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Em um de cada dez domicílios brasileiros, com acesso à rede de distribuição, falta água pelo menos uma vez na semana, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) Contínua 2019, divulgada nesta quarta-feira (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Isso equivale a mais de 6 milhões de lares. 

Os dados mostram que em 85,5% das casas no país, a principal fonte de abastecimento de água é a rede geral de distribuição. Em cerca de 5% desses domicílios, no entanto, a rede está disponível de quatro a seis dias na semana. Em outros 5%, a disponibilidade é ainda mais reduzida, de um a três dias.

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Em relação à população, esses dados significam que 10,3% dos domicílios abastecidos pela rede de distribuição de água têm o fornecimento interrompido pelo menos uma vez na semana, o que equivale a 18,3 milhões de pessoas.

O abastecimento de água ajuda, entre outras coisas, na higiene e na prevenção de doenças. Lavar as mãos com água e sabão, várias vezes ao dia, está entre as recomendações para impedir o contágio pelo novo coronavírus.

Os dados mostram que poços profundos ou artesianos são a principal fonte de abastecimento de 5,1 milhões de domicílios, o equivalente a 7,1%; poços rasos, freáticos ou cacimbas, de 2,3 milhões de lares, ou 3,2%; e fontes ou nascentes, de 1,5 milhão, ou 2,1%.

Há também diferenças regionais. No Norte,o percentual de domicílios com a rede de distribuição como principal forma de abastecimento de água é 58,8% e, no Sudeste, 92,3%. De acordo com a Pnad Contínua, na Região Norte, 21,3% dos domicílios tinham abastecimento de água por meio de poço profundo ou artesiano e 13,4% recorriam ao poço raso, freático ou cacimba.

Os dados são da Pnad Contínua para o tema Características Gerais dos Domicílios e dos Moradores, de 2019, que consolida dados de aproximadamente 168 mil domicílios visitados por pesquisadores. Eles são uma amostra que representa os 72,4 milhões de domicílios particulares permanentes estimados no país. Além das características dos domicílios, a Pnad Contínua investiga, regularmente, informações sobre sexo, idade e cor ou raça dos moradores.

Mais de 746 mil pessoas que sofrem com desabastecimento de água em Pernambuco estão sendo beneficiadas com atendimentos via carros-pipa em todo o Estado pela Compesa. A ação, que está prestes a completar um mês de operação, é tida como emergencial para auxiliar as pessoas durante a pandemia de coronavírus. 

Segundo a Compesa, já são 72 municípios atendidos na Região Metropolitana do Recife (RMR) e no interior, contemplando 394 localidades. São 1.200 viagens feitas diariamente pela Companhia - que garante que até agora 8 milhões de litros de água foram distribuídos em 112 localidades que estão sofrendo com o desabastecimento, sem rede ou pressão insuficiente.

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“A Compesa está com todas as equipes técnicas mobilizadas para atender a população neste período de enfrentamento da pandemia e não vamos descansar, neste desafio de levar água para nossa população”, pontua a presidente da Compesa, Manuela Marinho.

Já são R$ 2,5 milhões destinados para esta ação emergencial.

 

Um novo regime de distribuição de água em Fernando de Noronha foi iniciado nesta quarta-feira (15). De acordo com a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), o rodízio de abastecimento foi reduzido em um dia para cumprir as recomendações de saúde contra a Covid-19.

Com a alteração, a população da Ilha vai receber um dia de água e ficar cinco dias sem. Anteriormente eram seis dias sem abastecimento. Com 24 moradores contaminados, a ação é uma tentativa de prevenir a proliferação do novo coronavírus, que dentre as recomendações, há o destaque para higienização das mãos.

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O novo regime segue em vigência, pelo menos, até a retomada dos visitantes no arquipélago. Entretanto, é estudada a perfuração de dois poços artesianos, no valor de R$ 50 mil. Outra proposta é ampliar a captação de água do mar e do sistema de dessalinização. O projeto segue em processo de licitação.

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, afirmou nesta segunda-feira (13) em transmissão ao vivo realizada pela Bandnews, que o abastecimento de alimentos está normal e nenhum produto agrícola corre risco de não chegar aos supermercados. Segundo ela, o movimento de estocagem, com o receio da população sobre alguma possível falta de alimentos, chegou a preocupar no primeiro momento, mas os problemas pontuais já foram sanados.

O ministério também monitora com atenção a cadeia de alguns produtos que tiveram aumento nos preços, como leite e ovos, disse.

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Na transmissão, Tereza Cristina comentou, ainda, que a maior preocupação é em relação à logística, considerando a possibilidade de uma safra recorde de grãos no País.

"Queremos garantir o escoamento da produção para processamento, além da chegada dos insumos para não prejudicar o planejamento agrícola da safrinha de inverno", disse a ministra.

Ela afirmou, porém, que não há registro de qualquer interrupção logística.

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, disse que os preços dos alimentos podem variar de uma semana para a outra por conta das dificuldades enfrentadas pelos caminhoneiros para o transporte durante a pandemia de coronavírus.

