Entre 11 candidatos, urnas decidem próximo presidente

Para facilitar a vida do eleitor, o Portal LeiaJá publicou o perfil dos presidenciáveis com as principais propostas

sex, 08/08/2014 - 19:49
Nelson Jr./ASICS/TSE/Arquivo

O Portal LeiaJá publicou nas duas últimas semanas os perfis dos candidatos à Presidência da República. Nas eleições de outubro, os eleitores poderão decidir entre 11 representantes de partidos e coligações.

O mineiro Aécio Neves (PSDB) pretende fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS) e ampliar o programa Saúde da Família para todo o território nacional, com o investimento de 10% do Produto Interno Bruto (PIB). Para a educação, a legenda defende a participação da União no financiamento da remuneração de professores da educação básica dos Estados e municípios e a implantação da Escola Jovem, que permite a escolha das áreas em que os estudantes querem se aprofundar.

A presidente Dilma Rousseff tentará a reeleição com o objetivo de ampliar as conquistas dos últimos 12 anos.  O programa de governo da coligação é baseado em três pilares: solidez econômica, amplitude das políticas sociais e competitividade produtiva, que mobilizará investimentos sociais, econômicos, culturais e educacionais para construir uma sociedade do conhecimento. Entre as propostas, está a ampliação dos programas sociais, como o Mais Médicos, o Bolsa Família, o Ciência sem fronteiras, o Pronatec e o ProUni.

As diretrizes de Eduardo Campos (PSB) são divididas em cinco eixos , que, entre outras coisas, pretende modernizar a administração pública federal, remodelar o sistema de controle com base nos resultados e reformar o sistema tributário do país. A política econômica deve ter como objetivo a simplificação, a transição para a economia de baixo carbono, a redução das desigualdades sociais e a incorporação da inovação tecnológica nos processos produtivos.

Eduardo Jorge (PV) defende o desenvolvimento sustentável. O candidato acredita que o Brasil precisa incentivar a adoção de combustíveis mais limpos para os automóveis e mudar a matriz energética. Outro ponto de destaque é a reforma política, com a diminuição do número de parlamentares, extinção do Senado, priorização de votação para as leis de iniciativa popular, voto facultativo, eleição distrital mista, além da realização de um plebiscito para a implantação do parlamentarismo no Brasil. O PV também quer reduzir o número de ministérios para 14.

Eymael (PSDC) o programa de governo tem 27 diretrizes, em referência ao número da legenda. Uma delas é a aplicação de uma política econômica orientada para o desenvolvimento e geração de empregos. O candidato também propõe uma reforma do sistema tributário nacional, com o objetivo de simplificar e reduzir os tributos.

A gaúcha Luciana Genro, do PSOL, propõe uma nova política de desenvolvimento, no qual o respeito ao meio ambiente seja uma prioridade. "Vamos apresentar um novo modelo de desenvolvimento que integre respeito aos direitos humanos e à natureza”, frisou. A ideia é criar um ministério que incorpore as atuais pastas da Pesca; da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; do Transporte; do Meio Ambiente; e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. O PSOL acredita que, além de reduzir os gastos públicos, a reformulação poderia conferir às ações políticas um sentido estratégico de projeto de país.

O mineiro Levy Fidelix tem 62 anos e é filiado ao Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), do qual é um dos fundadores. O candidato é conhecido por sua proposta para o setor de transporte: a implantação de um sistema de aerotrens nas principais cidades brasileiras. No programa de governo, o partido diz que essa é a solução mais barata e rápida para desafogar o trânsito, especialmente, nas metrópoles.

Mauro Iasi, do Partido Comunista Brasileiro (PCB),  defende uma revolução na organização política e social, com a implantação de um governo socialista, com ações anticapitalistas e maior participação popular na gestão. Outra proposta é a reversão das privatizações e estatização de setores estratégicos como energia, comunicação, mineração, recursos naturais, transporte e logística de distribuição e produção.

O candidato do Partido Social Cristão (PSC), pastor Everaldo, estruturou o programa de governo em três eixos: qualidade de vida, poder nacional e governança.  O candidato é contra a legalização do abordo e a descriminalização da venda de drogas e a favor da desburocratização do processo de adoção de crianças abandonadas.

Uma das principais proposta do candidato Partido da Causa Operária (PCO), Rui Costa Pimenta, é a elevação do salário mínimo para R$ 3.500. A redução da jornada de trabalho para o máximo de 35 horas semanais também está na pauta. O candidato defende ainda o fim de todos os impostos sobre o salário e sobre o consumo popular, além do IPTU.

Pelo Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU), Zé Maria, defende a anulação de todas as privatizações, assim como um novo processo de regularização de terras para pequenos produtores rurais. "Uma verdadeira reforma agrária, que se encontra paralisada no governo Dilma, poderia também garantir alimentos para a população a um preço mais barato, além de garantir terra aos sem terras. Para isso, é preciso enfrentar o latifúndio agroexportador", diz o programa de governo.

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