UNINASSAU promove mostra sobre cultura afro

Mostra de Estética Afro-Recife preencheu instituição de ensino com feiras, estandes e oficinas, com destaque para a de automaquiagem em pele negra

por Fernando Sposito sex, 27/05/2016 - 18:24

Nesta sexta-feira (27), a UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau promoveu, através de seu curso de estética e cosméticos, a 1ª Mostra de Estética AfroRecife. Trata-se de um dia de atividades voltado para a cultura afro. Primeiro, durante a manhã, foi ministrada palestra sobre o tema central do evento e, no decorrer da tarde, feiras de artesanato e oficinas com diferentes vieses vieram à tona. Com destaque para a de automaquiagem em pele negra. Além de estandes dedicados aos penteados com turbantes e produtos de beleza feitos a base de argila.

A orientadora da oficina de automaquiagem em pele negra, Cynthia de Cássia, que é especialista em artes, tecnóloga em estética e professora da UNINASSAU, concedeu entrevista ao Portal LeiaJá e detalhou a experiência vivenciada nesta data de celebração à cultura afro, exaltando o dinamismo e a resposta positiva dos participantes. “Tivemos três turmas e o feedbeck tem sido excelente. Na aula, procuro expandir o tema da automaquiagem. É importante saber como se olhar no espaço, identificando os próprios traços e cores. E claro, é preciso levar isso para o dia a dia, pois o conteúdo não deve ser aprendido como uma atividade mecânica”, explicou Cynthia. E brincou: “Algumas estão até com medo de mexer no que já fizeram, de tanto que gostaram do resultado”.

Em seguida, a coordenadora do curso de estética e cosméticos da UNINASSAU, a fisioterapeuta Priscila Sá, também conversou com o Portal LeiaJá, revelando como se deu o planejamento do evento.  “As atividades surgiram através de uma parceria com o Museu da Abolição. De forma simples, o intuito é mostrar que a estética não se resume às partes corporal e facial. Também manipulamos, com cuidado, a maquiagem e o fator capilar”, declarou. E finalizou: “Tudo isso, claro, com o objetivo de valorizar e destrinchar aspectos da cultura afro”. 

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