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Depois de entrar na mira do presidente Jair Bolsonaro e de seus apoiadores por autorizar a abertura de uma investigação contra o chefe do Executivo pelos ataques ao sistema eletrônico de votação e ameaças às eleições, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), reagiu nesta quinta-feira, 5, pelas redes sociais.

"Ameaças vazias e agressões covardes não afastarão o Supremo Tribunal Federal de exercer, com respeito e serenidade, sua missão constitucional de defesa e manutenção da Democracia e do Estado de Direito", escreveu em sua conta no Twitter.

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Mais cedo, o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que também tem sido alvo das redes bolsonaristas, respondeu a acusação do presidente de que teria atuado em favor do PT ao conceder o perdão da pena ao ex-ministro petista José Dirceu.

"Um esclarecimento: quem concede indulto é o presidente da República. O Judiciário apenas aplica o decreto presidencial. Nas execuções penais do mensalão, deferi o benefício a todos que se adequaram aos requisitos", escreveu Barroso no Twitter, sem citar Bolsonaro.

Nesta quarta-feira, 4, o presidente do TSE disse que o 'mundo civilizado' depende de 'respeito e consideração, mesmo na divergência' e defendeu a democracia como a 'causa que nos une a todos'.

O presidente subiu o tom contra os ministros nesta semana. Depois de virar alvo de investigações no TSE pelos ataques ao sistema eleitoral, Bolsonaro disse que não aceitará 'intimidações' e que sua 'luta' é com Barroso. Na noite de ontem, atacou Moraes e ameaçou atuar fora 'das quatro linhas da Constituição'.

Em manifestação enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF), a Procuradoria-Geral da República (PGR) disse ser contra um pedido para afastar do cargo e prender o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, por obstrução de Justiça na Operação Akuanduba, que fez buscas contra ele.

Na semana passada, o ministro Alexandre de Moraes pediu parecer da PGR sobre a notícia de fato, formalizada por uma advogada, indicando que Salles teria ocultado seu celular e alterado o número de telefone no curso das investigações, como revelou o jornal O Globo, o que demandaria medidas cautelares para resguardar o andamento do inquérito.

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O vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, deu a questão por encerrada sob o argumento de que Salles já entregou o celular às autoridades. O aparelho foi colocado à disposição da Polícia Federal 19 dias após as buscas contra o ministro do Meio Ambiente. "Eventuais ilações acerca de resistência a determinação judicial pelo investigado estão superadas pela entrega voluntária de seu telefone celular", escreveu o vice-procurador.

Medeiros disse ainda que pessoas sem envolvimento no processo não têm legitimidade para pedir medidas de apuração ou cautelares. "Tratando-se de investigação em face de autoridades de foro por prerrogativa de função perante o Supremo Tribunal Federal, como corolário da titularidade da ação penal pública, cabe ao Procurador-Geral da República o pedido de abertura de inquérito, bem como a indicação das diligências investigativas, sem prejuízo do acompanhamento de todo o seu trâmite por todos os cidadãos", afirmou.

A investigação que motivou as buscas apura indícios de favorecimento de empresas na exportação ilegal de madeira. Salles também é alvo de um segundo inquérito, conduzido pela ministra Cármen Lúcia, sob suspeita de obstruir a maior investigação ambiental da Polícia Federal em favor de quadrilhas de madeireiros. Ele nega irregularidades.

Na decisão em que determinou a abertura da Operação Akuanduba, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, registrou que um relatório de inteligência financeira indicou 'movimentação extremamente atípica' envolvendo o escritório de advocacia que tem como sócio o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. Segundo Alexandre, o documento cita transações de 2012 até junho do ano passado que somam R$ 14,1 milhões.

Alexandre determinou a quebra dos sigilos bancários e fiscais de Salles, assim como os de outros 22 alvos da investigação em que a Polícia Federal mira 'grave esquema de facilitação ao contrabando de produtos florestais'.

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Além das transações que envolvem Salles, a PF comunicou ao Supremo que encontrou diversas comunicações ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras de 'operações suspeitas' envolvendo o secretário adjunto de biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente, Olivaldi Alves Azevedo Borges, e duas empresas investigadas na 'Akuanduba'. Segundo Alexandre, tal 'situação que recomenda, por cautela, a necessidade de maiores aprofundamentos'.

Ao detalhar a suposta participação do ministro no esquema sob suspeita, a PF chegou a reproduzir falas do aliado do presidente Jair Bolsonaro durante a fatídica reunião ministerial do dia 22 de abril de 2020, ocasião em que Salles disse que era preciso aproveitar a 'oportunidade' da pandemia do novo coronavírus para 'ir passando a boiada e mudando todo o regramento e simplificando normas'.

Segundo a Polícia Federal, tal 'modus operandi' teria sido aplicado na questão das exportações ilícitas de madeira, com a elaboração 'de um parecer por servidores de confiança em total descompasso com a legalidade' - o despacho que liberou a exportação de madeira de origem nativa, sem a necessidade de uma autorização específica. O documento foi suspenso por ordem do ministro Alexandre de Moraes.

Os investigadores apontam que, após apreensões de produtos florestais exportados ilegalmente pelas empresas Ebata Produtos Florestais e pela Tradelink Madeiras para os Estados Unidos, associações que representam madeireiras buscaram apoio junto a servidores nomeados por Salles e pediram a revogação de instrução normativa que previa autorização específica para que madeiras pudessem deixar o país.

