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Com as incertezas provocadas pela pandemia da Covid-19, o governo federal decidiu adotar uma meta fiscal flexível para o resultado das contas públicas em 2021. O desenho foi feito com uma espécie de "amortecedor" das variáveis econômicas, principalmente do Produto Interno Bruto (PIB).

A proposta vai constar no projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2021, que será enviado nesta quarta-feira (15) ao Congresso Nacional. Essa lei lança os principais parâmetros para a elaboração do Orçamento do ano que vem.

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Uma fonte da equipe econômica explicou ao jornal O Estado de S. Paulo que o governo não pode perder a sua principal referência para a política fiscal - a meta de resultado primário, que é calculada a partir da projeção de receitas e de despesas.

No entanto, num momento em que não há consenso sobre o ritmo de recuperação da economia após o choque da pandemia do novo coronavírus, a equipe econômica teve de desenhar um modelo que não deixe a gestão fiscal "amarrada" a cenários macroeconômicos que nem os maiores especialistas conseguem estabelecer com um mínimo de segurança.

Segundo apurou o Estadão/Broadcast, haverá um número de referência para o resultado primário, que deve ser de um déficit de R$ 150 bilhões aproximadamente. Porém, esse número não será relevante como meta. Ele será incluído para que seja possível lançar as bases para a fixação de receitas e despesas.

A intenção do governo, porém, é apresentar atenuantes no texto e no discurso de apresentação da Lei de Diretrizes Orçamentárias, além de diferentes cenários que indiquem desde já os impactos nas contas em caso de resultados distintos nas variáveis macroeconômicas, sobretudo o PIB.

Projeções

Nesse mesmo cenário de "referência", segundo apurou a reportagem, a expectativa para o crescimento do PIB no próximo ano deve ser superior a 3%. A avaliação da equipe econômica é de que a base mais fraca em 2020 deve proporcionar um resultado melhor no ano que vem.

Para este ano, o governo federal ainda espera oficialmente alta de 0,02%, mas as projeções do mercado financeiro compiladas pelo Boletim Focus já apontam retração média de 1,96%.

Nos últimos dias, o Banco Mundial divulgou estimativa de queda de 5% para o PIB brasileiro este ano, enquanto o Fundo Monetário Internacional fala em baixa de 5,3% - resultados que, se confirmados, seriam os piores para o País em 120 anos.

Com tantas incertezas, explicou a fonte da equipe econômica, fixar um número é algo agora muito complicado. Estabelecer uma "banda" de flutuação para a meta também é difícil nesse cenário. "Imagina a largura desta banda para comportar todas estas estimativas", afirmou. A avaliação é de que os resultados de 2021 vão depender da arrecadação e também da reação do País - se a necessidade de isolamento for maior ou se a crise de saúde for embora mais rápido.

Segundo outra fonte da área econômica, escolher uma meta agora seria "muito arriscado", mas o importante é "não perder a âncora fiscal". O teto de gastos, mecanismo que limita o avanço das despesas à inflação, será mantido e seguirá cumprindo seu papel.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O atacante brasileiro Neymar, que recentemente renovou seu vínculo com o Barcelona até 2021, recusou propostas milionárias e mais rentáveis do Real Madrid, do Paris Saint-Germain (PSG) e dos Manchester United e City para ficar na Catalunha.

Segundo o jornal "Mundo Deportivo", Neymar negou propostas mais altas do Real tanto em 2013, quando saiu do Santos, e neste ano.

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A renovação pelo Barcelona renderá 15 milhões de euros (R$ 53,5 milhões) "limpos" por temporada e tem um cláusula rescisória de 250 milhões de euros (R$ 535,5 milhões).

Já o time merengue ofereceu 32 milhões de euros por temporada (R$ 114,2 milhões), já descontados os impostos, e 40 milhões de euros (R$ 142,8 milhões) em luvas em um contrato de cinco anos.

A maior das propostas, no entanto, veio do PSG. O clube francês pagaria 40 milhões de euros tanto por temporada como por luvas, totalizando 80 milhões de euros (R$ 285,6 milhões), por um contrato de cinco anos, daria mais 3 milhões de euros (R$ 10,7 milhões) para pagar custos do Instituto Neymar e venderia ainda 30% das ações de um hotel que seria construído no Brasil com o nome do atacante.

O United informou que igualaria qualquer oferta e o City, apesar de várias tentativas, sequer foi ouvido pelo pai e empresário do jogador.

A transferência de Neymar em 2013 acabou provocando um processo contra o jogador, seu pai, o Santos e o Barcelona por ter sido fechado em um valor maior do que o divulgado. Além disso, a Justiça - que reabriu recentemente o processo - afirma que a "ocultação" dos valores interferiu na dinâmica de livre mercado do futebol mundial. 

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