“Ninguém é obrigado a nada”, diz vereadora sobre dízimo

Ana Lúcia defende sobre as críticas à Igreja Universal: “Os dízimos e as ofertas são totalmente voluntários”

por Taciana Carvalho sex, 01/09/2017 - 20:06
Taciana Carvalho/LeiaJáImagens/Arquivo Taciana Carvalho/LeiaJáImagens/Arquivo

A vereadora do Recife, Ana Lúcia (PRB), se diz orgulhosa por fazer parte da Igreja Universal do Reino de Deus. Ela é voluntária na evangelização e no ensino sobre filosofia e sociologia para jovens. A Universal completou 40 anos de existência e a vereadora garante que o trabalho realizado dá resultados positivos.

Em entrevista concedida ao LeiaJá, Ana Lúcia destaca que é preciso desvincular um pouco a questão da religiosidade para o importante trabalho social realizado pela Universal. “Prestamos um serviço à sociedade que, muitas vezes, o Estado não consegue, que o Estado não alcança”. 

“Então, a gente tem um trabalho de rua, em presídios, escolas, junto à criança e estudantes. Enfim, essa gama de trabalho social amplia o servir e rompe as paredes da instituição quanto estrutura física e alcança, de fato, o ser humano na dimensão que ele é no que diz respeito às suas necessidades. Exatamente isso que a Igreja Universal representa nesses 40 anos: muito trabalho voltado para esta sociedade, em sua maioria, voltada para os mais necessitados, desfavorecidos, aqueles que a gente sabe que o olhar de todos não alcançam”, contou.

Sobre as muitas críticas por uma parte do segmento, principalmente, quando se trata do dízimo, ela é categórica: “Os dízimos e as ofertas são totalmente voluntários. Ninguém é obrigado a nada. Os que dizem que é obrigado, que paga isso e aquilo, isso não existe, mas há uma propagação desta cultura. Eu nunca fui obrigada a nada e continuo sendo voluntária porque quero, porque gosto e porque concordo com o trabalho que é feito porque há resultados”.

 

Ela também lamentou os que criticam sem saber. “Eu era uma crítica sem conhecimento de causa. Então, quando você critica e não conhece, eu nem discuto. Quando você conhece o trabalho, de fato, você pode se apropriar de um discurso”. 

 

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