Como mostrou o repórter André Borges, o pedido foi atendido com a edição, pelo presidente do Ibama, Eduardo Bim, de um 'despacho interpretativo'. Na representação enviada à Alexandre, a PF indicou a suposta participação de Salles nas tratativas para edição de tal despacho, citando reunião entre o ministro, as empresas que tiveram materiais apreendidos pelos EUA, Bim, o diretor de Proteção Ambiental Olivandi Alves Borges de Azevedo, além de parlamentares.

"Na sequência, pelo que consta da representação da autoridade policial, houve o: 'atendimento integral e quase que imediato da demanda formulada pelas duas entidades, contrariamente, inclusive ao parecer técnico elaborado por servidores do órgão, legalizando, inclusive com efeito retroativo, milhares de cargas expedidas ilegalmente entre os anos de 2019 e 2020?", registrou Alexandre ao detalhar as condutas atribuídas pela PF à Salles.

Além disso, os investigadores apontaram que, na sequência da aprovação do despacho que atendeu os pedidos das madeireiras, 'servidores que atuaram em prol das exportadoras foram beneficiados pelo Ministro com nomeações para cargos mais altos, ao passo que servidores que se mantiveram firmes em suas posições técnicas, foram exonerados por ele'.

Salles se pronunciou sobre a Operação Akuanduba após participar de um seminário realizado em Brasília, na manha desta quarta-feira, 19. O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, disse que ficou "surpreso" com a operação, a qual classificou como "exagerada" e desnecessária".

"Faço aqui uma manifestação de surpresa com essa operação que eu entendo exagerada, desnecessária. Até porque todos, não só o ministro, como todos os demais que foram citados e foram incluídos nessa legislação tiveram sempre à disposição pra esclarecer quaisquer questões", afirmou Salles.

Segundo o ministro, o Ministério do Meio Ambiente, desde o início de sua gestão, "atua sempre com bom senso, respeito às leis e respeito ao devido processo legal" do setor.

"Entendemos que esse inquérito, dos pouco que sabemos, porque eu não tive acesso ainda, ele foi instruído de uma forma que acabou levando o ministro relator, induzindo o ministro relator (Alexandre de Moraes) a erro, induzindo que teria havido uma ação concatenada de agentes do Ibama e de Ministério do Meio Ambiente Para favorecer ou para fazer o destravamento indevido do que quer seja", declarou Salles, reafirmando que "essas ações jamais, repito, jamais aconteceram".

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou um pedido apresentado pela defesa do deputado federal Daniel Silveira (PSL) para revogar a prisão domiciliar e as demais medidas cautelares impostas ao parlamentar após ataques a membros da Corte e apologia ao AI-5.

No despacho, assinado na terça-feira, 11, Moraes lembra que, no final do mês passado, o plenário do tribunal manteve as restrições ao receber a denúncia oferecida pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o deputado. Com o resultado do julgamento, Silveira virou réu em um processo por grave ameaça, crime tipificado no Código Penal, e por incitar a animosidade entre o tribunal e as Forças Armadas, delito previsto na Lei de Segurança Nacional (LSN).

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"O contexto fático ora apresentado pelo parlamentar não difere daquele já analisado pelo colegiado maior deste Supremo Tribunal Federal, razão pela qual não se vislumbra o afastamento da necessidade das medidas cautelares impostas", escreveu o ministro.

Moraes ainda rebateu a defesa, que afirma que a detenção impede o exercício do mandato, 'de forma plena e irrestrita', pelo deputado. O ministrou destacou que já pediu ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), todas as providências cabíveis para a atuação parlamentar regular, por via remota.

A prisão em flagrante do deputado foi determinada por Moraes em fevereiro, na esteira da divulgação de um vídeo com declarações em defesa da ditadura e da destituição de ministros do STF, duas pautas inconstitucionais. Depois disso, os plenários do Supremo e da Câmara dos Deputados confirmaram a detenção. Em março, o ministro autorizou a prisão domiciliar e determinou o cumprimento de medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica.

Após pedido da Polícia Federal, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a abertura de um inquérito para investigar um possível ataque hacker ao site da Corte, que ficou fora do ar ao longo dos últimos dias. O caso está sob sigilo.

Segundo o Estadão apurou, os fatos são conexos e podem ser relacionados com a apuração em andamento nos inquéritos das fake news e dos atos antidemocráticos, que já estão sob a relatoria de Moraes. Uma das possibilidades levantadas é a de que um algum grupo ativista anti-STF esteja por trás do ataque.

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As apurações preliminares indicaram que o acesso não teve intuito de "sequestro de ambiente" - como ocorreu em episódios envolvendo o Superior Tribunal de Justiça e o Tribunal de Justiça do Rio e Janeiro -, mas sim de obtenção de dados.

No último sábado, a PF fez uma inspeção ao Supremo. Em razão das "restrições de acesso" ao site do STF, o presidente da Corte, Luiz Fux, suspendeu na semana passada a contagem dos prazos processuais e o prazo de vigência das sessões virtuais do Plenário e das Turmas que tiveram início no dia 30 de abril.

"O acesso fora do padrão foi contido enquanto ainda estava em andamento e, segundo informações preliminares, somente dados públicos ou de características técnicas do ambiente foram acessados, sem comprometimento de informações sigilosas", comunicou o STF em nota divulgada na sexta-feira passada, 7.