"Os caminhoneiros estão aí todo dia pedindo por restaurantes e por alimentação para fazer seu trabalho. Temos acompanhado, mas realmente vamos ter que ter muita calma nessa hora", afirmou.

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Os motoristas de caminhão reclamam que o fechamento obrigatório do comércio atingiu também restaurantes e pontos de pouso nas estradas, o que dificulta o transporte. "O que temos feito é checar se realmente existe falta do alimento para ter subida de preço ou não, em um gabinete que o ministério montou de acompanhamento do coronavirus", completou a ministra, em entrevista coletiva no Palácio do Planalto.

A partir das 5h desta quarta-feira (29), vários bairros da Região Metropolitana do Recife ficarão sem água. De acordo com a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), a interrupção é para garantir o abastecimento durante os dias de Carnaval nas cidades de Olinda, Paulista, Abreu e Lima e Igarassu. A paralisação segue até às 17h da sexta-feira (31). 

“A medida é necessária para que a Compesa possa atender de forma eficiente as quatro cidades e seus visitantes no carnaval, um dos períodos de maior aumento da população flutuante nas cidades de Pernambuco. Com a intensificação da demanda, precisamos assegurar a oferta de água agindo previamente com a manutenção dos sistemas. A parada é uma medida preventiva”, explica o gerente de Produção Metropolitana, Euris Oliveira. 

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Todos os bairros afetados são atendidos pelo Sistema Botafogo. A Compesa recomenda o armazenamento de água nas residências das áreas atingidas, nos ciclos de abastecimento que antecedem a parada. Confira as localidades:

Parte de IGARASSU

LOT NOVA AURORA

JANGA

CRUZ DE REBOUÇAS

MARANGUAPE I

PAU AMARELO

ANA ALBUQUERQUE

ROSEIRA

MATINHA

ABREU E LIMA

RES. PARK JARDINS

PE-22 INDAIÁ/PORTUGAL

MAROMBA

PE-15 BATALHÃO

MUTIRÃO (ENGENHO MARANGUAPE)

CAÉTES III

PARATIBE

CONJ. ANTONIO MARIA

ALBUQUERQUE PNEUS

ARTHUR LUNDGREN

JAGUARANA

D.HELDER

CASARÃO

RIACHO DO PRATA

DESTERRO

RES. GREEN VILLAGE

ALAMEDA PAULISTA

TUPY

RES. VILA AURORA

MARANGUAPE II

INHAMÃ

JARDIM PAULISTA

ALTO DO BIGODE

JAPÃO

MIRUEIRA

SEM TERRA

BENJAMIM GERAL

BONAPARTE / Residencial

PERIJUCÃ

BENJAMIM IGREJA

COLUNA

PELUDO

AGAMENOM GERAL

SÍTIO CAJÁ

URUBU

5ª TRAV. AGAMENOM

TABAJARA

ALTO NOVA OLINDA

ALTO NOVA OLINDA

JARDIM BRASIL

ALTO DO CAJUEIRO

SAPUCAIA

ALTO DA CONQUISTA

ALTO DA MACAÍBA

AGUAZINHA

ÁGUAS COMPRIDAS

RUA DA LINHA

JARDIM BRASIL

ALTO DA BONDADE ALTA

MANGUBA ALTO

MANGUBA BAIXO

RIBEIRA

CLETO CAMPELO

CÓRREGO DO AURELIANO (PARTE BAIXA)

CÓRREGO DO ABACAXI BAIXO

CÓRREGO DO ABACAXI ALTO

MONTE

PEIXINHOS

A partir das 00h da próxima terça-feira (28), a cidade de Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife, ficará sem água. De acordo com a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), será feito uma manutenção em parte do Sistema Tapacurá. A motivação é a alta demanda no período carnavalesco, já que durante o Carnaval a população do Grande Recife chega a triplicar a demanda por água.

Essa ação preventiva nos sistemas de abastecimento da Compesa segue até as 8h da quarta-feira (29). O Terminal Integrado de Passageiros (TIP), Condomínio Alphaville Brennand e o Parque Industrial do Curado também serão atingidos pela paralisação. A companhia reforça que duas equipes com 35 colaboradores executarão os serviços de manutenção eletromecânica no sistema produtor. Com a ação preventiva, a Companhia espera atender de forma eficiente os moradores das áreas e seus visitantes no período carnavalesco.

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A Compesa recomenda o armazenamento de água nas residências dos moradores das áreas afetadas, nos ciclos de abastecimento que antecedem a parada. Caso o cliente tenha alguma dúvida, pode entrar em contato pelo telefone 0800 0810195, que funciona 24 horas, nas lojas de atendimento ou acessando o site.

A segunda parcela do auxílio emergencial concedido a quase 70 mil pescadores profissionais artesanais de áreas afetadas pela mancha de óleo no litoral brasileiro começa a ser paga nesta terça-feira (21), segundo informações divulgadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

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O pagamento segue o calendário de saques dos benefícios sociais, de acordo com o final do Número de Identificação Social (NIS) do beneficiário. Hoje podem sacar o benefício os pescadores cujo NIS tem finais 1 e 2. O pagamento vai até o dia 31 de janeiro.

