Professores de Paulista ameaçam greve

Representantes do Sinprop vão se reunir, na próxima quinta (11), na Secretaria de Educação para discutir sobre o cumprimento da Lei Nacional do Piso para a categoria

por Priscilla Costa sex, 05/04/2013 - 11:31
ABBC Comunicação/Divulgação Além do Piso, os professores também reivindicam o direito a 1/3 de aula- atividade ABBC Comunicação/Divulgação

Na próxima quinta-feira (11), às 8h, professores e representantes do Sindicato dos Professores da Rede Municipal de Paulista (Sinprop) se reúnem na Secretaria de Educação para discutir e chegar a algum acordo no que diz respeito ao cumprimento da Lei Nacional do Piso para a categoria. Dependendo do resultado da reunião, os professores devem sair em passeata até o Fórum do município para protocolar ação judicial contra a Prefeitura de Paulista.

A deliberação do estado de greve foi definida em assembleia realizada nessa quinta-feira (4). Com a paralisação em definitivo das atividades, cerca de 1.200 professores resolveram paralisar suas atividades como forma de pressionar a Prefeitura. Com isso, mais de 20 mil alunos em 60 unidades de ensino vão ficar sem aula por tempo indeterminado. Além do Piso, os professores também reivindicam da Secretaria de Educação o direito a 1/3 de aula- atividade.

Na última rodada de negociação, realizada na última terça-feira (3), o secretário de Educação, Valdek Santos, propôs 8% de reajuste, porém a categoria não concordou com o valor. “Os professores querem o piso salarial e, em cima dele, a gratificação. Não a incorporação como a Prefeitura está indevidamente fazendo. Nas reuniões, o secretário de Educação diz que a arrecadação do município diminuiu, mas não nos mostra números, nem tampouco diz quanto o cumprimento da Lei do Piso vai impactar na folha do município”, destacou o presidente do Sinprop, Gilberto Sabino.

REMUNERAÇÃO - O salário base do professorado de Paulista com 200 horas/aula sem gratificação corresponde ao valor de R$ 908. Entretanto, para alcançar o valor do Piso, a prefeitura acrescenta 60% de gratificação para que no contracheque dos profissionais conste o valor total de R$ 1.452,80. A quantia, entretanto, ainda não chega ao valor determinado na Lei do Piso, que é de R$ 1.567.















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