A quantidade de acessos ao site do Supremo registrada na semana passada foi muito superior à que é normalmente identificada, o que causou estranheza aos servidores da Corte. O portal foi retirado do ar para "segurança das informações" e a equipe técnica ainda trabalha para garantir a retomada gradual dos serviços.

Na nota divulgada na última sexta-feira, o STF informou que "nos casos em que os sistemas do Tribunal não identificam de imediato se a alta quantidade de acessos é oriunda de um ‘robô do bem’ ou de um hacker com intenções ilícitas, medidas são adotadas para reforço da segurança de suas portas de entradas".

Depois de garantir mais 90 dias de sobrevida ao inquérito das fake news, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal federal (STF), recebeu uma lista de sites que estariam divulgando notícias falsas sobre a Corte e sobre a pandemia do coronavírus.

O documento foi encaminhado pelo deputado federal Fausto Pinato (PP-SP). O Estadão teve acesso e há na lista portais investigados no inquérito dos atos antidemocráticos, que também é conduzido por Moraes e apura a organização, divulgação e financiamento de manifestações contra a democracia.

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"Diversos sites, de maneira organizada e aparentemente planejada, tem se articulado para atingir a honra e a dignidade deste Supremo Tribunal Federal e de seus Ministros, atingindo assim o equilíbrio entre os poderes e a democracia", diz um trecho da comunicação, assinada pelo advogado Sidney Duran Gonçalez, que participou de uma reunião por teleconferência com o ministro da semana passada.

"Também faz-se nítido que estes sites possuem um claro perfil negacionista em relação à ciência, divulgando massivamente informações inverídicas quanto ao combate a pandemia", acrescenta o documento.

O blog apurou que Moraes encaminhou a petição para manifestação da Procuradoria Geral da República.

Em outra frente, o ministro pediu que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Tribunal de Contas da União (TCU) façam levantamentos para verificar se candidatos, partidos políticos ou órgãos públicos pagaram empresas investigadas sob suspeita de oferecerem serviços de disparo em massa de mensagens, com conteúdos falsos. Parte das informações, solicitadas na semana passada, já foi enviada pelo TSE.

Moraes também pediu ao tribunal eleitoral o compartilhamento das informações reunidas em processos que buscam a cassação da chapa do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Isso porque há uma suspeita de que o modo de funcionamento dos disparos seja semelhante ao usado nos ataques dirigidos contra os ministros do STF nas redes sociais - objeto do inquérito das fake news. No mesmo despacho, determinou ainda que a Polícia Federal colha os depoimentos de sócios, ex-sócios e ex-funcionários das empresas investigadas.

O ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal, rejeitou o mandado de segurança do senador Jorge Kajuru (Cidadania-GO) para obrigar o Senado a instaurar processo de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, também do STF. A ação havia sido protocolada pelo parlamentar na última segunda, 12, na esteira da divulgação da conversa em que o presidente Jair Bolsonaro defendeu o andamento de procedimentos para afastar integrantes do tribunal.

Segundo Kassio, a decisão de instaurar ou não processo de impeachment contra um ministro do Supremo tem teor político e, por isso, não é dado ao Judiciário 'fiscalizar o conteúdo dos atos processuais praticados pelo Congresso Nacional na tramitação e julgamento de impeachment de qualquer autoridade'. Para o ministro, o assunto é 'claramente matéria interna corporis' do Senado, fora do controle judicial.

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"O ritmo de apreciação da acusação na Casa Legislativa é, em si mesmo, objeto de decisões políticas. A velocidade do rito, a cadência das fases do processo, tudo isso é assunto que está profundamente relacionado à atmosfera política e aos juízos discricionários dos parlamentares", escreveu Kassio. "Não cabe ao Judiciário emitir pronunciamentos para acelerar ou retardar o procedimento, dado que não existem prazos peremptórios a serem cumpridos para a sua instauração".

Ao Supremo, Kajuru alegou que o presidente do Senado Rodrigo Pacheco (DEM-MG) foi 'omisso' ao não avaliar um pedido de impeachment contra Alexandre de Moraes. O pedido de afastamento foi protocolado pelo próprio Kajuru após o ministro determinar a prisão em flagrante do deputado bolsonarista Daniel Silveira (PSL-RJ), detido em fevereiro após divulgar vídeos com ameaças e discurso de ódio contra ministros do STF. Para Kajuru, a medida foi uma 'agressão à liberdade de expressão e de imprensa' e violou a imunidade parlamentar.

A ação foi protocolada na esteira de conversa gravada por Kajuru com Bolsonaro. No diálogo, o presidente demonstrou temor de uma CPI da Covid contra o governo federal e orientou o senador a exigir a ampliação do foco da comissão, além de sugerir ao parlamentar que acionasse o STF para 'botar em pauta o impeachment também'. A ordem de instauração da comissão partiu do ministro Luis Roberto Barroso, do STF.

"Coisa importante. Você tem de fazer do limão uma limonada. Por enquanto é o limão que está aí. Dá para ser uma limonada. Tem de peticionar o Supremo para botar em pauta o impeachment também", afirmou Bolsonaro. "Acho que o que vai acontecer. Eles vão recuperar tudo. Não tem CPI nem investigação de ninguém do Supremo".

Kajuru respondeu: "Ou bota tudo ou zero a zero". Bolsonaro então concluiu: "Sou a favor de botar tudo para frente". A conversa foi divulgada pelo senador neste domingo, 11, e, segundo o presidente, sem a sua anuência.