Os pescadores podem sacar o benefício com o cartão assistencial na Caixa, em casas lotéricas, terminais de autoatendimento e correspondentes Caixa Aqui. Os que não têm o cartão precisam ir a uma agência do banco levando documento de identificação com foto e o NIS.

O auxílio emergencial beneficia pescadores que atuam em municípios dos nove estados do Nordeste, do Rio de Janeiro e do Espírito Santo atingidos pelo vazamento de óleo.

O profissional precisa estar inscrito no Registro Geral da Atividade Pesqueira (RGP), em situação ativa nas categorias peixes, crustáceos, moluscos e outros, e deve ter atuação em área estuarina ou marinha.

A primeira parcela, de R$ 998, foi paga em dezembro. O dinheiro poderá ser sacado no prazo de até 90 dias, contados da data da disponibilização do crédito ao beneficiário. Esse benefício não interfere no recebimento do seguro-defeso recebido pelos profissionais na época em que é proibida a pesca para garantir a reprodução dos peixes.

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Habitantes de Fernando de Noronha, em Pernambuco, estão sofrendo com o desabastecimento de água mineral na Ilha. Eles apontam que desde o fim de novembro, comprar um garrafão tornou-se uma tarefa árdua, derivada de questões logísticas e do planejamento de embarcações. Segundo eles, ao invés do item básico, os empreendedores optam em trazer produtos mais lucrativos como bebidas alcoólicas e materiais de construção. 

"Quem mora aqui em Noronha já sabe que todo mês de dezembro vai acontecer isso”, destaca a jornalista Karla Oliveira ao reafirmar a ‘tradição’ do período. Ela relata que no último fim de semana até chegou um carregamento, contudo, apenas dois estabelecimentos foram atendidos. A falta de ampla concorrência e um esquema de reservas fez com que os garrafões acabassem rapidamente.

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“Quando meu marido foi comprar água semana passada, a gente viu que tinha um caminhão indo para algum local vender, a gente já foi atrás para ver se conseguia comprar. Quando ele chegou lá, já tinham vários garrafões que estavam reservados”, descreveu. Tais 'encomendas' seriam feitas a partir do 'conhecimento' pessoal com proprietários, ressalta.

O racionamento forçado é produto do cronograma das embarcações que abastecem a Ilha. Segundo Karla, os barcos chegam mensalmente, quinzenalmente e semanalmente, porém, o da semana não leva água há mais de um mês.

O dono de um restaurante também pontua a defasagem histórica durante o fim de ano. João Melo reforça a dificuldade para conseguir água durante todo ano e, no período de festas a condição só piora, pois "os barcos dão preferência em carregar outros tipos de materiais mais rentáveis para o bolso do empreendedor".

“Se o ‘cara’ tem peso suficiente com outro tipo de mercadoria mais rentável, ele vai deixar de levar água. Na água ele ganha cerca de R$ 4 reais no botijão, quando ele tem um material como a areia, que uma tonelada em Recife é comprada por R$ 150, lá [em Noronha] custa R$ 2.500. Ele não vai deixar de levar areia para levar um botijão de água”, avaliou o empresário.

Perguntados sobre o prazo para a chegada de um novo carregamento, os funcionários dos pontos de venda dizem que não há previsão. "Acredito que se chegar, vai ser só mais um barco [até o fim do ano]", teme a jornalista. Com o preço do garrafão que varia entre R$ 20 e R$ 37, para Karla, "se aumentasse o valor, as pessoas [ainda] comprariam pela necessidade básica”.

João Melo relembra que uma tentativa de melhoria foi esboçada durante a gestão do ex-governador Eduardo Campos, com a instalação de um galpão do Centro de Abastecimento e Logística de Pernambuco (Ceasa), próximo ao campo do Pianão. Contudo, a mudança de Governo pôs fim aos planos. “Noronha não tem outra alternativa. Se nós tivéssemos um barco que o Governo pudesse fazer uma tarifa diferenciada”, sugere.

Procurada pela reportagem, até o momento da publicação, a Administração da Ilha não se posicionou sobre o caso.

Um serviço na rede de abastecimento de água no bairro de Jardim Brasil, em Olinda, interdita o cruzamento das ruas Pará e Bom Jardim. O trabalho tem início nesta quinta-feira (10), quando o Grande Recife altera o itinerário de cinco linhas que passam pela localidade. A previsão é de que a obra seja concluída no dia 12 de outubro. Só então o tráfego de ônibus será normalizado.

Confira as linhas que terão desvio:

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821 - Jardim Brasil I (Estrada de Belém)

822 - Jardim Brasil I (Cruz Cabugá)

823 - Jardim Brasil II (Estrada de Belém)

825 - Jardim Brasil/Joana Bezerra

884 - Jardim Brasil/Rio Doce

Sentido ponto de retorno/terminal: ...Av. Brasília, Rua Pará, Rua Belo Horizonte, Rua Garanhuns, Rua Goias, Rua Pará, Rua Pernambuco...

