa italiana como a costura de “uma alternativa” para o futuro da TIM Brasil. Os franceses, segundo a mesma fonte, teriam recebido bem a ideia de fusão. Para eles, a associação também valeria como um “plano B” para o grupo Vivendi, que passou por tentativas frustradas de vender a GVT no passado. Havia a expectativa de que a norte-americana DirecTV pudesse adquirir a empresa sediada no Paraná. Mas o negócio esbarrou no elevado preço pedido pelos franceses. Procuradas, Vivendi e Tim Brasil afirmaram que não comentam o assunto.

Defensores da proposta argumentam que o negócio daria grande sinergia às duas empresas e ofereceria perspectivas animadoras à TIM Brasil, segunda maior operadora do Brasil, mas que tem sofrido com a falta de capacidade financeira da controladora. “Poderia ser criada uma concorrente de verdade para a NET”, diz a fonte, ao comentar que a TIM já tem grande carteira de clientes e a GVT já opera moderna rede e conteúdo de televisão por assinatura.

Para o especialista em telecomunicações Guilherme Ieno, do ponto de vista estratégico, a fusão faria sentido. “A TIM não é forte no fixo local. Agregar a GVT ao fixo significaria aumentar bem a presença nesse mercado.” Além disso, segundo Ieno, a fusão representaria uma oportunidade para a GVT entrar em telefonia móvel. E a união das operações de internet também seria interessante para ambas.

Obstáculo

A Telecom Itália e a Vivendi contam atualmente com elevado endividamento e baixíssima capacidade financeira para alavancar novos negócios. Ou seja, uma eventual fusão da TIM Brasil com a GVT criaria uma empresa maior, mas sem capacidade de investir - característica vital para o competitivo setor de telecomunicações.

A falta de dinheiro, inclusive, foi a razão que atraiu a Telefônica para o capital da Telecom Itália. Quando os espanhóis ingressaram na dona da TIM Brasil, a intenção era oferecer um suporte financeiro à companhia. Dentro do grupo, a espanhola aumentou sua participação até o Cade determinar que a Telefônica venda suas ações em uma das duas operadoras.

Diante da posição do órgão antitruste e da influência crescente da Telefônica na Telecom Itália, circularam rumores de que a TIM poderia ser fatiada, em partes iguais, e vendida para a Vivo, Claro e Oi. A operação agradaria sobretudo aos espanhóis, que consolidariam a liderança da Vivo no Brasil. Agora, com o plano alternativo, minoritários ganharam um importante argumento contra a suposta ideia de venda da operadora. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Ainda este ano, o Regimento de Polícia Montada da Polícia Militar (PM) do Rio de Janeiro pretende lançar edital de licitação para contratar a construção de um biodigestor com capacidade de transformar 450 quilos de esterco produzidos diariamente por 285 cavalos em gás metano, que será utilizado para abastecer a cozinha e aquecer os chuveiros do regimento. Segundo o tenente-coronel Anderson Maciel, comandante do regimento, o projeto vai gerar uma economia de R$ 16,6 mil mensais.

A iniciativa conta com apoio da Secretaria de Estado do Ambiente, que vai liberar R$ 211 mil para o projeto por meio do Fundo Estadual de Conservação Ambiental e Desenvolvimento Urbano (Fecam). De acordo com o coronel José Maurício Padrone, coordenador de Combate aos Crimes Ambientais da secretaria, a estimativa é que, em um ano, o valor seja recuperado, com a economia que o projeto vai proporcionar.

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"A PM gastava muito dinheiro recolhendo e transportando todo o esterco produzido na unidade até o aterro sanitário. Fizemos esse projeto para que o material vá para o biodigestor e, após a decantação, produza gás metano, alimentando os fogões industriais da unidade e acabando, também, com os chuveiros elétricos. Será uma economia muito grande para o regimento. A expectativa é que, até março, o decantador já esteja funcionando", informou.

Durante os dois principais dias do Coquetel Molotov 2013, nesta sexta (18) e sábado (19), a moda também estava presente através de 14 expositores com vinis, camisetas, acessórios exclusivos, e outras coisas interessantes espalhadas pela área externa do Centro de Convenções da UFPE.

“Acho que o estilo de se vestir de cada um nunca é igual. O Coquetel Molotov completa 10 anos e neste tempo eu mesma mudei muito. Mas sem dúvidas as pessoas que vieram pro festival tem um perfil bem indie e jovem”, disse Aline Cardoso, de 25 anos, que estava pelo local dando uma olhada nos produtos expostos.

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Um dos stands que chamava a atenção do público era o Pop Arretado, marca que mistura cultura pop e nordestina em camisetas masculinas e femininas. “A gente começou faz um ano e nove meses, em João Pessoas, através de vendas na internet. Com o tempo o que era uma loja virtual se transformou numa loja de varejo, com 30 pontos de vendas pelo Brasil”, disse Isa Simões, de 27 anos, uma das sócias da marca.

Outro stand montado no Coquetel Molotov era o das meninas do Desapego, projeto que nasceu fazendo justiça ao nome. “A empresa surgiu de uma reunião entre amigas que tinham a ideia de passar pra frente aquilo que não queriam mais. A primeira edição deu super certo e logo em seguida o projeto virou negócio”, revelou Fabíola Giraldes, de 33 anos. “Ontem a gente vendeu muito, até enquanto montávamos nosso espaço”, ressaltou.

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