Na segunda, 12, Bolsonaro gargalhou quando descobriu que Nunes Marques foi sorteado relator do mandado de segurança de Kajuru contra Moraes. O ministro foi indicado pelo presidente à Corte no ano passado. "Caiu para o Kassio Nunes?", respondeu Bolsonaro, antes de rir alto e reclamar de outra decisão do STF. "Eu não interfiro em lugar nenhum. Foi clara a decisão de um ministro do STF para abrir impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro, e não contra quem possivelmente desviou recurso", disse ele, numa referência ao ministro Luís Roberto Barroso, que deu ordem ao Senado para abrir a CPI da Covid. Bolsonaro quer incluir prefeitos e governadores na investigação.

O ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal, foi sorteado o relator de um mandado de segurança apresentado pelo senador Jorge Kajuru (Cidadania-GO) para obrigar o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), a abrir um processo de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, também do STF. A ação foi protocolada nesta segunda, 12, na esteira da divulgação de conversa entre o parlamentar e o presidente Jair Bolsonaro, que defende o andamento de processos de afastamento contra integrantes do tribunal.

Ao Supremo, Kajuru alega que Pacheco tem sido 'omisso' ao adiar a abertura de um processo de impeachment de Moraes. O pedido foi apresentado pelo senador após o ministro determinar a prisão em flagrante do deputado bolsonarista Daniel Silveira (PSL-RJ), detido em fevereiro após divulgar vídeos com ameaças e discurso de ódio contra ministros do STF. Para Kajuru, a medida foi uma 'agressão à liberdade de expressão e de imprensa' e violou a imunidade parlamentar.

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Apesar de requerer que o mandado de segurança fosse direcionado ao ministro Luís Roberto Barroso, que mandou o Senado abrir uma CPI contra o governo na última quinta. Para o senador, como o ministro ordenou a Pacheco que abrisse uma comissão, Barroso também deveria mandar o presidente do Senado instaurar o processo de impeachment de Moraes. "Pau que dá em Chico também dá em Francisco", anotou Kajuru.

A ação, porém, foi sorteada a Kassio Nunes Marques que deverá avaliar, neste momento, se dá prosseguimento ou não ao pedido e se profere uma liminar sobre o caso.

A ação foi protocolada na esteira de conversa gravada por Kajuru com Bolsonaro. No diálogo, o presidente demonstrou temor de uma CPI da Covid contra o governo federal e orientou o senador a exigir a ampliação do foco da comissão, além de sugerir ao parlamentar que acionasse o STF para 'botar em pauta o impeachment também'.

"Coisa importante. Você tem de fazer do limão uma limonada. Por enquanto é o limão que está aí. Dá para ser uma limonada. Tem de peticionar o Supremo para botar em pauta o impeachment também", afirmou Bolsonaro. "Acho que o que vai acontecer. Eles vão recuperar tudo. Não tem CPI nem investigação de ninguém do Supremo".

Kajuru respondeu: "Ou bota tudo ou zero a zero". Bolsonaro então concluiu: "Sou a favor de botar tudo para frente". A conversa foi divulgada pelo senador neste domingo, 11, e, segundo o presidente, sem a sua anuência.

O Senado tem hoje dez pedidos de investigação contra ministros do Supremo. A decisão de colocá-los em pauta é do presidente da Casa Legislativa. Somente contra o ministro Alexandre de Moraes são seis pedidos. Além dele, também há requerimentos para investigar os ministros Gilmar Mendes; Edson Fachin e Cármen Lúcia por decisões que tomaram na Corte. Nunca na história, o Senado abriu processo de cassação contra ministros do STF. Todos acabam sendo arquivados.

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu adiar a análise da denúncia oferecida pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ). A matéria estava prevista na pauta desta quinta-feira, 11.

O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso e responsável por determinar a prisão preventiva do parlamentar, explicou que reabriu o prazo para a defesa prévia depois que os advogados perderam a data limite para enviar sua manifestação ao tribunal. De acordo com ministro, assim que a defesa se manifestar, o caso será levado novamente ao plenário.

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"O prazo para defesa preliminar do eminente deputado findou sexta-feira passada sem nenhuma manifestação. Solicitei a pauta, até porque o denunciado encontra-se preso, e foi marcada a pauta. Somente na data de ontem, o que muito me estranhou, a defesa peticionou solicitando a abertura de novo prazo de 15 dias, sob argumentação de que precisaria agora ter também contato com os inquéritos 4828 e 4781, que são simplesmente citados na denúncia exemplificativamente e não fazem parte dos fatos imputados", explicou o relator na abertura da sessão.

Moraes ainda disse que o prazo foi reaberto em 'homenagem ao princípio da ampla defesa' e por envolver outro Poder da República.

"Apesar da defesa ter se quedado inerte no prazo, apesar da preclusão, da extemporaneidade da petição, pois o denunciado e sua defesa deixaram escoar o prazo legal, mas em homenagem ao princípio da ampla defesa, do contraditório, e aqui é uma questão envolve os Poderes da República, determinei a devolução do prazo de 15 para apresentação da defesa preliminar. Assim que a defesa por apresentada, imediatamente solicitarei nova pauta para que possamos analisar a denúncia", disse.

Na quarta-feira, 10, o ministro negou um pedido de liberdade do deputado. No despacho, afirmou que só vai reavaliar a prisão após o tribunal decidir se recebe ou não a denúncia contra o parlamentar.