Para tirar dúvidas ou enviar sugestões e reclamações, o usuário pode entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente (0800 081 0158) ou WhatsApp (99488.3999), exclusivo para reclamações.

 

*Da assessoria

O aposentado Valdecy Luiz de França, de 72 anos, mostra um caderno de folhas amassadas com vários números anotados. São páginas e páginas de sequências numéricas que, ao primeiro olhar, não parecem fazer muito sentido. Tratam-se de protocolos das reclamações que já fez à Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). Há cerca de três meses Valdecy não sabe o que é ter água nas torneiras em sua casa no bairro de Jardim Primavera, em Camaragibe, Região Metropolitana do Recife (RMR).

Na mesma semana em que Valdecy adicionou novos protocolos ao caderno, ele soube que a conta de água e esgoto ficou mais cara. Desde a última segunda-feira (12), está valendo o reajuste de 6,72% na tarifa em todo o estado de Pernambuco. O aumento foi aprovado no mês de julho pela Agência de Regulação de Pernambuco (Arpe).

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Valdecy faz parte dos moradores das partes altas de Camaragibe, que estão sofrendo com o desabastecimento de água há tempos. Há relatos de falta de água ou descumprimento do calendário em locais como Vila da Fábrica, Vale das Pedreiras, Vila da Inabi e Santa Mônica. 

O que mais frustra o aposentado são as promessas feitas pela Compesa e que não se cumprem. Nas diversas ligações que faz à companhia, sempre são passadas datas para o abastecimento e, quando chega o dia e a água não aparece, nova data é divulgada.

O LeiaJá telefonou para o serviço de atendimento da Compesa. O atendente informou que faltava água na rua do aposentado por causa de um problema no conjunto moto-bomba da Estação Elevatória de Camaragibe. Segundo a Compesa, a estação funciona com duas bombas, mas uma está quebrada. Por causa disso, não estaria havendo pressão suficiente para levar água às ruas mais íngremes. Previsão passada por telefone para o equipamento estar consertado: 23 de agosto. A partir do reparo, o abastecimento seguiria o calendário de cada localidade.

Mas Valdecy rebate: “Eles já falaram isso antes. Disseram que consertaria 12 de julho, aí não chegou água, depois disseram dia 19, depois 26, aí disseram 2 de agosto, depois 6…”, ele contabiliza. E assim, o aposentado começa a se sentir enrolado.

Desde junho o LeiaJá acompanha a situação em Jardim Primavera. Naquele mês, a assessoria da Compesa apresentou um problema diferente para a falta de água. “O abastecimento (...) está sendo afetado devido a um estouramento próximo ao Shopping Camará”, disse. A retomada da distribuição estava prevista para 22 de junho. Nunca se cumpriu.

Na última semana, a assessoria da Compesa foi novamente cobrada. Ela respondeu ter finalizado na quarta-feira (21) a manutenção emergencial em uma Estação Elevatória de uma das unidades operacionais do sistema de abastecimento de São Lourenço da Mata, na RMR. “O sistema já voltou a operar e está em fase de enchimento do reservatório. A água será liberada ainda hoje”, afirmou por nota na quarta-feira (14) passada. Até o momento, nada de água na rua de Valdecy.

A espera infindável começa a tirar o sossego das pessoas. “Bate uma saudade do barulho da água chegando”, lamenta Joana Maria, também moradora de Jardim Primavera. Devido à situação, os moradores começaram a aproveitar a água da chuva. Joana diz que as famílias estão colocando cloro na água coletada e utilizando para banho, lavar louça, lavar roupa…

Na quarta-feira, Valdecy esteve na sede da Compesa em Camaragibe. Diz ter conversado com um funcionário de nome Evandro, que garantiu que a água chegaria no dia seguinte e, caso não chegasse, ele poderia voltar lá para cobrar. Pois bem, não chegou. O aposentado diz ter voltado e sido mal recebido. “Uma atendente discutiu comigo. Me tratou mal. Disse que talvez Evandro nem fosse aparecer, que talvez estivesse em Olinda. Eu disse ‘vou esperar’”. De fato, Evandro apareceu. Já a água? Nada. Valdecy também sempre liga para Arpe. Ele lembra que a primeira ligação foi no dia 15 de junho, quando a falta de água já preocupava. A agência responde que vai cobrar uma solução à Compesa. 

A casa de Valdecy tem reservatórios que acumulam, ao todo, cinco mil litros de água. Como ele diz, agora está só na ‘laminha’. Diante das contas pagas, dos telefonemas que nada resolvem e da aflição que só quem não tem água há meses sabe como é, ele se sente impotente. Nos próximos dias, ele deve levar o caso ao Procon-PE e ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) enquanto paga 6,72% a mais para juntar água da chuva.

Águas de Camaragibe

No dia 5 de agosto, foi lançado o programa Águas de Camaragibe, uma parceria da Prefeitura e da Compesa. O objetivo é realizar ações de esforço hídrico e diminuição do racionamento na cidade, além de um mutirão para tapar 95 buracos abertos na cidade. 

