Na Black Friday, ruas do Centro do Recife amanhecem vazias

No giro feito pela equipe do LeiaJá, apenas uma loja localizada na Rua Sete de Setembro, Centro da capital pernambucana, estava lotada

por Jameson Ramos sex, 23/11/2018 - 11:37

O Governo Federal reduziu de 1,6 para 1,4 a expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto em 2018. Talvez por isso e pelo número de desempregados no Brasil, cerca de 12,7 milhões de pessoas, a Black Friday não tenha atraído tanta gente quanto esperado pelo comércio nesta sexta-feira (23).

Nas ruas do Centro do Recife, poucas pessoas, ainda meio desconfiadas com as ofertas, estavam dispostas a comprar alguma coisa. No giro feito pela equipe do LeiaJá, apenas uma loja localizada na Rua Sete de Setembro estava lotada.

Um princípio de tumulto foi registrado, mas nada que impedisse a continuidade das vendas. As ofertas, de uma forma geral, variam de 20% a 50% nas lojas de eletrodomésticos, eletrônicos, vestuário e os demais.

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Fátima da Cruz, de 55 anos, chegou cedo para conseguir comprar. "Eu cheguei aqui às 5h e a maior dificuldade que eu tive foi com a fila que está muito grande". Fátima, que já é bisavó, conseguiu garantir fralda para o seu neto que devem durar pelo menos seis meses.

Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que seis em cada dez consumidores têm a intenção de fazer compras na Black Friday.

Esta pesquisa, que foi realizada pela CDL juntamente com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), aponta ainda que 28% das pessoas não pretendem fazer compras na Black Friday por falta de dinheiro. Quem não está entre os 'sem dinheiro' para realizar as compras, deve comprar, em média, três produtos e desembolsar R$ 1.145,75.

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