A PGR denunciou Silveira no inquérito dos atos antidemocráticos por ameaças contra ministros do STF divulgadas em vídeos nas redes sociais. Em outra frente de investigação, sobre a disseminação de 'fake news' contra o tribunal, a Procuradoria sugeriu a aplicação de medidas restritivas alternativas à prisão, como a proibição de se aproximar das dependências do Supremo e uso de tornozeleira eletrônica.

A ordem de prisão, determinada por Alexandre de Moraes, foi confirmada na sequência pelo plenário do Supremo. A Câmara também referendou a detenção.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, deu 15 dias para que o deputado bolsonarista Daniel Silveira (PSL-RJ) apresente defesa preliminar no caso em que foi denunciado por grave ameaça e incitação de animosidade entre o tribunal e as Forças Armadas. No despacho datado desta quarta, 10, Alexandre registrou que o prazo para apresentação de sua defesa preliminar terminou no último dia 5, mas o ministro concedeu a devolução do prazo 'em homenagem ao princípio da ampla defesa e do contraditório'.

Com a reabertura do prazo para a defesa se manifestar, o julgamento sobre o recebimento da denúncia de Daniel Silveira, que estava agendado para esta quinta-feira, 11, pode ser adiado. O caso, no entanto, segue oficialmente na pauta do plenário. A expectativa na Corte é a de que a denúncia seja aceita.

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Alexandre pediu a inclusão do caso na pauta do Supremo nesta segunda, 8, solicitando prioridade na discussão em razão de Daniel Silveira estar preso desde o dia 16 de fevereiro. O parlamentar foi detido horas após divulgar um vídeo com apologia ao Ato Institucional 5 (AI-5) - o mais duro da ditadura militar - e discurso de ódio contra os integrantes da Corte.

A ordem foi proferida por Alexandre no âmbito do inquérito das fake news, pela prática de crime inafiançável. Um dia após a prisão de Silveira, o plenário do Supremo ratificou a decisão. Horas depois do julgamento, a PGR denunciou o deputado no âmbito do inquérito sigiloso que investiga a autoria e o financiamento de atos antidemocráticos.

Como mostrou o repórter Rafael Moraes Moura, a denúncia da PGR aponta que em três vídeos recentes, o parlamentar praticou agressões verbais e graves ameaças contra integrantes da Corte, incitando o emprego de violência e a animosidade entre as Forças Armadas e o STF. A acusação aponta o vídeo do dia 16, com ataques ao STF, e outras duas gravações publicadas pelo parlamentar no final do ano passado, intituladas "Na ditadura você é livre, na democracia é preso!" e "Convoquei as Forças Armadas para intervir no STF".

Segundo o vice-procurador-geral da República Humberto Jacques de Medeiros, que assina a denúncia encaminhada ao STF, o deputado bolsonarista usou a estratégia de praticar agressões verbais e graves ameaças contra os integrantes do Supremo desde que entrou na mira de inquéritos da Corte, tentando intimidar os ministros.

"Neste último vídeo (do dia 16), não só há uma escalada em relação ao número de insultos, ameaças e impropérios dirigidos aos ministros do Supremo, mas também uma incitação à animosidade entre as Forças Armadas e o Tribunal, quando o denunciado, fazendo alusão às nefastas consequências que advieram do Ato Institucional nº 5, de 13 de dezembro de 1968, entre as quais cita expressamente a cassação de ministros do Supremo, instiga os membros da Corte a prenderem o general Eduardo Villas Bôas, de modo a provocar uma ruptura institucional", aponta Medeiros.

O PTB protocolou nesta terça-feira (2) novo pedido de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. A denúncia e o pedido de afastamento são assinados pelo presidente nacional da sigla, Roberto Jefferson.

Entre os argumentos, a denúncia afirma que Moraes teria exercido atividade político-partidária enquanto ocupa o cargo no STF ao ter se reunido, em agosto do último ano, com o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) e o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), à época, presidentes de ambas as Casas legislativas. Na ocasião, o PTB apresentou denúncia ao Senado que acabou arquivada pelo próprio Alcolumbre.

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O pedido do partido também cita, conforme informou em nota, "postura incompatível de Moraes com a honra, dignidade e decoro de suas funções", pela forma que o ministro conduz os inquéritos que investigam a produção e distribuição de notícias falsas, bem como a convocação para atos antidemocráticos.

O deputado federal Otoni de Paula disse que viu 'exagero' na decisão da 44ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo que o condenou a indenizar em R$ 70 mil o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes em razão de ataques nas redes sociais em que o parlamentar carioca chamou o magistrado de 'cabeça de ovo' e 'cabeça de piroca', além de fazer comentários como 'Alexandre de Morais você é um lixo' e 'você é um esgoto'. O deputado bolsonarista alega que suas falas estão dentro da imunidade parlamentar e diz que vai recorrer da decisão.

Em nota enviada à reportagem do Estadão, Otoni sustenta que 'não houve comprovação do dano causado ao ministro' por suas palavras e alega ainda que o magistrado 'não apresentou laudo sobre problemas emocionais provocados' pelos comentários.

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Bolsonarista de primeira hora, Otoni de Paula integra o Partido Social Cristão e apoiou a candidatura à reeleição de Marcelo Crivella (Republicanos), ex-prefeito do Rio. Em agosto do ano passado, o Tribunal de Justiça já havia determinado que ele retirasse de suas redes sociais os vídeos ofensivos a Moraes.

À época, Moraes esteve à frente de casos incômodos ao Planalto, ele havia ordenado a suspensão de 12 perfis que apoiavam o Presidente Jair Bolsonaro e eram suspeitos de compartilharem conteúdos hostis às instituições de estado. Foi também nesse período que foi instaurado inquérito para investigar o financiamento de atos antidemocráticos.