Inicialmente, a Compesa irá avaliar os terrenos da Comunidade Bondade de Deus e verificar as condições para instalações do sistema hidráulico. Receberão ações do projeto as seguintes localidades: Bairro Novo, Alberto Maia, Alto da Boa Vista, Vila da Fábrica, Carmelitas, Jardim Primavera, Jardim Teresopólis, Loteamento São Paulo e São Pedro, Timbi, UR-7 Várzea, Várzea, Santa Mônica, Tabatinga, Tabatinga Baixa, Santana, Centro, Céu Azul, Córrego do Desastre, Vila da Fábrica e Vila da Inabi.

Olinda

Em audiência judicial realizada em julho deste ano, o MPPE cobrou melhorias à Compesa devido às constantes irregularidades na distribuição para o município de Olinda. O juiz determinou que a Compesa apresente um cronograma com previsões de melhorias progressivas no racionamento das áreas mais críticas. A promotora cobrou que o calendário seja cumprindo, nem que para isso sejam enviados caminhões-pipas às localidades. Na mesma ação, foi requerido que a empresa anule as faturas não pagas referentes aos meses em que não houve fornecimento efetivo de água aos clientes.

Devido a uma manutenção emergencial no sistema Botafogo, os bairros de Olinda e Paulista, no Grande Recife, ficarão sem água a partir da manhã desta segunda-feira (12). A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) estima que o conserto será realizado em 26h, assim, o serviço será restabelecido às 10h dessa terça-feira (13).

Em Olinda serão afetados os bairros dos Bultrins, Bairro Novo, Casa Caiada, Jardim Fragoso, Jardim Atlântico, Jatobá, Ouro Preto, todas as etapas de Rio Doce. Já em Paulista, apenas a Cidade Tabajara ficará sem água.

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Uma tubulação de 600 milímetros do trecho da Adutora Navarro rompeu-se nas proximidades do antigo BPTran, na PE-15, entre os dois municípios atingidos. Por isso a intervenção é necessária. Para mais informações, ligar para o telefone 0800 081 0195.

Um protesto interdita a BR-232 no distrito de Bonança, em Moreno, Região Metropolitana do Recife (RMR), na manhã desta terça-feira (9). O ato é realizado por moradores da região que reclamam da falta de abastecimento de água.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o ato começou por volta das 9h30. Os manifestantes chegaram a interditar os dois sentidos da rodovia, mas o sentido interior foi parcialmente liberado.

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A Polícia Militar (PM) também acompanha o protesto. Um representante da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) está no local. 

Por nota, a Compesa admitiu enfrentar dificuldades para abastecer as partes mais elevadas de algumas localidades de Bonança, como Alto do Pau D'Arco e Loteamento Bonança II. Na localidade do Alto do  Pau D’Arco, o atendimento é feito por meio de chafariz, no período de um dia com água e três dias sem. Foi pactuado com a comunidade, o reforço do abastecimento, passando para o regime de dois dias para dois dias sem. Para a parte baixa do Alto do  Pau D'Arco, a Compesa se comprometeu a realizar estudos para melhorar, em até dez dias, o fornecimento de água. Já para o Loteamento Bonança II, a Compesa vai reforçar o atendimento, a curto prazo, com carros-pipa, até que seja concluída a obra que está em execução para reforçar o abastecimento da localidade. Prevista para ser finalizada no prazo de 45 dias, a obra está possibilitando implantar um novo alimentador, que é a rede de abastecimento principal, no Loteamento Bonança II.

 

 

A partir de 0h desta da quinta-feira (4), a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) realizará uma paralisação do Sistema Produtor Botafogo, que durará 36 horas. A suspensão do abastecimento deve atingir 26 bairros espalhados pelas cidades de Olinda, Paulista, Abreu e Lima e Igarassu. 

A companhia informa que essa interrupção servirá para executar uma manutenção emergencial na Estação Elevatória Botafogo 2  (sistema de bombeamento), localizada no bairro de Artur Lundgren, em Paulista, Região Metropolitana do Recife.

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“Estão programados serviços de reparos hidráulico e elétrico nessa unidade, onde também será feita a reinstalação de um quarto conjunto de motobomba, ação que levará melhorias na distribuição de água assim como regularidade e mais eficiência no atendimento da população e no cumprimento do calendário”, salienta a Compesa. 

A previsão é concluir os trabalhos até às 12h da sexta-feira (05), quando o fornecimento de água deve ser retomado de acordo com o calendário de cada área. “Para otimizar o tempo de paralisação do sistema, os técnicos da Compesa mobilizarão equipes para realizar, simultaneamente, ações preventivas e corretivas em outras unidades que compõem o Sistema Botafogo, um dos mais importantes da RMR”, ratifica a companhia.

Os clientes que tiverem alguma dúvida pode entrar em contato com a companhia pelo telefone 0800 0810195, call center que funciona 24 horas por dia. Os esclarecimentos também podem ser  buscados nas lojas de atendimento ou acessando o site da Compesa.

