Próximo governador terá que efetuar mudanças em PE

Mais de 50% dos entrevistados esperam que os candidatos a governador proponham algum tipo de mudança na gestão pública

por Giselly Santos seg, 16/12/2013 - 07:31
Chico Peixoto/LeiaJáImagens/Arquivo Para o cientista político, Adriano Oliveira, os dados coletados reforçam o desejo da população por mudanças Chico Peixoto/LeiaJáImagens/Arquivo

Apesar da administração do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), ser aprovada por mais de 50% dos pernambucanos o desejo do recifense é que o próximo chefe do Executivo Estadual efetue algum tipo de mudança nas ações governamentais. Segundo dados de um levantamento divulgado pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) 24,7% querem modificações radicais em comparação ao governo atual e o mesmo percentual almejam mudanças pontuais. 

Para o cientista político, Adriano Oliveira, os dados coletados pelo IPMN “geram algumas contradições”, se formos justifica-los com o índice de popularidade e a aprovação de Campos, mas reforçam o desejo da população por mudanças. 

“O governador Eduardo Campos tem uma alta popularidade e mesmo assim o eleitor deseja uma mudança. O eleitor esta sugerindo e é isto que os dados mostram uma mudança, que neste sentido significa três possibilidades. A primeira é de que eu quero uma mudança radical, cujo ator político irá gerir esta mudança, segundo a modificação na postura do ator político e em terceiro lugar uma mudança geral”, analisou.

Ainda de acordo com Oliveira, o levantamento aponta indícios de que “por parte dos eleitores teremos uma grande disputa eleitoral em 2014”. Entre os principais nomes que podem pleitear a disputa estão o ex-ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (PSB), o senador Armando Monteiro (PTB), o deputado federal João Paulo (PT) e o vice-governador João Lyra Neto (PSB).

Dos que participaram do levantamento 16,5% querem um novo governo com poucas mudanças em relação ao atual e 12,5% preferem que gestor dê continuidade a gestão de Campos. O IPMN ouviu 624 pessoas, entre os dias 04 e 05 de dezembro. A pesquisa apresenta um nível de confiança de 95% de confiança e uma margem de erro estimada de 4,0 pontos percentuais.

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