A alegação de imunidade parlamentar já havia sido apresentada à Justiça paulista, mas não foi acolhida pelo juiz Guilherme Madeira Dezem na decisão que condenou Otoni. O magistrado considerou que declarações foram realizadas fora do Congresso Nacional e foram disseminadas em redes sociais.

Na decisão o juiz rechaçou a narrativa por considerar que a mesma teria como objetivo esquivar das responsabilidade sobre os atos de injúria: "Deve se acautelar para que a liberdade de expressão e a imunidade parlamentar não sejam utilizadas como escudo para práticas inadequadas. Neste caso foi ultrapassada a linha e cabe ao Poder Judiciário promover a correção do erro". Além da indenização, o deputado também deve arcar com as custas e honorários advocatícios do processo.

LEIA A ÍNTEGRA DA NOTA DE OTONI DE PAULA

O deputado federal Otoni de Paula vai recorrer da decisão da 44ª Vara Cível, do Tribunal de Justiça de São Paulo, por entender a improcedência dessa ação e exagero da condenação. Caso a decisão seja mantida, vai discutir o valor excessivo da indenização, tendo em vista que não houve comprovação alguma do dano causado ao ministro Alexandre de Moraes pelas palavras do deputado. Até onde se sabe, o magistrado não apresentou nenhum laudo sobre problemas emocionais provocados pelas falas que estão, no seu entendimento, dentro da imunidade parlamentar.

Assessoria de imprensa

Otoni de Paula

A 44ª Vara Cível, do Tribunal de Justiça de São Paulo, condenou o deputado federal Otoni de Paula (PSC-RJ) a indenizar em R$70 mil Alexandre de Moraes, ministro do STF, por danos morais. Moraes deu entrada no processo depois que foi alvo de diversos ataques do parlamentar carioca em redes sociais. Consta nos autos que Otoni de Paula teria se referido ao ministro de forma pejorativa, chamando-lhe de coisas como 'cabeça de ovo', 'cabeça de piroca', 'Alexandre de Morais você é um lixo', 'você é um esgoto'.

Bolsonarista de primeira hora, Otoni de Paula integra o Partido Social Cristão e apoiou a candidatura à reeleição de Marcelo Crivella (Republicanos), ex-prefeito do Rio. Em agosto do ano passado, o Tribunal de Justiça já havia determinado que ele retirasse de suas redes sociais os vídeos ofensivos a Moraes. À época, Moraes esteve à frente de casos incômodos ao Planalto, ele havia ordenado a suspensão de 12 perfis que apoiavam o Presidente Jair Bolsonaro e eram suspeitos de compartilharem conteúdos hostis às instituições de estado. Foi também nesse período que foi instaurado inquérito para investigar o financiamento de atos antidemocráticos.

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Em sua defesa, o deputado Otoni de Paulo argumentou que tem o benefício da imunidade parlamentar e que, portanto, lhe seria vedada a punição por suas declarações. O parlamentar disse ainda que repercutia opiniões populares sobre o ministro e que excluiu algumas publicações após perceber que houve excessos por parte de seus seguidores. Sendo assim, ele negou que tenha ocorrido dano à imagem do ministro.

O juiz Guilherme Madeira Dezem, no entanto, considerou que não é procedente a evocação da imunidade parlamentar, uma vez que as declarações foram realizadas fora do Congresso Nacional e foram disseminadas em redes sociais. A isso, Otoni de Paula contestou dizendo que não importava o local onde as gravações foram feitas, já que ele se apresenta nas redes sociais como parlamentar e não como pessoa física.

O magistrado não reconheceu a validade da narrativa, que teria como objetivo se esquivar das responsabilidade sobre os atos de injúria: "deve se acautelar para que a liberdade de expressão e a imunidade parlamentar não sejam utilizadas como escudo para práticas inadequadas. Neste caso foi ultrapassada a linha e cabe ao Poder Judiciário promover a correção do erro". Além da indenização, o deputado também deve arcar com as custas e honorários advocatícios do processo.

COM A PALAVRA, OTONI DE PAULA

O deputado federal Otoni de Paula vai recorrer da decisão da 44ª Vara Cível, do Tribunal de Justiça de São Paulo, por entender a improcedência dessa ação e exagero da condenação. Caso a decisão seja mantida, vai discutir o valor excessivo da indenização, tendo em vista que não houve comprovação alguma do dano causado ao ministro Alexandre de Moraes pelas palavras do deputado. Até onde se sabe, o magistrado não apresentou nenhum laudo sobre problemas emocionais provocados pelas falas que estão, no seu entendimento, dentro da imunidade parlamentar.

Assessoria de imprensa

Otoni de Paula

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, deferiu liminar, nessa segunda-feira (25), suspendendo a recondução de deputados de Roraima a cargos da mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado, inclusive vedando a posse de todos os parlamentares em tal situação. Alexandre determinou ainda que a Casa Legislativa marque, em até 48 horas, a data da nova eleição.

A decisão acolheu um pedido do PSOL e fixou interpretação no sentido 'possibilitar uma única recondução sucessiva aos mesmos cargos da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Roraima'. O entendimento foi submetido para referendo do plenário do Supremo.