Confira os locais que serão atingidos

Olinda

Cidade Tabajara, Rio Doce, Jardim Atlântico, Casa Caiada, Bairro Novo, Ouro Preto, Jatobá, Jardim Fragoso, Águas Compridas, Alto da Manguba, Alto da Bondade e Córrego do Abacaxi 

Paulista

Artur Lundgren, Paulista Centro , Janga, Jardim Paulista, Maranguape I e II, Mirueira, Paratibe e Pau Amarelo

Abreu e Lima

Planalto, Caetés III e Matinha

Igarassu

Cruz de Rebouças e Ana de Albuquerque

Por conta da demanda, o mercado de cervejas artesanais vem crescendo no Brasil, são quase 7 mil registros de cervejas e chopes no país, número que superou em 2018 mercados como o de polpas de frutas, vinhos e bebidas mistas. Surfando nessa onda, eventos como o Abril pra Cerva, realizado no Garagem Food Trucks do Espinheiro, Zona Norte do Recife, vem ganhando força na capital pernambucana.

Voltado para os amantes da cerveja, o encontro começou por volta das 11 horas da manhã deste sábado (27), seguindo até 18 horas da noite, com mais de mil litros de cerveja artesanal disponível para as 200 pessoas que desembolsaram R$ 90 para saborear as diversidades desse, que é um dos líquidos mais consumidos no Brasil.

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Vanessa Nobre, 30 anos, uma das organizadoras do Abril pra Cerva e integrante da Associação de cervejeiros caseiros do Estado de Pernambuco, confirma a crescente dos consumidores da cerveja artesanal e que, diferente do que aconteceu anos passados, os ingressos para o evento deste ano foram vendidos mais rapidamente. No local, o público conferiu os diferentes tipos da cerveja.

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“Nós temos cerveja com goiaba, manga, pitanga, cacau, amendoim e com tudo o que você imaginar”, reforça Vanessa. Para que o trabalho seja bem feito e o sabor agrade ao público, a organizadora do Abril pra Cerva e Integrante da associação dos cervejeiros acentua que todos os associados tentam se ajudar. “Nós promovemos cursos, workshops; um prova a cerveja do outro, dizendo o que ficou bom e o que precisa melhorar. Com esse evento a gente consegue saber o que as pessoas acham (do que foi produzido)”, acentua Vanessa.

O encontro dos amantes da cerveja foi realizado em parceria com a Garagem Food Trucks e, de acordo com José Jaime, proprietário do espaço, o sucesso do evento se deve a procura pelo diferencial que eles fazem. “O espaço não sobreviveria se não estivéssemos o tempo todo injetando gás novo. Tudo é um teste. Você começa errando, mas depois você ver que há uma evolução”, acredita Jaime.

O feminismo e a cerveja artesanal

Engana-se quem pensa que não dá para misturar suas causas e lutas sociais - até - nas cervejas artesanais. Jú Alecrim, como quer ser chamada, fundou, juntamente com outras quatro mulheres, a confraria Moça Bonita. Elas juntaram força e hoje são mais de 150 mulheres cervejeiras integrando a confraria, lutando pelo empoderamento da mulher no mundo cervejeiro que, segundo Jú Alecrim, é um meio bastante machista e masculino. “Nós estamos lutando cada vez mais pela nossa posição nesse contexto de cerveja artesanal. O empoderamento feminino é uma luta de vida e não poderia ser diferente (no meio cervejeiro)”, exclama Jú, que é diretora da Maria Bonita.

Além de tentarem fortalecer o espaço feminino no meio tido como machista, as meninas da confraria tentam imprimir suas causas até nos sabores das cervejas que produzem. Para além da harmonização, Jú Alecrim reforça que a Moça Bonita realiza eventos e transforma o arrecadado em ajuda para as mulheres que precisam de ajuda.

“Fabricou a cerveja? Todo o dinheiro arrecadado é doado para instituições que ajudam mulheres em risco. Nós promovemos movimentos de educação, palestras, integrando mulheres também no movimento cervejeiro”, conclui a feminista e sommelier Jú Alecrim.

Aumento de cervejarias registradas no Brasil

De acordo com levantamento do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em 2018 foram 889 novas cervejarias registradas no Brasil, 210 a mais do que em 2017. O Sudeste é quem lidera o mercado nacional, com 90% dos registros de produtos realizados em 2018.

Para o presidente da Associação Brasileira de Cerveja Artesanal (Abracerva), Carlo Lapolli, os números refletem as boas expectativas para o setor, que tem o objetivo de crescer também no volume de consumo das marcas independentes. “O aumento significativo na quantidade de cervejarias é um passo fundamental para que o mercado cresça. Com mais opções, rótulos regionais e um trabalho de inclusão de todos os estados brasileiros no universo da cerveja artesanal, acreditamos ser possível ultrapassarmos os 3% do volume de cervejas comercializadas nos próximos anos. Hoje, a estimativa é que estejamos próximos aos 2%”, comenta.

Dando seguimento às ações de obras hídricas no Estado, o governador Paulo Câmara esteve, nesta sexta-feira (26), no município de Águas Belas, no Agreste de Pernambuco, onde assinou ordens de serviço para a conclusão das obras do terceiro lote da Adutora do Agreste e a implantação do Sistema Adutor dos Poços de Tupanatinga.

