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Cerca de 80 moradores das comunidades de Sapo, Luzionópolis (Tiin) e Pacas, localizadas em Aldeia, no Grande Recife, estão bloqueando parte da avenida Vera Cruz, desde às 9h desta sexta-feira (29). O grupo pede a entrega de um conjunto habitacional que, segundo eles, deveria ter acontecido no último dia 15 de junho. Duas viaturas da polícia militar estão no local para controlar a situação.

De acordo com a representante das comunidades, Maria Severina da Silva, a promessa das moradias vem se prolongando por mais de três anos. Conforme a líder, os prédios já estão praticamente prontos, faltando apenas alguns acabamentos, e já abriga alguns moradores. “Hoje já temos 48 famílias morando nesse habitacional. Estamos lutando por mais 352, que vivem em condições precárias”, afirmou.

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Segundo Maria, a situação dessas famílias ficou ainda mais complicada depois das chuvas de ontem. “A chuva alagou várias casas e encharcou as barreiras. Temos medo que o pior possa acontecer. Eu peço que o governo se sensibilize com a nossa situação”, finalizou.

Conforme a polícia, os motoristas estão pegando uma rota alternativa para fugir do engarrafamento. Uma viatuta do Corpo de Bombeiros (CB) tenta negociar o fim da mobilização.

Para além das tribos, da floresta, e do convívio com os animais. As comunidades indígenas a cada dia se aproximam mais das sociedades urbanas. Um exemplo disso é o índio Xiuhka Apalay Waianã, que trocou a sua aldeia, que fica nas Montanhas do Tumucumaque, no Amapá, pela capital do estado, Macapá. Na capital, de acordo com informações da Agência Sebrae de Notícias, o indígena trabalha por conta própria, vendendo churrasco em um carrinho ambulante.  

De acordo com a agência, Waianã era professor na rede pública de ensino e ficou desempregado depois que seu contrato foi suspenso. Com o passar do tempo ele conheceu a figura jurídica do Empreendedor Individual. “Com o meu próprio negócio formalizado, posso continuar trabalhando, educando meus filhos (que ainda estudam em Macapá) e manter a renda da minha família”, conta Xiuhka Apalay Waianã. 

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Além do “espírito empreendedor”, o índio afirma que também possui habilidade com as vendas e que tem um bom relacionamento com os clientes. “Ofereço bons produtos e trabalho os alimentos de forma correta. Como em qualquer outro negócio, também dou um bom atendimento aos meus clientes”, disse.

Saiba mais - O Empreendedor Individual (EI) possibilita às pessoas a formalização, desde que elas trabalhem por conta própria. De acordo com o Sebrae, os empreendedores que aderem ao EI não pagam Imposto de Renda, desde que faturem menos de R$ 60 mil por ano e tenham apenas um empregado. Além disso, eles devem ter alíquotas muito reduzidas para as demais contribuições. 

O trabalhador EI pode ter acesso a crédito e a benefícios jurídicos e previdenciários. O Sebrae ainda orienta esse público, bem como fornece o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ). O valor máximo de formalização varia até R$ 33,25 mensalmente, a depender a atividade desenvolvida pelo empreendedor.

A casa dos povos indígenas durante a conferência Rio+20 começou a tomar forma na tarde desta terça-feira pelas mãos de 21 guerreiros da nação Kaiamurá, do Alto Xingu, no Mato Grosso. A aldeia Kari-Oca, sede do encontro de povos nativos de todo o mundo, está sendo erguida no campus da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em Jacarepaguá, zona oeste do Rio. No terreno, com cerca de sete mil metros quadrados, os guerreiros trabalham para levantar duas ocas de debates, alojamentos e uma tenda tecnológica, de onde as discussões serão transmitidas via internet para povos indígenas dos Estados Unidos ao Japão.

A oca construída pelos guerreiros reproduz o modelo das habitações da aldeia. Ela sediará encontros e debates sobre temas como alimentação, mudanças climáticas, energia limpa, erradicação da pobreza e economia verde. No total, cerca de 1.200 índios circularão pelos espaços, participando de discussões, atividades culturais e esportivas. Durante a conferência, os índios vão preparar um documento que será entregue aos representantes das Nações Unidas, no dia 17 de junho.

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"Estamos aqui para mostrar nossa tradição, nossa cultura, nossa casa. Estamos passando um conhecimento para os jovens, e isso não pode acabar", resumiu o líder dos guerreiros e um dos arquitetos responsáveis pela construção das ocas, Atawalu Hotopyne, de 50 anos. Após três dias de viagem de ônibus, os guerreiros chegaram à cidade no último dia 22, mas os trabalhos de construção das ocas só começaram na segunda-feira. O terreno destinado ao evento não tinha sido liberado para as obras a tempo e ainda passava por serviços de terraplanagem enquanto os guerreiros erguiam a estrutura da aldeia.

Pela primeira vez no Rio, o grupo aproveitou o tempo livre para conhecer a praia de Ipanema. Com uma câmera fotográfica na mão, Kotoki Kaiamurá, de 23 anos, registrava os passeios e a construção da Aldeia. "Vou mostrar à minha sociedade o que vimos aqui. Eles sempre quiseram conhecer o Rio e vão ficar felizes ao ver as imagens", contou.

Cada guerreiro irá receber cerca de R$ 900 pelo trabalho de construção da aldeia. No total, o orçamento do projeto é de cerca de R$ 1 milhão, mas os recursos ainda não foram liberados pelo governo federal. A expectativa dos organizadores é de que até a próxima semana o dinheiro seja liberado para não comprometer a realização dos trabalhos. "Saímos do zero, mas ainda temos muito o que fazer", afirmou Marcos Terena, um dos responsáveis pela organização.

O prefeito do Recife, João da Costa, fará a última reunião de secretariado do ano onde apresenta balanço da gestão municipal. O encontro será nesta quarta-feira (14), a partir das 8h. O gestor convida a imprensa para almoço seguido de coletiva às 12h30, no Hotel Campestre de Aldeia, localizado no Km 13 da Estrada de Aldeia.

Uma colisão entre um carro e uma moto resultou na morte de duas pessoas, na madrugada desta segunda-feira (15), em Camaragibe. Por volta das 3h, no quilômetro 3,6 da Estrada de Aldeia, uma moto de placa PSP-7878 colidiu com um Fiat Uno,  placa KLA-4223.

O condutor da moto, Ivanildo José Vicente Júnior, 20 anos, chegou a ser socorrido no Hospital da Restauração, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu durante o atendimento médico. O homem não identificado que vinha na garupa morreu no local do acidente.

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O corpo dos dois homens foi encaminhados ao Instituto de Medicina Legal (IML) do Recife, no bairro de Santo Amaro.

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