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Na ação apresentada ao Supremo, o PSOL questionava item da Constituição estadual que permitiria a 'reeleição ilimitada' para os cargos da Mesa Diretora do Legislativo estadual. A legenda aponta que o atual presidente da casa, Jalser Renier (Solidariedade), vem sendo reeleito consecutivamente, sem respeitar a conclusão dos mandatos, desde 2015.

A sua primeira recondução ocorreu já no dia seguinte à sua primeira posse como presidente da Casa. A última, relativa ao biênio 2021/2022, ocorreu três meses após o início das atividades legislativas em 2019. Argumenta-se, portanto, que sejam aplicados os princípios democrático, republicano e da igualdade à questão e que o STF limite a uma única vez a possibilidade de reeleição para os cargos de presidente e secretários da mesa diretora da Casa.

"Inserida na tradição do constitucionalismo republicano e democrático, quando a Constituição permite a reeleição, o faz aludindo a apenas uma reeleição, vedando reeleições indefinidas. É o que ocorre no artigo 14, § 5º, da Constituição Federal, que deve ser aplicado analogicamente. Se o governador não pode se reeleger indefinidamente, por que o presidente da Assembleia poderia? Qual é o fundamento para se legitimarem eleições sucessivas? O princípio da separação de poderes (CF, art. 2º) demanda algum paralelismo entre os poderes do estado, o que, em conjunto com os demais fundamentos, legitima a referida aplicação analógica", registrou o PSOL na petição inicial encaminhada ao STF.

O partido reconhece em seu questionamento que a Constituição do Estado de Roraima não baliza o número de reeleições consecutivas que são permitidas. O documento também ressalta que não pretende obter a superação de precedentes do STF, que foram contrários à aplicação nos estados da regra disposta na Constituição Federal, que impede a recondução aos cargos da mesa diretora das casas legislativas em pleitos subsequentes. Sendo assim, a demanda é pela avaliação da possibilidade de reeleição contínua e indefinida nas assembleias legislativas, assunto que ainda não foi apreciado pela Suprema Corte.

Renier, junto a outros 16 investigados, foi acusado em 2019 pelo Ministério Público Federal por peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro, no âmbito das operações Cartas Marcadas e Royal Flush, que investigava desvio de dinheiro da Assembleia Legislativa de Roraima. À época, a Procuradoria-Geral da República e o Gaeco identificaram que a esposa do deputado tinha posse de 22 bolsas de luxo avaliadas em R$ 180 mil, o patrimônio foi considerado desproporcional aos vencimentos do deputado, que naquele ano eram de R$ 33.763 mensais.

O ator Guilherme Fontes, que interpretou o vilão Alexandre, na novela A Viagem em 1994, usou suas redes sociais nesta semana para comentar um dos memes com o seu antigo personagem. Marcado por muitos fãs nas redes sociais, Fontes aparece nas imagens atrás do presidente Jair Bolsonaro, como um ‘encosto’.

"De vez em quando parece que baixa um Alexandre no Bolsonaro, volta e meia parece um pouquinho", comentou o ator, que também compartilhou o meme em suas redes sociais e comentou: "Esse em que ele fica atrás do Bolsonaro eu escrevi como se fosse o personagem: 'Tô de olho em cada passo, cada gesto”, brincou o ator, em entrevista ao Notícias da TV.

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Na trama, o personagem de Guilherme tratou mal todos os familiares e amigos, e depois de sua morte influenciava negativamente as pessoas que faziam parte do seu convívio.

"Brinco que dá vontade de ligar pra Renata Sorrah e a gente sair de mãos dadas, de Nazaré [Tedesco, vilã de Senhora do Destino] e Alexandre. Podiam fazer um projeto novo, o Alexandre volta para perturbar a Nazaré, e acabam ficando”, disse Guilherme.

O deputado federal eleito Alexandre Frota (PSL) pode até ter fechado a sua conta no Twitter após tantas polêmicas, mas em seu perfil no Facebook, ele continua a falar sobre diversos temas que dividem opiniões. Desta vez, o ex-ator pornô comentou o decreto que vai permitir que o cidadão tenha a posse de arma de fogo.   

“E no meio desses debates vejo muita gente dizendo: "você compra arma com um salário de 998 reais? Primeiro que nessa pergunta tem duas canalhices: uma apontando o dedo pro Bolsonaro pelo aumento, que foi limitado em lei pela Dilma. E ao mesmo tempo querem dizer, com essa pergunta, que o trabalhador não terá como adquirir a arma”, escreveu.   

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Frota pediu um basta na atuação dos criminosos. “É simples: o que está sendo garantido é o direito constitucional de respeito e garantia à propriedade privada, pois até hoje o vagabundo entra na sua casa, rende sua família inteira e destrói tudo aquilo que você levou anos para adquirir. Chega de dar espaço pra bandido. Parabéns, Bolsonaro. Estamos juntos nessa”, ressaltou.   

Em outra postagem, ele defendeu a promoção do filho do vice-presidente do Brasil, General Mourão. “Esclarecendo o caso do filho do Mourão: ele é profissional de carreira e tem 18 anos de banco. Não há nada de errado nele ter sido indicado pro cargo”, justificou. 

O assassinato da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes completa, nesta sexta-feira (14), nove meses ainda com muitos questionamentos envolvendo o crime. A data tem rendido muitas homenagens à parlamentar e ao motorista, que foram mortos a tiros dentro de um carro no bairro do Estádio, na região central do Rio.