As duas ações beneficiarão, ao todo, cerca de 215 mil pernambucanos dos municípios de Venturosa, Pedra, Buíque, Tupanatinga, Itaíba, Águas Belas e Iati. “Tivemos, no município de Caetés, a oportunidade de inaugurar uma obra que é parecida com a que vamos inaugurar aqui. Tudo isso com um olhar de priorizar, em um momento tão difícil por que passa o País, obras que a gente sabe que podem fazer a diferença e melhorar a qualidade de vida das pessoas. O esforço que estamos fazendo é muito grande, mas sabemos que vale a pena. O nosso presente e nosso futuro a gente faz com obras e planejamento. E com essas obras que anunciamos hoje teremos a possibilidade de, daqui a 11 meses, inaugurar junto com vocês a água que vai sair das torneiras das suas casas”, afirmou o governador Paulo Câmara.

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De acordo com o presidente da Compesa, Roberto Tavares, é preciso andar por todo Estado para conhecer a realidade de cada município. “Com a sensibilidade do governador de mudar projetos, prioridades, e atender os que mais precisam, anunciamos essas duas obras. Vamos trabalhar duramente para entregar tudo em menos de um ano, como fizemos em Caetés”, garantiu.

A etapa da Adutora do Agreste a ser executada fica entre os municípios de Pedra e Iati, e tem uma extensão de 38,4 km. Ao todo, serão 135 km. A obra, neste este terceiro lote, contará com um investimento de R$ 42 milhões, de um total de R$ 96,5 milhões. Já o Sistema Adutor dos Poços de Tupanatinga consiste na perfuração de 20 poços tubulares no Aquífero Tacaratu (Bacia do Jatobá), localizado nos municípios de Ibimirim e Tupanatinga. Esses poços terão capacidade de produzir 200 litros por segundo (l/s). A obra está orçada em R$ 54 milhões.

Participaram do evento o prefeito de Águas Belas, Luiz Aroldo; o senador Humberto Costa; o deputado federal Renildo Calheiros; o secretário de Desenvolvimento Agrário, Dilson Peixoto; os deputados estaduais Doriel Barros, Claudiano Filho e Sivaldo Albino; o ex-deputado estadual Claudiano Martins; o presidente do IPA, Odacy Amorim; os secretários-executivos José Maurício (Casa Civil) e Antônio Limeira (Casa Civil). Também estavam presentes os prefeitos Beta Cadengue (Brejão), Tonho de Lula (Iati), Regina da Saúde (Itaíba), Ednaldo Peixoto (Jucati), Marcelo Neves (Palmeirina) e Matheus Calado (Terezinha).

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A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) está realizando as últimas intervenções para concluir a implantação de uma nova adutora que permitirá ampliar a oferta de água para 100 mil pessoas na Zona Norte do Recife. A obra vai beneficiar parte do Morro da Conceição, no bairro de Casa Amarela e o bairro do Vasco da Gama. A previsão é que o empreendimento seja concluído até o mês de junho, no entanto, a pedido do governador Paulo Câmara, a Compesa deu celeridade à obra para reduzir esse prazo para maio. 

Após a conclusão desses serviços, a Companhia dará início a fase de testes e, em seguida, a operação da nova adutora. “Melhorar a distribuição de água nas áreas dos morros é um grande desafio e também uma das ações prioritárias do Governo do Estado, que investe nessa obra cerca de R$ 10 milhões, recursos financiados junto ao Banco Mundial (BIRD)”, assegura a Compesa.

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A nova adutora, com três quilômetros de extensão, foi projetada para transportar o volume de 200 litros de água, por segundo, a partir dos Sistemas Alto do Céu e Tapacurá. “Esse incremento levará uma melhoria significativa ao abastecimento dessas áreas, possibilitando equilibrar as pressões nas redes e atender de forma satisfatória, principalmente, as áreas mais elevadas. A nossa expectativa é reduzir o calendário de abastecimento para essas localidades”, explica o diretor Técnico e de Engenharia da Compesa, Rômulo Aurélio de Souza. 

A nova adutora parte da Estação Elevatória de Água Tratada da Bela Vista, que foi construída no bairro de Casa Amarela, e segue até o Reservatório Apoiado, localizado no Alto do Mundo Novo.

No momento, as frentes de trabalho estão concentradas para concluir a implantação de duas travessias de canais, no bairro do Vasco do Gama, a primeira na Rua Japaratuba, e a segunda na Avenida Vasco da Gama. Também há uma frente de trabalho atuando na construção de caixas protetoras para a Válvula Redutora de Pressão e o macromedidor instalados na área da Estação Elevatória, que fica localizada na Rua Bela Vista, em Casa Amarela.

 

*Da assessoria

Segundo informado pela Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), por conta da falta de chuvas na região de influência da Barragem de Jucazinho, localizada no município de Surubim, agreste de Pernambuco, será preciso alterar o calendário de abastecimento para a população de 11 cidades da região até o período de inverno. Serão 240 mil pessoas afetadas.

Sendo assim, o novo calendário  de abastecimento já está em vigor. Os  municípios de Passira, Cumaru e Riacho das Almas passaram a ter um regime de distribuição  de oito dias com água e 22 dias sem. Já nas cidades de Surubim, Casinhas, Salgadinho, Santa Maria do Cambucá, Frei Miguelinho, Vertentes, Vertente do Lério e Toritama o rodízio de abastecimento agora é de 11 dias com água e 19 dias sem o abastecimento.

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O volume do manancial está hoje com 2,78% da sua capacidade, que corresponde a um pouco mais de 9 milhões de metros cúbicos de água - do total de 327 milhões de metros cúbicos. A compesa garante que os seus técnicos estão monitorando o volume da barragem e realizando cálculos para a retirada do volume de água, com o objetivo de não deixar as cidades sem atendimento pela rede de distribuição. “A severa estiagem provocou uma queda acentuada do volume do manancial, que já não tem água suficiente para atender simultaneamente os onze municípios. Por isso, fomos obrigados a ampliar o rodízio”, explica o gerente de Unidade de Negócios da Compesa, Bruno Adelino.

A companhia espera que com esse novo calendário garanta o abastecimento de água até o período de chuvas na região Agreste, que ocorre entre os meses de abril e julho. A Barragem de Jucazinho é o maior reservatório de abastecimento humano do interior do Estado e responsável pelo atendimento de 240 mil pessoas nessas 11 cidades.

"Nos últimos oito anos, Jucazinho entrou em colapso uma vez - em setembro de 2016 - e vem apresentado baixos índices de acumulação, tendo em vista que as chuvas registradas na região não foram suficientes para recuperar o manancial", acentua a Compesa.

Bruno Adelino reforça que “o maior índice de acumulação alcançado pela Barragem de Jucazinho, nesse período de seca prolongada, foi de 8% da sua capacidade total, chegando a reservar 16,3 milhões de metros cúbicos de água."

Uma paralisação  parcial do Sistema Botafogo,  por 48 horas,  será realizada pela Companhia Pernambucana de Saneamento - Compesa  na próxima segunda-feira (25). Os serviços serão executados na tubulação principal ( adutora), responsável pelo abastecimento de parte do município de Paulista, Região Metropolitana do Recife. A paralisação programada será iniciada às 22h da segunda seguindo até  às 22 horas da quarta-feira (27). A iniciativa será necessária para a instalação de duas válvulas  reguladoras de vazão  com vistas a melhoria das pressões da rede de abastecimento de bairros  localizados  nas áreas mais  altas de Paulista, a exemplo  das localidades de  Alameda Paulista e Jaguarana.

Para  instalar os equipamentos em unidades do Sistema Botafogo haverá falta de água em localidades da cidade do Paulista :  Mutirão, Maranguape II, Engenho Maranguape, Artur Lundreen I, Artur Lundren II, Jaguarana, Centro de Paulista, Torres Galvão, Jaguaribe,  Jardim Maranguape, Alameda Paulista e Janga. Segundo o gerente de Produção da Compesa, Euris Oliveira, os serviços  são de natureza complexa e  não poderão ser feitos com a adutora em funcionamento ( com água), sendo necessário a suspensão temporária do fornecimento de água. Uma equipe de 30 profissionais estará trabalhando na operação. A distribuição de água será retomada após a conclusão dos serviços  e obedecerá o calendário de abastecimento de cada área. Informações sobre o retorno do abastecimento das localidades  afetadas podem ser obtidas pelo 0800 081 0195.

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*Da assessoria

Uma obra de interligação dos sistemas de abastecimento do Grande Recife para ampliar a distribuição de água para o bairro de Vasco da Gama, Zona Norte do Recife, iniciou nesta quarta-feira (6). Com a execução dos serviços, 25 bairros da região ficarão sem água até o término do trabalho, previsto para esta quinta-feira (7).

A execução da nova rede de abastecimento da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) afetará temporariamente os bairros de Casa Amarela, Apipucos, Alto José Bonifácio, Alto do Mandú, Alto José do Pinho, Casa Forte, Poço da Panela, Monteiro, Santana, Alto Santa Isabel, Parnamirim, Mangabeira, Jaqueira, Tamarineira, Rosarinho, Aflitos, Água Fria, Beberibe, Bomba do Hemetério, Arruda, Ponto de Parada, Espinheiro, Encruzilhada, Hipódromo e Torreão.

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O projeto do Governo de R$ 10 milhões foi arrecadado por meio de empréstimo ao Banco Mundial (BIRD) e, segundo a Compesa, vai beneficiar mais de 80 mil residentes nos morros de Vasco da Gama, como o Alto 13 de Maio, Morro da Conceição, Alto José do Pinho, entre outros. Além da estação elevatória de bombeamento da Bela Vista, está sendo implantada uma adutora de três quilômetros, que vai até o reservatório de Mundo Novo, com vazão de até 200 litros por segundo. A previsão é que todas as obras sejam concluídas até maio deste ano.

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