No entanto, o polêmico deputado federal eleito Alexandre Frota, que vem fazendo críticas de um modo geral sobre diversos assuntos, questionou o motivo da morte de outras pessoas não serem lembradas. “Vejam só onde estão os artistas, onde está Marcelo Freixo e toda aquela gente comovida que estavam aos prantos com a morte da vereadora fuzilada Marielle Franco. Aqui em São Paulo uma policial negra, mulher, lésbica, que defendia a sociedade foi assassinada e aí, vocês não vão falar nada? Ah, já sei, ela não é igual a Marielle. É, realmente ela não é”, disse por meio de vídeo. 

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“Brasil, não percam tempo com esses jumentos ignorantes, dependentes intelectuais que defendem a democracia do proletariado sem ter lido uma frase da história política da transformação do mundo escrita por selvagens que matam milhões de pessoas e hoje estão estampados em camisetas do socialistas tupiniquins de merda e achando o máximo receber 50 reais e pão com mortadela para invadir fazendas, queimar maquinários, destruir plantações, interditar rodovias, queimar pneus, queimar ônibus e ameaçar o povo brasileiro e até mesmo acampar em Curitiba para dizer todos os dias bom dia presidente Lula. Vão procurar o que fazer cambada de vagabundo”, detonou.

Faz nem um mês que o deputado federal eleito Alexandre Frota (PSL) causou ao chamar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de “analfabeto desgraçado”. Na época, ele chegou a avisar que, no que dependesse do seu trabalho dentro da Câmara Federal, o líder petista irá para uma penitenciária comum. Lula está preso desde o último dia 7 de abril, em uma cela especial na sede da Polícia Federal.

Nesta terça-feira (4), data em que a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal STF) julga um novo habeas corpus apresentado pela defesa do ex-presidente, condenado na Operação Lava Jato, o ex-ator pornô voltou criticar o petista. “Esse Supremo Tribunal Federal (STF), liderado por Gilmar Mendes e cia, começaram a pautar uma possível liberação de Lula da cadeia. Vão julgar um habeas corpus impetrado pela defesa, o qual tem como alegação a parcialidade de Moro”, contou mais cedo. 

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Em seguida, Frota detonou os petistas. "Era o que faltava, né? Esses petistas vagabundos ainda vão fazer uma vigília para o condenado”, disparou. 

Na semana passada, o novo integrante do Congresso Nacional chegou a polemizar mais uma vez ao afirmar que há cafetões e atrizes pornô dentro da Câmara. “A Câmara dos Deputados é a verdadeira pornografia”, disse durante uma entrevista. 

Nem assumiu o primeiro mandato de deputado federal e o ex-ator pornô Alexandre Frota (PSL) não para de causar. Nesta sexta-feira (30), convidado do programa Pânico na rádio Jovem Pan, ele disparou ao falar sobre o novo local de trabalho a partir de 2019: “a Câmara dos Deputados é a verdadeira pornografia. Lá que estão os cafetões, os atores e atrizes pornô”. 

Alexandre Frota também afirmou que dentro da Casa haverá uma guerra. “Vai ser uma guerra, serão dias difíceis. Peço que as pessoas tenham paciência com esse novo governo. Conseguimos limpar boa parte daquele Congresso, mas ainda ficou muita gente”, disse. 

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O futuro deputado, que recentemente sugeriu que o apresentador Silvio Santos teria “assediado” a artista Claudia Leitte durante participação no Teleton porque ela estava “com as pernas de fora”, também falou na entrevista que o “politicamente correto” está deixando o país “muito chato”. “No carnaval, as mulheres estavam com placa não me toque. Você colocar a mão no ombro de uma mulher é estupro, é assédio sexual”, opinou. 

Durante a conversa, ele também garantiu que não vai ser "fantoche" do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). “Eu sou pró-Bolsonaro, mas não serei fantoche dele. A polícia tem que ter respaldo político. O povo quer justiça, não aguenta mais ser assassinado, roubado e esculachado nas ruas. Tem que ser tolerância zero”.

Na Câmara dos Deputados, Alexandre Frota deverá protagonizar novas polêmicas. Lá, por exemplo, ele vai se esbarrar com deputado Jean Wyllys (Psol). O psolista já processou Frota o acusando de propagar um discurso de ódio, difamação e injúria. 

O deputado federal eleito Alexandre Frota (PSL) decidiu criticar, nesta quinta-feira (22), o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MTST), Guilherme Boulos. Em um vídeo publicado em suas redes sociais, o ex-ator pornô mostrou uma foto no qual aparece Boulos ao lado da deputado Manuela D’Ávila em um dos hotéis mais caros de Buenos Aires, segundo ele.

“Pessoal, vejam que interessante. Eu vou mostrar para vocês agora uma foto aonde a cúpula do MTST, aquele safadinho do Boulos, eles fazem a reunião. Em um dos hotéis mais caros em Buenos Aires. Pois é. É assim que eles se reúnem. Manuela D’Ávila, Guilherme Boulos e depois ficam pagando de sem-teto, sem-terra, essa é a cúpula suja do PT, do PCdoB junto com o PSOL”, disparou.

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Boulos foi até o país participar do Fórum Mundial do Pensamento Crítico de Buenos Aires. Ele e Manuela falaram sobre o futuro da oposição brasileira durante um conferência. O dirigente chegou a dizer que Boulos declarou que se vivem "tempos difíceis" no mundo todo e na América Latina, mas "sobretudo no Brasil", onde governa "a mais perversa das alianças", entre "o mais extremo liberalismo econômico, o conservadorismo moral e o autoritarismo”.

Confira o vídeo:

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